Esther 15/09/2012Deixou a desejar Então Eu não gostei desse livro. Aliás, quase parei de ler a série por causa dele. Primeiro que a mocinha é bonita demais, esperta demais, incrível demais, Mary Stu demais para o meu gosto. Ela tem um cabelo ruivo naquele tom que se aproxima do laranja. Não sei vocês, mas eu acho essa cor extremamente feia. Bom, o mocinho e todo homem que põe os olhos na mocinha discordam de mim e acham-na fascinante. Ainda sim, já tinha me comprometido com a leitura e segui em frente.
O livro começa com os homens do clã da Storm, a mocinha, partindo para uma batalha. O clã dela é inglês e fica na fronteira com a Escócia. Por isso, sempre há luta contra o clã MacLagan que é escocês. Durante a luta, a madrasta de Storm tem a brilhante ideia de ir lá para olhar, como se a batalha fosse algum tipo de piquenique. Resultado: elas quase morrem e Storm é capturada ainda pequena junto com os irmãos pelo clã escocês. O pai dela paga o resgaste e ela volta para casa não antes, é claro, de enfeitiçar o filho do lorde MacLagan, Tavis.
Os anos se passam e Tavis passa pelas terras da moça. Ela convenientemente está fora do castelo e em uma área isolada, sendo molestada por um cavaleiro. Tavis a salva e aproveita para sequestrá-la.
O que me irritou mais é que mesmo sendo forçada a se deitar com Tavis, Storm não parece tão zangada com isso. Aliás, basta um punhado de beijos e de carícias para ela se mostrar toda-toda para ele. Esse ponto até gerou uma cena muito comentada pelas revisoras. Algo que ficou meio solto e serve apenas para passar uma má impressão da mocinha. Boa parte do livro se passa naquele não-devíamos-estar-juntos-mas-não-pare. Eu não gostei, mas dei mais uma chance para a série e segui para o livro dois.