De Profundis e outros escritos do cárcere

De Profundis e outros escritos do cárcere Oscar Wilde




Resenhas - De Profundis


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Peleteiro 05/01/2019

Uma aula sobre como transformar remorso em arte de forma elegante
De acordo com o que tinha lido sobre a obra, esperava que o livro apresentasse uma crítica à moralidade, sobretudo em face dos pensamentos provincianos da época a respeito das relações homoafetivas, entretanto, fui surpreendido por uma carta cheia de remorsos, pesar, poesia e autoconhecimento por parte de Wilde. É um livro belíssimo. Não costumo apreciar livros que, em determinados momentos, ganham tom de diário, mas Oscar escreve de uma maneira tão erudita e simples, ao mesmo tempo, que é impossível não se encantar com a forma visceral de seu texto. Foi a minha primeira leitura do ano e posso dizer que comecei muito bem, rs.

Abaixo alguns trechos interessantes que grifei:

"Lembre-se de que o tolo aos olhos dos deuses e o tolo aos olhos do homem são muito diferentes".

"O vício supremo é a superficialidade".

"O verdadeiro tolo, vítima de mofa ou estorvo dos deuses, é aquele que não conhece a si mesmo."

"No caso de um artista, a fraqueza é, para dizer o mínimo, um crime, pois é a fraqueza que paralisa a imaginação".

"A formação de um hábito se provara não o mero fracasso, mas a ruína".

"O vínculo de todo companheirismo, seja no casamento, seja na amizade, é a conversa, e a conversa deve ter uma base comum, e entre duas pessoas de cultura amplamente diferente a única base comum possível é o nível mais baixo. O trivial no pensamento e na ação é encantador".

"Os pecados da carne nada são. São doenças que cabe aos médicos curar, se é que devem ser curadas. Apenas os pecados da alma são vergonhosos".

"A cegueira pode ser levada tão longe que se torna grotesca, e uma natureza sem imaginação, se alguma coisa não for feita para despertá-la, ficará petrificada na absoluta insensibilidade".

"Ninguém, grande ou pequeno pode ser arruinado a não ser pelas próprias mãos".
Paolinha 05/01/2019minha estante
Minha primeira leitura do ano foi de Oscar Wilde também; o aniversário da Infanta; recomendo!


Peleteiro 05/01/2019minha estante
tenho aqui. lerei!


Paolinha 05/01/2019minha estante
:)




Juli 26/01/2016

Um pedaço da vida de Oscar Wilde
Quando eu estava na quinta série do Ensino Fundamental, li uma adaptação do livro O Fantasma de Canterville para a matéria de Português e mesmo sendo apenas uma criança, apaixonei-me imensamente pelo estilo e pela magia estranha que envolvia os contos escritos por quem eu viria a descobrir ser uma das maiores figuras da literatura inglesa – Oscar Wilde. Naquele tempo, meu único meio de conseguir livros era visitando alguma livraria de shopping center nas cidades vizinhas ou pedir que minha avó os comprasse nas suas viagens a Florianópolis ou Blumenau. Naquele ano, pedi que ela me trouxesse qualquer livro desse tal Oscar Wilde que eu tinha conhecido na aula de português, e quando ela apareceu com um livro amarelo e pequeno, e com uma ilustração intimidadora para uma criança na capa, confesso que não foi muito animador.

Por muito tempo esse livro ficou juntando poeira na minha estante, e só agora resolvi lê-lo como parte da Meta 2016, justamente para desencalhá-lo. Uma das minhas primeiras leituras do ano foi extremamente reveladora, excitante e encantadora.

De Profundis é um compilado de escritos de Oscar Wilde, que consiste em três cartas. A primeira e mais longa (90% do livro, eu diria) é uma extensa carta que o autor escreveu para Lord Alfred Douglas, ou “Bosie”, como o chama, enquanto estava na cadeia. A segunda e terceira são escritos consideravelmente menores (mas nem por isso menos interessantes) do autor ao Jornal Daily Chronicle após já estar em liberdade.

Antes de ler esse livro, eu sabia muito pouco sobre o autor. Havia escutado algo aqui e lido algo ali, e tinha uma visão completamente distorcida do mesmo. Na minha mente de informações limitadas, Wilde era uma figura egocêntrica e presunçosa, que havia corrompido um inocente jovem da elite para aproveitar-se do mesmo, praticamente um pedófilo. Mas eu não poderia estar mais errada. Sua longa carta a Bosie é mais bem escrita e interessante que muitos romances. Ela começa com uma breve introdução à vida de Wilde na prisão e de sua relação com o destinatário. Ao longo dela, o autor conta toda a sua história com Bosie, como era sua relação, como “sua amizade” afetou a vida dele, enfim, toda a jornada que uniu essas duas figuras tão peculiares. Descobrimos que a diferença de idade entre eles não era tão enorme como eu pensava, e que Lord Alfred Doulgas estava longe de ser uma criança inocente. Descrito como um jovem extremamente narcisista e até mesmo vil, destruiu de tantas maneiras a vida de Wilde que eu nem saberia por onde começar. Parece uma novela o jeito com que ele entra na vida de Wilde, faz o que bem entender, até que finalmente o autor vai para a prisão. Brigavam praticamente a cada dois meses; há um momento que Wilde diz que mudou-se de país apenas para fugir da amizade tóxica que mantinham, mas falhou.

Ao que Oscar Wilde conta, Bosie destruiu sua carreira, sua inspiração artística, sua imagem social e sua fortuna. Se ele foi sincero no seu relato (o que acredito que tenha sido), a vida que esses dois levaram juntos é algo tão excêntrico que parece ficção. Não pesquisei a fundo sobre a relação dos dois, e o livro é muito breve quanto ao tipo de relação que eles mantinham – provavelmente eram ou foram amantes em algum momento. Além de sua saga que perdura por alguns anos, Oscar Wilde divaga sobre diversos temas relacionados a sua vida e ao cárcere, como religião, a natureza do homem, a sociedade, a verdadeira felicidade e o papel do amor no coração de um homem. É triste, edificante, filosófico, interessante; são as palavras de um artista na prisão, preso praticamente por crime nenhum. As suas ideias são tão simples e claras mas ao mesmo tempo tão poderosas que muitas vezes me atingiram como um raio.

As duas últimas cartas, bastante curtas, são escritos para o editor do Daily Chronicle sobre o cárcere. Escrevendo para o jornal de ampla divulgação, ele espera conseguir ter sua voz escutada quando denuncia calamidades que viveu na prisão ao apresentar relatos inacreditáveis desse mundo. Podemos imaginar, ao final dessas três cartas, como é uma prisão da Inglaterra no Século XIX, e essa visão é assombrosa. O impacto dessa visão se dá justamente porque, diferentemente de um livro de ficção, essa singela obra de Wilde é sobre a vida real. O que ele descreve existiu, e pessoas reais passaram por aquilo. Ele inclusive dá seu parecer sobre quais mudanças deviam ser feitas no sistema prisional, e sua preocupação é justamente com a fome e a doença, com a falta de educação e tratamento desumano principalmente com as crianças.

De Profundis é um livro curto, dinâmico, e certamente muito interessante de se ler. É válido para todos que se interessem, nem que seja só um pouco, pela vida do autor ou pelo contexto das cartas. Para mim, foi uma leitura muito reveladora e agradável, e que com certeza me deixou com vontade de conhecer mais a fundo a obra de Oscar Wilde.
Fernando 25/11/2018minha estante
Encantado com a resenha sobre o livro. Adquiri ainda mais compreensão sobre o texto. Impossível nao aumentar a empatia por Oscar Wilde ao lê-la. Eternamente grato




Karolline.Campos 25/04/2020

AMOR
É aquele livro que vc lê sentindo como se tivesse mexendo nas coisas de alguém. Algo mais privado que um diário, mais intenso do que invadir uma caixa de lembranças. Estamos lendo uma carta de amor que oscila entre angústia e consideração. Todo o contexto da coisa torna as palavras mais e mais intensas. Cada descoberta e cada desabafo são colocados para, no final, apenas se livrar a culpa, sim, pq ele se sentia culpado de alguma forma por tudo o que aconteceu. E se trata de uma busca pela redenção através do reconhecimento de escolhas autodestrutivas e da tentativa de salvar alguém mais. Livro extremamente emocionante.
Sol 62 24/06/2023minha estante
Ler com a sensação de estar ?mexendo nas coisas de alguém?, perfeita descrição do que senti ao ler esse livro. Parecia estar entrando em um espaço sagrado, secreto, íntimo, complexo e revelador? Que leitura!!!




Vanessa 25/08/2009

A cada linha, sente-se o frio da prisão. Não a fortaleza construída de pedras, mas a prisão que ele mesmo criou para si.
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Rafael 03/09/2010

chorão Inglês
Comecei empolgado com o fato de ler algo do Wilde que não fosse camuflado por sua afetação, presentes em livros como Dorian Gray, no entanto o livro foi me descepcionando, nas paginas finais quando o autor começa a falar sobre jesus cristo e o que é a arte para ele, quase não consegui ler. Ele, em um trecho, diz ao amante não publicar nada falando sobre o relacionamento dos dois e sobre as desavenças do amante com o pai, pois as pessoas não se interessariam, no entanto relato seu próprio sofrimento como se fosse algo de especial; como se o fato dele estar sofrendo significasse mais que siginificaria se ocorresse com uma pessoa não pública.descepcionante
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Jéssica 13/11/2011


A alguém que me perguntasse o enredo do livro e eu respondesse, ah o livro é uma carta de um escritor que estava na prisão acusado de práticas imorais (em suma, a homossexualidade), a seu 'amante'; essa pessoa, certamente, não faria uma ideia fiel ao conteúdo do livro.
Ele discorre sim, sobre o relacionamento dos dois, mas o que me salta os olhos são suas divagações a respeito de sua experiência na prisão, de como para ele o sofrimento se tornou uma maneira de se aproximar d'A verdade.
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Luciana Barboza 04/10/2012

Trecho do Livro:
“Os deuses me concederam quase tudo: eu possuía o gênio, um nome, posição, agudeza intelectual, talento. Fiz da arte uma filosofia e da filosofia uma arte, nãohavia nada que dissesse ou fizesse que não provocasse a admiração das pessoas. Peguei o drama, a mais objetiva das formas da arte que se conhece, e transformei-o numa forma de expressão tão pessoal quanto o poema lírico ou o soneto, ao mesmo tempo que ampliava o seu alcance e enriquecia as suas características. Drama, novela, poema em prosa ou verso, diálogos fantásticos ou sutis, o que quer que eu tocasse tornava belo, com um novo tipo de beleza; atribuí à própria verdade, como sua legítima jurisdição, tanto o que é falso quanto o que é verdadeiro e demonstrei que o falso e o verdadeiro são apenas formas de vida intelectual. Tratei a arte comoa suprema realidade e a vida como uma mera ficção. Despertei a imaginação do século em que vivi, para que criasse um mito e uma lenda em torno da minha pessoa. Resumi todos os sistemas numa única frase e toda a existência numa epígrafe. Além de todas essas coisas eu ainda tinha algo diferente. Mas me deixei atrair por longos períodos de ócio sensual e insensato. Divertia-me ser um flâneur, um dândi, um homem da moda. Cerquei-me de naturezas menores e de inteligências medíocres. Dissipar o meu próprio gênio e desbaratar uma juventude que me parecia eterna provocava em mim uma estranha alegria. Cansado das alturas, desci voluntariamente às profundezas em busca de novas sensações. O que o paradoxo significava para mim no âmbito do pensamento, a depravação passou a significar no âmbito das paixões. No fim o desejo era como uma doença, uma loucura, ou ambas. Deixei de pensar nos outros, desfrutava o prazer onde quer que o encontrasse e seguia adiante. Esqueci que cada pequena ação cotidiana pode fazer ou desfazer um caráter e que tudo aquilo que fazemos no segredo da alcova teremos que confessá-lo um dia, gritando do alto dos telhados. Deixei de ser senhor de mim mesmo. Já não era mais o comandante da minha alma e não sabia. Permiti que o prazer me dominasse e acabei caindo em terrível desgraça. Agora só uma coisa me resta: a mais absoluta humildade".
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Cassia 14/12/2012

Oscar Wilde foi o grande personagem de seu tempo. Porém, envolveu-se em um romance com Lorde Alfred Douglas (Bosie), pelo qual foi condenado a três anos de encarceramento, sendo que pouco mais de dois foram passados na prisão de Reading, em 1895. Perto do final de sua pena, decidiu escrever uma longa carta, que posteriormente ficou conhecida como “De Profundis”, endereçada a seu ex-amante, que o abandonou e nunca fez questão de visitá-lo, escrever uma mísera carta, ou mesmo, prestar alguma forma – ainda que ínfima – de solidariedade.

De Profundis é um texto forte, e transmite toda a dor contida em uma longa espera sem recompensa. E, como em toda a situação em que seguramos o que queremos falar por longo tempo, nele estão contidas acusações fortes, promessas, recriminações, contradições. Mas ainda há certa dose de amor por aquele amante ingrato, e, principalmente, aquela dor que sentimos quando finalmente a nossa ficha cai e descobrimos que muito da nossa infelicidade é causada por nós mesmos e nossa tolice em ignorar a verdade e tentarmos nos iludir a respeito dos outros e de nós.

É realmente uma leitura fascinante. Mas não é fácil. Não por uma questão de linguagem ou estilo, mas pela montanha russa de sentimentos que nos aguarda a cada parágrafo. Outro fator que torna, por vezes, a leitura um tanto quanto complicada é a parte final, onde ele acaba ingressando por digressões sobre a vida de Cristo e sobre a arte que podem ser um tanto quanto enfadonhas.

Mais do que das profundezas da prisão, De Profundis vem das profundezas de uma alma que, por uma série de razões, não soube preservar seu próprio coração, e o deu a alguém que o tratou como menos que um brinquedo sem valor.
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Kim 08/04/2013

Impactante!
O livro é extremamente biográfico, já que se trata de uma carta pessoal endereçado ao seu amado Bosie.

No começo, a carta é MUITO voltado ao Bosie e fala de vários detalhes e picuinhas entre os dois, que levaram o Oscar Wilde pra trás das grades. Isso torna a leitura meio chata às vezes, mas depois melhora enormemente!

Do meio pro fim, o livro é pura Filosofia, discussão sobre Moral, Costumes, Religião, Arte, Literatura... É FODA!

O Oscar Wilde diz que viveu todas as glórias que um artista poderia desejar em vida, mas também enfrentou toda a dor de ter seu prestígio arrastado na lama. Ele demonstra como a prisão foi essencial para que ele pudesse enxergar a vida com outros olhos e ver o que de fato importa na vida de um homem.

Ele cita a Bíblia, Jesus, São Francisco, Marques de Sade, Edgar Allan Poe e vários personagens para ilustrar seus argumentos e demonstra profundo conhecimento de teologia e das mazelas de seu tempo, especialmente da sociedade londrina.

Recomendo fortemente!!!

*Sua obra-prima, no entanto, é o Retrato de Dorian Gray, livro de valor incomparável e que, muitas de suas passagens, corroboraram para o levar pra prisão.

Só lembrem de ter paciência com o começo meio maçante de reclamações várias sobre o Bosie e seu pai.
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Ana Ferreira 14/02/2015

Um Livro Sincero

Eu li “De Profundis” aos treze anos de idade, pela primeira vez. O que buscava nesse relato era a história completa de Oscar Wilde, por quem eu era – e ainda sou – fascinada. Confesso que foi decepcionante, porque não havia nada ali, em termos de biografia, que eu já não soubesse.

Reli essa magnífica carta recentemente, aos dezoito anos, e notei que, para entender “De Profundis”, é preciso ter conhecido a dor. De outra forma, o livro é apenas uma grande lamúria.

Oscar Wilde nunca negou ser narcisista e viver unicamente para o prazer. Alguns anos na cadeia, entretanto, forçaram-no a reconsiderar tais certezas. Ao longo dos parágrafos, evidenciam-se (apesar do que o autor estabelece no início do texto) o arrependimento e a mágoa.

Pela primeira vez em suas criações, o escritor abre mão do sarcasmo para contar ao destinatário que não há nada pior do que viver em ilusão. Pela primeira vez, a frase de efeito não é “o único meio de vencer uma tentação é render-se à ela”, e sim “por detrás da alegria e do riso, pode haver uma natureza vulgar, dura e insensível. Mas por detrás do sofrimento, há sempre sofrimento. Ao contrário do prazer, a dor não usa máscara”.

Admito que, se olhado de fora, o monólogo pode parecer um discurso invertido de autoajuda mas, plenamente compreendidas, as palavras de Wilde são evidência da inevitável epifania que todo homem há de receber: a decadência chega para todos e há duas maneiras de lidar com ela. Você pode ignorar sua iminência e receber a humilhação com surpresa, ou abraçá-la como a uma cruz no caminho do Gólgota.

Tendo escolhido a segunda, Wilde sabia que todo seu falatório a respeito do orgulho necessário à arte tinha ido por água abaixo – ninguém compraria nada escrito por ele, depois de sua sentença. Então, resta-lhe a humildade, além de uma nova e estranha sensação de ingênua afeição: escrever uma carta para Lord Alfred Douglas, o homem que ele amava e que o traiu na primeira dificuldade.

Sempre admirei Sir Oscar Wilde porque ele foi, em alguns aspectos, o que eu gostaria de ser e nunca serei: assertivo, destemido e dono de uma autoestima inabalável. Mas, muito mais do que tudo isso, admiro-o porque ele não alcançou seus dias de glória nas peças, livros e contos que escreveu, mas sim lavando o chão da cela que lhe designaram. Foi lá onde ele entendeu, depois de uma vida inteira procurando, o propósito dela, e o resumiu em algumas palavras:

“Eu não escrevo esta carta para colocar amargura em seu coração, mas para arrancá-la do meu. Por amor a mim mesmo, eu preciso perdoá-lo”.
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Anonima 30/08/2016

Incômodo
Li muito pouco na vida, mas arrisco dizer que esse livro, apesar de entreter em passagens, é muito, muito incômodo. Ok, quem nunca passou por um relacionamento abusivo... Mas é sofrível ver as humilhações e contradições se arrastando numa longa carta -rancorosa mais do que qualquer coisa-, onde ele acusa um parceiro de ter sido muito do que ele mesmo demonstra ser um espelho, além de falar em perdão e Cristo como um mantra para convencer a si de algo que -parece- ainda não alcançou. Claro, admiro a coragem da exposição e nem sequer imagino o sofrimento de passar 2 anos encarcerad@. A carta é leviana, parcial e, certamente, ainda carregada de amor e paixão, mascarados com rancor. Gostei mais das cartas no final, sobre acontecimentos da prisão.
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Victoria Espacate 26/04/2020

o gay mais gado do mundo meu deus do céu imagina deixar um cara que nem te trata bem arrancar todo o seu dinheiro, fazer você ir pra prisão, divorciar da sua esposa, perder todo o respeito na sociedade...
ainda amo o Wilde mas QUE
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André 26/05/2020

Desesperador a condição que Wilde se submete ao relatar o relacionamento com Alfred Douglas. Em alguns momentos da carta dá pra perceber muitos aspectos do autor: individualista, aristocrático e fascinado pela arte. Nas cartas pós-cárcere, um Wilde libertário que luta por melhorias do sistema carcerário dos mais humildes.
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Cássia 21/06/2020

A escrita de Wilde é extraordinária. O relato em si é muito triste e em alguns momentos bem massante
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Locimar 24/07/2020

Incomparável
Fico sempre me perguntando: Oscar teria perdoado Alfred? Que intensidade de narrativa!
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