Israel145 01/05/2016O início da fase do Ed Brubaker que inseriu o personagem Soldado Invernal no universo Marvel começa de forma espetacular com o arco homônimo. Brubaker resgata personagens queridos, heróis e vilões do limbo do esquecimento e os reinsere de maneira competente, com histórias que remetem o Capitão à época que era agente da SHIELD. Brubaker pesquisou bastante as fases legais do personagem e repaginou vários como Nick Fury, Agente 13, Caveira Vermelha, Ossos Cruzados, Falcão, etc. Não faltaram elementos que fazem parte do seu universo como a IMA e o cubo cósmico. Além disso, inseriu um vilão muito legal: O General Karpov.
As histórias sob a batuta do autor são repletas de lances de espionagem, mistério e claro, muita ação para os fãs de HQs não colocar defeito. Mas todas recheadas de elementos entrelaçados de maneira inteligente que faz o leitor implorar por mais. As cenas de ação ficam melhores devido a competência do veterano Steve Epting com sua arte vigorosa que lembra muito a do grande John Buscema. Epting mantém o ritmo graças a seus enquadramentos cinematográficos. Completando o time, Michael Lark fica a cargo das cenas em flashback, combinando perfeitamente seu estilo com as lembranças do Capitão sobre a segunda guerra mundial.
E o que pensar do Soldado Invernal? Graças a Brubaker, esse personagem (já icônico) rendeu uma ótima reinserção no universo Marvel. De mascote mirim à antítese do sonho americano, Bucky Barnes versão Soldado Invernal foi uma das grandes aquisições do universo Marvel. E esse é apenas o início dessa aclamada fase que inspirou o segundo filme do Capitão. Imprescindível para os fãs de HQs.