Resenhas - Into the wild

milton_rocha 05/03/2022

Inspirador e chocante
O livro me deixou muito chocado com alguns acontecimentos da vida de McCandless e grande parte da sua paixão por fazer o que poucas pessoas teriam coragem. Achei um livro bacana para reintrepar as suas prioridades na vida, é muito importante sempre se questionar se o que você está colocando na frente é realmente importante.

A frase, geralmente de forma errônea atribuída a McCandless, "happiness is only real when shared" é impactante? De fato, pois vem de uma pessoa que por meses e meses conviveu basicamente com os próprios pensamentos e notou que a troca de experiências humanas era necessária e muito importante.

Entretanto, acho que, no meu caso, outra frase me impactou mais, "So many people live within unhappy circumstances and yet will not take the initiative to change their situation because they are conditioned to a life of security, conformity, and conservatism, all of which may appear to give one peace of mind, but in reality nothing is more damaging to the adventurous spirit within a man than a secure future", na página 57.

Leonardo 29/12/2021

Alexander Supertramp.
Que história de vida incrível.
Livro bom mas em alguns momentos achei lento. E não concordei muito com algumas coisas do livro.

Garrote 10/05/2021

Into the wild
Não é meu estilo de leitura. Achei o livro tocante e me fez refletir muito no final. Por ser uma história real, faz o livro ser mais intenso. A única coisa que me incomodou um pouco foi o jeito em que o livro foi escrito e organizado. Acho que se ele fosse escrito na ordem dos acontecimentos a leitura seria mais fluida.

giulia.berbel 24/10/2020

Um horizonte de mudanças sem fim
Em 1990, após se formar na universidade, Chris McCandless decidiu largar tudo sem deixar vestígios. O jovem de 20 anos viveu dois anos rodando pelas estradas e cidades dos Estados Unidos, sem rumo definido (inicialmente), conhecendo pessoas que marcaram sua trajetória. Seu objetivo maior, porém, era um que atrai até hoje muitos aventureiros e solitários: o Alaska.

Apaixonado e fascinado pela natureza, McCandless sobreviveu 114 dias caçando e colhendo sua própria comida, resistindo ao frio do verão (máxima de 8oC), com livros de autores como Jack London, Thoreau e Tostoi. No trecho destacado, uma carta enviada para uma das pessoas que conheceu no caminho:

"Tantas pessoas vivem em circunstâncias infelizes e, ainda assim, não tomam a iniciativa de mudar sua situação, porque estão condicionadas a uma vida de segurança, conformidade e conservadorismo, todos os quais podem aparecer dar tranquilidade, mas na realidade nada é mais prejudicial para o espírito aventureiro de um homem do que um futuro seguro. O núcleo básico do espírito vivo de um homem é sua paixão pela aventura. A alegria da vida vem de nossos encontros com novas experiências e, portanto, não há alegria maior do que ter um horizonte de mudanças sem fim, para cada dia ter um sol novo e diferente."

Fran 19/03/2020

Releitura, agora na língua original.
Leitura que aquece o coração, sempre ?

ViHh 02/12/2018

A busca de Chris MacCandless pela verdade
Assisti "Na Natureza Selvagem" e fiquei bastante impressionada ao descobrir que o filme era baseado na história real do jovem Chris MacCandless, que no auge de sua juventude sai de casa e se aventura pelo território americano até chegar ao Alasca, onde decide "viver da terra" e infelizmente coloca termo a sua breve existência de uma maneira bem trágica.
Busquei então o relato jornalistico de John Krakauer, pois queria entender melhor quem era aquele jovem, o porquê tomou aquelas decisões, o quê buscava....e, confesso, me identifiquei bastante com ele - Chris MacCandless buscava o silêncio interior e a convivência com a natureza, como formas de viver o mais verdadeiramente possível, descartando certas convenções sociais e normas, que desde cedo aprendemos a seguir sem questionar, como exemplo cito a questão do consumismo e ambição material desenfreada.
Não foi uma leitura fácil (não estou acostumada com relatos jornalísticos), mas que me tocou profundamente. "Into the Wild" me fez questionar quem sou e de que modo conduzia minha vida até então. Independentemente do que aconteceu com MacCandless e desconsiderando o fato do mito popular que ele se tornou: alguns o idolatram e outros o desprezam por suas atitudes; eu o admiro pelo que estava tentando fazer, que era conhecer a si mesmo e tentar uma existência "real".
Chris MacCandless se desprendeu de tudo, seguiu seus sonhos, viveu intensamente e adquiriu conhecimento espiritual ao adentrar o selvagem - quanto de nós temos a coragem de seguir nossos ideais e assumir quem de fato somos?

Jessica.Bordin 04/09/2016

Saia de sua zona de conforto
"Move around, be nomadic, make each day a new horizon"

Daphiny 28/11/2014

I now walk into the wild
[English review]
1st: This book is way out of my comfort zone, I wouldn't randomly pick it to read on my own not even on my worst "I need new things" days.
2nd: I didn't like the synopses and I'm not much of a fan of non-fiction reads, but I have someone who really loves this and he thought I would enjoy it too, so I thought: why not?

Except that........
it took me 6 whole months to finally finish it.
I know, what a shame.
But I just couldn't. Believe me, I did try thousands of times, but I always ended up getting really bored and feeling the need to read another book (that I was actually really willing to read) and I just read the other book. That happened over and over. Actually, it happened till last month.
I'm not very proud of that, but what could I have done? I didnt feel the connection, I didn't feel like this was a book for me. The first chapters were plain boredom, I just really don't like long descriptions of land and geographic things. I like adventure and thriller scenes! I wanted to see that.
Then, things started to get a little more interesting. Long descriptions, yeah, but about REAL ADVENTURES and not about just land and boring stuff! That was COOL STUFF! I started to enjoy the pace and the language and the writing. And weirdly, I started enjoying the book. The one I thought I would hate.
I dont know exactly what happened, but I just suddenly understood why everybody liked it: the book speaks to you. The values this book passes on are pure greatness. Chris's story just teaches you a lesson: he showed us great individuality and full control over his freedom of choice as to living life rather differently than how we ordinarily would, caring little about what people would think. He's like a big brother you look up to. You wanna be like him, but you dont have the guts to try. But that's not why I liked it exactly.
I liked it because, even being super duper upper smart, McCandless didn't see the weird seeds thing coming. Because even being super confident and independent, during his last days he admitted he needed other people to be fully happy, because "happiness is only real when shared". I dont know why, but those little samples of weakness were what really got me.
It isnt a book I would recommend to any one. No, you gotta have an open mind and let yourself enter their world so you can enjoy it to the fullest. I wasn't ready to read it 6 months ago, and that's why I thought it was so boring. It required me some maturity to finally understand what this was really about: it's not just an adventure story. It's this whole psychological trap that will blow your mind and have you thinking about it for days after you read it.

Gabriela Matos 01/02/2014

Na tentativa de fugir da corrupção espiritual da humanidade, Chris abandona sua família, principalmente seus pais considerados por ele controladores e ignorantes, e parte sem nenhum destino específico. Nessa busca pelo real significado da vida, ele encontra e encanta pessoas por todo o território do EUA. Acaba por deixar uma marca e uma história em cada um deles. História essas compartilhadas com quem quer que leia o livro. Todas relatam um garoto inteligente e cheio de vida que por motivos pessoais decidiu se afastar de toda sua realidade. No entanto, no final de sua trajetória, o último de seus destinos se revela fatal, dando a essa história o merecimento de ser contada.

Graças ao diário de Chris e os relatos dos que se encontraram e conviviam com ele, o autor conseguiu repassar todo o caminho e acontecimentos no dois anos passados na estrada. A história é realmente intrigante e nos faz refletir sobre nossas ações.

Jacqueline 04/10/2013

I now walk...into the wild
Este livro te faz ver o mundo sob uma nova perspectiva. Para alguns McCandless foi um louco, mas para outros ele foi um herói que teve a coragem de fazer aquilo que muitos tem medo. Viveu apenas 24 anos, mas foram 24 anos bem intensos em busca de seus sonhos que serviram de inspiração para a sociedade. McCandless fez sua história...

Bella 13/09/2013

Relato de uma aventura inesquecível... É um livro que estimula o seu lado aventureiro. Impossível não se identificar com McCandless e ficar morrendo de vontade de partir em uma busca pelo seu próprio Magic Bus, que está em algum lugar do globo te esperando...

Luke 17/06/2013

Em igual medida empolgante e desolador, a semi biografia de Krakauer permite um contato intimo, conquanto breve e fragmentado, com Alex em suas paixões e aspirações, imperfeições e assombros. Uma oportunidade única de se aproximar, na medida do possível, de quem foi (e quem poderia ter sido) Chris McCandless.

Mari Moscou 21/12/2011

A sociedade e ele
"Na Natureza Selvagem" (Into The Wild) é o relato de uma investigação jornalística, super bem escrito e super bem montadinho. Eu assistiria ao filme primeiro, se você não viu nem leu o livro, que deixa um monte de coisas meio no ar que são entendidas e amplificadas com a leitura do livro. E a história vai se montando na cabeça... Eu gostei dessa ordem de fazer as coisas. E tem a trilha sonora, do Eddie Vedder, simplesmente genial.

O jornalista Jon Krakauer ficou curioso com o caso do jovem Chris McCandless, encontrado morto no Alaska em 1992. O interessante do livro é, além de esmiuçar os fatos investigando todo o percurso nos dois anos que antecederam a morte do jovem estadunidense, contextualizar o caso numa série de outros casos de pessoas pretensamente "ermitãs". Gente que abandona a sociedade, que quer "ver de fora".

[leia a resenha completa em http://www.mulheralternativa.net/2011/09/sociedade-e-ele-meu-livro-favorito-dos.html]