Ecce Homo

Ecce Homo Friedrich Nietzsche




Resenhas - Ecce Homo


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Jonas Martins 25/06/2022

O pensamento autônomo me agrada
O livro contém ideia autônomas, parece ser arrogante em seu pensamento mas não acho que era, Nietzsche demonstra o pensamento autônomos e não deixa a sociedade o moldar através de prazeres e afins.
É uma escrita difícil de compreender porém vale muito a pena Pelo conteúdo.
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Adjuto 05/06/2022

Comece pelo fim
Acho que a melhor coisa a se fazer pra entender Nietzsche é começar pelo fim.
Este livro é extremamente importante e útil, pois o próprio autor, sem spoiler, explica sua vida, suas obras e ajuda demais a entender os complexos conceitos que legou ao mundo do pensamento.
Livro perfeito.
Pena que o conheci com 50 anos. Se pudesse voltar ao tempo, leria esse livro com 20 aninhos. Quantas brigas, quantos cultos, quantos egos inflados eu evitaria em nome da vida, da minha auto conservação.
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Rafael2157 30/05/2022

Eis o Ubermensch!
"Todos os meus escritos são anzóis: se nada mordeu, não é culpa minha. Não havia peixes."

Que leitura mais revigorante, brutal e pessoal. Aqui vemos Nietzsche adoecido, que viria a falecer dois anos após escrever Ecce Homo.
De genial nessa obra já temos o próprio título. "Eis o homem." Passagem do evangelho de João que o filósofo se utiliza pra justamente se opor ao conceito de sua filosofia imoral e sem religião. Nietzsche aqui nesse livro expõe os pensamentos que o levaram a ser esse adversário a rigor do cristianismo, ?essa fatalidade dos milênios?.

Desde o momento que questiona o que sua vida poderia ter se tornado com um pai religioso em Röcken, até virar de fato o homem livre das calamidades assoladas pelo idealismo, pela livre libertação das amarras morais e pela doutrina do Eterno Retorno - em suma, a verdadeira demonstração de força tal qual Zaratustra anuncia.
Passa também pelos momentos que abandona sua cadeira na Universidade da Basileia, seu único amor e frustrado amor com Lou Salomé, sua amizade e rompimento com Richard Wagner. E também passeia por suas obras. Esse é um momento excelente pra falar que se você já leu alguma obra do autor, ?Ecce Homo? pode ser sua próxima leitura. Do mesmo modo que a leitura também é uma excelente porta de entrada pra sua filosofia.
Ele aborda vagamente os conceitos de Crepúsculo dos Ídolos, Além do Bem e do Mal, que são obras vistas como introdutórias. Claro que se você tiver lido é ótimo pra entender na íntegra sobre o que ele tá querendo dizer. Mas o ponto é que os capítulos desse livro dão uma noção geral sobre seus escritos. Assim, eu recomendaria bastante esse livro pra quem conhece pouco, ou nada, do autor.

Aqui nós temos apolíneo/dionisíaca, a morte de Deus, o eterno retorno, amor fati, a filosofia do martelo. Toda a filosofia nietzschiana apontando para o futuro da humanidade, seus escritos como pontapé inicial para uma nova percepção de nós... os imoralistas, argonautas do ideal, como ele mesmo contextualiza: ?[...] o verdadeiro ponto de interrogação é posto, o destino da alma dá uma volta, a agulha avança, a tragédia começa.? (p.88) / ?Quem antes de mim penetrou nas cavernas das quais emana a exalação venenosa dessa espécie de ideal ? a calúnia do mundo!?? (p.120)

É um puta livro. Gostoso de ler do início ao fim.
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@quixotandocomadani 23/05/2022

"O negar e o destruir são condições para o afirmar ."
Acho que cada um que lê Nietzsche interpreta de uma forma. Eu entendo a filosofia dele como sendo um ode à vida, não se poupar e se jogar para viver tudo o que a vida traz, aceitá-la com seus ônus e bônus.  Por isso Nietzsche considera IMORAL tudo o que afasta o homem da vida, que impede o homem de viver  com todas as forças.

Para que o homem consiga viver essa vida plena, sem  os "ideiais" que lhe foram impostos, é preciso destruir todos esses idolos e após, cada um criar o seu próprio ideal.

No livro Ecce homo, ele não poupa elogios a si, relata o proveito que tirou da sua doença, seus hábitos e fala um pouco de cada um dos seus livros. É muito válido para entender os conceitos e as idéias que ele usa em suas obras.


site: https://www.instagram.com/quixotandocomadani/
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Clara 06/04/2022

?Ecce Homo? escrito pelo filósofo Nietzsche é uma autobiografia, onde o estudioso apresenta aos leitores as suas influências e a história por trás das suas obras.
Em vários momentos é citado que ele próprio não queria de forma alguma que o vissem como santo, por conta disso Nietzsche escreveu esse livro, para ?impedir? aqueles que tentasse lê dar essa imagem
Essa foi a minha primeira experiência lendo livros de filósofos e foi uma boa experiência. Estou bastante curiosa para ler mais coisas de Nietzsche. Achei bastante interessante a auto apreciação usada no livro, além da visão do autor sobre moral, ignorância e religião.
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medderao 28/03/2022

O último respiro
É certamente um livro que tem o gosto da morte. É um belo prelúdio pra esse acontecimento final da vida de Nietzsche. Seu último esforço seria o esforço autogenealógico. Um ótimo apanhado das obras de Nietzsche por ele mesmo, bom pra quem começa a ler as obras do autor.
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Trarte._ 09/03/2022

"Não sou um ser humano, sou dinamite."
Simplesmente fantástico! Estou muito feliz do meu primeiro livro de um filósofo ter sido uma experiência tão divertida, profunda e reflexiva. Nietzsche apresenta em sua escrita um humor irônico sutil o que torna a leitura muito engraçada. Não sei se recomendo como sendo o primeiro livro dele para se ler (até porque é o primeiro dele que eu li), mas posso dizer que a minha experiência foi melhor do que eu esperava e já estou empolgada de ler o próximo! Recomendo, sim!
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Pedro 05/03/2022

Egotista
Nietzsche é potente nas suas considerações sobre a realidade, isso todo mundo sabe. Me disseram que Ecce Homo seria uma boa primeira obra para iniciar a leitura do autor. Não me arrependi.

Uma autobiografia com um toque fortíssimo de egocentrismo e uma autoestima que beira a insanidade. Suas palavras convencem pela força da expressão de alguém que acredita fielmente em seus argumentos.

Para mim, ler um livro desse é ter uma conversa com o autor. E apesar do tempo que me distancia da realidade desse bigodudo, me senti em uma aula sobre as obras de Nietzsche, dada pelo próprio Nietzsche. Ninguém melhor para explicar seus conceitos do que o próprio filósofo.

Em um momento da vida onde as consequências mentais de uma enfermidade eram cada vez mais prejudiciais ao raciocínio dele, Nietzsche dá sua martelada final ao ressaltar sua perspectiva sobre a moral, os alemães e muitos outros assuntos em que se aprofundou em cada uma de suas obras.
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Maik.Santos 03/03/2022

De como a gente se torna o que a gente é
De fato o melhor guia para ler as obras do niet, como é só uma autobiografia não é difícil de ler, chega a ser até engraçado em certas partes, é quase cômico o Niet dizendo que ninguém queria ler ele, o cara dedica capítulos inteiros para promover outros livros kkkkkk.
Como sempre também tem o incrível traço do niet de encher de referências e citações pouco conhecidas, vale a pena ler, principalmente para quem está começando a estudar as obras dele, evita a se perder na ideologia Nietzscheana como aconteceu muito, agradeçam por terem nascido na época em que já foram esclarecidos os mau entendidos que envolviam niet ao antisemitismo, isso chega a ser uma ofensa a tudo o que ele escreveu.
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Tiny. 24/01/2022

Decepcionada com esse livro e nem sei direito o porque não sei se foi o clima ruim na minha na cidade que me fez não gostar não sei se foi o meu humor no dia (li esse livro em uma tarde e metade da noite).
Não sei o que pensar talvez eu releia ele em algum momento mas agora eu sei que não gostei
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Zahar 22/01/2022

Auto-análise
Último livro de Nietzsche, quando se achava bem doente. Nele o autor analisa sua vida e sua obra. N. se esforça para expor de forma corajosa os seus pensamentos brilhantes e incomuns.
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Rodrigo.Alves 12/01/2022

Ecrasez l'infâme
O livro onde Nietzsche (Sim, eu aprendi a escrever sem olhar no Google) esteve mais próximo da loucura, é onde ele mais se fez lúcido. Talvez por sua grandiosidade não poder ser alcançada por pessoas tão baixas como nós, como ele mesmo dizia. A sua autobiografia é algo totalmente artístico e poético. Recheado de ditirambos que eram a sua grande paixão, é engraçado ter acesso a um pedacinho da intimidade de grandes pessoas, ver ele guardando com preciosismo suas peculiaridades musicais, especialmente com Wagner qual serviu de inspiração para sua maior obra, a sua decepção quando ele se converte ao cristianismo, algo inaceitável para "o anticristo". E fragmentos de sua mente esvaindo ao mandar cartas de inimizade e conspirando contra o próprio imperador (e ter saido vivo).
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