Angústia

Angústia Graciliano Ramos




Resenhas - Angústia


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Melissa.Texeira 22/03/2024

é uma loucura de amor e traição e a prova de amor muito foda eu amei o livro é literalmente aquela música ?minha vizinha? kkkk
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Musa0 10/03/2024

A vida é uma angústia
Graciliano Ramos, é de fato, uma peça rara em um quebra-cabeça. A escrita, a escolha das palavras, o modo como ele narra e constroe os personagens!
É de propósito, é claro, a escrita inclinada pra causar tensão, desespero e temor diante ao que Luis da Silva passa. Em um instante, você se sente submersa ao mundo dele e também, as dores e aos apegos.

Eu nunca vi um título tão bem representado como este! É claramente uma angústia do início ao fim. É também, acima de tudo, uma miséria existencial. O personagem vive em um desgosto, sujeito ao um declínio que você sente. Você sente mesmo! A cada capítulo, eu me via pensando: ninguém sofre mais do que esse homem! E o pior que não faltavam razões para não sofrer... Acho que é assim com a gente também.
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gabi_rp 03/03/2024

Romance de Graciliano Ramos que conta a história de Luís, seus conflitos internos, paranóias e angústias.
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Josana.Baltazar 03/03/2024

O título já diz tudo é uma angústia do inicio ao fim mas para mim com certeza não pelo motivo escolhido pelo autor, acho que é o primeiro livro de Graciano que leio e a expectativa era alta, descobri ao longo de 2023 que não prefiro livros que não são divididos em capítulos. E de fato esse livro não mexeu comigo entendi a história mas achei o entorno da história principal chato e sem sentido.
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guganunesss 01/03/2024

Cambaleando pelas ruas de Maceió
Nenhum livro me tomou como Angústia. Não apenas porque amo Maceió. Porque sou bairrista e saudosista do patrimônio cultural e material que a miopia de nosso povo destruiu quase por completo. Porque viajo ao observar os resquícios dos casarões contemporâneos de Luís da Silva (e de alagoanos mais remotos). Eu trabalho no centro, e a cada esquina vivencio algum ato de Angústia. Chamo as ruas atuais pelos seus nomes verdadeiros. Cicinato Pinto é do Macena; Moreira Lima é 1° de Março; Melo Morais é do Apolo. Sigo os passos de Marina e Julião Tavares, que caminham de mãos dadas pela rua do Livramento (onde trabalho). Almoço num restaurante que engoliu a praça do Livramento (depois praça Dona Rosa da Fonseca). Ali se atravessava para acessar o Helvética... Quase trombo com a miragem da mulher grávida, na esquina onde Luís da Silva, distraído, quase a cegou com a aba do chapéu... Aquela mulher, que ia arrastando uma criança (a outra mão tapando a metade do rosto) e anunciava a gravidez de Marina. Paro diante das escadas do Instituto Histórico, agora em ruínas, pra ver se aparece o Julião Tavares; tento escutar aquela voz líquida e oleosa do burguês maldito. Ando pela Rua do Sol imaginando onde seria o movimentado café... Ali, naquela torre de Babel, eu também esbagaçaria algum dinheiro só para entrar numa conversa com Luís, Pimentel e Moisés, e opinar sobre Vargas, pré-Estado Novo. De certo não existe mais o café. Talvez tenha sido substituído por um estacionamento ou uma financeira qualquer. Atravesso a praça Montepio, onde ainda se observam obscenidades, e percorro a calçada do Edifício Breda, que ainda não existia, imaginando se ali seria a Rua da Lama. E a angústia do narrador se mistura com a minha. Por vezes, a solidão; e com ela, os pensamentos tortos.

site: https://amargoporfavor.blogspot.com/2024/02/angustia.html?lr=1
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Mr.C 28/02/2024

Deixei de lado porque o livro cumpriu todas as promessas feitas, causando-me angústia hahaha. Infelizmente, a leitura foi árdua, pois o personagem constantemente se perdia entre o passado e o futuro, o que me deixou extremamente confusa. Parecia que eu estava imersa em uma mente em frangalhos, porém de maneira nada agradável. A obra simplesmente não conectou comigo.
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booksdalaus 28/02/2024

Angústia
Um dos mais importantes romances brasileiros da década de 1930.

Lançado originalmente em 1936 e apresentado aqui em novo projeto gráfico, Angústia tem como protagonista Luís Silva, funcionário público de Maceió que leva uma vida medíocre e sem grandes emoções até o dia em que se apaixona por Marina. De início, a jovem demonstra certo interesse no relacionamento e no conforto material que o casamento poderia lhe proporcionar, mas logo acaba trocando o noivo por Julião Tavares, mais rico e poderoso. Tomado por ciúmes e rancor, Silva fica perturbado com os acontecimentos que se desenrolam e passa a acompanhar a vida de Marina enquanto sonha em matar Julião.

Escrito em primeira pessoa, o romance tem estrutura temporal não linear, seguindo o fluxo de consciência do narrador-personagem e aproximando o leitor dos sentimentos despertados pelos conflitos vividos por Luís Silva.
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Pedro.Malini 27/02/2024

Livro impressionantemente bom. Você simpatiza por um personagem equivocado é movido pela angústia. Leitura que cativa muito e tem assuntos cotidianos.
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P.F.G. 26/02/2024

Angústia
Eu odiei o protagonista desde o começo do livro até o final, não simpatizei com personagem algum, irreite-me várias vezes?, mas ao mesmo tempo eu o amei!? É um livro incrível, em que você sabe que o protagonista está errado, mas ele não enxerga isso e justifca seus erros culpando o próximo?
Não sei o porquê eu amei esse livro, quiçá pela hipocrisia dos personagenskkkk
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bru.psps 22/02/2024

Angustiante
Eu amei a forma que o graciliano ramos demonstrou todos os sentimentos do narrador em todas as palavras, consegui entrar 100% na história.
mesmo sendo confuso por conta dos flashbacks, acho que da um charme pra história. também creio que as descrições do passado sao um pouco entediante, mas se nao fosse por elas o livro nao seria a mente do nosso personagem, apenas os fatos.
passaria horas falando sobre, amei!!
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Alcir1 15/02/2024

Uma viagem de tirar o fôlego
Desta vez o grande Graça leva o leitor e viajar num vórtice de sensações indescritíveis. Mas deixemos para mais adiante. O livro, na sua maior parte, trata de uma história já conhecida, qual seja a da família "poderosa" do sertão nordestino que vai decaindo na razão direta das sucessões. Assim, o protagonista, neto de um "coronel", acaba numa vida miserável, tentando equilibrar os ganhos de servidor público e escriba eventual de um jornal. Boa parte do livro fala exatamente dessa angústia, agonia, de conseguir sobreviver e guardar algum para os credores, inclusive o senhorio.
Mas estamos falando do grande Graciliano Ramos. Já na parte final Luis, narrador e presonagem principal, mergulha, após matar um pretenso concorrente ao amor de Marina, num delírio sem fim e aí o leitor se envolve, partilhando daquele processo agônico que parece não ter fim, de pura ansiedade ou angústia.
Fica a pergunta, será que o autor não quis exatamente isso, envolver o leitor num carrosel de pura angústia?????????
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Wanderley 15/02/2024

Uma experiência visceral
Angústia é uma experiência visceral. Sua forma desafia o leitor. É como se acompanhássemos a montagem de um vitral, peça por peça, até conseguirmos ver sua imagem completa e impactante. As frases curtas, os pensamentos cortados do narrador (em primeira pessoa), os giros que misturam lembranças e fantasias, permeados de percepções confusas sobre uma realidade mal captada, tudo isso retrata à perfeição como pode ser dolorosamente poderosa uma mente que adoece por não conseguir organizar emocionalmente suas impressões diante do mundo em que vive.

No livro, Luiz da Silva é uma bomba-relógio, uma mistura caótica entre o passado e o futuro (estrutura temporal não-linear, como dizem), uma fuga inútil para um tempo que não volta e outro que não chega, uma falta de esperança potencializada pela inveja do que imagina ser a vida dos outros e, sobretudo, por um ressentimento agudo em relação a todos e a tudo.

Sua angústia é isso, uma soma alucinada de ódio, inveja e ressentimentos inconfessáveis até para ele mesmo, expostas em imagens e lembranças que se atropelam em seus pensamentos. Como diz Max Scheler, “o ressentimento é o auto-envenamento do espírito”. E alguém assim tão perturbado só pode ter ideias e associações de ideias perturbadas, inclusive, muito particularmente, sobre o amor. Em parte, é nessa perturbação que reside o desafio da leitura. Graciliano revela magistralmente esse estado, aos poucos, aumentando gradualmente sua intensidade até chegar a um paroxismo alucinado, quase delirante, muito bem escrito, especialmente nos capítulos finais. Para construir essa sensação de angústia inescapável, nada no texto é gratuito, não há explicações fáceis ou científicas, somente as sensações do personagem principal.

O título reflete com precisão o conteúdo da obra, publicada em 1936. E se por um lado é impossível não se contaminar pelos sentimentos que ela evoca, por outro lado, é também uma espécie de catarse, pois nos ajuda a compreender melhor até mesmo o espírito de nossa própria época, com suas angústias morais, éticas, políticas (o Brasil dos anos 30 do século 20 estava polarizado), culturais e econômicas.

Não é leitura fácil porque o estilo é provocativo e porque mostra como o sofrimento emocional (e quem não sofre?) é sim matéria de análise e cuidado, sem o que geralmente termina em tormento e desgraça. Luis da Silva, ao conviver com o resultado das suas ações, com a materialização concreta do seu mundo mental, sentindo-se culpado e paranoico, desconfiando até das sombras, desabafa: "Todos os gestos eram culpas graves". É isso, a culpa é o ápice da angústia.
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Rangel 13/02/2024

Um mergulho em uma mente atormentada
Luís da Silva, 35 anos, funcionário público solitário e amargurado, tem uma reviravolta em sua vida, com a chegada da nova vizinha Marina.
A linguagem precisa da Graciliano Ramos, combinada com a construção complexa do personagem Luís da Silva ganha fôlego quando o burguês Julião Tavares lhe rouba a noiva.
O protagonista comete o assassinato de seu inimigo em um desfecho, aparentemente, confuso mas que se esclarece ao voltarmos ao primeiro capítulo.
A edição da Todavia, organizada, apresentada e com notas de Thiago Mio Salla e posfácio de Antônio Candido enriquece esta leitura espetacular e obrigatória.
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Let 10/02/2024

Cansativo
Quando comecei a leitura, estava com grandes expectativas, mas confesso que do meio pro final, comecei a desanimar.

É um fato que a escrita de Graciliano é primorosa, um verdadeiro mestre da literatura brasileira. Escrita única, diferenciada e sempre com um traço regionalista muito grande.
O meu "porém" foi o fato de a personagem principal, Luís, não ter mexido tanto comigo e não tão pouco a história, conseguiu me envolver como eu esperava.

Aqui falamos de uma personagem muito controversa, complexa e difícil de se decifrar. Como a obra foi escrita em primeira pessoa, em muitos momentos me senti literalmente perdida. É difícil entender o que é real, o que não é real, o que aconteceu ou o que está acontecendo... Fora as muitas repetições de pensamentos. Aqui também não há um acontecimento muito inusitado, basicamente todo livro são divagações da mente de Luís, o que na minha opinião, deixou a história muito enfadonha e cansativa. Talvez se eu tivesse lido em outro momento, teria pensado diferente, não sei. De qualquer forma, todos os clássicos merecem uma chance.
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claudia.feijo81 10/02/2024

O título faz jus à história
Não tem como um livro escrito pelo Graciliano Ramos ser ruim. Pelo contrário, Angústia é uma obra de arte em forma de palavras, pela maneira como ele trabalhou o texto e construiu o personagem principal.

O meu problema com esse livro é que a história não me pegou tanto. Vamos ser sinceros, o Luis (protagonista) é um homem chato e sem graça, assim como tantos outros personagens da nossa literatura - Bentinho (Dom Casmurro), Eugênio (Olhai os lírios do Campo) e Fernando (O Encontro Marcado) são bons exemplos. A questão é que nesses outros livros, há outros personagens por quem torcer. Em Angústia isso não acontece. Talvez por isso seja tão...angustiante hehehehehe
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