Resenhas - Til

Gabi 22/04/2021

Til
Pensei que seria uma leitura difícil devido a escrita rebuscada de José de Alencar, mas houve momentos em que apenas a leitura fluía e eu mal via o tempo passar. Foi incrível a experiência de me deparar com esse clássico nacional e de poder tirar tantas coisas dessa linda e triste história. Não sei medir a admiração que sinto por Berta e Jão, de longe os meus personagens favoritos.

shaiigr 16/04/2021

Para mim a leitura não foi fácil devido a linguagem e, consequentemente, devo ter deixado tantos detalhes passarem batido.
Apesar disso vale a pena conhecer Til, que mesmo sendo uma moça tão alegre e boa, tem uma história escondida que achei bem triste do início ao fim.

Sira Borges 12/04/2021

Til só!
Há muito tempo que eu não lia um livro de José de Alencar. Esse é bem diferente dos anteriores. A história de uma menina, um matador, uma louca, um idiota... E por aí vai...

Sara277 07/04/2021

Til, de José de Alencar
É a segunda obra do autor que leio. Tive uma certa dificuldade com a linguagem regionalista do romance, mas consegui fazer a leitura. Recomendo, considero importante adicionarmos às nossas leituras os clássicos nacionais.

Paiva 03/04/2021

Romantismo não é meu forte, mas Til é a típica heroína idealizada q defende os frascos e os oprimidos, até aí nada demais.
O q gostei muito foi a linguagem regional, de época, os costumes da sociedade, as festas e a bem delineada divisão social.
Vale a leitura para enriquecer nosso conhecimento do antigo Brasil.

Marcello.Pacheco 28/03/2021

José de Alencar, certeza de boa leitura
Estória bem construída, leitura atraente. Daria uma boa serie de TV. Apesar do português até certo ponto "difícil", vale a pena o esforço.

Pr.Thiago 17/10/2020

Nunca me arrastei tanto...
O livro é legal. Apesar da forma rebuscada e redundante do autor em descrever os mínimos detalhes de tudo com alegorias espalhafatosas. José de Alencar. Regionalismo Paulista interior.
Mas olha... não sei porque me arrastei tanto para ler. Demorei uma vida. Kkk. Enfim. Fim.

Paula 22/09/2020

Nao posso dizer que o livro é maravilhoso, até porque é um clássico e eles nem sempre são bons. Os únicos clássicos que realmente são bons é os britânicos e os canadenses mas isso a gente releva kkkkk portanto o livro é razoalvel

Rhuana.Catarina 30/08/2020

Til
A literatura brasileira clássica é linda e infelizmente pouco lida. Eu mesma tinha receio em ler clássicos brasileiros. Seja por causa da escrita, ou pelo contexto em que se passam essas obras ou ainda e principalmente pela linguagem carregada, rebuscada e densa que os clássicos geralmente trazem.
José de Alencar foi um grande escritor. Nos presenteou com várias obras, entre elas Til, que foi o primeiro livro dele que li.
Til conta a história da realidade do Brasil colônia, da escrivão, dos senhores e sinhazinhas. Das moças que eram criadas e educadas para serem mimosas e rapazes que deveriam saber cortejar uma moça. Essa história se passa no interior de São Paulo. Conhecemos a vida de Til, uma garota meiga, delicada e sempre disposta em ajudar o outro. Juntamente com ela vamos conhecendo aos poucos personagens que expressam de forma significativa o modo de agir daquela época.
Essa leitura me surpreendeu de uma forma muito emocionante. Confesso que achei que encontraria nesse Livro um romance de época brasileiro e nada mais, porém me enganei-me direitinho! É sim um romance de época brasileiro retratando os conflitos, a sociedade, as festas, os modos etc. .Entretanto nessa história mergulhamos na vida dos personagens e descobrimos segredos particularmente macabros e o final do livro....meus Deus! Não esperava!
Resumindo, Til é um romance clássico brasileiro que vai te fazer questionar as atitudes dos personagens naquela época e vai te convidar a pensar se mudou algo nos tempos atuais, porque é impossível ler e não comparar.
Esse livro pode conter gatilhos sobre violência, ao mesmo tempo que promove a reflexão sobre as dores que cada um sente e como reage aos seus sentimentos.

Locimar 19/08/2020

Um dos melhor do Alencar!
Li duas vezes. A última frase sempre me impacta: "Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde não
penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para perfumar
os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela desgraça.
Era a flor da caridade, alma sóror".

Pris 03/07/2020

Eu fiquei bem perdida em alguns momentos, é descritivo demais e algumas palavras que eu não fazia ideia do significado, mas valeu a pena cada página lida.
Fiquei com ódio cada vez que a Berta recusou o Miguel, inclusive quando ele foi embora, me senti vingada quando o Jão Fera matou o Ribeiro, amei quando a Berta recusou o Luís Galvão e chamou o Fera de pai e fiquei com preguiça da Linda o livro inteiro.
Isto não é uma resenha, é um desabafo. Esse livro acabou comigo.

Elias.Fernando 20/05/2020

Regionalismo
Alencar realça o nacionalismo romântico com uma narrativa que enaltece tanto a personagem, que inocente e forte ao mesmo tempo; quanto a natureza brasileira, que é o ornamento da trama. A leitura não é tão fluída devido a linguagem poética detalhada, mas depois que ganha ritmo fica mais fácil. Vale a leitura.

Raquel.Corteze 25/04/2020

Sempre José de Alencar
Trágico, romântico, o retrato do Brasil daquela época: uma sociedade de aparências e recato.
Eu gosto bastante, mas essas etiquetas, 'bons costumes' e outras características da época me incomodam demais. Era uma sociedade de falsidade, não se podia mostrar o verdadeiro caráter. Que espécie de prisão é esta que o ser humano se submeteu nessa época?

Fran 20/04/2020

"pequena, esbelta, ligeira, buliçosa.."
A obra "Til" escrita por José de Alencar foi publicada em 1872, no auge do Romantismo Brasileiro, que foi uma das principais escolas literárias no país.
O Romantismo chegou ao Brasil no final do Século XVIII e um dos principais acontecimentos nesse período foi a mudança da Família Real Portuguesa e toda sua corte para o Rio de Janeiro, isso chamou a atenção da impressa, algo que até então não havia em solo nacional. A Literatura foi beneficiada nesse ponto, pois as narrativas começaram a ser publicadas em folhetins, capítulo por capítulo para entreter a população, no caso: a burguesia. Em muitos casos, não só agradava, mas enfurecia alguns, principalmente os poderosos da época, pois mesmo com a subjetividade, característica marcante no romantismo, os autores do período demostravam através de seus personagens questões intrigantes como: a economia e política.
Segue um trecho do livro , que retrata com precisão essa questão ambiciosa pelo dinheiro e poder:
"Ficava no seio de uma floresta virgem, porventura a mais vasta e frondosa, das que então contava a província de São Paulo, e foram convertidas a ferro e fogo em campos de cultura. [...] e rasgando as entranhas da terra virgem, para arrancar-lhe as fezes, que o mundo chama ouro e comunga como a verdadeira hóstia" (Alencar, p. 28-29)
E dentre os vários autores que o Romantismo proporcionou em suas três gerações, destacou-se José Martiniano de Alencar, Cearense, formado em direito, porém desistiu da carreira e dedicou-se exclusivamente à literatura, sendo considerado até hoje o maior Romancista Brasileiro, seus livros são classificados em quatro fases: romances indianistas, urbanos, regionalistas e históricos.
O Livro Til enquadra-se no romance regionalista e sua história possui como cenário o interior paulista, precisamente Campinas e região. A narrativa em terceira pessoa conta a história de Berta, uma garota adotada, gentil, amável e corajosa que vive em um dos casebres da "Fazenda das Palmas" com nhá Tudinha e Miguel, garoto que nutria um sentimento ultrarromântico pela jovem. A Fazenda pertence ao ...

Continua no Blog, corre lá ... ;)

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J_Piexak 09/04/2020

A história é dividida em duas partes. Na primeira (até a página 100 aproximadamente) o autor se empenha em descrever com uma riqueza de detalhes personagens e cenários. Por se tratar de um livro do século XIX, essas passagens são um pouco cansativas devido ao vocabulário. Além disso, Alencar também apresenta os conflitos e introduz os mistérios que vão ser desvendados na parte 2 que apesar de ser mais dinâmica ainda apresenta alguns capítulos arrastados.
Com relação aos personagens: Berta é uma protagonista apaixonante, mas por vezes a bondade dela acaba sendo irritante. Jão Fera é de longe o personagem mais interessante - um assassino de aluguel que apesar de soturno consegue ser carismático.
Me incomodei um pouco com a forma que o narrador se refere ao personagem que possui doença mental, o chamando frequentemente de "idiota" e afins.
Devido alguns furos na história, não fecha 4 estrelas, mas sem dúvida é um romance que vale a pena.