O Sr. Pip

O Sr. Pip Lloyd Jones




Resenhas - O Sr. Pip


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Paty 10/02/2014

Foi lendo O Sr. Pip que eu redescobri como ler um simples livro pode ser a coisa mais importante a se fazer em uma sexta-feira entediante.
Arsenio Meira 10/02/2014minha estante
E custa bastante para um escritor escrever "simples", ou ternamente, sem acrobacias e etc A gente pensa é fácil... Fácil é escrever difícil.
Mais uma sentença certeira.




Geissy 30/12/2013

Livro lindo !
Matilda e o Sr. Pip me surpreenderam e me fizeram amá-los !
O livro conta uma história tocante de forma tão meiga, tão singela :)
Um livro que nos ensina viver !
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angeldario 28/12/2013

Por que lemos?
Livro que nos leva a refletir sobre a importância da leitura. História delicada, mas pesada.
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Anderson 15/10/2013

Surpreendente
Peguei esse livro na biblioteca da minha escola sem nenhuma expectativa, achei que não iria ler ele todo por não fazer meu tipo, me enganei totalmente, o livro simplesmente me conquistou. Ele consegue mostrar o contraste entre o pior e o melhor do ser humano de uma forma tão "crua", que nos choca e nos conquista ao mesmo tempo.
O Livro lhe induz ao mundo pela visão de Matilda, e a forma que ela enxerga o mundo e a crueldade ao seu redor é simplesmente chocante.
Sem mais, esse é um livro que pode lhe pegar de surpresa e fazer você pensar no mundo de outra forma.
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Clóvis Marcelo 15/08/2013

ENREDO

Estamos no início da década de 1990, numa ilha tropical chamada Bougainville a qual sofre as graves consequências de uma guerra civil. Com o conflito, o lugar torna-se um caos. É lá que mora a inocente Matilda, uma inocente garota de 13 anos e narradora da história.

Isolados por um bloqueio político, econômico e militar, os habitantes da ilha vivem com dificuldades e privações desde que os "brancos" fecharam a mina, única fonte de riqueza de toda a comunidade. Para Matilda, o bloqueio tem um significado ainda mais doloroso - a menina nunca mais vira seu pai desde então.

Um único branco permanece na aldeia: o Sr. Watts. Cabe a ele a missão de reabrir a escola e ensinar algo útil as crianças, de modo a passar o tempo. Sr. Watts, ou Olho Arregalado, como todos o chamam, é um homem misterioso e excêntrico. Branco, alto e sempre metido em seu terno de linho, mantinha o hábito de usar um nariz de palhaço ao levar sua mulher Grace, uma negra nativa da ilha, para passear como uma rainha em uma carroça. Ninguém saberia dizer por que Olho Arregalado permanecera em Bougainville depois do bloqueio. Sua história só começa a vir à tona quando as crianças são chamadas de volta à escola.

Ele começa a ler para a turma, em voz alta, o seu velho exemplar de “Grandes Esperanças”, de Charlie Dickens. Pip, o personagem principal dessa história, torna-se imediatamente um cativo na vida daquelas crianças e os meninos logo perceberão que, sobretudo numa ilha em guerra, o poder da imaginação pode ser algo muito valioso.

COMENTÁRIOS

Um detalhe sobre essa história: Eles estão isolados do mundo e nem papel tem para escrever. Tudo que aprendem com a leitura do livro tem que ficar guardado na memória para evitar que a história se perca.
O livro não te prepara para o que está por vir, a medida que o autor te conduz por um caminho, crimes são cometidos e vidas são perdidas sem licença prévia. Nossa intenção, como leitor, é sempre imaginar o melhor cenário para tudo; os rostos mais belos; os melhores personagens... Mas aqui, há sempre o contraste com o que é real e diferente.

Se eu tivesse que indicar um livro para vocês, indicaria esse. Um tipo de livro que nos faz pensar que todos deveriam ter em mãos.

DIAGRAMAÇÃO

A diagramação do livro segue a mesma de “Jogos Vorazes”, com exceção das páginas brancas e da não numeração dos capítulos. Estes são curtos, o que facilitam o dinamismo da leitura.

Fiquei um bom tempo me perguntando em que gênero esse livro estaria e cheguei à conclusão que podemos classificá-lo tanto como uma distopia como uma Ficção real e crível (me fiz claro?). A leitura faz nos lembra muito “A menina que roubava livros” por inúmeros aspectos: narração de uma menina; segue todo o percurso de sua vida; se passa em tempos de guerra; há muita perda e claro, o amor pelos livros.

O QUE ESPERAR DESSE LIVRO?

Aqui você vai encontrar vários contrapontos. Ao passo que nos deparamos com guerra, temos a delicadeza do Sr. Watts para com as crianças; companheirismo da comunidade e o egoísmo de uns poucos que acabam com boa parte dela; calma mas também a revolta por tantas disparidades.

Se eu já vinha gostando do desenrolar da história, o final então foi ótimo. Descobrir como essa opressão acaba; o que acontece com os personagens principais e, acima de tudo, a verdade sobre a vida de cada um deles e os motivos que o levaram aquele longínquo lugar, foi libertador.

site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2013/08/resenha-o-sr-pip-lloyd-jones.html
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Naty 07/08/2013

"O Sr. Pip"
Eu não imaginei que fosse me apaixonar por esse livro.Achei que fosse ler mais um dos livros que já estava acostumada a pegar na biblioteca da escola,com histórias que eu,praticamente, já saberia o final(não,eu não dou uma olhadinha na última página rrsrsrs).
Este livro me surpreendeu desde o começo,e foi só aumentando a cada página lida,até eu chegar ao final,naquela última linha assustadoramente surpreendente!!!
Em O Sr. Pip a menina Matilda é quem conta narra os acontecimentos na ilha em que mora.Uma história triste,de doer o coração pra quem vai ler.
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Ladyce 29/07/2013

A imaginação é a solução
Não me surpreende que este romance tenha levado o prêmio de melhor livro em 2007, dentre os Escritores da Commonwealth, e que nesse mesmo ano tenha sido um dos finalistas do Man Booker Prize. “O Sr. Pip”, já nasceu um clássico. E gerações futuras irão se encantar, aprender e se alimentar nessa surpreendente fonte de sabedoria elaborada por Lloyd Jones.

A história se passa em Bourgainville, arquipélago de Papua-Nova Guiné. O enredo, entrelaçado com eventos reais durante a guerra civil de 1991, chega até nós através dos olhos de Matilda, uma menina-moça. Lloyd Jones foi muito feliz na voz que encontrou para Matilda, a pré-adolescente, que encontramos com aproximadamente 13 anos e que nos seduz por sua candura e inteligência. Seguimos seu crescimento até a idade adulta, físico e emocional. Mas é o tom encontrado para ela, uma harmoniosa combinação da inocência da criança com a voz que amadurece por necessidade, que torna o livro sedutor.

Inicialmente Matilda não tem meios de entender o mundo que a rodeia; a realidadeda guerra civil é incompreensível. Despojadas dos confortos cotidianos,as crianças da ilha encontram em um de seus habitantes, Sr. Watts,uma maneira de se preservarem. Ele se torna professor da criançada, quando já quase nada mais resta no local além da escola vazia, abandonada, cheia de lagartixas e trepadeiras crescendo de encontro às paredes.

Sr. Watts têm métodos diferentes de ensinar e com ele as crianças adquirem meios para lidar com a devastadora realidade que as cerca. Matilda segue seu professor passo a passo e acaba se apaixonado pelo personagem Pip, do livro “Grandes Esperanças” de Charles Dickens,o livro que todos lêem e relembram.

Com essa simples e transparente narrativa Lloyd Jones nos entrega uma pequena obra prima sobre o poder da imaginação,sobre as funções da literatura, sobre justiça e dignidade.Tudo através da metodologia de Sr. Watts que seduz com sua paixão tanto seus alunos na ilha, quanto nós leitores mesmerizados. Como subtexto, temos uma vigorosa defesa do papel da literatura na vida de quem a ela se dedica, leitor ou escritor. Através do Sr. Watts aprendemos também que temos diversas vidas, diversos papéis, que vão sendo adaptados às diferentes situações, de acordo com as nossas necessidades. Um saudável e belíssimo manual de sobrevivência através da criação literária.
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Vic 08/03/2013

O livro mais perfeito que já li.
Ele ensina que as vezes não é necessário que se tenha muitas coisas ou muito dinheiro para ser feliz, apenas um livro e a imaginação igual a de uma criança. É um livro profundo e que carrega uma linda mensagem, te faz pensar bastante e as vezes te leva as lágrimas. Super recomendo!
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OceaneMontanea 19/07/2012

Este livro, várias vezes me deixou a nítida impressão de estar recuperando minhas próprias memórias. Escrito com frases curtas e capítulos tabém pequenos, o mundo de Matilda nos vai sendo apresentado como se estivéssemos sendo guiados por suas mãos. Ela nos apresenta as casas onde, de um lado, se corre para o mar, do outro para a floresta. Enxergamos a pequena ilha onde ela vive a seu modo, com seu olhar de criança que desconhece ainda a maldade de que o mundo é capaz.
Quando os habitantes recebem as visitas indesejadas dos peles-vermelha, ela, em sua inocência, não foca na guerra a sua frente, ou no perigo da morte, mas sim no seu amigo real-imaginário sr. Pip.
Sr. Pip se torna tão real e misturou-se tanto ao sr. Watts (o professor que me presenteou com uma nostálgica sensação de perda por não ter sido eu a sua aluna), que as consequencias não podiam ser outras em um mundo em guerra... Fins trágicos vistos de uma maneira doce e criativa.
O que senti foi a brisa do mar em meu rosto, meus pés no chão frio de terra batida, a dor em ver minhas maiores recordações sendo queimadas, a fragilidade de não ter como defender um amigo tão marcante. Eu guardei sr. Watts, Dolores, sr. Gilbert no meu coração assim como Matilda o fez.
Renata CCS 12/09/2014minha estante
As opiniões sobre este livro aqui no Skoob são muito positivas. Estou curiosa para ler!




jota 10/02/2012

Dickens em Bougainville
Charles Dickens, o autor, e o sr. Pip. o personagem central de Grandes Esperanças, estão presentes em quase todas as páginas do livro de Lloyd Jones.

Eles fazem parte das lembranças de Matilda (agora em 2006), especialmente do ano de 1991, quando o único branco da ilha de Bougainville (Papua Nova-Guiné), o sr. Watts, foi seu professor.

Ele passava a maior parte do tempo lendo o livro de Dickens para as crianças, e o sr. Pip torna-se quase que uma pessoa real para a menina, quase tão real quanto sua mãe.

Mas lá por umas tantas páginas, a história dessas crianças e seu professor - uma história até então suave e muitas vezes engraçada, sofre uma guinada quando a ilha é invadida pelos militares em busca de rebeldes contrários ao governo central.

Lloyd Jones estava na Oceania como jornalista e foi testemunha então, de muitos atos de violência, que reproduz neste livro. Que é também um livro de grandes esperanças - e Matilda, a personagem central de O sr. Pip fica sabendo muito bem o que essas palavras significam. E neste caso, nós também.
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daniel henrique 15/11/2011

Sr. Pip, Sr. Watts
Ganhei este livro de uma amiga muito querida, no último ano da faculdade, no final de 2010. Lembro que uma livraria da cidade que estava fechando suas portas foi à universidade vender os volumes por preços abaixo da faixa, e ela me presentou com "Sr. Pip" (não antes de eu insistir muito). Na dedicatória que ela escreveu na folha de rosto, dentre outras coisas, estão: "Daniel, você tem uma semana para ler este livro (é sério, tá?). Ah, e não finja que leu (isso tá na contracapa do livro rsrs)".
Infelizmente levei mais de um ano para por as mãos no livro, mas agora que o li, tenho muito o que agradecer à essa amiga, com quem já não falo há tanto tempo.
"Sr. Pip" é o tipo de livro que começa lento, com o que parece ser uma história bobinha, mas que, com o correr das páginas, vai ganhando uma dimensão e uma beleza literária incríveis! O livro fala, principalmente, sobre o amor pela literatura de um professor, que tenta passar um pouco das lições que aprendeu através de um livro de Charles Dickens (Grandes Esperanças), para seus alunos, numa ilha. As lições que ele ensina a elas, contudo, são transcendentes, e acompanham a vida de Matilda para sempre.
Uma história belíssima, "Sr. Pip" é um livro que merece ser, mais que lido, degustado.
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DIRCE 13/11/2010

Um aprendizado valioso
Como li há pouco "Grandes Esperanças", durante a leitura de "Sr. Pip",sobreveio uma sensação inebriante ao reconhecer as personagens ali mencionadas. Só por essa sensação o livro já merecia algumas estrelas, mas ele foi muito mais além.Ele poderia ser apenas mais um livro no qual a personagem ( assim como em A Menina que roubava livros) se apóia na literatura para sobreviver às atrocidades da guerra, mas não, Mr Pip não se reduz a apenas isso.
A história narrada pela fictícia Matilda - uma menina da ilha de Bougainville ( ilha que foi vítima de um verídico e sangrento bloqueio na década de 90), provoca perplexidade , indignação, contudo, me possibilitou um aprendizado valioso que pretendo levar pelo resto da minha vida.
O Sr. Watts, o professor de improviso das crianças da ilha, e que tem como sua ferramenta de ensino o livro "Grandes Esperanças", assim como a Matilda, me fez "ver" que podemos nos sentir um mamute se somos a minoria ( ou o único), que podemos nos sentir normal se somos a maioria ( ainda que essa maioria seja algo que possa causar estranheza) , que todos ( todos sem exceções) sempre tem algo a nos ensinar, que aceitar as diferenças exige que conheçamos , antes, a nós mesmo, e que segredo da existência é a REINVENÇÃO. Só nos reinventando é que podemos manter a "chama" acesa. Reinvenção...Cecília Meireles já falou sobre ela:
(...)Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Cecília Meireles in Flor de poemas

PS : Como já disse em meu perfil não sou nada prendada , portando, não sou dada a tarefas que ajudam a preservar a memória, e o SKOOB me possibilitou fazer algo prazeroso em prol da minha memória: faço a cada leitura um "inventário" dos meus aprendizados e sensações, assim sendo, minha proposta não é fazer resenhas.
Sandra :-) 10/12/2010minha estante
Dirce, enfim estou lendo Grandes Esperanças. Estou adorando. O Sr. Pip já entrou para a minha listinha também ;) Bjocas


DIRCE 10/12/2010minha estante
Oi Sandra!
Esse livro eu tomei emprestado, mas antes de devolvê-lo a minha amiga, vou tirar cópia da parte na qual uma senhoria fala sobre a lichia e, também, da página em que é explicado o significado da forja no livro Grandes Esperanças. Confesso que quando eu o li, não percebi o seu real significado.
The best...
Boa leitura.
bjs




Paula 26/09/2010

Grandes esperanças
Mais um livro que fala sobre o amor aos livros que me cativou. Um homem branco em uma ilha onde a população nativa é negra e onde uma guerrilha destrói a vida das pessoas. Enfrentando todos os preconceitos por ser o único branco do local, ele decide dar aulas para as crianças da região, que por conta dos conflitos não tinham mais escola há um bom tempo. É lendo um exemplar de Grandes Esperanças, um capítulo a cada aula, que ele ajuda aquelas crianças a criar um mundo novo, longe de todos os problemas e sofrimentos, onde possam sonhar. E então Pip, personagem principal da obra de Dickens, acaba por se tornar um amigo e muitas coisas acontecerão na aldeia por conta disso. O final do livro foi surpreendente pra mim, não pude evitar as lágrimas nos olhos diante de situações tão tristes, mas mesmo assim ficou a sensação de esperança de que um livro pode realmente transformar a vida de muitas pessoas, mesmo em situações tão adversas, e que um professor, mesmo que não tenha o reconhecimento que mereça, provoca mudanças muito positivas em muitas vidas.
Achei o livro lindo e recomendo para todo mundo que gosta de ler. E se você já tiver lido Grandes Esperanças de Charles Dickens, melhor. Assim todas as referências serão identificadas com mais facilidade. Mas se ainda não leu, não tem problema. Tenho certeza de que depois de ler esse livro você procurará logo ler Grandes esperanças.

"É impossível fingir que está lendo um livro. Seus olhos irão traí-lo. Assim como sua respiração. Uma pessoa fascinada por um livro simplesmente se esquece de respirar. A casa pode pegar fogo, e o leitor mergulhado num livro só erguerá os olhos quando o papel de parede estiver em chamas". [pág. 168]
Sandra :-) 10/12/2010minha estante
Mandou bem Paulinha (as usual...)! Estou lendo Grandes Esperanças e estou adorando. Já coloquei este também na minha listinha :)))




silastorres 11/09/2010

perfeito.
sabe aqueles livros que você sem querer passa a conviver com os personagens, ess é um deles, minha namorada me apresentou esse pequeno fragmento da memória de Matilda, que me fez viajar por uma semana... ótimo.

o livro nos ensina muito sobre a vida e seus desprazeres, mas sempre nos lembrando que ainda existem pequenas esperanças.

está guardado na memória... posso dizer que para sempre.
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