The Other Boleyn Girl

The Other Boleyn Girl Philippa Gregory




Resenhas - The Other Boleyn Girl


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Lu Couto 13/06/2023

Impressões e sentimentos + Trechos (alguns) que amei
Esse livro é pura e simplesmente uma obra de arte, do início ao fim. Se já havia amado a escrita de Philippa Gregory em "The other queen", agora esse sentimento só se solidificou. O trabalho que essa autora faz em cima de uma época histórica tão peculiar é de fato muito fascinante. A impressão que você vai ter ao ler o livro é que ela realmente esteve ali como um ser onisciente, vendo e ouvindo tudo. Difícil acreditar que cada pedacinho do que está escrito não seja real. Claro...é tudo muito fidedigno..tanto que sempre fico abismada quando vou pesquisar depois e vejo quantas coisas que estão retratadas ali de fato aconteceram. Mas tudo que ela adiciona como ficcional, como por exemplo os diálogos, são absurdamente críveis.
Além disso, toda essa história dos Tudor me fascina imensamente. Ana Bolena então, nem se fala...que mulher difícil de descrever...dá pra entender perfeitamente o porquê da autora escolher Maria Bolena como foco narrativo. Falo isso não como crítica e sim como elogio pelo bom senso e também pela forma grandiosa como trabalhou em cima dessa personagem mais secundária na história e com a qual - pelo menos nessa ficção - me apeguei demais.
Uma das melhores leituras do ano, certamente ficará marcada em mim para sempre, da mesma forma como o anterior já tinha feito. Pretendo ler o máximo que puder dessa autora, porém com um espaço bom entre os livros, pois são histórias bastantes densas, mas valem cada segundo. Dificilmente eu poderia colocar em palavras as tantas minúcias contidas nessa história e nas relações dos personagens..longe de mim. Só leiam.
Alguns trechos que gostei:

"Watch and learn, Mary. There is no room for mistakes at court". (mother Boleyn)

There could hardly be a world for me without Anne, there was hardly world enough for us both. (Mary B.)

But Queen Katherine was more to her husband than an ally in wartime. However much I might please Henry, he was still her boy - her lovely indulged spoilt golden boy. He might summon me or any other girl to his room, without disturbing the constant steady affection between them which had sprung from her ability, long ago, to love this man who was more foolish, more selfish, and less of a prince than she was a princess. (Mary B.)

Henry fell to his knees at the foot of the bed and prayed fervently. I listened to the muttered words and found that I was praying too: one powerless woman praying for another. I was praying for the queen now that the most powerful man in England was blaming her for leading him into mortal sin. (Mary B.)

"One Boleyn girl or the other". Her smile was as bitter as if she had been biting on a lemon. "We might either of us be Queen of England and yet we'll always be nothing to our family". (Anne B.)

"He must adore her," George said. "She flies at him and then she nestles. My God, I've never seen it so clearly. She is a passionate whore, isn't she? I'm her brother and I'd have her now. She could drive a man crazed". (George B. about Anne)

But Henry had passed a law, another new law, which said that English disputes could only be judged in English courts. Suddenly, there could be no legal appeal to Rome. I remembered telling Henry that Englishmen would like to see justice done in an English court, never dreaming that English justice would come to mean Henry's whim, just as the church had come to mean Henry's treasury, just as the Privy Council had come to mean Henry and Anne's favourites. (Mary B.)

"Amen to that," William said quietly, and drew me to him and kissed me on the lips and whispered privately in my ear: "I am going to love you like this forever". (Wlliam Stafford to Mary Boleyn.)

"Get up as soon as you can and conceive another, and it had better be a boy". (Mother Boleyn to Anne)

When Henry wanted a mind as quick and as unscrupulous as his, it would always be Anne. Jane had gone to pray for the dead queen, Anne would dance on her grave. (Mary B.)

"They're half Boleyn and half Tudor. My God, what a combination" (William Stafford)
comentários(0)comente



Mariana 25/01/2023

"You don't marry a king for joy."
Adorei a versão de Philippa Gregory da irmãs Bolena, esse livro é focado na visão de Mary Boleyn dos eventos da época. Escrita envolvente, eu torci pela felicidade de Mary, por mais tola que ela fosse.
comentários(0)comente



10/09/2015

A Dinastia Tudor é de longe a mais interessante. Um Rei cheio de caprichos; uma família ambiciosa que usará todos os recursos para ocupar uma posição privilegiada; uma garota que aceita fazer qualquer coisa para chegar ao poder.

O livro é narrado pela Maria Bolena, e descreve detalhe por detalhe – literalmente - o momento em que ela conhece o Rei Henrique VIII até o desfecho trágico de sua família. Família esta que é extremamente fria e calculista, usando suas filhas para conseguir um espaço na nobreza inglesa.

A princípio a “felizarda” será Maria Bolena, já que o Rei está encantado por ela. É assim então que aos 13 anos ela se torna a amante do Rei, tendo inclusive dado dois filhos a ele, mas ainda não é o suficiente aos olhos da família Bolena. Por esse motivo é substituída pela sua irmã, Ana, uma jovem extremamente ambiciosa e inteligente.

A família dá carta branca para ela seduzir o Rei custe o que custar e ela consegue até desbancar a antiga rainha, Catarina de Aragão, que passa a ser ostracizada e tem seu casamento com o Rei anulado sob acusações de ser inválido, já que antes ela era casada com o irmão de Henrique VIII – que falece logo no primeiro ano de casamento – e usam isso como argumento por ser um ato pecaminoso. Na verdade sabemos que é porque o Rei está apaixonado pela Ana, que muito esperta, sussurra ideias para o Rei, fazendo a cabeça dele a favor dela e de sua família.

Anne se mostra incapaz de dar um filho homem para suceder o trono inglês e em seu desespero acaba tendo relações com o irmão. O resultado disso foi um feto mal formado e o início do que seria o inferno para ela, que começa a ser investigada por bruxaria e acaba sendo condenada por isso e incesto.

Para quem gostaria de saber como seria o dia a dia da nobreza inglesa nessa época é uma boa leitura, mas é bom ter em mente que é considerado um livro de ficção em que a autora toma várias liberdades para modificar acontecimentos de acordo com o que se encaixava na versão dela.
comentários(0)comente



Mariah 10/11/2012

A Outra Bolena
Maria Bolena têm apenas 14 anos de idade quando começou um romance adúltero com o rei Henrique VIII. Esta relação vai durar vários anos e, como resultado dois filhos nascerão.No entanto as coisas mudam quando sua astúta,e perversa irmã Anne se torna confidente e conselheira do rei.Pouco á pouco consegue converter-se em sua amante ,tomando o lugar de Maria e até mesmo arquitetando um plano para se livrar da rainha Catarina de Aragão.
Nesta cativante história ganhadora do Parker Prize, a romancista Inglêsa Philippa Gregory reconstrói um episódio pouco conhecido da vida de Anne Bolena: a feroz rivalidade que existia entre ela e sua irmã para ganhar o coração do rei Henry VIII. Com grande precisão e rigor histórico, a autora nos transporta a cenários elegantes e nos imerge nas paixões de personagens perdidos em seus sentimentos mais íntimos e seu papel social incontornável. Uma apaixonante história sobre as armadilhas do poder e do preço da ambição.

A outra Bolena foi publicado em 26 países, e até hoje já vendeu mais de um milhão de cópias nos Estados Unidos.

Eu amo história,me encanta ler sobre pessoas que fizeram e tomaram parte nela.
O livro A outra Bolena é espetacular, um dos melhores que já li. A visão da época e dos personagens históricos por parte da personagem principal é sensacional, extremamente diferenciada, parece que a gente participa da estória e história.
O livro prende desde o início. Eu o recomendo a todos.
Küsse Leser.

comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR