Vinhas da Ira

Vinhas da Ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Carolina.Gomes 09/07/2023

O Manifesto de Steinbeck
Caramba!! Como esse livro me pegou!!

Desde as primeiras linhas percebi que Steinbeck me nocautearia.

A história dos Joad, em êxodo, na depressão da década de 30 é de cortar o coração.

Muitas vezes lembrei de vidas secas do Graciliano e senti um nó na garganta.

O que Steinbeck retratou ainda é visto atualmente, embora pareça difícil acreditar que, tantos anos depois, seja tão real.

O aliciamento de mão de obra de trabalhadores, o trabalho em condições análogas a de escravo são aspectos que presencio frequentemente no meu trabalho.

A dor de precisar deixar sua casa em busca de condições de sobrevivência, a necessidade de se submeter a qualquer coisa para ter o que comer são abordados com maestria pelo autor.

Os capítulos que narram a história da família são intercalados com reflexões sobre o capitalismo, a exploração do homem pelo homem, a automação. O autor provocando o leitor.

A mãe é uma das personagens femininas mais fortes que já vi representada na literatura. Não à toa ela é A MÃE.

O pastor Casy também ganhou meu coração por suas reflexões humanas e sua relação com o divino.

Essa leitura me fez pensar na glamourização da vida nos EUA e o sonho de ficar rico ganhando em dólar.

Foi uma leitura forte, que me despertou profundos questionamentos. Compreendo agora porque o livro foi tão censurado e criticado.

Li alguns comentários sobre o exagero na narrativa e discordo. Nada aqui soa piegas. É tudo muito bem colocado e construído para fazer o leitor pensar, questionar suas convicções?

O final é perfeito e impactante. Um livro marcante e inesquecível!
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Matheus 07/07/2023

Perturbador!
Após me encantar com a narrativa em "Ratos e Homens", decidi ler "As Vinhas da Ira" e que livro bom! Ao mesmo tempo que é duro, revoltante e angustiante, Steinbeck escancara para o leitor o cerne da miséria humana. Com uma história densa e um final indigesto, essa leitura me encantou. Confesso que ainda estou desconfortável com o final. Super recomendo a leitura.

Publicado em 1939, a obra é considerada uma das mais importantes da literatura norte-americana do século XX e foi premiada com o Pulitzer de Ficção em 1940. O livro retrata a jornada de uma família de agricultores, os Joad, durante a Grande Depressão nos Estados Unidos.

Uma das características mais marcantes de "As Vinhas da Ira" é a sua abordagem social e política. Steinbeck retrata de maneira realista e crua as condições de extrema pobreza e desespero enfrentadas pelas famílias rurais durante a crise econômica. A história se passa no contexto da migração em massa dos fazendeiros do Meio-Oeste para a Califórnia, em busca de trabalho nas plantações de uva. Steinbeck explora as injustiças sociais, a exploração dos trabalhadores e a luta por dignidade em meio a um sistema econômico desumano.

Os personagens de "As Vinhas da Ira" são complexos e bem desenvolvidos. Tom Joad, o protagonista, é um ex-presidiário que retorna para casa e se une à sua família na jornada rumo à Califórnia. Ao longo da narrativa, ele passa por uma transformação pessoal, tornando-se cada vez mais consciente das injustiças sociais e assumindo um papel ativo na luta por justiça e solidariedade. Além dos Joad, Steinbeck apresenta outros personagens que representam diferentes facetas da sociedade e da condição humana.

A linguagem utilizada por Steinbeck é simples, porém carregada de significado. Ele utiliza um estilo direto e objetivo para transmitir a dureza da vida dos personagens e a urgência de suas lutas. O autor também faz uso de descrições detalhadas do ambiente e das paisagens, criando um forte senso de lugar e reforçando a conexão entre as personagens e a terra.

"As Vinhas da Ira" aborda temas universais, como a luta pela sobrevivência, a solidariedade, a exploração econômica e a busca por justiça social. A obra reflete a crítica de Steinbeck ao sistema capitalista e à forma como ele afeta os mais vulneráveis. No entanto, o autor também retrata a força e a resiliência do ser humano diante das adversidades, mostrando que mesmo em meio ao sofrimento é possível encontrar esperança e solidariedade.

Em resumo, "As Vinhas da Ira" é uma obra-prima da literatura que retrata de forma magistral as consequências da Grande Depressão na vida das famílias rurais nos Estados Unidos. Através de uma narrativa poderosa e personagens cativantes, John Steinbeck nos leva a refletir sobre as injustiças sociais e as lutas por dignidade em tempos difíceis.
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Ana Paula 04/07/2023

Brutal, o antigo que é atual
O livro se passa a muitos anos atrás, ele é datado assim, li em um edição pela editora abril, 1972, isso dificultou um pouco jo início por conta do português, mas essa dificuldade não foi nada perto da que as palavras traziam.
o livro acompanha a família Joad que migra pelo EUA buscando uma vida melhor, confiando que no campo vão encontrar o que foi tirado deles por grandes fazendeiros. Tudo começa cheio de esperança, inocência e união, a cada km isso muda, quanto mais eles rodam mais suas vidas vão se ajeitando a nova rotina, outras vidas vão cruzando a deles, e cada página fica difícil a leitura porque a cada página a esperança vai se esvaindo, dando lugar ao medo, ao desespero, qo cansaço, eles perdem tudo, e esse tudo não se refere exatamente a bens materiais e é nesse livro que vamos enteder de valores e princípios.
é uma leitura densa, demorada, em alguns trechos ela toca de uma maneira que fica quase intragável continuar em seguida, mas é necessária, isso porque um livro de 1939 co segue fielmente retratar o que acontece em 2023 em milhares locais do mundo!
agora entendo e concordo esse livro é um grande clássico!
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Crixtina 30/06/2023

Com certeza 5 estrelas !!!
É uma história escrita em 1939 mas pode muito ser trazida para os dias atuais em que o capitalismo consome toda a vida é esperança das pessoas

?tenha-se medo da hora em que o homem não mais queira sofrer e morrer por um ideal, pois que esta é a qualidade básica da humanidade, é a que a distingue entre tudo no universo.?
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Angela594 26/06/2023

Devastador
Não deveria ter sido tão sofrido, considerando-se que eu assisti ao filme, mas aquilo que foi um grande filme fica ínfimo perto desse livro poderoso. A construção do autor, que permeia a hostoria da família Load com descrições poéticas do impacto social das grandes mudanças na agricultura familiar americana e da crueldade do sistema capitalista, é assustadora e bela ao mesmo tempo, uma obra difícil de ler rapidamente, pelas feridas que provoca. Uma daquelas das 10 mais.
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Bruna 24/06/2023

Sufrido
Que história sufrida! Mas ao mesmo tempo dá uma sensação que não é tão ruim quanto poderia, ainda são uma família que se importam uns com os outros, sempre fazem o melhor pelo conjunto. E os que não fazem, são justamente aqueles que aos poucos vão tomando seu próprio rumo (o que é justo também, cada um com suas escolhas), mas mesmo esses, o fazem sem prejudicar a família diretamente. Apenas seguem seu rumo.
O livro é muito bom, mas perde meia estrela pelas partes arrastadas e repetitivas… a descrição de tudo que estavam colocando no caminhão no começo, a descrição de muitos detalhes quando dava pra facilmente resumir numa frase sem prejuízo pra história haha e numas 3x ao longo do livro encontram exatamente o mesmo personagem: aquele que vai rir do objetivo deles e ‘mandar a real’, no 3º eu já tava “mas de novo???”
A história em si é de cortar o coração, as famílias saindo de sua terra expulsas, depois passam o livro todo lutando pra conseguir TRABALHO e sendo tratados como escória, mendigos, vagabundos, ‘okies’. E nada tem saída, não tem jeito, não tem com quem reclamar, quem matar, é tudo culpa de entidades invisíveis pra eles… o progresso é necessário, mas a que custo? É cruel demais com quem tá nessa situação.
Como já venho dizendo pra algumas pessoas: o livro é bom, mas não sei se recomendo hahaha
“Caminhamos porque somos obrigados a caminhar. É o único motivo por que todos caminham. Porque querem alguma coisa melhor do que têm”

site: https://www.instagram.com/alendolivro/
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bardo 23/06/2023

Talvez uma das melhores definições dessa obra venha do próprio autor, quando diz que “fez de tudo para esfarrapar os nervos do leitor”. Temos aqui um romance denso, difícil, que a despeito de sua linguagem simples, apresenta tal gama de camadas e sensações que exaure o leitor. Nem de longe esse é um livro que o leitor consiga “devorar” por mais interessante que seja em si a história.
A despeito do romance se referir ao período da Grande Depressão, sua história adquire aspectos atemporais e mesmo transcendem questões territoriais. Ainda que o autor se refira a acontecimentos e situações muito singulares; o preconceito, ódio e reações descritas se multiplicam a exaustão na atualidade.
Se o autor queria denunciar a ganância dos grandes produtores e o sofrimento dos trabalhadores pobres nas plantações, hoje o romance o sofrimento dos refugiados e exilados pelo mundo, quer pelos conflitos étnicos quer pelo exílio econômico financeiro.
Provavelmente aí consista o maior mérito da obra, sua capacidade de falar, para além da opressão econômica, da horrível condição do exilado, daquele que por uma série de motivos é excluído de seu grupo social, tornando-se um pária.
O romance retrata e espelha essa condição em diversos momentos e em mais de um personagem, tornando esse tema quase que onipresente na obra. Seja o pregador que perde a fé, o velho que perde a terra, o jovem que enlouquece pela solidão, o jovem que carrega o estigma da prisão ou a moça que perde o marido, sob diversos ângulos temos personagens perdidos, que tentam desesperadamente se encontrar e compreender seu lugar no mundo.
De fato é um romance que justifica sua fama e importância, mas não é exatamente uma leitura agradável, apesar da belíssima e poética escrita do autor. Cabe dizer também que o autor não se preocupa em exatamente concluir a história, o que pode frustrar alguns leitores.
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Rhama0 11/06/2023

Excelente livro, com diversas referências históricas, vista pela perspectiva dos camponeses durante o Êxodo rural.

Comovente, emocionante e que promove a reflexão, esse livro te faz pensar em como a revolução industrial afetou as pessoas nos EUA e no mundo naquele tempo.

Um livro atemporal, todo mundo deveria ler.
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Luiz993 29/05/2023

Ruthie salva a obra
Personagens forçados; roteiro mediano. Um livro que retrata um fato histórico estadunidense, porém, sobrecarregado nos acontecimentos a forçar uma visão ideológica, que, assim não o fosse, o que se teria compreendido era apenas uma elementar relação de trabalho na agropecuária, mas essa forçação de barra acabou imprimindo puerilidade à obra, soando como um revoltoso qualquer a bradar palavras de ordem, sem sentido, sem procedência. Ruthie foi a chama que resistia um pouco o esplendor do enredo. De zero a dez eu daria nota 5,5 à obra. Um raro caso em que o filme foi melhor que o livro.
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Luciana 27/05/2023

Melhor livro que li na vida é leria de novo sempre
Prêmio Pullitzer e escrita realista. Livro que você não quer parar de ler.
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Bano 26/05/2023

"As Vinhas da Ira" - Uma Jornada de Desespero e Esperança

1. Introdução:
"Vinhas da Ira", escrito por John Steinbeck e publicado em 1939, é um livro que mergulha nas profundezas da Grande Depressão nos Estados Unidos da década de 1930. A narrativa se desenrola em torno da família Joad, agricultores pobres do Oklahoma, que são expulsos de suas terras devido à seca e à crise econômica. O livro retrata sua jornada em busca de uma vida melhor na Califórnia, uma terra prometida, e explora as dificuldades e injustiças enfrentadas pelos migrantes durante esse período sombrio da história americana.

2. Enredo e personagens:
No cerne do enredo de "As Vinhas da Ira" está a peregrinação da família Joad pela estrada, enfrentando adversidades implacáveis enquanto busca sobreviver. Através de encontros com outros migrantes, trabalhadores explorados e a hostilidade daqueles que desejam manter a Califórnia para si mesmos, a família luta para se manter unida e preservar sua dignidade. O protagonista, Tom Joad, um homem determinado e com uma consciência social aguçada, emerge como um símbolo da resistência e solidariedade em face da injustiça.

Steinbeck cria personagens ricos e multifacetados que evoluem ao longo da história. A família Joad, composta por Ma, Pa, os filhos e outros parentes, representa a força e a resiliência do povo americano durante tempos difíceis. Cada membro da família possui características únicas e demonstra uma variedade de emoções, desde o medo e a incerteza até a coragem e a determinação. O desenvolvimento desses personagens ao longo da narrativa cria uma conexão emocional com o leitor e reflete a luta humana universal.

3. Temas e mensagens:
O livro aborda vários temas fundamentais. A injustiça social é um tema central, destacando a exploração dos trabalhadores migrantes e a ganância dos poderosos. Steinbeck expõe a realidade cruel da desigualdade econômica e ressalta a importância da solidariedade e da empatia em uma sociedade fragmentada.

Outro tema essencial é a dignidade humana. O autor mostra como a luta pela sobrevivência pode corroer a alma humana, mas também destaca a capacidade de resistência e a força interior dos personagens. Mesmo diante da adversidade, eles encontram pequenos momentos de esperança e conexão humana.

4. Estilo de escrita e narrativa:
O estilo de escrita de Steinbeck é marcado por uma prosa envolvente e acessível. Ele utiliza uma linguagem rica, mas direta, que transmite com eficácia as emoções e a atmosfera sombria da época. A narrativa é conduzida de forma aprofundada e detalhada, permitindo que o leitor mergulhe nas experiências e nas perspectivas dos personagens.

Steinbeck incorpora recursos literários habilmente. O uso de simbolismo, como a figura das vinhas, representa a esperança e o desejo de um futuro melhor. As descrições vívidas do ambiente e da paisagem servem para refletir o estado de espírito dos personagens e criar uma atmosfera opressiva. Esses elementos literários enriquecem a história, adicionando camadas de significado e beleza.

5. Análise crítica:
"As Vinhas da Ira" é uma obra-prima da literatura americana. O enredo cativante e repleto de fortes cargas emocionais mantém o leitor preso ao longo de toda a narrativa. Os personagens são habilmente desenvolvidos, permitindo que o leitor se conecte emocionalmente com suas lutas e triunfos.

Steinbeck retrata a realidade da época com precisão e sensibilidade, expondo as desigualdades sociais e a exploração do trabalhador. A história é profundamente comovente, transmitindo uma mensagem poderosa sobre a importância da solidariedade e da justiça social.

No entanto, algumas críticas podem ser direcionadas à falta de desenvolvimento de certos personagens secundários, que às vezes parecem estereotipados ou unidimensionais. Além disso, em certos momentos, a narrativa pode se arrastar um pouco, embora isso reflita a jornada exaustiva dos personagens.

6. Conclusão:
É uma história emocionalmente poderosa que segue a luta da família Joad durante um dos momentos mais difíceis da história americana - a Grande Depressão. A narrativa é extremamente envolvente e a mensagem de esperança e solidariedade que John Steinbeck transmite é tão relevante atualmente quanto na época em que foi publicado. É uma leitura que vale a pena para qualquer pessoa que deseja se envolver em uma história fascinante e profundamente comovente. "As Vinhas da Ira" é uma peça fundamental da literatura que nos lembra da resiliência do espírito humano e da importância de lutar por um mundo mais justo.
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@Estantedelivrosdamylla 26/05/2023

A jornada da família Joad
"As vinhas da Ira" conta a história do êxodo da família Joad, assim como de diversas famílias de pobres camponeses, em direção à California.
A história se inicia com o personagem Tom Joad retornando para o seu antigo lar junto à sua família após uma longa temporada na prisão. Nesse momento o autor não perde tempo em descrever os mínimos detalhes da cena, o que inicialmente me deixou um pouco cansada, mas depois se mostra importante.

Os pobres camponeses precisam migrar para outros lugares à procura de emprego, já que sua mão de obra foi substituída pelas máquinas e a crise de 29 assola o país. A terra prometida é a California. Diante de tantas dificuldades, a família Joad se une em busca de trabalho e casa nessa cidade tão distante, porém eles não imaginam o tanto de dificuldade que irão encontrar pelo caminho.

John Steibeck não mediu esforços em relatar os detalhes dessa época, os problemas sociais e econômicos foram o foco central da obra. É um relato triste, porém muito extenso e cansativo, e em decorrência de tantas avaliações positivas acerca da obra eu esperei muito mais emoção.

As obras que relatam a seca brasileira se equiparam à essa realidade norte americana de John Steibeck. As vidas dessas pessoas que sofreram tamanhas perdas e degradação não podem ser medidas em palavras, mas o autor conseguiu passar muitas emoções. Entretanto pela narrativa maçante senti que não me prendeu.

Com relação aos personagens, cada um vivia seu próprio dilema, mas a Mãe e o Tom (filho) foram os que mais me sensibilizaram por suas forças e determinação em ajudar a família e uni-los. Por fim, é um bom livro, mas eu esperava me envolver mais.

----- Algumas citações que me chamaram atenção ----

"Nossa gente é boa; nossa gente é uma gente de coração. Deus queira que algum dia a gente boa não seja toda ela gente pobre."

"Nos olhos dos homens reflete-se o fracasso. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira diluem-se e espraiam-se com ímpeto, amadurecem com ímpeto para a vindima."

"Como é que se pode incutir medo num homem que não sente fome apenas em seu estômago, mas também na barriga torturada dos filhos?"

site: https://www.instagram.com/estantedelivrosdamylla/
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Filino 05/05/2023

Uma obra-prima - e um soco no estômago
A exploração dos trabalhadores é mostrada de modo nu e cru - verdadeiro, em suma. Para além da "liberdade" dos contratos, o que se vê é como os necessitados são impelidos a aceitar o que se lhes apresenta; a alternativa seria morrer de fome (ou de males a ela relacionados, o que não é nada raro de acontecer). Sim, esse livro é o retrato da busca pela sobrevivência num meio em que impera a ganância e a exploração do semelhante. E além de serem praticamente espoliados, ainda são tratados de modo pior que animais - afinal, os cavalos são alimentados ainda quando seus serviços não são exigidos; então os homens são considerados inferiores a esses animais, é o que conclui um dos personagens.

A saga da família Joad e de seus agregados; o modo como esse núcleo vai se desfazendo no decorrer da trama; as tentativas de revolta; o outro lado do "sonho americano"... isso tudo compõe uma história que, não sem merecimento, foi premiada com um Pulitzer e o seu autor, posteriormente, fez jus a um Nobel. Uma justa coroação a uma verdadeira obra-prima.
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