Othello (Otelo)

Othello (Otelo) William Shakespeare




Resenhas - Othello - Otelo


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Dora Sales 22/08/2016

Otelo - Resumo
----------------------------------------------------------------------------------- SPOILER
Otelo é o general mouro e nobre de Veneza, ele se casa com Desdêmoda, sem a permissão do pai da moça.
Após o casamento, Otelo promove Cassio ao posto de tenente, o que causa inveja a Iago, pois este queria o posto e se achava mais merecedor do mesmo. Iago arruma um jeito para que Cassio seja afastado do cargo e em vingança, decide enganar Otelo, inventando que sua esposa, Desdêmoda o estava traindo com Cassio.
Otelo a principio não acredita na traição e exige que Iago prove o que diz Iago então manipula seu senhor para que ele acredite na traição e lhe dê o posto de tenente.
Louco de fúria Otelo acredita em tudo que Iago lhe fala, sem acreditar em mais ninguém nem mesmo em sua esposa.
Juntos Iago e Otelo planejam o assassinato de Cassio, mas este dá totalmente errado e Rodrigo, amigo de Iago, apaixonado por Desdêmoda, acaba morto em seu lugar.
Acreditando que Cassio estava morto, Otelo assassina sua esposa sem saber de sua inocência.
Ao final do livro, Emília, esposa de Iago, esclarece a verdade e todos descobrem que Iago é o vilão que orquestrou tudo para que pudesse manipular Otelo e conseguir o que queria.
Ao descobrir a verdade, Otelo se mata para poder se juntar a Desdêmoda.
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Blog: https://atocadalebre.blogspot.com.br/2017/04/william-shakespeare-obras.html

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Bianquinha 09/05/2016

Apaixonadas por Livros - Otelo
Foi bem difícil para mim escrever essa resenha, sentia que não conseguiria nunca fazer jus ao que li, mas depois de muitas pesquisas sobre o autor e suas publicações, me arrisco a escrever sobre ela.

Este é o Otelo que o leitor o encontra no início desta tragédia. O ideal renascentista, um herói arquetípico, seguro de si, valente e honrado, no autocontrole completo quando falsamente acusado de forçar Desdêmona, filha de um nobre, a se casar com ele. Quando confrontado pelo Duque, o seu fundamento de defesa brilha com esplêndida poesia, calma dignidade e a voz da razão, encantando a todos que ouvem o seu monólogo refinado.

Mas Otelo também é um negro Africano, conhecido como O Mouro, um general do exército veneziano e um cristão. Ele é o epítome de muitos paradoxos estereotipados que coexistem nele, e isso, de alguma forma antecipa o desastre, pois existem forças do mal que atraem o homem crédulo a ceder aos instintos selvagens de sua natureza dupla.

Ironicamente, o nome de Otelo é revestido de valor no Ato I, nenhuma sentença é imposta a ele e sua vida é poupada, mas seus votos virão a ser sombriamente proféticos quando ele não concede a inocente Desdêmona o mesmo tratamento durante o brutal Ato V.

Esta é a outra face de Otelo, a besta bárbara que possui o homem e o transforma em um “monstro civilizado”, em sua imagem oposta, o bom cristão torna-se turbulento, em um “animal dicotômico”, que cego pela raiva e ciúme, mata a esposa Desdêmona acreditando que ela tenha sido infiel a ele com o tenente Cassio.

Na raiz desse desenvolvimento violento, há o maligno Iago, o mais vilão dos vilões cuja fundamentação para os seus atos é simplesmente a maldade. Nunca um personagem foi tão dúbio em suas maquinações, sua loquaz moralidade direta e honesta, de modo abertamente traiçoeiro e sua misantropia tão sublime é revelada no fluxo perpétuo de seu esplendor verbal, onde há lugar para juramentos rimados, trocadilhos sexuais e imagens degradantes de animais.

“Amor e dever” estão em desacordo e são radicalmente confrontados nesta tragédia estranhamente poderosa ainda em movimento. Pode-se localizá-los entre pai e filha, marido e mulher. Muito além do mito cristão caindo em tentação e as manobras do diabo que influenciaram séculos de sermões, lendas e fábulas, além do crime de paixão, existe um padrão de interagir opostos; preto versus branco, cristão versus pagão, civilizado versus desumano, honesto versus desonesto.

È complicado em certos momentos entender a obra do autor, mas não é difícil notar a grandeza do que está escrito e vislumbrar todos os aspectos psicológicos realistas inseridos nela, o uso de símbolos para descrever os sentimentos e ao lê-lo, o leitor se sente introduzido em algo maior, secular e mesmo assim atual.

Muitos podem classificar a leitura de clássicos como enfadonha, mas eu, sinceramente, só consigo rotulá-la de engrandecedora.

site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-otelo-de-william-shakespeare/
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Apaixonadas por 09/05/2016

Apaixonadas por Livros - Otelo
Foi bem difícil para mim escrever essa resenha, sentia que não conseguiria nunca fazer jus ao que li, mas depois de muitas pesquisas sobre o autor e suas publicações, me arrisco a escrever sobre ela.

Este é o Otelo que o leitor o encontra no início desta tragédia. O ideal renascentista, um herói arquetípico, seguro de si, valente e honrado, no autocontrole completo quando falsamente acusado de forçar Desdêmona, filha de um nobre, a se casar com ele. Quando confrontado pelo Duque, o seu fundamento de defesa brilha com esplêndida poesia, calma dignidade e a voz da razão, encantando a todos que ouvem o seu monólogo refinado.

Mas Otelo também é um negro Africano, conhecido como O Mouro, um general do exército veneziano e um cristão. Ele é o epítome de muitos paradoxos estereotipados que coexistem nele, e isso, de alguma forma antecipa o desastre, pois existem forças do mal que atraem o homem crédulo a ceder aos instintos selvagens de sua natureza dupla.

Ironicamente, o nome de Otelo é revestido de valor no Ato I, nenhuma sentença é imposta a ele e sua vida é poupada, mas seus votos virão a ser sombriamente proféticos quando ele não concede a inocente Desdêmona o mesmo tratamento durante o brutal Ato V.

Esta é a outra face de Otelo, a besta bárbara que possui o homem e o transforma em um “monstro civilizado”, em sua imagem oposta, o bom cristão torna-se turbulento, em um “animal dicotômico”, que cego pela raiva e ciúme, mata a esposa Desdêmona acreditando que ela tenha sido infiel a ele com o tenente Cassio.

Na raiz desse desenvolvimento violento, há o maligno Iago, o mais vilão dos vilões cuja fundamentação para os seus atos é simplesmente a maldade. Nunca um personagem foi tão dúbio em suas maquinações, sua loquaz moralidade direta e honesta, de modo abertamente traiçoeiro e sua misantropia tão sublime é revelada no fluxo perpétuo de seu esplendor verbal, onde há lugar para juramentos rimados, trocadilhos sexuais e imagens degradantes de animais.

“Amor e dever” estão em desacordo e são radicalmente confrontados nesta tragédia estranhamente poderosa ainda em movimento. Pode-se localizá-los entre pai e filha, marido e mulher. Muito além do mito cristão caindo em tentação e as manobras do diabo que influenciaram séculos de sermões, lendas e fábulas, além do crime de paixão, existe um padrão de interagir opostos; preto versus branco, cristão versus pagão, civilizado versus desumano, honesto versus desonesto.

È complicado em certos momentos entender a obra do autor, mas não é difícil notar a grandeza do que está escrito e vislumbrar todos os aspectos psicológicos realistas inseridos nela, o uso de símbolos para descrever os sentimentos e ao lê-lo, o leitor se sente introduzido em algo maior, secular e mesmo assim atual.

Muitos podem classificar a leitura de clássicos como enfadonha, mas eu, sinceramente, só consigo rotulá-la de engrandecedora.

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Só Sobre Livros 24/05/2013

Otelo e Dom Casmurro: consumidos pelo ciúme
Confira resenha no bog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/04/otelo-e-dom-casmurro-consumidos-pelo.html
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Andre.Crespo 26/03/2009

Um romance só comparável a Hamlet
É inválido tentar descrever em palavras este livro maravilhoso! Não é á toa que Shakespeare é o maior escritos de todos os tempos. Não há coisas negativas, não há críticas há serem feitas de seus livros, o mesmo digo de Otelo.
Não venham me falar que há romantismo demais no livro, pois o há em doses certas.
É incrível como Shakespeare coloca os temas certos para se fazer um livro perfeito, pois este livro pode ser chamado de perfeito!
Quem quiser ler, deve estar preparado, pois o livro é trágico e mostra como o ciúme doentio e a confiança em pessoas que não a merecem podem ocasionar em uma verdadeira tragédia, usando novamente do termo.
Este livro deveria ser recomendado a qualquer um que goste de uma leitura. Vai ler esse livro, e depois vai se sentir muito bem!
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Lenita 08/03/2009

É ele
Quando leio qualquer coisa de Shakespeare, fico imaginando como é possível alguém escrever tirando sentimentos de tão fundo da alma humana? Chega a parecer loucura, mas não! Se passou pelo pensamento tamanho sentimento, alguém já deve ter sentido
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