O Pequeno Lorde

O Pequeno Lorde Frances Hodgson Burnett




Resenhas - O Pequeno Lorde


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Nat 27/08/2017

Cedric vive com sua mãe em uma modesta casa nos Estados Unidos. Uma criança alegre e de bom coração, que contagia todos a sua volta com seu carisma e carinho. Um dia, ele descobre que deve ir morar na Inglaterra, pois é o último herdeiro de seu avô, um nobre cujos filhos (incluindo o pai de Cedric) estão mortos. O menino, agora Lorde Fauntleroy, estranha a situação, principalmente porque o seu melhor amigo, um vendedor de frutas, não tem muito amor por nobres e seus costumes estranhos. Mas Cedric logo fica alegre, pois descobre que pode ajudar muitas pessoas ao seu redor. E é exatamente o que ele faz antes de viajar. Já na Inglaterra, seu primeiro contato com o seu avô faz o velho ranzinza e egoísta gostar do que vê no neto, e a convivência entre eles transforma o homem a tal ponto que ele começa a realmente se importar com as pessoas abaixo de seu nível social. Cedric continua encantado a todos em sua volta e a vida está em paz, até que uma mulher aparece afirmando que seu filho é quem deve herdar a herança de Cedric devido à questão da primogenitura. Mas nada esmorece o coração do pequeno menino e as coisas se resolvem do jeito que devem.

Eu não sei porque estava com tanto pé atrás com esse livro. A autora é a mesma de O jardim secreto e A princesinha (do primeiro, eu já li o livro e vi o filme, do segundo, só vi o filme), então sei que tipo de histórias a autora escreve. Comecei sem grandes pretensões, o que foi bom, porque a autora de novo me surpreendeu. Sem dramas e sem rodeios, Frances Hodgson Burnett nos apresenta um pequeno personagem muito carismático e encantador. As mudanças que os outros personagens sofrem na história por causa do protagonista é uma coisa tão bonita de se ver, além de que o cenário, que mostra as paisagens rurais da Inglaterra, me fez lembrar muito de Downton Abbey, uma série que eu amo de paixão. Eu também sempre acho divertido, seja em filmes ou livros, a forma como os autores colocam um romance entre uma americana e um inglês. Sempre, sempre a coisa nunca é vista com bons olhos, a família do homem (porque ele tem que ser um nobre) sempre renega a esposa. Não sei se isso só passou a ser mal visto depois que o herdeiro ao trono inglês, Edward VIII, abdicou porque preferiu viver com a mulher por quem se apaixonou, Wallis Simpson. De qualquer forma, essa é uma temática que eu gosto de ver sendo explorada, e no livro é interessante como a autora coloca que o fruto de um casamento inglês-americano acaba sendo a salvação de uma família nobre, além das próprias lições de vida que podemos tirar do início ao fim. Amei de paixão essa história, já virou uma das favoritas ❤

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2017/08/o-pequeno-lorde-frances-hodgson-burnett.html
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Malu 05/04/2017

Aquele amorzinho
Ninguém é suficientemente maduro que não possa ler um livro infantil e aprender mais do que aprenderia num livro de "gente grande".
Ainda não sei dizer o motivo pelo qual as obras literárias infantis e fantásticas são as minha favoritas. Talvez seja apenas saudades de um tempo que não volta mais, a infância; onde tudo é possível.
O Pequeno Lorde é o modelo da crença de que tudo é possível quando se é criança, pois ele faz as coisas acontecerem com seu encanto, confiança, humildade, carisma e boa vontade. Sua inocência infantil e segura cativa a todos os corações, dos mais moles aos mais duros - como vamos ver.
Cedric, é o nome do pequeno. Ele é filho do filho mais novo de um conde, o conde Dorincourt que mandou o caçula para os Estados Unidos por não suportar a superioridade do rapaz aos mais velhos. O conde
Dorincourt é um homem muito rígido e frio que não gosta de ninguém e ninguém gosta dele também, mas acha que isso o afeto? Nadica de nada. O único que ele parece gostar um pouco é o filho mais novo, também chamado Cedric, por esse ter uma bela aparência, ser inteligente, decido, bom e generoso, um jovem que cativava a todos que o conhecia - características herdada por seu filho. Portanto, a superioridade que me referi acima é no bom sentido.
O maior desgosto do velho conde são seus filhos maiores que não possuem uma virtude sequer. Um pinguinho, uma migalhinha, um verdadeiro nada de bom.
O conde de ressentia muito por não ser o seu filho Cedric a herdar o condado e por isso o mandou para os Estados Unidos porque lhe enlouquecia os nervos fazer comparações entre ele e os mais velhos.
Acontece que após seis meses da viagem de Cedric o conde lhe escreve uma carta pedindo que volte porque, acredite se quiser, a saudades bateu no coração de gelo. Antes mesmo da carta chegar ao EUA o conde recebe uma carta de seu filho que comunicava que tencionava se casar com uma jovem americana que era dama de companhia de uma senhora rica.
Ora, o conde Dorincourt detestava os americanos e assim que leu a carta mandou outra ao filho, uma bem bem grosseira, dizendo que ele não precisaria voltar a Inglaterra nunca mais e blá grosseria blá você não é mais meu filho e blá não quero mais saber de você.
Acontece que Cedric não se deixou intimidar e casou, arrumou um emprego em Nova York e passou a viver modestamente com sua "querida", era assim que ele o chamava e foi imitado por seu filho, numa casinha simples.
Cedric, apesar do gênio do pai, lhe tinha muita estima e ficou muito triste em como as coisas terminaram. Era uma homem muito afeiçoado a sua casa de infância e a sua pátria. Porém, seu amor pela Sra. Errol era tão grande que não se arrependeu nenhum pouco por ter se casado com ela.
A Sra. Errol, a propósito, é uma das criaturas mais doces e bondosas nessa história. O coração da moça parece ser do tamanho do mundo e ela tem um profundo senso de caridade para com os mais necessitados. Senso esse, herdado por seu filhinho.
Veja que, a união desse casal só poderia gerar um belo fruto.
Então nasceu Cedric, um menininho lindo com os cabelinhos loiros como um anjo. Eram uma família extremamente feliz com aquilo que tinham, e, principalmente, uns com os outros. Desde o nascimento Cedric foi educado com o exemplo dos próprios pais. Tornou-se uma criança caridosa, boa, inteligente e muito carinhosa.
Infelizmente​, quando o menino tinha cinco anos seu pai veio a falecer. Porém isso não tirou a felicidade daquela família, Cedric não deixou. Em seu coraçãozinho ele sentia que não devia deixar a sua querida pensar tanto no pai porque não queria que ela sofresse tanto, por isso, eles se tornaram essenciais um para o outro.
Quando tinha oito anos de idade, um advogado inglês veio a sua casa em nome do seu avô, o conde, informando que o pequeno seria o herdeiro de Dorincourt, já que todos os seus filhos haviam falecido e Cedric era o único herdeiro.
O conde, com a intenção de "comprar" o menino de sua mãe, que ele não gostava nem um pouco, diz ao advogado que tudo o que Cedric quiser que lhe seja dado.
Contudo, o conde não sabe que o pequeno é um altruísta de nascimento. O menino, não reclama nada para si, ao contrário, ajuda muito de seus amigos que necessitam. Isso faz com Cedric julgue seu avô como o melhor dos homens porque ele "ajuda" os que precisam.
Parte assim, Cedric com sua querida mãe para a Inglaterra deixando grandes amigos.
O primeiro encontro de Cedric e seu avô te deixa apreensivo porque o rapazinho é uma caixinha de bis e o avô é uma rapadura bem dura de roer. Mas, a natureza de Cedric é tão cativante que até o avô se rende.
Não direi mais porque iria acabar com a surpresa fantástica do livro.
Na minha opinião, um livro vale a pena ser lido quando você ouve o conselho que ele quer te contar. E esse livrinho me deu muitos conselhos e o maior deles é: a humildade que faz o mundo girar.
Fernanda 05/04/2017minha estante
Que fofíssimia essa sua resenha! Eu já queria muito ler esse livro, agora então...
P.s.: leia Anne de Green Gables. Você vai amar!


Peregrina 05/04/2017minha estante
QUE RESENHA MAIS FOFA, JÁ QUERO


Malu 05/04/2017minha estante
Leiam, meninas. É muito bom! Estou louca para ler os outros dá autora também


Malu 05/04/2017minha estante
Fê, esse livro está na minha lista faz tempo, viu! Mas cadê dinheiro? E PDF não dá mais para moá.




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Celso Innocente 16/03/2013

favorito
Este foi um dos melhores livros que li em minha adolescência. O autor nos faz entrar na estória, nos dando a impressão que a estamos vivendo.
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@detalheseartes 23/09/2011

Uma linda lição...
Adorei este livro infanto-juvenil...
É uma graça, e o livro passa uma lição de vida para quem está lendo.
Tenho certeza de que algo vai muda durante a leitura deste lindo livro, independente da idade que o leitor tiver.
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Mateus 27/02/2010

Existem livros que nos fazem crescer, que nos fazem ser uma pessoa melhor, que nos fazem querer mudar de atitude. O Pequeno Lorde é um desses livros. É um livro simples, cativante, que nos faz entrar na história. Embora seja infantil, me ensinou bastante coisas. Foi um grande clássico durante a minha infância.
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Inlectus 20/04/2009

Li quando criança.
Toda criança, deveria ler esta obra, ter seu carater moldado desde cedo.
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