O Aleph

O Aleph Jorge Luis Borges




Resenhas - O Aleph


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LeandroCastro88 02/05/2021

Leitura desafiadora
Primeiro livro dele que leio. Foi fácil? Nada disso. Foi impossível? Também não. São vários contos. Uns bem complexos que até agora não compreendi, como "a casa de astérion", mas outros com uma compreensão razoável e profunda. Eu topei o desafio. Depende mais de você ir até o final. Mas vale a pena experimentar.
LeandroCastro88 02/05/2021minha estante
Curti demais "o imortal". Muita referência, mas com uma ótima mensagem.




André Siqueira 27/04/2021

Que livrão. E que livro difícil.
Cada conto foi um sofrimento mas não me arrependi.
Passei quase tanto tempo em pesquisa buscando entender as referências cruzadas, mil anotações, pés de página e influências por onde navega a história quanto passei enrolado na obra em si.
Senti um cheiro leve de Wells, apostaria que tem uma influência direta em algum lugar, mas não consegui precisar.
Sobre a obra: a escrita é muito fluida, recheada de neologismos e visões de mundo complexas. A beleza das sentenças é motivo suficiente para se ler e a métrica é impecável. Mas é dificil, repleto de referências fundas da história argentina e latino americana - guerras, política, movimentos populares, mitologia e lugares-comuns - e de referências obscuras a obras do século XVI e XVII.
Parece haver, como ponto comum em todos os contos, um brincar com o espaço-tempo, lhes emprestando uma espécie de liberdade quanto ao uso dos momentos: passado, presente, futuro, repetição infinita, círculos com raio no centro mas tão largos quanto o universo, histórias ciclicas que continuam a se repetir enquanto outras cessam, etc. O interesse principal não parece ser a trama, mas a forma como é apresentada; o tempo e o ponto de vista tornam-se personagens principais.
A “Casa de Astério” é, em si, um labirinto. Dá curvas, repete-se, becos sem saída; suas palavras são como migalhas de quem já conhece onde vai. A história é velha, conhecida de todos mas o ângulo lhe empresta ineditismo.
Passei quatro horas lendo, lendo, relendo “O Aleph”, último conto, até ele se embaralhar em mim e a lógica torcida se tornar natural; cheguei ao cúmulo de contar as palavras até a primeira parte que o termo é mencionado e depois até o fim do texto e, pasmem, exatamente no meio da obra (parabéns a tradução). 3530 palavras antes, 3530 palavras depois. Isso sem que nenhuma delas seja superflua, um quebra cabeça perfeitamente encaixado - talvez a única outra obra em que tenha encontrado arranjo semelhante seja “O velho e o mar”.
Vejo algo do que não é explicitamente dito por trás de cada uma das histórias: as montanhas russas de nossas inconsistentes políticas latino-americanas assim como o sincretismo econômico e tecnológico, fruto de relações tão desiguais entre colonizadores - colonizados as grandes diferenças culturais dentro de cada um dos territórios que compõe a parte sul das Américas até um ataque não tão discreto assim aquelas velhas memórias que temos do que é mitologia clássica.
Incrivel, leia com calma.
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Daniel.Nery 01/04/2021

Surreal, claro!
Inicie no mundo do JL Borges com este livro de contos! Um pouco difícil no começo, pois nunca tinha lido nada neste estilo que, para além de ser fantástico é surreal. Mesmo assim vale a pena a leitura e a busca do ponto dentro do ponto, afinal, eles se convergem!
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Bruno Cordeiro 16/03/2021

Em seus 17 contos O aleph conta mais que meras histórias, e apesar de ser compreensível assim também, a verdadeira compreensão do livro vem através de um mergulho mais profundo. O Aleph é um desses livros que você concluí sabendo que vai precisar reler em alguns anos ou décadas, pois a total compreensão em uma primeira leitura é algo difícil.
O simbolismo dentro da ficção fantástica, e até mesmo nos contos que não pertencem ao gênero, traz mais informação do que a simples leitura pede oferecer, e as referências à mitologia, cenários históricos e filosofia só são entendidas quando se lê com mais profundidade, atenção e a consciência de que um elemento não é apenas aquilo apresentado, mas algo além e maior.
Sem dúvida sua complexidade pede uma releitura e reanálise, e a cada nova leitura e ressignificação ele vai seguir pedindo ainda outra leitura mais imersiva, assim como o elemento que dá nome ao conto e ao livro; só olhar não basta, e preciso ir além.
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MathCZA 07/03/2021

Só uma das melhores leituras da vida
Acho que o título da resenha já diz muito; impecável o livro: os contos vão de só incríveis a completamente perfeitos. Esse livro (Borges num geral) só me deixa embasbacado, fico apenas a mercê da mágica que é feita com palavras. Nessa leitura somente se contempla a fração que você consegue absorver de cada conto, ansiando a releitura assim que o acaba.
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Alvaro.Diogo 02/02/2021

Enfim encontrei-me com o Minotauro de Borges
Em novembro de 2018, Baco Exu do Blues lançou o álbum "Bluesman". Neste álbum tem uma faixa chamada "Minotauro de Borges".

Desde o primeiro dia que ouvi essa música fiquei com vontade de ler Jorge Luís Borges. Demorou um pouquinho, mas agora em 2021 consegui.

O livro é um compilado de contos. Apesar de curto, sua leitura não é das mais fáceis. Há também muitas referências a outras obras e autores, mas uma referência recorrente é à mitologia grega.

Finalizo esta leitura animado para engatar o próximo livro de contos dele chamado "Ficções".
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Vini 03/01/2021

Cada conto é como se fosse um poema. Delicadeza em casa verso.
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Silvana.Freitas 26/12/2020

O fantástico
Há mais de 20 anos, ainda na faculdade, cruzei com esse livro. Dei de presente pra uma amiga nessa época e jurei que o leria também. Bom, demorou um pouquinho, mas eu li.

A obra é formada por contos fantásticos cujos personagens vão desde sacerdotes de civilizações "primitivas", até intelectuais de meados do século 20. Mas o que mais chama a atenção é o elemento fantástico em cada história que se impõe como realidade plausível, suscitando reflexões ao esvaziar nossa mente do comum e corrente, que então já não serve mais para compreendê-lo.
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Igor.Pinheiro 29/11/2020

Acho que precisa ter um bom repertório de mundo para entender esse livro, travei em muitas partes.
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Nat 06/11/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Livro de contos de Jorge Luis Borges, se não o mais, um dos mais conhecidos livros do autor. Achei os primeiros contos um pouco mais difíceis de entender, e depois fui “pegando o jeito” da escrita/tradução. Todos os contos retratam um lado fantástico, imaginário, algumas vezes crível e outras nem tantas. Esse ainda não foi o livro que me fez me apaixonar por Borges (se é que isso um dia irá acontecer), mas continuarei tentando porque gosto de literatura fantástica. Inclusive, leio outros autores que são as influências dele e gosto de todos.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Evy 25/08/2020

Mea Culpa!
Este foi o primeiro livro de contos que li do autor. Dele, só tinha lido até então Elogio da Sombra e muitas citações. Além disso, o conheço pelas obras de Manguel, ambos apaixonados pelos livros e pelas bibliotecas! Tudo que li de Borges até este livro tinha uma relação extremamente apaixonada com essa temática e por isso imaginei que, com certeza, seria um dos meus favoritos diante de tantos elogios que encontrei pela internet.

Não aconteceu. Obviamente não por culpa de Borges que é um escritor fantástico, com uma narrativa lindíssima, que beira a uma obra de arte. A escolha das palavras em sua narrativa é quase poética e descreve pinturas imaginárias sem igual! Porém, por uma falha minha e humana, não tenho bagagem suficiente para compreender toda a grandeza da obra de Borges.

Neste livro em específico, ele traz contos que brincam entre a realidade e a fantasia/misticismo e são recheados de referências muitas vezes desconhecidas a mim, e portanto, de difícil compreensão. Ele traz assuntos bastante comuns a sua escrita, como percebi em minhas pesquisas, como: Deus, eternidade, livros, biblioteca, labirinto. Seus textos são de uma qualidade sem igual e tenho absoluta certeza que com mais bagagem, e talvez daqui a alguns anos, este livro entrará facilmente ao meu hall de favoritos!

Destaquei dois contos que gostei e acredito que compreendi melhor, que foram "A casa de Ásterion" e "A escrita do deus", marquei diversas passagens que achei lindíssimas, pois como disse, a narrativa é tão bela como uma obra de arte e o conto que dá nome ao livro "O Aleph" tem um significado muito lindo para esta palavra que gostaria de deixar registrado:

"O lugar onde estão, sem se confundirem, todos os lugares do planeta, visto de todos os ângulos".

É material suficiente para se refletir por um bom tempo! As quatro estrelas são Mea culpa, pois o livro é maravilhoso e por minha falta de bagagem pude usufruir pouco desta leitura, que com certeza visitarei novamente alguns anos mais tarde!!
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Dave 10/08/2020

Difícil de descrever. Sério.
Achei que já conhecia o básico do Realismo Fantástico...
Tolinho.

Borges vem, me dá uma rasteira.
E eu peço:

DE NOVO! DE NOVO!!!
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Gabriel.Tesser 07/08/2020

Sensacional
?Um deus, pensei, só deve dizer uma palavra e nessa palavra a plenitude. Nenhuma voz articulada por ele pode ser inferior ao universo ou menos que a soma do tempo. Sombras ou simulacros dessa voz equivale a uma linguagem e a todas as coisas que a linguagem pode abranger são as ambiciosas e pobres vozes humanas, tudo, mundo, universo.?
Trecho de A escrita do deus

A limpidez da escrita de Borges não é o que encanta, mas a virtude daqueles trechos preciosos que elevam ao estado da arte na literatura.
Faz surgir uma coisa dentro de você que mexe com a psiquê, translada entre as consciências e sonhos ao apogeu do conhecimento.
Leia Borges, leia sem demora, sem pressa. Não leia se ainda for imaturo na literatura; se busca aventuras fantásticas em histórias
mal contadas, ou sem a prenteção de ser cativo na grande arte da literatura.
Borges como poucos é capaz de elevar o espírito viajante a um patamar singular.
Precisou de apenas um conto para que minha admiração por esse escritor fosse absoluta.
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Joao.Hippert 01/07/2020

Meu primeiro contato com Borges e gostei demais! Contos curtos, mas de imensa discussão psicológica. Tratando-se de uma literatura fantástica, Borges aborda temas como a imortalidade, a moralidade, o misticismo. Acho uma obra muito boa para iniciantes nesse tipo de literatura, ainda mais pelo tamanho dos contos. Acho legal como o primeiro conto trata da história de Homero ? como se ele tivesse encontrado uma espécie de fonte da imortalidade. Também gostei muito do conto referente ao Minotauro, onde Borges descreve o seu labirinto e a sua tragédia ? invertendo um pouco a narrativa usual que estamos ancorados. Por fim, destaco também o conto que dá nome ao livro: O Aleph é angustiante, impressionante e dá uma sensação de êxtase no final. Gostei bastante de ter conhecido o argentino, a obra é bastante sensorial!
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Gilvania4 21/05/2020

Uma leitura empurrada
Este livro é de contos fantásticos, mas sinceramente não gostei de nenhum, achei difícil de entender, não pela escrita rebuscada, mas sim em entender a mente do autor que começava em devaneios a cada conto, tirando em muito a compreensão do texto, só terminei o livro, devido ao debate do grupo de leitura, o cinto menos ruim na minha opinião é Emma Zunz. Não recomendo.
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