O Bobo

O Bobo Alexandre Herculano




Resenhas - O Bobo


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Tiago 31/12/2022

Já havia lido este livro na infância, mas a releitura em outra época trouxe mais admiração pela obra. Do estilo romance histórico, típico do romantismo do século XIX, é como a recriação de Herculano das obras de Walter Scott. A crueza da narrativa é refreada, os impulsos da alma são exacerbados e o final tende a ser patético e trágico. A ambientação é interessantíssima, no mesmo ponto do surgimento de Portugal como reino, misturando personagens reais e fictícias. Em seu gênero, sem dúvida uma obra prima, a primeira de Herculano. O autor, apesar do seu liberalismo e exatamente por seu romantismo, demonstra grande paixão pela Idade Média, e sua vida de historiador só ajuda a ambientar mais precisamente a obra. Já o vocabulário "difícil", esse é típico do período, onde provavelmente a sociedade tinha um vocabulário mais amplo e rico, diferente dos leitores de hoje que se acostumam a leituras fáceis e óbvias. Deve, sim, ser lido ainda hoje, não apenas como matéria escolar, mas como uma riqueza do nosso patrimônio literário.
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Renata1498 13/06/2022

Não é o estilo de livro que eu teria escolhido ler se não fosse pela faculdade. No entanto, me surpreendi e me diverti com a história. A personagem de Dom Bibas é extremamente interessante e, por diversas vezes, engraçada. Uma história que vale a pena a leitura.
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Renata Molina 31/10/2014

É um livro, deveras, de difícil leitura, requer bastante atenção e paciência. O começo dele é bem detalhista. A história é romântica, como deveria ser já que o autor é deste período literário. Mas se você gosta de cavaleiros medievais, história de reis e rainhas, princesas, etc, é um prato cheio, pois ele detalha bastante a vida nessa época.E de quebra, você ainda fica por dentro da história do nascimento de Portugal.
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Mekare 19/12/2013

Trecho:
"Naquela postura, exaustas as forças da alma, o trovador se conservou
horas largas. À vista dos homens, ele saberia esconder o seu
delírio e morrer com firmeza, mas, na solidão, a saudade de uma
existência cheia de amor e de esperanças, a vergonha de suplício
afrontoso, e o temor da morte lhe não consentiam velar-se diante
de si próprio com a máscara que a vaidade e o orgulho põem na
face humana ainda nas mais terríveis situações, para que a vida
seja uma contínua farsa, da qual o coração é o actor mentiroso
desde o berço até ao sepulcro."
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flavicaldeira 16/04/2010

Não conseguiu prender minha atenção. Uma linguagem rebuscada demais, cheia de elipses, além de várias palavras ininteligíveis. Precisa-se de um dicionário de portugues castiço do lado. Não gostei da trama, nem do desfecho... Gosto do autor, pelo romance "Eurico, o presbítero". Melhor esquecer deste...
Guilherme 11/08/2011minha estante
Muito sincera. Mas rebuscada, talvez não...




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