Rose 17/01/2016Quando o nome dos Rothwell está prestes a cair na lama por conta de fofocas sobre mais um dos atos do antigo Marquês de Easterbroob, Christian, o atual Marquês, convoca Eliott para resolver este problema.
Resumindo, ele teria que convencer Phaera Blair a não publicar o trecho que incluia o pai deles no manuscrito de memórias do pai dela.
Eliott era um historiador de renome e com diversos livros publicados. Ele era considerado o mais simpático dos irmãos e com uma beleza que faziam as mulheres sucumbirem a seus desejos. Se isso não fosse suficiente, ele poderia resolver a questão usando o dinheiro...
Estas alternativas até poderia ter resultado, se do outro lado não estivesse Phaera. Isso porquê Phaera não era uma mulher comum do seu tempo. Ela era filha de Richard Dury, um membro do Parlamento e de Artemis Blair, uma pensadora independente.
Artemis criou a filha para ser livre e não se curvar aos desejos e vontades de nenhum homem. Tanto Richard como Artemis eram adeptos do amor livre, sem amarras. Artemis era uma verdadeira feministas e não ligava para os costumes da sociedade. E desde cedo ensinou estes valores para Phaera.
Agora que estava sozinha no mundo depois da morte de seus pais, Artemis tinha em mãos o último desejo de seu pai, que ela publicasse sem cortes suas memórias. Herdeira da editora que era do pai, ela via nesta publicação a chance de conseguir reerguer a editora que estava a beira da falência. Mas, antes disso, ela tinha uma missão, descobrir a verdade por trás dos últimos meses de vida de sua mãe e os verdadeiros motivos de sua morte, que segundo seu pai foram causados por um aproveitador.
Quando Eliott parte em busca de Phaera, percebe uma chance de ouro. Com Phaera sobre sua responsabilidade e tentando entender e o que esta mulher lhe causa, ele tem que usar de toda sua inteligência para mantê-la perto de si.
Mesmo não aceitando a situação de um todo, Phaera sabia que precisava aceitar as condições impostas por Eliott, ou não conseguiria sair de seu cativeiro tão cedo.
Conforme avançava em suas investigações, Phaera descobria algumas falhas em sua mãe, falhas estas que mudavam totalmente a visão que ela tinha do mundo e que colocava em xeque as convicções herdadas de sua mãe. Eliott foi de grande ajuda para Phaera e ambos acabaram sucumbindo ao desejo.
O problema é que Phaera não acredita em casamentos e preza muito sua liberdade e independência, além de não vê nenhum problema em namorar outros homens. Homens que lhe atraíssem e interessem. Eliott também não vê problemas nisso, até que se descobre apaixonado por Phaera... Sendo assim, ele nem cogita em dividi-la com ninguém mais.
Forçados a dar um passo que nenhum dos dois queria, Eliott vai fazer de tudo para aproveitar este fato inusitado, e assim, quem sabe, conquistar o coração desta feminista. Ele vai ter que trabalhar bastante e em um curto espaço, pois ela não está afim de levar isso adiante, e muito menos de desistir de publicar as memórias de seu pai.
Eliott tem dois caminhos a tomar, um que agrade a seu irmão Christian, ou outro que ajude a chegar, quem sabe, mais perto do coração de Phaera. Um problema de solução difícil que ele vai precisar pensar bem. Enquanto isso, Phaera vai chegando mais perto de sua jornada, e começa a perceber que a verdadeira prisão e fraqueza vão muito além de um coração apaixonado. E que ser feminista não é simplesmente viver sem ninguém, é muito mais do que isso.
Muito bom! Para aqueles, que como eu, gostam de um romance de época em que a mocinha não é cheia de frescura, este é um prato cheio! Confiram!
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