As vinhas da ira

As vinhas da ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Sem estante 22/01/2023

A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco
Por causa da ganância de uns poucos muitos sofrem coisas terríveis. A jornada dos Joad nunca teve final feliz, a união da família foi a única coisa que restou.
Durante a jornada perderam muito e ainda mais para no fim terminarem como começaram, sem nada e sem perspectiva nenhuma.
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Bruna 24/06/2023

Sufrido
Que história sufrida! Mas ao mesmo tempo dá uma sensação que não é tão ruim quanto poderia, ainda são uma família que se importam uns com os outros, sempre fazem o melhor pelo conjunto. E os que não fazem, são justamente aqueles que aos poucos vão tomando seu próprio rumo (o que é justo também, cada um com suas escolhas), mas mesmo esses, o fazem sem prejudicar a família diretamente. Apenas seguem seu rumo.
O livro é muito bom, mas perde meia estrela pelas partes arrastadas e repetitivas… a descrição de tudo que estavam colocando no caminhão no começo, a descrição de muitos detalhes quando dava pra facilmente resumir numa frase sem prejuízo pra história haha e numas 3x ao longo do livro encontram exatamente o mesmo personagem: aquele que vai rir do objetivo deles e ‘mandar a real’, no 3º eu já tava “mas de novo???”
A história em si é de cortar o coração, as famílias saindo de sua terra expulsas, depois passam o livro todo lutando pra conseguir TRABALHO e sendo tratados como escória, mendigos, vagabundos, ‘okies’. E nada tem saída, não tem jeito, não tem com quem reclamar, quem matar, é tudo culpa de entidades invisíveis pra eles… o progresso é necessário, mas a que custo? É cruel demais com quem tá nessa situação.
Como já venho dizendo pra algumas pessoas: o livro é bom, mas não sei se recomendo hahaha
“Caminhamos porque somos obrigados a caminhar. É o único motivo por que todos caminham. Porque querem alguma coisa melhor do que têm”

site: https://www.instagram.com/alendolivro/
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Es Sên Cia 29/12/2020

Vontade de marcar todas as páginas
É um livro cativante que por meio da história de uma família, nos joga verdades na cara a cada página. Deveria ser leitura obrigatória pra que pudéssemos nós tornar seres humanos melhores.
re.aforiori 19/09/2021minha estante
Maravilha! ???

Vou lê-lo ano que vem... Sempre ouvi falar bem deste livro! ??

Queria lê-lo este ano ainda, mas não vai caber. Porém ano que vem já é logo ali, né... ??


Es Sên Cia 24/09/2021minha estante
Bom... Cada um tem uma forma de interagir com os livros. Eu simplesmente amei!!!! E o final é fantástico




Paulo Silas 17/01/2015

Uma bela obra. Um excelente retrato das consequências da maquinização do trabalho no campo no período da Grande Depressão.

Num relato nu e cru, o autor narra a história da família Joad, a qual se vê obrigada a sair de suas terras arrendadas em Oklahoma após o processo de maquinização tomar conta do trabalho no campo que outrora era realizado pelos homens. Não possuindo outra opção, diante da coerção dos bancos para que as famílias desocupassem as terras, seja pelas secas, pelas execuções de dívidas pelos bancos, ou ainda pelos próprios maquinários que passaram a realizar o trabalho dos homens, a vida da família Joad muda repentinamente de hora para outra, quando não lhes resta opção que não a de abandonar suas casas e partir rumo à Califórnia, onde anseiam por um futuro esperançoso e promissor.

Intempéries percorrerem todo o trilhar da família Joad. Diversas são as dificuldades que buscam incessantemente superar a todo instante, sempre em busca de uma vida melhor.
Cada familiar possui a sua própria ideia esperançosa daquilo que buscam ver-se concretizado quando chegarem ao seu destino: Rosa de Sharon espera um filho forte e saudável, enquanto crê que seu companheiro estude muito para garantir-lhes uma boa vida; Tom, mesmo quebrando as regras de sua liberdade condicional ao atravessar seu estado, espera que tudo fique bom para todos; Al, fascinado por carros e pela mecânica destes, pretende trabalhar em uma garagem e dali tirar a sua renda para manter-se. Enfim, cada personagem tem seus próprios conceitos e anseios da vida que lhes aguarda.

A jornada será longa e penosa. Os desafios não serão fáceis. Todos os familiares têm conhecimento das dificuldades que lhes aguardam a partir do momento em que entram no limitado veículo de transporte responsável pela viagem nas diversas estradas que os levará ao destino destes, cujo principal combustível que os guiará e não os fará desistir tão fácil é a esperança de uma vida melhor.

A época, a situação e as características das consequências daqueles que viviam no, do e para o campo, ocorridas pela Grade Depressão, são retratadas de uma forma excepcional pelo autor. Uma realidade dura estampada nas páginas deste livro. Sofrimento e desespero caminhando juntos, traduzidos em cada parágrafo constante na obra. Um sentimento angustiante acobertará o leitor do início ao fim da leitura, escondido apenas pelo prazer da leitura de uma obra muito bem escrita. Excelentes descrições narrativas contidas na história, abarcando os mínimos detalhes de cenas e características destas. Ponto positivo também para os pequenos capítulos que intercalam aqueles que narram a história propriamente dita, contendo vários retratos daquela época vivida.

Recomendo!
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Thalita 15/03/2015

[Resenha] "As Vinhas da Ira", de John Steinbeck
"As Vinhas da Ira" é um livro grandioso. Não só por ter se tornado um clássico da literatura mundial, mas, sim, e principalmente, porque ele mexe com nossa alma.

John Steinbeck (1902-1968) - assim como Victor Hugo, em seu livro "Os Miseráveis" - voltou seu olhar na década de 30 àquelas famílias que estavam marginalizadas pela sociedade, como consequência de uma grande crise econômica - que também tornou-se social - que assolou os Estados Unidos da América, no final da década de 20 e toda a década de 30.

Como todos(as) nós estudamos nas aulas de história, a Década de 20 nos Estados Unidos foi considerada a época de um grande crescimento econômico nos país. Após a Primeira Guerra Mundial, o país era a maior potência econômica do mundo, o consumo aumentou absurdamente e os empresários do setor de produção industrial e os fazendeiros investiram muito em seus negócios a fim de acompanhar o ritmo de consumo no país e no mundo. Aqui vamos nos deter principalmente ao setor agropecuário, visto ser o pano de fundo e início de toda saga contida no livro "As Vinhas da Ira".

Pois bem, com o aumento do consumo, os fazendeiros procuraram os bancos para investir alto nas máquinas de produção e acabaram tornando-se arrendatários das terras. Com a Grande Depressão de 1929 e a Europa se recuperando da Primeira Guerra Mundial, o preço dos insumos colhidos no campo despencaram, uma vez que a demanda se tornou muito menor que a oferta. Os fazendeiros, no início da década de 30, tentam se recuperar dessa crise e pagar aos bancos as suas terras e as suas dívidas. Para isso, os agricultores, com o intuito de aumentar mais sua produção, passaram a plantar antes que o solo fosse tratado adequadamente, provocando, então, o ressecamento da terra.

As tempestades de poeira, conhecida nos EUA como Dust Bowl (tradução literal: Taça de Pó) foram uma consequência direta dessa produção irregular de insumos no campo, que deixou o solo despojado de umidade, sendo facilmente levantado pelo vento em grandes nuvens de pó e areia que, de tão espessas, impediam até a penetração dos raios de sol. Aconteceu no país nos anos 1934, 1936 e 1939 e desabrigaram muitas famílias de suas terras.

Na época, como as plantações foram arrasadas, os bancos (os "donos das terras") expulsaram os arrendatários e colocavam um só homem com um só trator para cuidar de várias fazendas. No fundo, como os bancos também passavam por uma grande crise devido à Grande Depressão, tal negócio foi extremamente lucrativo para eles. Porém, provocou um desastre social, com a migração de cerca de 300 mil pessoas para o oeste.

Esse foi o pano de fundo e inspiração para que John Steinbeck escrevesse "As Vinhas da Ira". O livro foca especialmente na situação dos trabalhadores do campo que vinham sofrendo desde a Grande Depressão de 1929. Despojados de suas terras, milhares de famílias viajam rumo ao oeste do país, principalmente para a Califórnia, iludidas pela promessa de conseguirem emprego, com boas condições de trabalho e bons salários, e finalmente, reconstruírem um lar em que possam morar.

"Em 1936, Steinbeck lançou Batalha Incerta, livro sobre uma guerra provocada pelo Partido Comunista. Durante a pesquisa, ele entrevistou comunistas, trabalhadores e fazendeiros. Depois da publicação, o jornal San Francisco News procurou Steinbeck para fazer sete reportagens sobre os trabalhadores que migravam para a Califórnia. E ali surgiu a inspiração para Vinhas." (Herb Behrens, arquivista do National Steinbeck Center)
Lançado em março de 1939, "As Vinhas da Ira" foi um sucesso de venda na época, mas também um sucesso de críticas negativas, que despertou uma reação raivosa de setores conservadores da sociedade americana. Steinbeck foi considerado o comunista mais perigoso da costa oeste do país e chegou até a ser investigado pelo FBI. O livro também chegou a ser banido de várias bibliotecas americanas e até hoje continua na lista dos mais proibidos em algumas bibliotecas. Por outro lado, o livro rendeu ao escritor o Prêmio Pulitzer (1940) e uma fama que o fez ganhar o Nobel de Literatura em 1962. Ainda sim, ganhou uma versão para o cinema dirigida por John Ford e que faturou dois Oscar.

O livro foca na família Joad, de Sallisaw, Oklahoma, mas poderia ser qualquer outra família. Despojados de sua terra, a família Joad parte para a Califórnia, atraída por vários folhetos que prometiam trabalho na colheita de frutas no Estado. Ao falar desse livro, eu gosto de dividi-lo em duas partes: 1ª) a travessia da família Joad (e de inúmeras outras famílias) de leste a oeste pela Estrada 66, em um carro pequeno e caindo aos pedaços que acomodava toda a família; 2ª) a chegada na Califórnia e todos os desafios que tiveram que enfrentar.

Na Estrada 66, já observamos que existe uma migração em massa para a Califórnia, uma espécie de fuga desesperada para o Oeste. As famílias viajam em precárias condições, com pouco dinheiro e em carros que vivem dando problemas. No entanto, apesar das poucas condições, vemos também a solidariedade entre pessoas que passam pela mesma situação, como se todos os migrantes se tornassem uma só família.

Na Califórnia, a Família Joad começa a perceber que a realidade não é como imaginaram. Percebem que foram enganados com falsas promessas, assim como outras milhares de famílias. E, então, começa uma luta por sobrevivência e por trabalho intensa. Nessa parte, começamos a ter a dimensão do tamanho do problema social com a migração em massa para o Oeste e a discriminação e repressão sofrida por esses trabalhadores. É revoltante vermos a situação precária dos acampamentos (Hooverville), o preço das horas de trabalho (e aqui vale a premissa: quanto maior a procura, menores os preços), a repressão da polícia, a "disputa" entre os trabalhadores, as frutas apodrecendo enquanto milhares passam fome, a tecnologia no campo, cavalos sendo tratados de uma forma melhor que as pessoas e a chegada das chuvas intensas. No entanto, mesmo nessa situação, observamos também a solidariedade entre as pessoas, as festas como um meio da busca pelo prazer há tanto tempo perdido e a organização do acampamento do Governo.

Outra observação interessante é a seguinte: aqui temos mais uma confirmação de que, quando o povo é organizado, ele consegue amedrontar as autoridades. A repressão contra os trabalhadores era muito grande, mas ela tinha como motivo principal evitar a mudança do "eu" para o "nós", ou seja, a organização dos trabalhadores. E Steinbeck foi muito feliz ao mostrar a organização como alternativa à exploração.

Outro fato curioso que chamou muito a minha atenção do livro: a narrativa sobre o surgimento da Califórnia, de como esse pedaço de terra passou dos mexicanos para os americanos e como as propriedade tornaram-se grandes e a quantidade de fazendeiros diminuiu.

O final desse livro é um dos mais lindos que já vi, dentre tantos livros que já li na vida. Mostra a que ponto somos capazes de ajudar o próximo. Como se já não bastasse toda a saga da família, suas perdas e conquistas, só pelo final já vale a pena ler sobre tanto sofrimento. Sofrimento esse que tratava a realidade e, por isso, incomodou tantas pessoas na época de seu lançamento.

Steinbeck é fiel à linguagem do homem do campo, à sua simplicidade que encanta e é também muito engraçada (a cena da descoberta do vaso sanitário me fez rir muito!) e ao seu modo de viver, de ver as pessoas e o seu olhar sobre a vida. Em sua narrativa, o escritor intercala um capítulo sobre a vida dos Joad e outro com uma narrativa sobre a situação geral, de todos os migrantes, demonstrando, assim, que o que ocorreu não foi um fato isolado, mas sim uma epopeia dos trabalhadores do campo na época.

Nossa, ainda falaria aqui sobre tantas outras coisas que esse livro me encantou, mas quero terminar com uma metáfora que o autor faz no começo do livro sobre a tartaruga. Aqui ele faz uma apologia à luta diária dos trabalhadores e é sublime!

Enfim, indico muito a leitura desse livro! Depois de lê-lo passei a entender do porquê ele ser um clássico da literatura mundial.

Boa leitura! :*

Observação 01: Uma curiosidade. Quem deu o título ao livro "The Grapes of Wrath" (As Vinhas da Ira) foi a primeira mulher de John Steinbeck, Carol, e esse título é parte do hino abolicionista da Guerra Civil americana.

Observação 02: Quer saber mais sobre a Tempestade Negra ou Dust Bowl? Tem aqui um documentário muito interessante. Vale a pena conferir!

site: http://thalitalindoso.blogspot.com.br/2015/03/resenha-as-vinhas-da-ira-de-john.html
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Renata Rezende 15/11/2022

Conta a história dura de uma família que perde suas terras e é obrigada a migrar pelos EUA atrás de trabalho.
Assim como essa família, nos anos 30, milhares de outros pequenos fazendeiros passaram pela mesma situação, o q gerou pobreza, violência e caos.
Aos poucos tudo vai sendo perdido. Ficam apenas a fome e a miséria absoluta, mas também, uma certeza muito grande do valor e importância da união familiar nos momentos de penúria.

O livro virou meu coração do avesso.
Giovanna.Caixeta 15/11/2022minha estante
esse eu quero muuuito ler!!


Renata Rezende 15/11/2022minha estante
É lindo, mas é triste. Ô!




Lirieudo 10/01/2021

Livro doloroso. Uma realidade muito difícil e que dialoga constantemente com o leitor. O livro parecia infinito até a metade, mas do meio ao final a narrativa me prendeu e me marcou bastante a trajetória de vida dos Joad. O final do livro não sei se pode ser chamado nem de final, mas é espetacular.
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Bruna.Torres 12/09/2021

Miseria do novo milenio
O drama vivenciado pelos joad pode ser sentido na pele e serve de exemplo para o que aconteceu em diversos países: a mecanização do campo, o exodo rural, o poder publico protegendo os interesses dos grandes empresários, a sociedade alienada e reacionaria estampada nos conhecidos "cidadaos de bem", o surgimento da miseria nas grandes cidades e a maior vitima de todas (o pobre camponês expulso das terras)aos olhos destes,nao passa de uma parea da sociedade, um bode expiatorio , a causa das grandes crises capitalistas. Como nao se revoltar de tantas injustiças?! Em fim, o passado contando o futuro...
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Klelber 18/04/2023

Livro Triste
A cena final me deixou no chão. Descrever o desespero do ser humano dessa forma é um soco no estômago! Mas é livro perfeito, não nega que se tornou um dos cânones da literatura americana!
brunaponce 21/04/2023minha estante
Essa cena final ?




Gabi 03/02/2023

John Steinbeck e seu poder de tocar um coração!
?Há 400 mil americanos que vivem dentro desse livro?. Não à toa disse o ex-presidente Roosevelt, quando referia-se à obra.

A história do livro começa com a volta de Tom Joad da prisão para sua casa. Seus pais eram meeiros, ou seja, viviam e plantavam nas terras de grandes proprietários de terra. Porém, os fazendeiros adquiram dívidas com os bancos e foram obrigados a dar esse território aos banqueiros para efetuar o pagamento demandado.

Sem terra, a família Joad tenta o oeste, especificamente a Califórnia, que na época da Grande Depressão, era considerada o lugar onde indigentes poderiam chegar nas colheitas de laranja e pêssego e prosperar, tornando-se influentes e poderosos. Claramente, isso era mais um mecanismo dos fazendeiros para conseguir mão de obra barata e desesperada.

Esse livro retrata muito mais que a exploração advinda do liberalismo, retrata o preconceito, o egoísmo, a falta de empatia e a crueldade. Mas, passando por cima disso tudo, o livro também perpetua um sentimento de esperança, sobretudo na cena final. Como um personagem do livro disse: ?Quem sabe os homens possam ter uma alma da qual todos possamos fazer parte.?
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Bia 30/04/2020

Retrato de uma trajetória miserável
Este livro foi um marco na minha vida como leitora, pois me fez gostar de um estilo para o qual eu não dava atenção. A obra é um clássico americano e traz personagens fictícios em um contexto real dos Estados Unidos durante a grande depressão de 1929 em que a obsolescência causada pelo progresso impactou drasticamente na vida das famílias de pequenos produtores rurais, substituindo a mão de obra por tratores e dando origem a um novo regime de propriedade. O autor possui uma escrita muito bonita e retrata de forma muito detalhada a trajetória miserável da família Joad e dos demais meeiros em processo de êxodo rural rumo a Califórnia. Não há como não se sensibilizar diante dos acontecimentos de cada capítulo dessa obra.
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Mikaela 28/07/2021

As vinhas da ira
Sem grandes reviravoltas, "As vinhas da ira" conquista por sua consistência em retratar um período conturbado na história dos Estados Unidos: o período da grande depressão de 1929.
Aqui John Steinbeck narra a migração da família Joad rumo as prometidas terras férteis do oeste, uma família que representa apenas uma amostra de uma situação que abarca milhões de pessoas que foram obrigadas a deixar seus lares em busca de melhores condições de vida por causa da seca e da falta de trabalho.
Intercalando com os capítulos dedicados a contar a trajetória dos Joad, Steinbeck traz partes que mostram o macro da situação que aflinge o país, estas, pra mim, uma das melhores coisas do livro.
De maneira crítica e ao mesmo tempo sensível, o autor consegue nos transportar para uma época de intensa miséria e sofrimento e nos induz a concluir que somente com a união dos marginalizados é que é possível superar as desigualdades do mundo.
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Diana.Contarini 20/02/2023

Filme AS VINHAS DA IRA (1940), John Ford
O filme, lançado em 1940, ganhou dois Oscars (melhor diretor e melhor atriz coadjuvante). Jane Darwell, vencedora desse Oscar, desempenha o papel da mãe de Tom Joad (Henry Fonda), uma mulher forte, determinada e sempre presente lutando pela preservação de sua família. Ma Joad repreende, consola e aquieta o desespero que muitas vezes toma conta das pessoas da família.

O título do filme tem um significado peculiar: as vinhas são o verde vale da Califórnia, onde há produção de uvas que representam a fartura, o alimento, o trabalho e o bem-estar que delas deverão resultar. Já a ira é o sentimento de frustração e dor que os trabalhadores percebem em relação à destruição do sonho da nova vida, em vista do processo de exploração do trabalho próprio do capitalismo, atrás do lucro a todo custo, além da destruição da natureza e da qualidade de vida.

A Grande Depressão atravessou toda a década de 30 depois do crash da Bolsa novaiorquina, deixando Wall Street em transe, pois grandes investidores quebraram, bancos faliram, empregos desapareceram e famílias inteiras passaram a viver na pobreza extrema. O filme retrata o aspecto da desumanidade que se instala com a crise, através da exposição das angústias, incertezas, esperanças e desesperanças da família Joad. Elementos que, agora na crise econômica/pandêmica de 2020-21, volta-se a ver com nitidez brutalmente inescapável pelo Brasil.
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gio.cferreira 02/05/2020

Melhor livro!
Pessoal, esse livro é incrível! Mexeu demais comigo, indico pra todo mundo!
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Flavia 20/08/2021

Um clássico da literatura americana, que se passa no início da década de 30, após a Grande Depressão. Neste livro escrito por John Steinbeck, nós acompanhamos a vida dos Joad, uma família em decadência de pequenos agricultores que vive no Oklahoma e perdeu suas terras para o banco em função de dívidas. Com a promessa de emprego fácil na Califórnia, a família decide colocar todos seus pertences em um caminhão e viajar ao novo estado, mesma decisão tomada uma milhares de outras famílias na mesma situação. Com muitas pessoas procurando emprego e sem vagas suficientes para todos, as pessoas acaba trabalhando por salários miseráveis, basicamente trabalhando para sobreviver. Um ótimo retrato desta época
Margô 07/09/2021minha estante
Gostei da sua resenha ...me inspirou a ler esta obra, rssss. Já me norteou!




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