Porque te amo, NÃO nascerás!

Porque te amo, NÃO nascerás! Julio Cabrera




Resenhas - Porque te amo, NÃO nascerás!


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Leticiavazl 04/01/2024

Uma boa reflexão
Confesso que quando peguei pra ler, imaginava que a história iria para um outro lado, mas gostei do rumo que os autores escolheram.

Não espera que focaria tanto na questão "moral" de trazer uma vida que não pediu para esse mundo, mas gostei das reflexões que me trouxe nesse sentido.
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Olgashion 04/01/2021

Ruim
Meu Deus, que livro ruim! Eu li até o final pra reclamar com propriedade. Se tivesse só as cartas teria sido mais proveitoso! É mais choradeira do que realmente um conjunto de argumentos factíveis para não se ter filhos.
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Aline 28/02/2019

Mal escrito
A discussão é realmente interessante, mas o livro é muito mal escrito e, por vezes, também machista. A parte das cartas é entediante. E a parte em que "fala a mulher" deveria chamar-se "fala o estereótipo da mulher".
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Jocélia 26/06/2016

Desesperados por viver...
Colocando em discussão a delicada questão sobre o ato de procriar ou não, o livro aponta para a espantosa naturalidade entre os dois discursos mostrando até que ponto a sociedade é manipuladora quando se refere à procriação.
Segundo os autores, a leviandade, a descontração e até a frivolidade com que se fala em ter filhos, de quantos e como vão ser são resultados de uma sociedade manipuladora.

Problematizando a ideia de que, o valor da vida se prova na intensidade com que cada um de nós procura conserva-la, o autor também reflete sobre a existência, afirmando que diante de tanta manipulação, a existência torna-se mais uma imensa “sede de viver” do que um “amor por viver”pois o ser humano é um ser valorizador, que ao pisar no mundo vai fazendo buracos valorativos o que faz com que as pessoas se agarrem desesperadamente à vida.

Assim como todos os textos filosóficos que analisa e critica o que ninguém analisa e critica (essa sempre foi a tarefa radical da filosofia ) , a obra traz inúmeras indagações e entre uma das principais gostaria de apontar para a forma de como o autor aborda a questão do sofrimento humano e a desvalia da vida, ao afirmar que não há nada de errado nos filhos, porém há algo de profundamente errado na vida humana alertando que é preciso sanar essa incoerência de dar algo de má qualidade a quem não pode recusar.

Fazendo um esforço para levar em conta, em primeiro lugar, o ponto de vista daquele que ainda nem nasceu, os autores consideram que quem diz estar disposto a amar seus futuros filhos acima de tudo, não deverá fazê-los nascer!

Diante disso, percebo a vida é algo muito básico para ser questionado, e quem a questiona já foi antes questionado por ela. Pois querer viver, querer que a vida seja não é algo que possa se fundamentar racionalmente. Sem as emoções, jamais compreenderemos o mundo ou a vida humana...
Leitura bastante reflexiva... Levou-me a rever valores referentes não só à vida humana como também à morte, visto que é impossível refletir sobre a vida sem refletir sobre a morte, morte que já começa a caminhar desde o nosso nascimento.
Mexe com algumas certezas que pensamos ter claras dentro de nós.
Recomendo!!
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Marzo 11/10/2012

Tão importante quanto tabu
Geralmente quando discutimos algum assunto sobre bases éticas e morais, os alvos são políticos, profissionais de uma determinada área e ou ações que nos levam a dilemas inusitados, infelizmente na grande maioria das vezes evitamos este olhar mais minucioso sobre nossa pessoa e nossos atos mais cotidianos.
Este livro vem fazer justamente o contrário, colocando o dedo na ferida de um dos grandes tabus da nossa sociedade, é ético ter ou não ter filhos?
Enquanto diversos países do oriente já enfrentam a questão por um prisma prático que incide sobre o bem estar social, no ocidente este assunto, além de estar sob a égide religiosa, é considerado uma das mais características marcas da democracia e da liberdade individual.
No entanto, não são munidos de argumentos ecológicos ou sociais que os autores vem abordar o tema da procriação, mas sim sob o ponto de vista estritamente ético, de forma transparente e acessível, por vezes ate cômica, porém de uma solidez assustadora, seus argumentos desfazem várias armadilhas que insistem em se armar em nossas mentes tão tradicionais e tão bem doutrinadas. Um livro recomendado a todos que já nasceram.
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