Omertà

Omertà Mario Puzo
Mario Puzo




Resenhas - Omertà


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Drigo.Cardoso 01/07/2023

Os mafiosos de Puzo merecem o paraíso
Quase certamente eu teria gostado muito mais de Omertà se o tivesse lido na época em que li O Poderoso Chefão pela primeira vez, na adolescência. Fato é que, numa relação quase paradoxal, eu vejo em O Poderoso Chefão o mesmo problema que em Omertà, mas não consigo gostar menos e nem de achar um dos meus livros prediletos. Entretanto, com Omertà é diferente, não dispensei pra esse livro o mesmo fascínio, portanto...
A trama de Omertà é simples, nenhum leitor encontrará aqui algo excepcional. Existe um jovem mafioso, predestinado a virar um chefe, procurando vingar-se do ataque que seu pai (no caso aqui, tutor) sofreu. Soa familiar? Pois é. Todas as personagens aqui são claras, sabemos exatamente o que querem e porque querem. Os motivos dos antagonistas são explicados sem rodeios. A narrativa avança de forma morna (o fato de eu ter lido na versão PT-PT também não ajudou), com alguns solavancos pra que a história avance (em algum momentos parece, inclusive, que muito conteúdo original foi deixado pra trás). E, no final, uma resolução ainda mais apressada.

Mas este não é o problema de Omertà, o problema deste livro, como todos os livros de Puzo sobre o tema, é o seu objeto central: "o mafioso, segundo Puzo". Em O Poderoso Chefão, pela data, talvez pelo receio, é possível entender os motivos que levam o autor, como tantos autores italianos, criar um "bom mafioso", forma que tanto agrada o ego de verdadeiros mafiosos (na Itália, inclusive, por muito tempo ajudou a construir uma percepção pública deste criminosos). Já em Omertà, seu último livro sobre o tema, não haveria desculpas.

É claro, há os maus mafiosos neste livro, como há em todos os outros títulos de Puzo, mas nunca os personagens principais, estes são sempre bons, à suas maneira, mas bons, honrados, decentes. E isto acaba por tornar o texto bobo, dando a impressão de que, se fosse diferente, as pessoas não leriam. Puzo teria trabalhos infinitamente mais ricos se trilhasse um caminho mais cinza para suas personagens.

É por isto que eu tenho tanto receio de ler novamente O Poderoso Chefão, é por isto também que cada vez fica mais claro que o melhor romance de Mario Puzo, é seu primeiro livro: O Imigrante Feliz.
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Grã-Senhora 02/07/2020

Eu devia parar de ler tantos livros nostálgicos, fico sempre com um nó na garganta e um aperto no peito.

Nesse livro vc vê o declínio de um modo de vida, mas a promessa de uma forma dela continuar.
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Luiza.Thereza 21/01/2016

Omertà
Omertà é um código de honra siciliano que proíbe passar informações sobre crimes relacionados a negócios considerados pessoais das pessoas envolvidas. A pessoa que quebra a omertà perde a proteção de seus amigos e seu único destino é o desaparecimento definitivo.

A história começa de quando dois assassinos de aluguel matam um poderoso capo da máfia que estava aposentado (e dentro da lei) já há vários anos. Assumindo os negócios da família após a morte do don, Astoere Viola, filho de criação de Raymond Aprile, começa a procurar os responsáveis por tal crime.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/01/omerta-mario-puzo.html
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Bia 17/07/2014

Não convenceu...
Como muitos sabem, esse livro é do mesmo autor de "o poderoso chefão", por isso mesmo é que tantos o procuram. Eu não li o poderoso chefão pra comparar, mas posso dizer, com certeza, que esse livro não é dos melhores. Achei muito superficial, muitos personagens mal-feitos e que servem apenas de marionetes da trama (que poderia até dar um filme de ação divertido). Li o livro a espera de um Don Coerleone da vida e não encontrei. O personagem principal, Astore Viola, é confuso e mal resolvido, não tem nenhum mafioso imponente do tipo que eu esperava. Além desse personagem, tem outros também mal-feitos e uns até desagradáveis (como Nicole esqueci o sobrenome)...
A historia é bem confusa, tem poucas partes interessantes e que gerem curiosidade. A escrita é pééééssimaaa!
Não gostei mesmo. Não recomendo...

http://universonaestante.blogspot.com.br
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Ingrid Jean 17/11/2013

[...]
A história é boa, mas é lenta e misturada com diversas outras, o que faz perder o sentindo.
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Matheus 18/01/2013

"Para lá desta porta, todos são inocentes..."
Apesar de sua estória simples, o livro cativa muito, tanto por passar um clima de nostalgia, um clima de resgate de uma velha tradição, aquela máfia antiga que já estava no fim, quanto pela construção dos personagens. No começo incomoda um pouco todas aquelas inserções do passado dos personagens, e os capítulos que são totalmente em formato de flashback de algum personagem, mas isso faz com que você realmente conheça todos os aspectos de todos os personagens principais do livro, tanto suas virtudes quanto seus defeitos. Apesar de certas partes da narrativa se desenrolarem apressadamente, isso acaba não incomodando, pois o livro empolga em várias partes, com tudo culminando em um final quase apoteótico.
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Laura 08/09/2012

Omertá
Livro fantástico. Para quem já assistiu Poderoso Chefão é como uma volta muito esperada para aquele mundo, com outros personagens muito bons. Toda a boa e velha tradição, os conceitos de honra, os personagens ao mesmo tempo adoráveis e frios, está lá, com uma pequena dose de caprichos e loucuras. Enfim, altamente recomendável para quem goste de livros de suspense/ação/thriller.
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Cília 15/04/2012

Mais um livro sobre mafiosos.

Maria Puzo, que escreveu o maravilhoso O Poderoso Chefão, volta a escrever sobre a Máfia e a luta constante contra FBI e polícia.O livro é bem inferior ao bestseller mas que ainda se pode ler com interesse.
Um chefe mafioso decide largar suas atividades ilegais e aposenta-se depois de trazer da Sicília um menino de dois anos filho de um companheiro.Ao morrer, assassinado em frente a uma igreja ( o autor adora colocar esse cenário) deixa todos os bancos para seus 3 filhos mas o controle total para seu filho de criação Astorre Viola. Astorre investiga os interesses envolvidos na morte do capo e, à medida que vai descobrindo novos fatos e pistas, prepara caminho para uma vingança no melhor estilo da máfia siciliana.
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Daniel.Faria 20/03/2011

Omertà
Mario Puzo é um dos meus escritores favoritos, principalmente por causa do tema em que ele pode ser considerado um expert, a Máfia Siciliana. Creio que todo esse conhecimento, pode ser atribuído pela origem de Puzo, ele que nasceu numa família de imigrantes sicilianos, claro que apenas isso não seria suficiente, ainda mais quando se trata de um gênio. O escritor ganhou fama internacional com o seu romance “The GodFather” (O Poderoso Chefão), publicado em 1969. Anos mais tarde o livro foi adaptado para as telonas, pelo diretor Francis Ford Coppola, foi uma série de três filmes e que não precisa falar do sucesso que alcançaram, alguns (como é meu caso), consideram como um dos maiores filmes de todos os tempos. Entre os vários livros do Puzo, estão os excelentes: "O Poderoso Chefão", “Os Tolos Morrem Antes”, “O Siciliano”, “O Último Chefão”, “Os Bórgias” e “Omertà”

“Omertà” é o ultimo volume de uma trilogia escrita por Mario Puzo, que é composta pelos outros livros, “O Poderoso Chefão” e o “Último Chefão”. Puzo faleceu em 1999 e deixou esse último capitulo da triologia pronto para ser lançado, “Omertà” é um grande thriller, que chegou aos primeiros lugares das principais listas dos mais vendidos dos EUA.

Segundo o “World Book Dictionay”, Omertà é um código de honra siciliano que proíbe informar sobre crimes que sejam considerados negócios pessoais das pessoas envolvidas. É uma palavra de etimologia italiana, que significa conspiração, e que originou-se da palavra umiltà (humildade) em italiano. Um exemplo seria: Se um ladrão rouba sua casa você não vai até a polícia, você procura as pessoas que sempre estiveram dispostas a lhe ajudar que elas resolverão o seu problema.

A história do livro começa quando dois assassinos de aluguel matam um poderoso capo da máfia que, havia anos, estava aposentado. Com a morte do don Raymonde Arpile, seu filho de criação Astorre Viola, assume os negócios da família e começa a procurar os responsáveis pelo crime jurando vingança. Envolvendo-se com o exército, tiras corruptos, agentes federais de reputação suspeita, mafiosos, assassinos e mulheres bonitas, Astorre investiga os interesses envolvidos na morte do don, e à medida que vai descobrindo novos fatos e pistas, prepara caminho para uma vingança implacável e sangrenta no melhor estilo da máfia siciliana. “Omertà” é um clássico da literatura policial e um excelente retrato do pior lado da sociedade americana.
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Drezza 29/04/2009

Quando eu comecei a ler, achei que seria muito parecido com o poderoso chefão, mas é uma estória completamente diferente, beeem mais leve. Partes menos chocantes e um final bem mais feliz. Embora eu tenha gostado bem mais de o poderoso chefão, omertà também tenha nota A no meu conceito.
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