Sidarta

Sidarta Hermann Hesse




Resenhas - Sidarta


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Anna 20/12/2023

História interessante, bem envolvente mas pra mim não foi nada além disso. cumpriu o papel, mas não sei se leria de novo
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Leywyson.Ramon 16/12/2023

Resenha N°9
Esse livro é muito curioso... Ele traz uma boa interpretação da vida de um ser humano.
Esse der humano pode ser você que lê, pode ser eu... Enfim, pode ser quem for.
Ou seja, ele traz uma vida cheia de histórias e de mudanças, sejam elas boas ou ruins, com altos ou baixos. É uma vida dentro de um livro muito rico em histórias.

Eu leria esse livro novamente.
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Rodrigo.Bittencourt 12/12/2023

Leve, porém profundo
O livro apresenta uma história leve e que nos convida ao autoconhecimento. É uma forma de Hesse entender o mundo e como podemos encontrar o melhor caminho para viver.
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Natalia 10/12/2023

Expectativa alta demais.
Eu amo ler sobre culturas e religiões diferentes, e esperava uma história incrível sobre budismo, até pelo autor ser Nobel em literatura minha expectativa estava ultrapassando o monte Everest.
Mas não rolou, a história é bem rasa, em vários momentos parecia um livro de auto ajuda com várias frases de efeito.
A leitura é valida como uma forma de conhecer a escrita do autor, mas não agrega conhecimento como imaginei que seria.
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Hélio Rosa 01/12/2023

Primeiro encanto, encanto atual
Li este romance ainda jovem, em meados dos anos 1980, quando eu não tinha nem 15 anos completos. Relendo-o, hoje, já perto dos 60, percebo que não havia entendido nada direito da primeira vez, talvez por pura ignorância dos fatos históricos, confundia personagens reais e fictícios; ignorava os nomes dos rios e dos lugares, todos estranhos. Mas desde aquela época uma certeza me acompanhava, embora eu não soubesse definir, minha busca pelo sagrado não passava pelos templos e nem pelas diversas seitas ou denominações, mas pela experiência viva das coisas concretas e das pessoas reais.
Nesta segunda leitura, apoiado dos ensinamentos de Tich Nhat Hanh, o Buda histórico se faz mais real e presente, da mesma forma como o Sidarta ficcional ganha contornos de elemento biográfico em minha trajetória de leitor.
Vania.Cristina 01/12/2023minha estante
???




Danielayoshida 24/11/2023

?Ao observar aquela existência infantil ou animalesca que levavam os seres humanos, ao mesmo tempo adorava e desprezava tal estilo de vida. Via como labutavam, sofriam, envelheciam por causa de assuntos que não lhe pareciam valer tamanho esforço e como se empenhavam em obter dinheiro, prazeres minúsculos, honrarias insignificantes. Ouvia como se censuravam e se insultavam mutuamente, como choravam suas dores que fariam rir a um samana, e notava o quanto lhes custavam certas privações que um samana nem sequer sentiria.?
(p.136)
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Alan.Nina 20/11/2023

O intimismo superficial
Não é que a leitura seja ruim, até porque toda a construção da jornada é de fato linda demais de acompanhar, e vemos nosso protagonista amadurecer em poucas linhas, o que é ótimo pra fluidez da leitura.
Mas convenhamos, notório que há uma superficialidade do material, que nuca se aprofunda com as questões principais do espírito.
Assim, o autor, embora de escrita fácil e direta (e talvez por isso), se limita a construir um livro de introdução, cujo objetivo de iluminação é palatável e cognoscível a quem quer que leia, mas também o resultado soa frio, distante, irreal.
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Aislan.Pivato 19/11/2023

Livro leve de ser ler e muito reflexivo.
É o meu primeiro livro, recebi a indicação de uma pessoa da academia em que eu treino.
A escrita é impecável, acredito que a cada vez que ler este livro, ele me trará ainda mais reflexões.
É realmente um livro para quem busca conhecimento e sabedoria.
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Tauan4 15/11/2023

Talvez não se já para mim?
Livro sobre um personagem que não se preocupa com ninguém além dele e que se sente superior a todos, inclusive em alguns trechos pareceu se achar melhor que o próprio Buda. Passa a vida inteira fazendo o que quer, sem se preocupar com nada, mudando de ideia toda hora, e no fim o autor que nos passar que é um ser superior.
Outro problema foi a escrita, feito de forma complexa para dar um ar de livro intelectual, mas para mim foi apenas maçante. Talvez no original não seja assim, mas essa tradução não me agradou.
O que tirei de bom foram algumas reflexões que são passadas, como achar felicidade na individualidade.
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Brunobgcs 10/11/2023

Hermann Hesse
Sidarta exprime o amor e a sensibilidade de Hermann Hesse, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1946, pela cultura, religião, crença e filosofia orientais com as quais teve contato desde cedo. Originalmente publicada em 1922, esta obra foi fruto de uma viagem realizada à Índia em 1911.
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A Leitora Compulsiva 10/11/2023

Somos nada e tudo. Somos o cosmo e eternidade.
AVALIAÇÃO: ?????

Já li muito livro budista, mas nenhum como esse do Hermann Hesse ? autor já conhecido por suas obras atemporais. E se eu fosse escolher um livro para representar a filosofia budista, seria 'Sidarta'.

'Sidarta' nos traz elementos de contemplação paciente da vida e do universo. Nos descreve ? de forma ficcional ? a vida de um monge discípulo que tem o objetivo de encontrar a satisfação plena, uma vida com significado e a iluminação.

Iluminação, em termos budistas, significa alcançar um estado de eternidade: uma vida eterna fora da Terra, sem ter que reencarnar novamente e ser forçado a participar do ciclo de nascer, crescer, envelhecer e morrer ? ciclo este comumente chamado de Samsara, título de um dos capítulos.

Mas diferente do Cristianismo, essa vida eterna não teria anjos ou mansões de ouro, nem sequer Deus: existe apenas o Universo, de qual matéria todos nós somos feitos, e é pra lá que voltamos após a morte segundo o Budismo. Para descrever melhor: voltamos a ser energia cósmica ? seres iluminados e conscientes participado ativamente do plano cósmico enquanto ajudamos os que ainda estão aqui a alcançarem essa iluminação também.

Sendo parcialmente Budista eu mesma, partilho do pensamento hindi-oriental; mas o livro tem suas belezas até mesmo para quem não é adepto da filosofia, contendo ricos ensinamentos de como viver uma vida melhor.

CONVITE À REFLEXÃO

Para provar que nem só de filosofia e religião vive o homem, há esse trecho que eu destaquei por puro prazer próprio, onde Sidarta questiona de forma desacreditada os ensinamentos da religião:

"Me tornei desconfiado com relação a ensinamentos e aprendizagens, que me cansei deles e que minha fé em palavras pronunciadas por mestres diminuiu muito."

O que é simplesmente incrível se você considerar que o Budismo é validado como religião em alguns países. O próprio protagonista discorda da religião e abre mão dela para alcançar uma vida de plenitude, pois desconfia que a verdadeira iluminação vem de dentro de nós mesmos, não da religião. Algo que concordo muito.

E o livro segue reforçando essa ideia de que você deve desconfiar e questionar tudo que é ensinado, ao mesmo tempo de que deve gozar os prazeres da vida, sem abrir mão delas, pois seria completo desperdício; que sentido teria a vida se você não a vivesse, em primeiro lugar?

E Sidarta nos reforça a necessidade de viver o momento presente, na contemplação da natureza, dos astros e, claro: do universo.

?A cada passo da sua jornada, Sidarta aprendia coisas que antes desconhecera. O mundo parecia-lhe diferente. Seu coração batia como que enfeitiçado. E ele mirava o sol, sempre que este se levantava acima das montanhas cobertas de florestas ou se punha atrás da longínqua praia orlada de palmeiras. Contemplava a ordem dos astros no firmamento noturno e o crescente da lua, a singrar, feito barco, pelo espaço azul.

Como eram lindos os astros e a lua, os arroios e as ribeiras, as florestas e os penedos, a cabra e o besouro dourado, a flor e a borboleta! Era prazeroso e ameno passear assim pelo mundo, candidamente, como quem acabasse de despertar e se abrisse a tudo quanto o rodeasse, sem o menor receio.

Tudo isso existira em todos os tempos, e todavia escapara a Sidarta. Ele não estivera presente. Nesse instante, porém, estava presente, fazia parte dos acontecimentos. Pelos seus olhos passavam luzes e sombras. Os astros e a lua entravam no seu coração.?

Quem já teve a oportunidade de assistir ao filme 'Poder Além da Vida', vai entender perfeitamente esse trecho e o que significa esse "estar presente" que o texto recita. Há uma cena nesse filme em que o ancião Sócrates pede ao jovem atleta que fique em silêncio e apenas escute os sons ao seu redor. Apenas assista, sem participar delas e esvaziando os pensamentos.

A princípio, ele não sente ou vê nada; mas à medida que os pensamentos dentro dele diminuem e ele começa a prestar verdadeiramente atenção ao que está acontecendo à sua volta ? sem participar ou mover-se ? os sons de vida despertam os sentidos dele. Ele agora escuta pacientemente e observa a vida ao redor acontecendo, sem pensamentos interferindo, sem passado ou futuro. Ele "entrou" no presente.

?? ? ALERTA DE SPOILER A PARTIR DESSE PONTO!
[Você foi avisado; siga por conta e risco]

Esse livro, assim como o filme, traz muitos lembretes de que a vida moderna nos deixou agitados, ansiosos e em pânico. Há várias cenas aqui dentro onde o protagonista passa a imitar a nossa rotina de trabalho, amor ao dinheiro, irritação com problemas pessoais e prazeres mundanos. Sidarta, que veio de uma linhagem de monges (no livro, são chamados brâmanes e samanas), tenta viver como nós e se arrepende ? a experiência produz nele um total vazio existencial ao ponto de querer entregar-se ao suicídio.

Mas ele mesmo ressalta que foi necessário passar por essa experiência para que pudesse participar de um "despertar" ? afinal, não tem como você saber se algo é bom ou ruim sem passar pela experiência. Foi preciso sentir profundamente o vazio e a inutilidade da vida terrena para que Sidarta pudesse voltar às suas origens de monge e alcançar a tão sonhada iluminação ? reencarnou, ganhou uma nova vida a partir da vida antiga, mas ambas as vidas eram as mesmas. Ele era todas as vidas, inclusive as que nunca conheceu.

E ele nos recorda de que ainda dá tempo para viver uma vida de qualidade, se nós apenas desacelerarmos as coisas e "entrarmos" no presente todos os dias. E sim: isso ainda é uma filosofia budista, no final das contas, pois o livro foi feito baseado completamente nessa filosofia.

CLASSIFICAÇÃO

Deixo as cinco estrelas por alguns motivos:

> Escrita impecável;
> Filosofia tranquilizante;
> Livro curto e fácil de ler;
> Introdução ideal ao pensamento budista;
> Presença fortíssima de uma conexão com a natureza;
> Reflexão saudável sobre a vida com influências minimalistas;
> Descrição sonhadora de paisagens e universo;

É o tipo de livro para ler sem pressa, com um café do lado ou até mesmo em audiobook. Vai te fazer muito bem, e tenho certeza que tirará lições valiosas dele ? sendo você religioso ou não.

Finalizo essa resenha com mais uma citação desse livro incrível:

?Proclamava paz, proclamava perfeição, sem buscar, sem imitar nada; tudo era respiração suave, em imperecível sossego, em imorredoura luz, em nunca perturbada paz.?
Vania.Cristina 11/11/2023minha estante
Ai muito lindo Sidarta. E essa edição tb é linda né. Eu dei de presente pra minha tia.


A Leitora Compulsiva 11/11/2023minha estante
Eu pretendo muito comprar, mas preciso dizer que esse autor simplesmente entrou pra minha lista de favoritos. Ele escreve tão profundamente sobre a vida que nos faz viajar. Amo livros assim!




Luccal1 09/11/2023

A liçao do livro é boa, só conseguimos achar nossa paz e felicidade em nós mesmos de uma forma nossa unica a individualidade. Só que sla o Sidarta foi babaca o livro todo e ainda assim é considerado pleno? Achei meio enrolado e não gostei muito da escrita mas a mensagem é muito boa.

tenho para mim que o amor é o que há de mais importante no mundo. Analisar o mundo, explicá-lo, menosprezá-lo, talvez caiba aos grandes pensadores. Mas a mim me interessa exclusivamente que eu seja capaz de amar o mundo, de não sentir desprezo por ele, de não odiar nem a ele nem a mim mesmo, de contemplar a ele, a mim, a todas as criaturas com amor, admiração e reverência

Aprovo inteiramente e com o maior prazer o fato de que aquilo que para uma pessoa é um tesouro e uma grande sabedoria representa para os demais homens rematada tolice.no pecador já se acha contido, hoje, agora mesmo, o futuro Buda. Todo o seu porvir já está presente

Mas o próprio mundo, o ser que nos rodeia e existe no nosso intimo, não é nunca unilateral. Nenhuma criatura humana, nenhuma ação é inteiramente Sansara nem inteiramente Nirvana. Homem algum é totalmente santo ou totalmente pecador

"O oposto de cada verdade é igualmente verdade."Isso significa: uma verdade só poderá ser comunicada e formulada por meio de palavras quando for unilateral.

Os conhecimentos podem ser transmitidos, mas nunca a sabedoria. Podemos achá-la, podemos vivê-la; podemos consentir em que ela nos norteie; podemos fazer milagres através dela. Mas não nos é dado pronunciá-la e ensiná-la.


Procurar significa: ter uma meta. Mas achar significa: estar livre, abrir-se a tudo, não ter meta alguma

Quando alguem procura muito explicou Sidarta pode facilmente acontecer que seus olhos se concentrem exclusivamente no objeto procurado e que ele fique incapaz de achar o que quer que seja, tornando-se inacessível a tudo e a qualquer coisa porque sempre só pensa naquele objeto, e porque tem uma meta, que o obceca inteiramente.

Não, o verdadeiro buscador, aquele que realmente se empenhasse em achar algo, jamais poderia submeter-se a nenhuma doutrina.

No teu intimo ha calma e asilo, e a qualquer instante podes retirar te dali, para estares a sos contigo mesma, assim como eu também sei fazer. Poucos homens têm essa faculdade e, todavia, não há nenhum que não possa gozar dela.

Assim como um malabarista brinca com suas bolas, assim brincava ele com seus negócios e com os homens que o rodeavam. Contemplava-os, divertia-se à sua custa, sem que o seu coração e a fonte da sua alma participassem dessas atividades. Essa fonte jorrava em outra parte, muito distante da sua pessoa; jorrava e prosseguia jorrando, invisivel, sem nada ter que ver com a vida de Sidarta

O sentido e a essência não se encontravam em algum lugar atrás das coisas, senão em seu interior, no intimo de todas elas.

Eu, porém, que almejava ler o livro do mundo e o livro da minha própria essência, desprezei os sinais e as letras, em prol de um significado que lhes atribuia de antemão.o amor pode-se mendigar, comprar, receber de presente, mas nunca roubar pela força.

"Era meu desejo conhecer o sentido e a essência do eu, para desprender-me dele e para superá-lo. Porém não pude superá-lo. Apenas logrei iludi-lo. Consegui, sim, fugir dele e furtar-me às suas vistas. Realmente, nada neste mundo preocupou-me tanto quanto esse eu, esse mistério de estar vivo, de ser um individuo, de achar- me separado e isolado de todos os demais, de ser Sidarta! E de coisa alguma sei menos do que sei quanto a mim, Sidarta!"

Eu, porém, que almejava ler o livro do mundo e o livro da minha própria essência, desprezei os sinais e as letras, em prol de um significado que lhes atribuia de antemão.
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