Angústia

Angústia Graciliano Ramos




Resenhas - Angústia


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Pedro.Malini 27/02/2024

Livro impressionantemente bom. Você simpatiza por um personagem equivocado é movido pela angústia. Leitura que cativa muito e tem assuntos cotidianos.
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P.F.G. 26/02/2024

Angústia
Eu odiei o protagonista desde o começo do livro até o final, não simpatizei com personagem algum, irreite-me várias vezes?, mas ao mesmo tempo eu o amei!? É um livro incrível, em que você sabe que o protagonista está errado, mas ele não enxerga isso e justifca seus erros culpando o próximo?
Não sei o porquê eu amei esse livro, quiçá pela hipocrisia dos personagenskkkk
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bru.psps 22/02/2024

Angustiante
Eu amei a forma que o graciliano ramos demonstrou todos os sentimentos do narrador em todas as palavras, consegui entrar 100% na história.
mesmo sendo confuso por conta dos flashbacks, acho que da um charme pra história. também creio que as descrições do passado sao um pouco entediante, mas se nao fosse por elas o livro nao seria a mente do nosso personagem, apenas os fatos.
passaria horas falando sobre, amei!!
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Alcir1 15/02/2024

Uma viagem de tirar o fôlego
Desta vez o grande Graça leva o leitor e viajar num vórtice de sensações indescritíveis. Mas deixemos para mais adiante. O livro, na sua maior parte, trata de uma história já conhecida, qual seja a da família "poderosa" do sertão nordestino que vai decaindo na razão direta das sucessões. Assim, o protagonista, neto de um "coronel", acaba numa vida miserável, tentando equilibrar os ganhos de servidor público e escriba eventual de um jornal. Boa parte do livro fala exatamente dessa angústia, agonia, de conseguir sobreviver e guardar algum para os credores, inclusive o senhorio.
Mas estamos falando do grande Graciliano Ramos. Já na parte final Luis, narrador e presonagem principal, mergulha, após matar um pretenso concorrente ao amor de Marina, num delírio sem fim e aí o leitor se envolve, partilhando daquele processo agônico que parece não ter fim, de pura ansiedade ou angústia.
Fica a pergunta, será que o autor não quis exatamente isso, envolver o leitor num carrosel de pura angústia?????????
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Wanderley 15/02/2024

Uma experiência visceral
Angústia é uma experiência visceral. Sua forma desafia o leitor. É como se acompanhássemos a montagem de um vitral, peça por peça, até conseguirmos ver sua imagem completa e impactante. As frases curtas, os pensamentos cortados do narrador (em primeira pessoa), os giros que misturam lembranças e fantasias, permeados de percepções confusas sobre uma realidade mal captada, tudo isso retrata à perfeição como pode ser dolorosamente poderosa uma mente que adoece por não conseguir organizar emocionalmente suas impressões diante do mundo em que vive.

No livro, Luiz da Silva é uma bomba-relógio, uma mistura caótica entre o passado e o futuro (estrutura temporal não-linear, como dizem), uma fuga inútil para um tempo que não volta e outro que não chega, uma falta de esperança potencializada pela inveja do que imagina ser a vida dos outros e, sobretudo, por um ressentimento agudo em relação a todos e a tudo.

Sua angústia é isso, uma soma alucinada de ódio, inveja e ressentimentos inconfessáveis até para ele mesmo, expostas em imagens e lembranças que se atropelam em seus pensamentos. Como diz Max Scheler, “o ressentimento é o auto-envenamento do espírito”. E alguém assim tão perturbado só pode ter ideias e associações de ideias perturbadas, inclusive, muito particularmente, sobre o amor. Em parte, é nessa perturbação que reside o desafio da leitura. Graciliano revela magistralmente esse estado, aos poucos, aumentando gradualmente sua intensidade até chegar a um paroxismo alucinado, quase delirante, muito bem escrito, especialmente nos capítulos finais. Para construir essa sensação de angústia inescapável, nada no texto é gratuito, não há explicações fáceis ou científicas, somente as sensações do personagem principal.

O título reflete com precisão o conteúdo da obra, publicada em 1936. E se por um lado é impossível não se contaminar pelos sentimentos que ela evoca, por outro lado, é também uma espécie de catarse, pois nos ajuda a compreender melhor até mesmo o espírito de nossa própria época, com suas angústias morais, éticas, políticas (o Brasil dos anos 30 do século 20 estava polarizado), culturais e econômicas.

Não é leitura fácil porque o estilo é provocativo e porque mostra como o sofrimento emocional (e quem não sofre?) é sim matéria de análise e cuidado, sem o que geralmente termina em tormento e desgraça. Luis da Silva, ao conviver com o resultado das suas ações, com a materialização concreta do seu mundo mental, sentindo-se culpado e paranoico, desconfiando até das sombras, desabafa: "Todos os gestos eram culpas graves". É isso, a culpa é o ápice da angústia.
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Rangel 13/02/2024

Um mergulho em uma mente atormentada
Luís da Silva, 35 anos, funcionário público solitário e amargurado, tem uma reviravolta em sua vida, com a chegada da nova vizinha Marina.
A linguagem precisa da Graciliano Ramos, combinada com a construção complexa do personagem Luís da Silva ganha fôlego quando o burguês Julião Tavares lhe rouba a noiva.
O protagonista comete o assassinato de seu inimigo em um desfecho, aparentemente, confuso mas que se esclarece ao voltarmos ao primeiro capítulo.
A edição da Todavia, organizada, apresentada e com notas de Thiago Mio Salla e posfácio de Antônio Candido enriquece esta leitura espetacular e obrigatória.
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Let 10/02/2024

Cansativo
Quando comecei a leitura, estava com grandes expectativas, mas confesso que do meio pro final, comecei a desanimar.

É um fato que a escrita de Graciliano é primorosa, um verdadeiro mestre da literatura brasileira. Escrita única, diferenciada e sempre com um traço regionalista muito grande.
O meu "porém" foi o fato de a personagem principal, Luís, não ter mexido tanto comigo e não tão pouco a história, conseguiu me envolver como eu esperava.

Aqui falamos de uma personagem muito controversa, complexa e difícil de se decifrar. Como a obra foi escrita em primeira pessoa, em muitos momentos me senti literalmente perdida. É difícil entender o que é real, o que não é real, o que aconteceu ou o que está acontecendo... Fora as muitas repetições de pensamentos. Aqui também não há um acontecimento muito inusitado, basicamente todo livro são divagações da mente de Luís, o que na minha opinião, deixou a história muito enfadonha e cansativa. Talvez se eu tivesse lido em outro momento, teria pensado diferente, não sei. De qualquer forma, todos os clássicos merecem uma chance.
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claudia.feijo81 10/02/2024

O título faz jus à história
Não tem como um livro escrito pelo Graciliano Ramos ser ruim. Pelo contrário, Angústia é uma obra de arte em forma de palavras, pela maneira como ele trabalhou o texto e construiu o personagem principal.

O meu problema com esse livro é que a história não me pegou tanto. Vamos ser sinceros, o Luis (protagonista) é um homem chato e sem graça, assim como tantos outros personagens da nossa literatura - Bentinho (Dom Casmurro), Eugênio (Olhai os lírios do Campo) e Fernando (O Encontro Marcado) são bons exemplos. A questão é que nesses outros livros, há outros personagens por quem torcer. Em Angústia isso não acontece. Talvez por isso seja tão...angustiante hehehehehe
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Aldemir2 07/02/2024

Angustiante foi ler esse livro
Já fazia um bom tempo desde o último livro do Graciliano q eu li (e de literatura brasileira num geral), então aproveitei essa enxurrada de relançamentos da obra do autor pra conhecer alguma obra q eu ainda não tinha lido, e foi assim q me deparei com Angústia.

Diferente de Vidas Secas e S. Bernardo, Angústia já é um romance mais urbano e psicológico, tão baseado noq se passa dentro da mente do nosso protagonista, o funcionário público Luís da Silva, q em alguns momentos o leitor chega até a se perguntar se oq ele tá lendo é oq de fato está acontecendo. Acompanhamos os devaneios desse protagonista em resmungar da sua vida no presente, relembrar as coisas da sua infância e até mesmo a engatar em um casamento q não tem absolutamente nenhum sentido ele querer, mas q tá lá!

Outro diferencial desse livro para os outros dois citados acima (arrisco dizer, as obras mais famosas de Graciliano) é q Angústia apresenta uma narrativa mais “abundante”, deixando de lado o objetividade e secura narrativa das outras obras do autor. É uma narrativa q pode ser cansativa em determinados momentos, confusa em alguns outros, o final com certeza vai te deixar pensando sobre oq de fato está acontecendo, mas acompanhar a queda desse personagem no abismo q ele vive olhando é uma experiência única. Pra complementar essa leitura, li ainda tbm Os Filhos da Coruja, um poema escrito por Graciliano por meio de um pseudônimo, e publicado agr tbm pela editora Todavia pelo seu selo infantil Baião, contando com belíssimas ilustrações de Gustavo Magalhães.

A resenha completa vc confere no blog, link abaixo!

site: https://lendocomogilmore.blogspot.com/2024/02/angustia-graciliano-ramos.html
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Danilo.Chuma 05/02/2024

O tempo todo estamos dentro da cabeça do personagem principal, Luis da Silva, funcionário público muito atormentado por algumas coisas que começam a fazer sentido aos poucos no livro, de Marina a Julião Tavares. De início, somos jogados naquele turbilhão de memórias aparentemente desconexas que vão se revelando na hora certa. A narrativa parece confusa (e provavelmente é a intenção) ao misturar lembranças recentes com lembranças antigas em fluxo livre de ideias até culminar em um desfecho que justifica o motivo desse personagem principal tão paranoico e obstinado. Falar mais do que isso já é spoiler. Confesso que em alguns momentos me senti cansado da leitura, mas valeu a pena. Achei legal notar como o fim do último capítulo se conecta com o início do primeiro formando um loop -- a metáfora perfeita para uma pessoa angustiada, remoendo o passado e as consequências de seus atos várias e várias vezes.
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Roberto 02/02/2024

Todo homem já conheceu uma Marina
Nossos sofrimentos ?por amor? são mais velhos do que andar pra frente, embora tenha sido escrito a quase um século, se você colocar um celular e uma televisão no meio vai notar que quase nada mudou, que livro bom, pena que a escola e o vestibular nos afastam de obras como essa, e como mencionado no título, muitas Marinas estão por ai, no mesmo modus operandi, curtindo com a cara de um Luis da Silva enquanto um Julião não aparece :)
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Danielli Jesus 30/01/2024

Uma histórica visceral
Angústia foi meu primeiro contato com Graciliano Ramos, o homem escrevia tão bem que chega a dar raiva. O mundo interno de Luis Silva é muito bem explorado. Angústia tem uma das escritas mais lindas que já vi e é um dos livros mais tristes que já li.
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nother_lolo 23/01/2024

Quero beijar o cérebro do Graciliano
Eu acho que poderia passar HORAS falando sobre a genialidade desse livro, foi uma experiencia ler e meudeus O QUE FOI TUDO AQUILO - graci como vc não gosta desse livro 😭

off q tive q ler por causa dos vestibulares e não tava dando nem um pastel com caldo de cana pra esse livro, mas me enganei cai do cavalo viu não julguem o livro pela capa porque olha... passada chocada

tudo bem q o inicio é meio xexelento a escrita difícil o personagem um pobre coitado fudido e que com certeza tem tdah. MAS DEPOIS QUE ENGAJA MEUS AMIGOS, fiquei obcecada passava 80% do meu tempo falando sobre angústia e os outros 20% esperando alguém falar sobre

sério nunca tinha lido nada igual (justo eu que sou dos romancezinhos água com açúcar e fanfics do Justin Bieber mafioso) e foi um enxurrada de informações pensamentos loucuras reflexoes que MEUDEUS - amei

juro o homem é um doido mas as vezes eu tinha dó, pobre só toma no furico
muito bom com certeza leria de novo

críticas: réis, que ódio não achava ref de valores pra converter em reais e ficava super confusa com as dívidas do homem 😭
Dan 28/01/2024minha estante
Amei a resenha!!!!!!




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