O Monstrologista

O Monstrologista Rick Yancey




Resenhas - O Monstrologista


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Milla 24/02/2023

Will Henry é assistente de um médico com uma especialidade incomum: a monstrologia, isto é, o estudo dos monstros. Ao receber em casa o cadáver de uma menina atrelado a um desses seres que se acreditava extinto, Will e o médico sairão à caça de outros antropófagos antes que seja tarde demais.
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Wagner Fernandes 19/04/2022

O monstro amado!
SQN
Este certamente foi um dos livros que mais gostei em 2022.
Aliás, os últimos lidos têm se mostrado ótimas leituras e estou desfrutando muito da lista de minha meta para este ano!
A primeira vez que soube da existência de "O MONSTROLOGISTA" foi durante uma agradável tarde caminhando entre as estantes de um sebo na cidade de Sorocaba, no interior paulista. A capa e a sinopse me chamou ranto a atenção que fiquei curioso para ler o volume. Era final de 2017 e eu precisava cuidar dos preparativos para o Natal, então deixei o livro lá e quando voltei... adeus livro!
Dois anos depois, eu estava de volta a São Paulo e vivendo um frenesi de trocas de livros pelo Skoob. E numa dessas trocas, eis que "O MONSTROLOGISTA" chegou aqui. Na verdade, foram os volumes 2 e 3 da série. Bom, mas eu queria ler o 1 primeiro, e depois de procurar, consegui um exemplar na Estante Virtual em 2019.
Mas as prioridades acabaram me fazendo adiar a leitura. Tanto ele quanto "DUNA" ficaram na lista de leitura por vários anos, até que, enfim, o dia chegou. E que livro, senhoras e senhores! É indescritível o prazer que foi ler tal história.
E ao contrário do título desta resenha, não tem nenhum monstro pra ser amado, não! Somente TEMIDO.
Uma mescla de Drácula, Sherlock Holmes, O Médico e o Monstro, Do Inferno, histórias macabras e tantas mais do gênero. As descrições de ataques dos monstros, das vítimas, a tensão e o suspense são de tirar o fôlego e te fazer suar frio.
A história se passa nos EUA em 1888, na região de NY.
A primeira constatação durante a leitura foi a de que NÃO É um livro juvenil. É de TERROR. O mais visceral.
Nunca senti tanta angústia pelo destino dos personagens.
Apesar de seus 12 anos, Will Henry é um dos mais valentes da aventura.
O livro é espetacular. Felizmente tenho os volumes seguintes. Este favoritei.
A escrita é ótimo. A trama é perfeita. A explicação do porquê Will Henry ainda estava vivo em junho de 2007 é bem plausível. E ele nasceu em 1876!
Vale super a pena ler "O MONSTROLOGISTA".
Se aparecer disponível no PLUS, agarre-o com unhas e dentes! Esse merece virar filme!
Depois você me conta o que achou. 😉
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Thaís de Souza 09/12/2021

O monstrologista
Ah pobre Will Henry!
É muito fácil se conectar com os personagens, são todos muito humanos, principalmente Will, com seus sentimentos controversos. A história é fascinante fazendo uma mistura entre o real e o fantástico, é contada de uma forma que faz com que o leitor pense que a trama é real. Com certeza lerei os outros livros da série.
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Beatriz1324 13/06/2020

"Monstros existem, por acaso há um pendurado em meu porão"
A história começa com a morte do personagem principal e se desenrola a partir das histórias narradas em seus diários. O prólogo, de apenas 6 páginas, do livro foi o suficiente para me dar um gás para engatar a leitura. E eu não esperava menos desse livro. A narração é fluida, a ambientação impecável e os personagens, juntamente com a história, bem construídos.
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David 27/09/2017

O Livro mais Nojento que já Li
Não vou mentir, é bem nojento esse livro, descrições detalhadas de cenas de pessoas sendo devoradas ou mortas violentamente. Mas a história é facinante e muito boa... Vou ler o segundo "A Maldição de Wendigo"

Nota 4.0
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Lane @juntodoslivros 27/03/2017

Resenha "O Monstrologista"
Se não fosse a indicação de um booktuber ou não tivesse escrito por Rick Yancey, essa capa de O Monstrologista teria me chamado atenção. Fazia um bom tempo que eu queria ler esse livro e agora tive a oportunidade.

Século XIX, Nova Jerusalém, em Nova Inglaterra, EUA. Will Henry é um menino de 12 anos, nos anos de 1888 e que já viu mais horrores do que muitas pessoas mais velhas. Ele é assistente de um monstrologista, uma pessoa que estuda a vida dos monstros que são seres desconhecidos pelos humanos. Mas como um garoto dessa idade acaba passando por tudo isso e sendo assistente um monstrologista?

Há um ano, Will perdeu os pais em um misterioso incêndio. Órfão, ele vai morar com o cientista monstrologista, doutor Pellinore Warthrop, o homem a quem seu pai era inteiramente leal. O doutor foi o chefe de seu pai e Will se vê como assistente dele no meio de sua peculiar especialidade.

Aqui nossa aventura começa com um Will sendo acordado de maneira brusca pelo doutor, o que não é novidade para ele. Um estranho aparece na porta trazendo um espécime de monstruosidade: um Antropófago. Um monstro carnívoro que não tem cabeça como a nossa, mas com olhos e dentes de tubarão, além de ser extremamente ágil. Um animal grotesco que não quer se ver em seus piores pesadelos, pois sua dieta alimentar consiste em carne humana.

“Os olhos negros e sem pálpebras localizadas nos ombros e a boca aberta cheia de presas encravada no meio do peito lembravam, mais que tudo, um tubarão.” Página 26

Mas o que esse espécime estava fazendo em Nova Jerusalém? Eles não eram nativos das Américas. Então como chegaram lá, quem os levou e qual o propósito? E a pior pergunta de todas: quantos deles existem na região? É seguindo essas perguntas que Will vai sendo arrastado por doutor Pellinore ao fundo dessa aventura.

A edição do livro está maravilhosa! Toda a diagramação está bem bacana e a capa chama muito atenção. O livro é contado através das memórias de Will: são trinta diários ao todo e apenas parte dele nos é transcrito pelas mãos de um homem desconhecido, aparentemente um autor. Os relatos aconteceram há 119 anos em relação ao ano em que foram encontrados, em 2007.

Por muitas vezes senti vontade de entrar no livro e estapear o doutor Pellinore. Esse monstrologista não media esforços para alcançar seus objetivos e por sua mente brilhante ser voltada apenas para o trabalho, ele não conseguia olhar para o pequeno Will como apenas uma criança. Coitadinho do Will! Era sempre arrastado para as tarefas que o doutor Pellinore queria que ele fizesse. Iam de uma simples arrumação na casa até perseguir um antropófago assassino, além do fato de não ser bem tratado pelo doutor em muitas ocasiões. Entretanto, Will sempre aguentou tudo muito bem. Sua lealdade para com o doutor sempre foi muito firme e isso só o torna um personagem admirável para mim.

Um fato que deixou tudo bastante interessante, foi que o autor desconhecido, aquele que recebeu os diários, não sabe se todo esse relato foi verdadeiro ou não. Óbvio que ele acredita que foi tudo ficção já que muitas referências dos diários não são encontradas em sua pesquisa sobre a veracidade dos relatos, porém apenas um certo personagem nesse livro foi real naquela época. Será que isso significa que os diários não eram pura ficção?

Apesar da capa e do protagonista ter 12 anos, não recomendo o livro para crianças que se impressionam fácil. Rick Yancey não poupa descrição dos acontecimentos ao redor mesmo nos momentos de muito sangue e carnificina. O livro é bastante longo e descritivo em demasia. Em certos momentos, as descrições ficam um pouco tediosa, mas nada que tire o brilho dessa história tão bem escrita. Rick Yancey sabe muito bem como entreter seu leitor. Ele também é autor da trilogia A 5ª Onda. Adorei esse livro!

O livro foi um carrossel de sentimentos. Em um momento estava brava com o doutor, em outro estava compadecida com a situação de Will, em outro estava horrorizada com a carnificina dos Antropófagos. Você que adora reviravoltas não pode perder a leitura desse livro cheio de mistério, aventura, ação e sangue. ;)

O Monstrologista faz parte da série de mesmo nome e tem mais três livros, todos já lançados aqui no Brasil! Ah! Dando uma olhada em informações adicionais sobre o livro, encontrei uma notícia antiga de que a série iria virar filme nas mãos da Warner Bros. Bom, a notícia foi de 2014 e até agora nada. Vamos torcer para que a ideia dê certo! o/

site: http://www.lagarota.com.br/2016/10/livro-o-monstrologista-rick-yancey.html
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raposisses 22/04/2016

Cientistas a la Sherlock Holmes, monstros sem cabeça que comem humanos, e Era Vitoriana
Comecei esse livro esperando monstros e sangue, e não me decepcionei. Não fiquei assustada mesmo lendo esse livro só a noite antes de dormir, mas porque raramente me assusto com livros. Se você já sabe que não aguenta momentos assustadores, momentos nojentos (com larvas!), sangue e pedaços de gente morta por todo lado, cuidado com esse livro.

A força de Rick Yancy está em criar uma atmosfera que mantêm o leitor preso na história. Essa é uma história de terror ambientada no período vitoriano, logo o estilo de narrativa descritivo e florido já é esperado; mas Yancy usa isso a seu favor. Sua narrativa é pesada, oscilando entre momentos filosóficos e de terror. O gore do livro (sangue, gente morta, endo devorada por larvas - com monstros sem cabeça gigante correndo pelo livro, o que mais ficou comigo foram as larvas, ECA) se torna ainda mais marcada quando no parágrafo anterior o narrador estava pensando sobre a moralidade humana.

Essa descrição florida e bastante descritiva pode ser estranha no começo, porém, quando você lembra que o personagem principal tem 12 anos. O fato de Will na verdade ser um homem já velho quando ele escreve esse memoir da sua infância e adolescência arruma o perigo do leitor não conseguir acreditar no livro, mas o começo ainda pode ser bem estranho para um leitor que está pensando no idade de Will no começo da história.

Os personagens são sólidos, mas não muito complicados ou complexos. Cada personagem segue seu arquétipo - cientista tipo Sherlock Holmes, o doutor malvado do manicômio, o caçador de monstros que é um monstro metafórico, etc - sem muitas deviações. Esse é um livro focado nos monstros (e o que caçar monstros pode fazer com as pessoas), não na complexidade da mente humana. Mas acabei me interessando por Will e sua relação com o doutor mesmo assim. Não há personagens ultra complexos aqui, mas ainda assim são divertidos de ler sobre.

Só uma coisa que me incomodou mais nesse livro: não há nenhuma personagem feminina que não seja vítima dos monstros, e em mais de um momento a descrição de seus corpos acaba caindo naquela coisa estranha do gênero de terror de descrever moças mortas como puras/bonitas/sexy. A atenção estranha dada às garotas mortas pode ser perdoada como consequência do estilo descritivo de narrativa, mas não tem desculpa pra falar sobre como as mulheres estão bonitas mortes né, por favor autores. Espero personagens femininas melhores (ou seja, pelo menos uma mulher VIVA) nos próximos livros.

site: raposisses.wordpress.com
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Moonlight Books 16/02/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Foi meu primeiro contato com o autor e posso afirmar que pretendo ler não só o restante da série, mas outras de suas obras, este primeiro livro agrada com uma escrita inteligente e bem elaborada, a trama apresentada por mais insana que seja é coerente e cresce de maneira visível, começa num ritmo ameno, fica complicada e nos leva para um desfecho empolgante e de tirar o fôlego, se fosse um filme, seria daqueles de se ver com um olho aberto e outro fechado, com medo, mas impossível de deixar de lado.

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2015/02/resenha-o-monstrologista.html
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Lina DC 11/06/2014

"O Monstrologista" é o primeiro livro da trilogia e traz as aventuras do Doutor Pellinore Warthrop e seu jovem assistente William James Henry.
O prólogo do livro é de junho de 2007, quando encontram os diários de um falecido paciente de uma instalação médica. Esse paciente seria o William, que até então teria 131 anos de idade, já que nasceu em 1876.
Após o prólogo, o livro é uma transcrição desses diários e é dividido em três fólios.
William é um jovem órfão, seus pais faleceram e ele vai parar aos cuidados do Dr. Warthrop, que era o patrão de seus pais. A interação entre os dois protagonistas, William e Warthrop é um pouco distante, e existe uma ausência quase total de demonstrações de afeto entre os dois. O bom Dr. não sabe como lidar com o garoto e esquece de suas necessidades pessoais, expondo o jovem a situações horripilantes e apresentando à William diversas provas de que os monstros realmente existem e não são frutos da imaginação humana.
A história ocorre em 1888 em Nova Jerusalém, que fica na Nova Inglaterra (EUA). O primeiro livro foca em um espécie de monstro, os Anthropophagi, uma espécie que devora seres humanos.
Acontece que um violador de túmulos chamado Erasmus Gray traz algo horrendo ara o casarão na Harrington Lane, onde mora os dois. O que Erasmus apresenta é uma evidência de que esse mal chegou à cidade e que tudo o que se sabia sobre essa espécie pode estar equivocado.
E a partir desse instante, diversas descobertas são realizadas na expectativa de se conduzir uma caçada com o menor número de vítimas possíveis.
Um livro com um ar sombrio e uma história mirabolante muito bem desenvolvida. A escrita de Rick Yancey é viciante e a trama prende o leitor do início ao fim. Existem descrições detalhadas, cenários macabros e um final de tirar o fôlego. É o tipo de livro que consegue fazer com que o leitor prenda a respiração, grite em busca de socorro e ainda queira participar da caçada.
Um livro que fala sobre criaturas sobrenaturais, mas que também fala de comportamento humano e da verdadeira existência dos monstros. Será que os Anthropophagi são os monstros dessa história?
Personagens estranhos, cheios peculiaridades que acrescentam a esse enredo elementos que deixam tudo ainda melhor.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho espetacular. Existem vários desenhos da anatomia humana na parte interna do livro e outros detalhes que enriqueceram o livro. A capa é linda, sombria e combina perfeitamente com a história.

"Uma coisa era certa: eu era tudo o que ele tinha. Sempre me perguntei se um dia já ocorrera àquele homem, cuja capacidade de concentração me inspirava ainda mais respeito, que o contrário também era verdadeiro: ele era tudo o que eu tinha". (p. 29)
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gleicepcouto 11/06/2014

Olha, faz tempo que não fico apreensiva com uma leitura de terror. Sério mesmo. Considero um gênero muito difícil de ser trabalhado, pois se exagerar, vira comédia - o oposto do que quer qualquer escritor do gênero. O responsável por quebrar esse jejum foi Rick Yancey, um norte-americano que já lançou 13 obras (dentre elas A 5ª Onda, que vai virar filme). Foi com O Monstrologista (Farol Literário), entretanto, que o autor ganhou o prêmio Michael L. Printz de literatura infantojuvenil.

A verdade é que esse primeiro volume da série de mesmo nome é um livraço no sentido mais amplo da palavra. Enredo, narrativa e personagens muito, mas muito bons. Quando penso em algo que poderia ser melhorado no livro, nada me vem à mente. Ou seja.

Rick transpareceu ser um escritor maduro e bem consciente do que quer fazer com a sua história. Ao longo dela, percebemos uma determinação característica daqueles autores que sabem como ditar o ritmo de uma narrativa. O livro começa calmo, e a velocidade vai aumentando aos poucos, até que no final, você tá quase pedindo pelo amor de Deus para frear. Mas aí, já era: não dá pra parar. Você tem que (e quer) continuar para saber qual é o desfecho.

"Ficou quieto por um momento (...), observando os restos mortais à sua frente. Inclinou-se um pouco mais, quase a ponto de perder o equilíbrio , a fim de estudar o rosto da vítima - ou o que havia sobrado dela.
- É Stinner? - perguntou.
- Sim, é o reverendo - confirmou Morgan.
- E os outros? Onde está o resto da família?
- A esposa e a filha menor, Sarah, acho, estão na sala de visitas. O outro filho está no corredor. A quarta filha, em um dos quartos.
- E um dos filhos escapou. Falta um, portanto.
- Não, Warthrop. Ele está aqui.
- Onde?
- Por toda parte - respondeu o oficial, com a voz carregada de repulsa e pena.
E era verdade. O reverendo, cujo corpo permanecia mais ou menos intacto, chamara nossa atenção como centro do massacre, mas por toda a volta, como se atirados em uma centrifuga apavorante, havia fragmentos de carne humana sobre as paredes, o assoalho e até mesmo o teto acima de nós."

O autor também evidenciou um lado detalhista, preso ao pormenores, mas não de modo doentio. Ele sabe fazer a história andar com uma riqueza de descrições essenciais ao gênero. O motivo de seu êxito é porque ele sabe trabalhar com um vocabulário abundante, usando algumas palavras e expressões mais fortes como suas aliadas. Yancey não poupa os pormenores de uma cena com mortes e sangue e perseguição e coisas estranhas.

As personagens são fenomenais. A dinâmica de Henry com o dr. Warthrop é muito bem abordada em uma relação complexa que mistura solidão, cumplicidade, diferenças e - por incrível que pareça - amizade. Os diálogos entre os dois são loucos, mas com uma lucidez lá ao fundo, bem escondida. Na parte final do livro há um acréscimo de outro dr. que, nossa, genial. Deu o toque de humor negro ensandecido de que a obra precisava.

Ainda há espaço para alguns questionamentos, tais como; Quem é realmente o monstro? O homem também pode se assemelhar à criatura que chama de monstro? Como bem diz uma pergunta na quarta capa do livro: "É possível determinar o momento em que o homem perde a humanidade e se transforma no próprio monstro que ele persegue?"

O Monstrologista foi uma bela surpresa, que conseguiu resgatar o meu gosto pelo tema. É por causa dele que eu até cogito a ideia de que monstros existem. Vai saber. Os de Yancey, ao menos, são muto reais.

site: http://murmuriospessoais.com/resenha-o-monstrologista-rick-yancey-farolliterario/
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Maria Clara 26/05/2014

Surpreendentemente bom!
Como o título já diz , a história central é sobre o monstrologista um médico/cientista de monstros e a vida nada normal (cheia de aventuras e perigos) que ele leva em companhia do seu fiel aprendiz-assistente Will Henry , que mesmo tendo 12 anos , tem que cuidar da casa , fazer comida e etc.
Como diz o próprio monstrologista:


“—Will Henry é meu assistente.

—Pode parecer uma criança , mas é maduro para a idade e mais forte do que parece.Seus serviços me são indispensáveis.”


A história nos é contada a partir do ponto de vista do Will que anota tudo o que ele passou com o monstrologista e eu já adianto que não foi pouca coisa...
Pelo que eu entendi será uma trilogia , e como nesse livro o caso é resolvido , eu acredito que cada livro representará um caso que o aprendiz enfrentou nos anos em que morou com o Dr.Pellinore Warthrop.
O livro não é de terror , nem me deixou com medo , mas ele possui cenas devastadoras sendo detalhadas minuciosamente e eu confesso que em certas partes eu tive que parar a leitura e respirar.
Mas o engraçado é que eu ri muito lendo , porque a relação do “médico” com seu aprendiz é simplesmente fantástica , os diálogos então nem se fala , são muito bem construídos assim como os personagens.
Nas partes em que ele chama o Will , sempre aos berros é muito engraçada.

“—Will Henry!Will Henreeeeee!”

O monstrologista , assim como todo cientista é um pouco louco , então quando ele questiona o Will sobre o por que dele sempre falar em comida não tem como não ser cômico ( já que se o menino não falar em comida ele simplesmente passará fome ,porque o médico fica dias sem comer , afinal ele é adulto e acha que as suas pesquisas são mais importantes que tudo até mesmo comer e dormir).
A história toda é muito bem construída , bem desenvolvida , bem trabalhada , dá pra ver que o autor pesquisou muito , mas é uma história com monstros que se alimentam de seres humanos então , eu acho que não é todo mundo que pode gostar do livro.
A leitura no incício foi meio difícil já que há muitas descrições e poucos diálogos , mas do meio para o final , o livro assumiu um tom com mais ação e isso me despertou para a leitura.
Eu terminei a leitura totalmente impressionada pelo livro por dois motivos ,primeiro eu não achava que ele fosse tão difícil de ler , e segundo eu não sabia que ele ia me encantar tanto , porque sinceramente no final eu fiquei querendo saber mais sobre o monstrologista e o Will.
A leitura é difícil , o tema é pesado , mas os personagens são excelentes , todo o drama por trás da cortina do enredo é fenomenal.
Eu indico esse livro para todos que tiverem acima de tudo estômago forte, e quiserem saber como o jovem Will e o complicado Dr.Warthrop conseguiram sair dessa aventura tão perigosa e fatal.
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