The Chamber

The Chamber John Grisham




Resenhas - The Chamber


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ferbrito__ 21/11/2022

É um livro muito bom, porém tem algumas pontas soltas, queria que no final elas tivessem sido resolvidas, mas não foram. Contudo, gostei bastante.
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Lery 26/01/2020

Profundamente Impactante
Escrito com maestria, acompanha o processo do corredor da morte, um neto que tem a vida definida pelos pecados do avô, um neto que luta para salvar a vida do avô de uma morte horrível em uma câmara de gás, percorremos juntos e sofremos juntos com os personagens, vemos um homem criado para odiar e que gradualmente se arrepende de seus atos, condenado por mortes que não cometeu mas que foi cúmplice ainda que tenha tentado evitá-las, vemos a culpa preencher todo seu ser e vemos sua lenta caminhada para o arrependimento perante Deus.
Uma emocionante narrativa que não foi baseada em fatos mas que pode-se dizer que para muitas pessoas foi extremamente real.
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Wlademir 29/11/2013

A Validade da Pena de Morte em Questão
Título Original: The Chamber
Autor: John Grisham
Versão recontada por: Sue Harmes
Gênero: Drama/suspense
Ano: 1999
Editora: Penguin Readers
Lido em inglês em 2013.

*É importante enfatizar que a versão de “The Chamber” em análise é a recontada por Sue Harmes na edição do livro lançada pela Penguin Readers, logo, não é o texto original escrito por John Grusham.


Um assunto bastante debatido nos dias de hoje é a garantia dos direitos humanos. Adjacente a essa questão, a temática da violência e da ética surge com o propósito de questionar o que seria uma justiça que, de fato, proceda com equidade.

A partir desta perspectiva, a discussão da validade da pena de morte provoca choques de opiniões diversas. Afinal, a condenação à morte de um indivíduo é justa em plenitude, sobretudo quando o tal tenha cometido homicídio?

“The Chamber” permite ao leitor essa reflexão quando o apresenta a Sam Cayhall, um detento com seus 70 anos, ex membro da Ku Klux Klan, sentenciado à morte na câmera de gás sob a alegação de ter sido o responsável pelo assassinato de duas crianças judias. Em sua defesa, seu neto, o jovem advogado Adam Hall, se oferece para tentar livrá-lo da pena.

A história, original de John Grisham, famoso escritor americano de suspenses policiais que já exerceu a função de advogado (vale salientar), toma um tom dramático pelo fato do jovem Adam nunca ter conhecido o seu avô antes, pois a condenação deste último, determinada quando Adam ainda era uma criança, desestruturou a sua família de tal maneira que seu pai (filho de Sam), Eddie Cayhall, decidiu se mudar de Mississipi e trocar de nome, ignorando o passado.

Adam, portanto, sem saber ao certo a história da própria família, fica intrigado com um bilhete escrito pelo seu pai, antes de se suicidar, o qual dizia que um dia ele entenderia o porquê de sua morte, incitando-o a buscar por respostas através do contato com Sam e sua tia alcoólatra, Lee.

Mesmo se tratando de uma versão simplificada, recontada por Sue Harmes, da editora Penguin Readers, percebe-se que o texto de “The Chamber” é bastante pragmático, se limitando em descrever momentos em que Adam se divide tentando tardar a sentença de Sam e conhecer o passado sombrio dos Cayhall.

O motivo básico que incentiva a leitura é unicamente a curiosidade de descobrir se a morte de Sam conseguirá ou não ser evitada. Também é interessante o envolvimento que Grisham causa ao leitor com a situação de agonia em que Sam se encontra – que poderia ser mais explorada, diga-se de passagem – marcando os dias até a execução.

Um aspecto positivo da obra é o de trazer à tona, por mais lacônico que seja, o contexto sobre o preconceito de pessoas ligadas ao Ku Klux Klan contra negros e judeus na década de 50-60, principalmente considerando que o próprio autor, em entrevista, admitiu lutar contra o seu racismo todos os dias.

O perfil psicológico dos personagens, entretanto, poderia ser mais desenvolvido, sobretudo com relação a Sam, antes totalmente preconceituoso e violento a ponto de ter participado de linchamentos de negros enquanto jovem, porém, que se torna tolerante e arrependido uma vez em cárcere.

No filme de apatação, traduzido ao português como “O Segredo” (1996), dirigido por James Foley, a trama se torna um pouco mais convincente, modificando alguns acontecimentos (comum em adaptações), porém seguindo o mesmo modelo da narrativa simples e objetiva. Foley mostra na tela um Sam, interpretado por William Goldman, mais áspero do que Grusham propõe no livro, o que torna o personagem mais sincero.

De forma geral, The Chamber é um livro indicado para leituras despretensiosas, apenas como vago entretenimento. Convidativo por se relacionar com o tema da legalidade da pena de morte. Os capítulos são curtos e a linguagem é básica. A história é bem estruturada, porém bem usual, mas, mesmo assim, consegue manter o leitor na expectativa de como será o final.


Trecho de destaque:
“The horror of death row is that you die a little each day. The waiting kills you. You live in a cage – and when you wake up, you mark off another day and you tell yourself that you are now one day closer to death. At times, death could be welcome. But there is always hope, always the slight promise that in our strange system of justice, someone somewhere will decide to reverse his case. Every resident of the Row dream of this. And their dreams keep them alive from one miserable day to the next.”

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Paixão 08/01/2013

"Foi mais interessante as criticas do que o romance em si, não me prendeu nem um pouco."
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