A Cidade Perdida

A Cidade Perdida Pedro Terrón




Resenhas - A Cidade Perdida


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Moonlight Books 29/03/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Este livro é o primeiro da Trilogia Kalixti - O Enigma das Sete Estrelas, do escritor e publicitário espanhol, Pedro Terrón.

Quando comecei a ler o livro eu pensei que encontraria algo no estilo Indiana Jones, com templos perdidos, maldições, enigmas e muita aventura, porém o livro foi bem diferente do que imaginei. Aqui neste livro temos algo mais denso e uma narrativa diferente.

Runy é um jovem que sonha alto e nunca está contente com a mesmice. Ele vive investindo em novos negócios e quando tudo começa a engrenar, Runy decide que quer outra coisa, que precisa de algo mais estimulante. Desta forma surgiu a ideia de usar um submarino em passeios turísticos. Logo no passeio de teste, ele, a esposa e alguns amigos sofrem um acidente no fundo do mar, quase fatal, mas a aparição de um homem parecido com um viking acaba sendo a salvação .

No entanto, este não foi o primeiro acidente que Runy sofreu, e nem a primeira vez foi que salvo pelo misterioso homem. Durante sua vida ele safou-se de outras situações perigosas e o homem, de nome Miros, sempre esteve presente. Cada vez que isso acontecia, Runy havia tido um estranho pesadelo, onde ele via a si mesmo em outras vidas. Com se não bastasse viver sempre em perigo, este último acidente trouxe para as mãos de Runy , um estranho artefato, algo que desperta a ganância de muitas pessoas , levando a vida do jovem a correr sérios riscos.

Em busca de explicações, Runy descobre que viveu outras vidas e que está ligado ao artefato. Ao lado de Miros, ele viaja para a cidade de Kalixti, onde vive a experiência de regressão à suas vidas passadas. O jovem conhece um mundo diferente, com seres dotados de um conhecimento extraordinário, cheios de vontade de ajudar os povos em seu crescimento e desenvolvimento, porém, séculos atrás, a ganância e sede de poder de uma mulher, levou este povo à ruína. Hoje os kalixtianos tentam manter o mundo em segurança, e Runy é uma peça fundamental nesta grande missão.
"Acabei de dar um salto na direção do passado... E vou encontrar-me com o que fui em outros tempos...
O que achei do livro? Bem, não foi o que realmente esperava. Achei que teria aqui uma aventura bem eletrizante, mas a narrativa do autor é muito didática e cheia de reflexões. O fato de seus personagens serem homens e mulheres mais velhos, que estão na busca constante de novos conhecimentos e preocupados com a evolução das espécies, deu um ar muito sério a história e muitas vezes cansativo.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo protagonista, que logo no começo da trama, nos apresenta seus sonhos e dilemas. A impressão que tive de Runy não foi muito positiva, um homem de quase 30 anos, que não sabe o que quer da vida, que embarca em projetos malucos, sem condição financeira para isso. Eu não sou contra a pessoa lutar por seus sonhos, mas no caso de Runy ele não tinha algo definido, ele achava que precisava fazer algo e mergulhava de cabeça em seu projeto, para logo em seguida ver que não era aquilo que queria e abandonar tudo. O pior é que sempre recorria aos seus pais em busca de dinheiro para cada nova empreitada, isso para mim é um absurdo, pedir ajuda aos pais uma vez tudo bem, mas todas as vezes, chegando ao ponto de esgotar as economias dos velhinhos é pura falta de responsabilidade e maturidade. Runy conseguia as coisas de maneira muito fácil e não dava valor ao que tinha e nem a quem estava ao seu lado.

Porém ele não permanece assim durante toda trama, logo que encontra o artefato e descobre a história do mesmo, o rapaz parece encontrar sua verdadeira razão de viver, começa a pensar em outras pessoas, além de em si mesmo e adquirir um conhecimento sobre a história da humanidade, que ele nem imaginava existir. O leitor amplia seus horizontes junto com Runy, viajando até pela cidade perdida de Atlântida, em uma volta ao passado nada convencional, permeada de muita tecnologia e ciência. Runy amadurece, isto é algo bom.

Os cenários são bem descritos, e mesmo sendo bem fabulosos, podemos imaginá-los facilmente. Não só Atlântida é usada, mas também uma nova cidade, Kalixti, que um dia esteve acima do céu e hoje está no fundo do mar.

É um volume introdutório, e muitos fatos ficaram em aberto para a sequência. Tem uma narrativa bem construída, linguagem inteligente e o autor conseguiu criar um universo diferente. Mas no meu caso não foi algo empolgante, eu buscava mais leveza e descontração, assim não atingiu minhas expectativas. Se você está afim de uma obra de ficção mais densa e séria, este livro servirá bem. Então leia e forme sua opinião.

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Neyla 07/04/2015

Filosófico, mitológico e surpreendente
Titulo: A Cidade Perdida
Autor(a): Pedro Terrón
Editora: Primavera Editorial
Páginas: 324
Classificação: 4,5/5
Onde Comprar: Saraiva/ Americanas/ Submarino

Sinopse
Em tempos remotos, um sábio criou sete misteriosas estrelas com propriedades surpreendentes. As peças brilhantes caíram nas mãos de uma mulher sem escrúpulos, o que gerou uma tragédia de enormes proporções e logo em seguida, levou ao desaparecimento das estrelas, sem que ficasse o menor rastro. Nos dias de hoje, Runy, um jovem espanhol, encontra uma das estrelas nas águas do Mediterrâneo. Por incrível que pareça, ele sonhou várias vezes com essa joia. A partir daí, envolve-se numa emocionante aventura que o conduzirá a uma época antiga, na qual poderá reviver uma vida passada repleta de fatos inusitados e conhecerá Dámeris, sua alma gêmea. Juntos, participam de um incrível projeto cujo desfecho é inimaginável.A história inacabada de antes deverá encontrar seu desfecho agora, no presente. Desvendar o mistério do passado pode afetar seu destino e o de toda a humanidade.

Olá leitores! Hoje fim fazer a resenha de A Cidade Perdida, livro que ganhei de parceria da Primavera Editorial. A priori apaixonei-me pela capa do livro, remete muito a antigas civilizações, mitologia e esse tipo de assunto. Quando o recebi fiquei ainda mais apaixonada pois a capa é feita de material reciclável e o resultado ficou maravilhoso. Esse é o primeiro livro de uma trilogia Kalixti do escritor espanhol Pedro Terrón, o que foi uma grande novidade para mim, pois não conhecia o autor e nunca havia lindo um livro de autor espanhol. Bem, vamos ao que interessa.

“Ainda bem, tudo foi só um pesadelo. Um pesadelo tão real que eu juraria ser aquele jovem grego ou romano – não saberia diferenciar – que fugia vomitando medo por cada poro de sua pele. Um resto do sonho continua tão latente que tremo como se ainda mantivesse o chicote entre as mãos”

O livro é narrado por Rafael Ulloa Navas del Yelmo, ou como ele mesmo gosta de ser chamado, Runy. Ele é um homem em busca de sua realização profissional, e com sonhos misteriosos e tão reais que o assustam. Toda noite Runy sonha com uma joia nunca antes vista por ele. Após mais um de seus fracassos profissionais ele resolve usar o dinheiro que foi ganho com a venda da empresa e comprar seu tão sonhado submarino. E, logo na primeira viagem, sofre um acidente. Mônica, mulher de Runy, e Jorge, seu amigo, também estavam a bordo. Porém, antes que o pior aconteça, os três são salvos por um misterioso homem alto, loiro e forte. Mas Runy já o conhecia de outros carnavais, ou melhor, de outros acidentes. Durante o naufrágio, a misteriosa joia que o fazia ter sonhos inimagináveis, é encontrada por ele e a partir daí eles e nós iremos começar uma busca para entender o que aquela pedra significa e qual é a ligação de Runy com ela.

"Um momento! Antes de começar eu gostaria de dar um pouco mais de emoção ao jogo."

Após mais um de seus acidentes (que não vou contar porque quero que vocês leiam), do qual é salvo novamente pelo homem, o qual agora sabe o nome, Miros Tolsen. Miros o convida a conhecer a cidade de Kalixti, que é habitada por pessoas com conhecimentos elevados de tecnologia e inteligência evoluída. Com a ajuda dos extraordinários habitantes de Kalixti, Runy irá desvendar todos os ministérios que o atormentam. Será que tudo era apenas um sonho ou algo que aconteceu em seu passado? O que vêm após isso? Bom vocês terão que ler para descobrir (estou sendo só um pouquinho má).

"Kalisti derrubou todas as minhas estratégias. As experiências vividas nos últimos dias modificaram um sistema de crenças que desmorona atualmente. Sou outra pessoa, quanto a isso não resta nenhuma duvida."

Concluindo, gostei muito de A Cidade Perdida tudo que é citado no livro tem um proposito na história e isso é mostrado, o que me agradou muito, até mesmo a ilustração da capa tem uma ligação com a história. A linguagem contida no livro foi algo que chamou minha atenção, pois é altamente culta e madura. No inicio foi um pouco complicado para mim, mas ao decorrer do livro fui esquecendo desse choque inicial, pois não é uma leitura complicada ou massante, pelo contrário é bem fluído e instigante. Os personagens são bem construídos e com uma visão madura, talvez a mais madura que já vi em um livro. Sobre a edição acho que o designe gráfico está de parabéns e a tradução está maravilhosa. A revisão não estava perfeita, encontrei alguns erros, mas nada que atrapalhe a leitura, apenas pequenos erros de digitação. Adorei as referências filosóficas a Platão e a cidade criada por Pedro. Esse é um livro que recomendo para todos aqueles que gostam de ficção cientifica, mitologia, filosofia e religião. A história é envolvente e cheias de surpresas, apesar de ser uma introdução do que virá nos próximos livros posso garantir que te prenderá do inicio ao fim.

site: cladeleitores.blogspot.com.br
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Bruna Fernández 24/02/2012

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Antes de me adentrar nas minhas visões sobre o livro, acho legal destacar que Pedro Terrón foi o terceiro autor espanhol que li esse ano. Gosto muito de saber que não são somente os grandes autores britânicos ou americanos que ganham espaço no mercado editorial brasileiro… e até agora nenhum deles me decepcionou.

A cidade perdida, o primeiro de uma trilogia, chegou meio que de paraquedas para eu resenhar: não conhecia o livro, sua história e muito menos seu autor. Ao passar o olho pela sinopse do livro me interessei por se tratar de civilizações remotas e também dos dias atuais. Acompanhamos Runy, o personagem principal, um espanhol que está tentando montar uma empresa própria com a ajuda de seus pais, esposa e amigo quando ele encontra uma joia nas águas do Mediterrâneo, durante um mergulho e ele já sonhou várias vezes com essa joia.

O personagem principal sofre alguns acidentes e, sempre, é salvo por um homem loiro de cabelos compridos, muito alto, com ar nórdico (ui!), que mais para frente na leitura acabamos por conhecer como Miros Tolsen, um conhecido de longa data – aka outras vidas – de Runy. Então, acompanhamos Runy no processo de conhecimento sobre o que são essas joias que se parecem com estrelas, qual é a sua finalidade, como foram feitas, etc.

O livro começou um pouco confuso pra mim… achei as falas dos personagens muito formais em alguns momentos. Não sei se é a marca da fala espanhola e/ou da escrita do autor e o tradutor decidiu manter, mas achei que esse fato deixou o texto um pouco inverossímil. Entretanto mais para a frente no livro, quando voltamos no tempo junto de Runy, o personagem principal, essa fala mais rebuscada faz sentido devido à ambientalização desses tempos mais remotos.

A história mistura ficção, história, lendas, religião, karma e outras questões filosóficas e, apesar disso, o livro não se tornou maçante em momento nenhum. O autor não tenta fazer o leitor “engolir” sua perspectiva, tudo é feito de um modo sutil e leve. Com o risco de fazer comparações que podem tanto agradar como destruir a obra para vocês, eu achei o livro de Terrón com uma vibe parecida com os livros do Paulo Coelho, vejam bem, por causa do misticismo que envolve a narrativa das aventuras de Runy, e de seu “eu” de outra vida, Enuros.

O livro flui muito bem, sem desníveis, e é muito interessante ver como o personagem vai tomando forma ao longo da história. Iniciei minha leitura indiferente à Runy, mas, aos poucos, ao acompanhar suas vidas passadas e também ao seu progresso nos dias atuais, fui aos poucos ficando cada vez mais interessada na jornada do personagem. Outro fato que muito me interessou foi a abordagem que o autor fez sobre a Atlântida – a lendária ilha ou continente mencionada nos contos de Platão -, seus habitantes e sobre como a ilha acabou por sumir do mapa, exterminando um povo altamente inteligente e culto.

O acabamento e a diagramação do livro são muito bons. Gostei muito da capa e também na conexão dela com a história. Um ponto negativo foi a quantidade de erros que encontrei ao longo das páginas, faltou uma revisão mais minuciosa. Gostei bastante do livro e indico pra quem curte os temas que relacionei aqui na resenha. É uma leitura diferente, e é sempre bom pra variar e sair da nossa zona de conforto!
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Marcos Pinto 06/06/2014

Um livro de tirar o fôlego
Resenhar esse livro é extremamente complicado. Não porque seja um livro complexo, pelo contrário, a dificuldade advém do apego que criei com o enredo. É difícil transformar em palavras o que você sente por um livro que você gosta muito. Ainda mais quando não se espera tanto de uma obra e ela te surpreende tanto.

Em A Cidade Perdida, primeiro livro da série Kalixti – O Enigma das Sete Estrelas, conhecemos Rafael Ulloa Navas del Yelmo, o Runy. Com ele, mergulhamos em um mundo repleto de encanto, digno de um filme de ficção científica. A princípio, Runy se mostra um jovem intrépido e destemido. Após fracassar na sua primeira empresa, pega dinheiro emprestado e monta uma segunda. Porém, quando essa começa a lhe render lucros, ele a vende e resolve comprar um submarino.

“Ainda bem, tudo foi só um pesadelo. Um pesadelo tão real que eu juraria ser aquele jovem grego ou romano – não saberia diferenciar – que fugia vomitando medo por cada poro de sua pele. Um resto do sonho continua tão latente que tremo como se ainda mantivesse o chicote entre as mãos” (p. 16).

Porém, o submarino que deveria ser a sua nova fonte de renda sofre um acidente logo na primeira viagem, deixando Runy, sua esposa Mônica e seu melhor amigo Jorge em perigo. Porém, eles são salvos por um homem misterioso. Mais alto que a média, muito loiro e extremamente forte, esse homem intervém no naufrágio. Contudo, não era a primeira vez que esse rapaz misterioso salvara Runy. Para tudo ficar ainda mais incomum, durante o naufrágio, uma estranha joia é encontrada no fundo do oceano.

Se tudo parece um tanto estranho, Runy começa a ter pesadelos muito reais com essa estranha joia. E se esses pesadelos, na verdade, fossem visões de um passado distante? E se o mundo fosse muito diferente do que Runy imaginasse? Isso é possível? Pedro Terrón, o autor desse incrível livro, tem a resposta.

Sem dúvidas, o livro é surpreendente. A obra é uma mistura de fantasia com ficção científica. Porém, diferente de muitas obras, nesse livro, a fantasia e a ficção vão se revelando aos poucos, tornando tudo muito mais aceitável e, até mesmo, real. O leitor vai mergulhando nessa nova realidade aos poucos, até se apaixonar completamente e não querer mais sair.

“É desconcertante a forma de captar o tempo em determinadas situações. Os segundos passam com uma lentidão desesperadora. De outro lado, o mar que nos invade parece subir com terrível rapidez. Continuando desse jeito, em seguida a água atingirá o rádio e poderemos ficar totalmente incomunicáveis” (p. 61).

Um ponto muito interessante da obra é a linguagem empregada. O livro é narrado em primeira pessoa, porém, de uma forma quase poética. As palavras não simplesmente jogadas no papel, elas se combinam formando uma narração mais densa do que o comum. As falas são ricas e as reflexões são profundas.

Os personagens são muito bem construídos. Podemos ver em Runy um amadurecimento a cada página. Ele começa quase como uma criança curiosa e termina como um homem profundo e cheio de mistérios. Os demais personagens também não ficam atrás. Em Mônica encontramos uma mulher centrada, cartesiana e muito racional. Jorge, pelo contrário, vive cada dia como se fosse o único.

A obra é incrível; a diagramação do livro não fica atrás. Com uma capa bonita, folhas amarelas e uma fonte grande, a leitura se torna ainda mais agradável. Além disso, entre os capítulos há uma diagramação especial; apesar de simples, bonita. A tradução está excelente, e, quanto à revisão, encontrei uns quatro erros de digitação, mas nada que atrapalhe a leitura ou desmereça a obra.

“A história que vou relatar começou numa quente noite de primavera quando a Natureza, espalhada por todos os cantos do Cosmos, se abre a quem sabe olhá-la” (p. 116).

Nunca tinha lido autores modernos da literatura espanhola e confesso que fiquei encantado. Terrón dá uma aula de escrita. Com uma premissa única e uma escrita envolvente, ganha o leitor logo no começo da obra.

Sem dúvida alguma, o livro é altamente recomendado para todos aquelas que adoram livros fantásticos ou de ficção científica. E, para quem não gosta, mas quer tentar uma primeira leitura nesse gênero, recomendo esse livro; certamente você irá se apaixonar.

site: http://desbravadoresdelivros.blogspot.com.br/2014/05/resenha-cidade-perdida.html
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Juliana 25/04/2016

A Cidade Perdida
"A Cidade Perdida" foi escrito pelo Espanhol Pedro Terrón, traduzido por Paulo Bentancur e publicado em 2011 no Brasil pela Primavera Editorial. É o primeiro volume da trilogia Kalixti - O Enigma das Sete Estrelas.

Como supracitado na sinopse, "em tempos remotos, um sábio criou sete misteriosas estrelas com propriedades surpreendentes. As peças brilhantes caíram nas mãos de uma mulher sem escrúpulos, o que gerou uma tragédia de enormes proporções e logo em seguida, levou ao desaparecimento das estrelas, sem que ficasse o menor rastro.

Nos dias de hoje, Runy, um jovem espanhol, encontra uma das estrelas nas águas do Mediterrâneo. Por incrível que pareça, ele sonhou várias vezes com essa joia. A partir daí, envolve-se numa emocionante aventura que o conduzirá a uma época antiga, na qual poderá reviver uma vida passada repleta de fatos inusitados e conhecerá Dámeris, sua alma gêmea.

Juntos, participam de um incrível projeto cujo desfecho é inimaginável. A história inacabada de antes deverá encontrar seu desfecho agora, no presente. Desvendar o mistério do passado pode afetar seu destino e o de toda a humanidade".

A obra é narrada em primeira pessoa, na visão de Runy. O livro flui muito bem e instiga o leitor a continuar lendo numa velocidade frenética! Eu adorei isso nessa obra.

Além disso, a obra faz referências a outros grandes autores, o que achei muito bacana. Esse cruzamento cultural traz uma leva enorme de informações ao leitor! Um exemplo disso é a referência feita ao Julio Verne.

A capa tem tudo a ver com a história e a diagramação da obra está show! Todavia, preciso dizer que encontrei vários erros de concordância durante a leitura e fiquei um pouco incomodada com isso, visto que a quantidade desses erros é bem extensa. Faltou uma revisão melhor nesse livro.


A linguagem da obra é um pouco estranha, confesso. Algumas frases não fazem sentido, outras até que fazem, mas possuem uma construção diferenciada que pode levar o leitor a ler e reler a mesma frase várias vezes até desmistificar o que o autor quis dizer com aquilo. Não sei se isso se deve ao estilo da escrita do autor, se ficou desse jeito após a tradução ou se é por outro motivo.

Mas, sabe que isso não é de todo mal? Como eu disse anteriormente, a leitura é frenética! E esse detalhe da linguagem muitas vezes me obrigou a ler a obra com mais calma, para poder absorver todos os detalhes e tentar entender melhor o estilo do autor.

Apesar desses pequenos detalhes, eu gostei muito da leitura da obra e recomendo a todos que adoram um livro com ficção, sentimento, ação, religião, lendas e filosofia.

site: http://www.livroseflores.com/2016/04/resenha-cidade-perdida-pedro-terron.html
William 09/09/2018minha estante
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 18/11/2016

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
“O facho de luz ilumina um tecido amarelado que se destaca entre os restos do fundo. Intrigado, decido enfiar o braço até o fundo. Antes de tocá-lo, sinto um temor repentino, como se temesse a inesperada mordida de algum bicho escondido. Lenta e suavemente, ponho a mão sobre o pano ensopado e levo um senhor susto. Algo lateja lá embaixo, como se tivesse um coração em seu interior! Retiro o braço imediatamente.
- Que houve? Um caranguejo o mordeu?
Jorge ri abertamente.
- Pareceu-me que algo palpitava aí dentro.
- Palpitar! Sai, sai. Afaste e deixe um expert em meter a mão onde não deve.
Deixo-o livre para que se assuste por si mesmo.Cada um deve viver suas próprias experiências.” (páginas 90 e 91)

Na história, conheceremos Runy, morador da cidade de Ibiza (próxima à Espanha). Aos vinte e poucos anos, ele buscava um emprego em que se fixar. Seu novo projeto seria na área do turismo, adquirindo um submarino e adaptando-o para levar turistas ao fundo do mar.

Com o auxílio dos pais, da esposa e do melhor amigo, o engraçadinho Jorge, o projeto tinha possibilidades de dar certo, mas Runy era atormentado por sonhos, ou melhor dizendo, por pesadelos em que ele via perseguições em épocas passadas. Quase sempre que esse pesadelo acontecia, alguma situação perigosa se apresentava na vida dele. E não seria diferente com o submarino, mas no fundo do mar, Runy faria uma descoberta que lhe traria respostas surpreendentes sobre seus estranhos sonhos, além de novos amigos e o encanto dos olhos mais verdes que ele já havia visto.

“A cidade perdida” foi um livro interessante para mim pela escolha do autor em colocar um protagonista adulto num livro de ficção fantástica (diferente do que acontece em Harry Potter, por exemplo); a ambientação em Ibiza e no fundo do mar também me interessou num primeiro momento, além do meu interesse natural por ler autores de outros países que não sejam de língua inglesa, no caso, a Espanha.

A tradução feita pela Primavera Editorial conservou bastante do estilo do autor, com isso, há o uso de diversas palavras pouco usadas em nosso cotidiano, mas é algo que não torna a leitura difícil, permitindo que ela ainda seja fluida.

A história tem muitos momentos de tensão, daqueles em que o leitor imagina que o protagonista não vai conseguir se salvar, e na medida em que fui lendo, senti medo de que as coisas realmente ficassem ruins para Runy e que ele tivesse que esperar uma reencarnação para conseguir cumprir sua missão. Reencarnação, eis aí o ponto em que o livro toma um rumo que eu não esperava e as partes em que os conceitos sobre a vida além da que vivemos no momento acabam deixando o livro mais monótono. Ou seja, “A cidade perdida” mescla momentos de muita ação e aventura com momentos de reflexão sobre a existência. Há também extraterrestres e lugares míticos, como Atlântida, que fazem parte da trama.

Eu gostaria que a história tivesse se passado mais nos dias atuais, dando maior destaque a cada personagem (como o Miros Tolsen e o Jorge, por exemplo) e focasse menos nos aprendizados que Runy fez sobre a vida como um todo, ainda assim, foi uma leitura interessante e, após ter lido a sinopse dos dois próximos volumes (já lançados pela editora), me senti motivada a continuar lendo a trilogia e descobrir o que acontecerá com Runy e os demais personagens após o final de “A cidade perdida”; ressalto que o final do primeiro livro é satisfatório, ainda que deixe no leitor a curiosidade para saber o que virá a seguir.


Sobre a edição: acho a capa desse livro muito bonita, tem tudo a ver com a história; há alguns erros de revisão, as páginas são amareladas, a diagramação traz letras, margens e espaçamento de bom tamanho, além de alguns detalhes com ilustrações de estrelas em algumas páginas.

Enfim, fica a sugestão para quem gosta de histórias sobre outras vidas, cheias de aventura, ficção científica e com um toque de romance.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com/2016/11/resenha-livro-cidade-perdida-pedro.html
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Ayumi_Monteiro 12/07/2023

Bom, mas poderia melhorar.
O livro e bom, mas não e tudo isso. A leitura é parada, a história não se desenrola suavemente. As coisas são jogadas na sua cara de uma forma meio que "brutal". Os personagens são bons, mas não chegam a ser cativantes.
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