Bruno G. Guimarães 20/09/2020"O médico e o monstro". Uma das histórias mais adaptadas para o cinema e teatro em sua versão original.
O livro conta a história de Gabriel Utterson, um advogado preocupado com seu amigo, Dr. Henry Jekyll, que começa a agir de forma estranha, se isolando em sua casa e, gradativamente, cortando relações com seus amigos e conhecidos. Depois de ver o estranho testamento do doutor, deixando sua fortuna para um tal de senhor Edward Hyde, Utterson decide investigar o que se passa com seu amigo. Aos outros dele, o Dr. Jekyll estaria sofrendo de algum distúrbio mental ou sendo chantageado e a ameaçado por esse sr. Hyde.
Marquei como Spoiler, mas acredito que todos saibam bem demais que, na verdade, o Dr. Jekyll é o Sr. Hyde. Transmutado graças a uma solução que criou.
Até aí, sem muita novidade. Mas o livro trata bem profundamente da dualidade do ser humano. Todos temos um "lado ruim", impulsivo, que nos leva a fazer coisas que nos arrependemos depois. No caso do doutor, era quase uma segunda personalidade. E ele arrumou uma maneira de "libertá-la" da metade mais contida de seu ser.
O problema é que a "metade má", sem os freios da outra, completamente livre, não era algo muito seguro ou agradável.
A história se segue com o advogado Utterson investigando, até descobrir a verdade sobre o doutor e se completa com uma espécie de confissão do Dr. Jekyll, contando tudo que ele passou até o que ele chama de fim, onde a personalidade do sr. Hyde deve assumir e obliterar completamente o pobre doutor.