Aventuras na História Nº 90 (Janeiro de 2011)

Aventuras na História Nº 90 (Janeiro de 2011) Abril



Resenhas - AVENTURAS NA HISTÓRIA nº 90


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z..... 25/07/2020

Janeiro de 2011
Em 2011 tomou posse Dilma Rousseff num cerimonial cheio de protocolos. A edição colocou este evento em paralelo a posse de Prudente de Moraes, que em 1894 ocorreu sem pompa e teve coisas como o deslocamento para a capital e sede do governo com condução paga do próprio bolso ou de carona, num desprestígio ao presidente eleito. Não houve governo de transição e nem cerimonial com presença de Floriano Peixoto, o presidente anterior, entre outras coisas...
As explicações foram creditadas ao contexto de transição de governo militar para civil, onde Floriano Peixoto teria se ausentado para evitar retomada de poder à força pelos militares descontentes. Havia esse planejamento e por conta disso o relapso em cerimonial que muitos duvidavam que fosse acontecer.

Outro paralelo da presidente eleita foi em relação a outras mulheres no poder, seja em contexto recente ou antigo. Destaque para Margareth Thatcher e Benazir Bhutto na história contemporânea (respectivamente, a Dama de Ferro inglesa, fortalecedora do neoliberalismo, e a primeira mulher a chefiar uma nação islâmica, Paquistão, na história recente).

A seção "História Ilustrada" trouxe gráfico sobre Veneza, destacando aspectos como a origem (que estaria ligada a refúgio contra invasões bárbaras no século 7) e a projeção como entreposto comercial no Mediterrâneo.
Na atualidade tem circulado interessantes imagens por conta da pandemia. Devido menor movimento, os canais tem recuperado águas límpidas e animais não rotineiros tem sido avistados (golfinho, cisnes, peixes diversos, água viva, etc). Informação simples, mas empolgante de ver noticiada...

A entrevista foi com Alexander Liberman, judeu de origem polonesa, radicado a muitos anos no Brasil, sobrevivente do Holocausto. A revista já referenciou sua história em outros momentos e os relatos são muito impressionantes. Muito mesmo! Não sei se já aconteceu, mas deveriam ficar registrados em livro, documentário ou filme.
Um dos aspectos curiosos é o porquê da escolha do Brasil, onde adquiriu cidadania. Por aqui tem também burocracia injusta e cheia de morosidade, mas também esperança para recomeço...

"O nariz de Lúcia" abordou Monteiro Lobato na concepção do Sítio do Pica-Pau-Amarelo. As histórias da menina do nariz arrebitado oficialmente foram o pontapé inicial. Até existiam anteriormente aventuras sobre Pedrinho, mas foi a partir de Narizinho que a série tomou embalo.

A reportagem de capa, sobre o fim do mundo, foi inspirada no contexto de expectativas para 2012, onde circulavam histórias de lenda Maia sobre o fim de tudo, que alguns correlacionaram àquele ano.
A edição fez então uma abordagem do fim do mundo na visão de diferentes culturas e, obviamente, a visão apocalíptica cristã foi o destaque.
Invariavelmente, citaram a igreja protestante como fomentadora de terror, sobre as revelações do livro do Apocalipse. Gostaria de registrar que isso não é verdadeiro e o início do respectivo livro já chama de bem-aventurados os que meditam e guardam a mensagem revelada.
O livro trata de esperança aos cristãos que, independentemente da época, estão sujeitos a inúmeras tribulações e, sejam quais forem, tem a promessa de vitória e superação, na esperança sempre viva de que Jesus retornará para buscar sua igreja. Assim as coisas acontecerão na ocasião do retorno, o registro do livro...
As perseguições sempre existiram, existirão e o livro renova a esperança do viver cristão.
No que a revista citou, a exposição foi confusa.
Não tenho percepção exata, mas o Apocalipse, se é para ser mencionado, fala de fatos como grande tribulação (período de sete anos em que haverá manifestação de sete selos, sete trombetas e sete taças, além da sedução do anticristo, falso profeta e seus aliados, ocorrendo também o surgimento de duas testemunhas do Cordeiro); segue-se a vinda de Jesus (onde todos o verão); Batalha do Armagedon em Israel (com derrota do anticristo e aliados); estabelecimento do Milênio (um período de paz e reconstrução na Terra); a derrota final do séquito do mal liderado pelo demo (que havia sido liberado como teste da fé do povo do Milênio, pós cumprimento do período); Juízo Final e estabelecimento do Novo Céu e Nova Terra. Não é um resumo, mas o Apocalipse fala dessas coisas, fortalecendo a fé numa mensagem de superações sempre no Cordeiro.
A revista em tese tem objetividade e racionalidade, ou o que for, mas também costuma ser cheia de certezas em aspectos que vê de maneira tão clichê. Acusam a igreja de ser alienada e não veem estes o caminho que trilham...

Leitura na quarentena em Macapá. Sábado abençoado...
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