A Casa das Lembranças Perdidas

A Casa das Lembranças Perdidas Kate Morton




Resenhas - A Casa das Lembranças Perdidas


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jbueno2023 27/01/2022

A casa das lembranças perdidas
É um bom livro, porém, achei que a autora enrolou muito, e ficou devendo sobre parte da vida da Grace.
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Silvia AC/DC 20/01/2022

2/3 do livro é enfadonho!
2/3 do livro é enfadonho, tedioso demais. A história não precisa de tantos detalhes tediosos para chegar no seu clímax, que acontece muito no final do livro. Só valeu à pena pois realmente o final me surpreendeu.
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Beatriz 30/12/2021

"Eu estou escorregando para fora do tempo. As marcações que observei durante a vida inteira estão subitamente perdendo os sentidos. ...meras palavras. Tudo o que tenho são momentos."
?
Grace, vc com certeza é um dos personagens que vai ficar por um bom tempo em minha cabeça!!!
Esse livro não foca apenas em seu trama, mas em tudo que o circunda. Ele trata de Grace, que foi trabalhar na mansão Riverton como criada a muitos anos atrás, consequentemente criando um laço com a família, mais precisamente com Hannah e Emmeline. Após uns anos, um poeta comete suicídio em meio a uma grande festa, e somente três pessoas são testemunhas, Grace e as irmãs Hartford. E tudo começa, quando umas décadas depois, uma cineasta procura- a, para resgatar todas as memórias daquele verão e os transformar em filme. Assim, o grande segredo que a tempos estava escondido no fundo da mente da senhora, ameaça vir a tona.
Ganhei muito lendo-o, a autora fez um belo trabalho de pesquisa. Ele é como um baú cheio de riquezas. Todos os seus personagens são bem trabalhados, a narrativa é leve e de fácil compreensão!!
Durante a leitura eu conheci hábitos de ingleses ricos, perdas, ganhos e consequências da guerra, preconceitos que a sociedade tinha com a mulher na época, além da divisão de classes que é bem explícita.
Se voce gosta de um drama misturado com
suspense, romance e uma longa história mistério, tenho certeza que vai ama-lo assim como eu!!
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nyttah.maia 29/12/2021

O melhor dos 3, que li da autora. Porém, acostume-se com a mesma base de sempre: "ingleses + 2 Grandes Guerras + homens com o mesmo grau de "estresse pós guerra" + uma casa com um lago na propriedade + família desestruturada + um mistério!
A própria Kate afirma que são os assuntos que a agradam. Mas, que podem entediar quem gostar da escrita da autora e desejar ler as suas outras obras.
Algo que me incomoda em todas as suas histórias é o mesmo modelo de "homem que volta da com os mesmos sintomas de estresse pós guerra". Por mais abastada e culta que seja a família relacionada com tal personagem, não há aprofundamento de tratamento ou outros questionamentos. A autora, mesmo afirmando pesquisar a fundo sobre e usar temas psicanalíticos, os usa de forma um tanto simples.... Recalque é algo que aparece sempre ...
Ainda assim, o que mais gostei da autora! Recomendo.
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@somaisumparagrafo 23/12/2021

@somaisumparagrafo
Ainda menina, Grace Bradley foi trabalhar como criada na mansão Riverton, onde permaneceu por muitos anos sendo devota a família Hartford, em especial as meninas Hannah e Emmeline. Em 1924, em meio a uma grande festa de verão na mansão, um poeta amigo da família comete suicídio e somente três pessoas são testemunhas: Grace e as irmãs Hartford. Décadas mais tarde, agora com 98 anos, Grace recebe a visita de uma diretora de cinema que está fazendo um filme sobre o ocorrido naquele verão. Ao revisitar o local dos acontecimentos, as memórias e os fantasmas há tempos trancafiados ameaçam vir à tona, podendo revelar muitos segredos envolvendo a família Hartford.

???

?O verdadeiro amor é como uma doença. Eu nunca tinha entendido. Em livros e peças. Poemas. Nunca entendi o que levava pessoas inteligentes, racionais, a fazer coisas tão extravagantes e irracionais. Agora eu entendo. É uma doença. Você a pega quando menos espera. Não se conhece a cura.?

Ambientado em um contexto histórico social do século XX, em um cenário permeado por guerras e perdas, somos inseridos em uma narrativa nostálgica e envolvente, com toques góticos e melancólicos, permeada de mistério e segredos de família, onde passado e presente se chocam de forma inevitável.

Kate Morton tem um jeito ímpar de contar histórias, seus personagens são bem construídos e críveis, nos permitindo visualizá-los em um cenário real. O livro em questão entrega uma história sobre família, devoção, regras sociais, aristocracia, paixão, amor e estresse pós-traumático, que deixa o leitor ávido por respostas. Apesar do desenrolar dos acontecimentos não ter me surpreendido, consegui ser fisgada para dentro da trama achando-a muito convidativa. Me tornei fã da autora e indico para quem é apaixonado pelos livros de Lucinda Riley, pois Morton segue uma linha muito parecida de escrita.
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Escr 09/12/2021

Lembrando
A guerra a vida algumas histórias e lembranças, que marcaram a vida, são coisas que não sabemos, mas foram vividas, sentimos muito por não poder fazer diferença.
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Ed.Costa 30/11/2021

Boa pedida para os fãs de Downton Abbey!
Durante a leitura do livro, em muitos momentos me senti assistindo à Downton Abbey? mesmos cenários? mesma época? personagens tão parecidos? contexto social semelhante?
O livro retrata bem a queda da aristocracia britânica e o fortalecimento de uma nova classe social.
O motivo de ter dado quatro estrelas e não cinco, deve-se ao fato de que o que eu mais esperava do livro, o que a meu ver seria o ápice da narrativa (e realmente foi? o final valeu por todo o livro) aconteceu muito rápido! Não foi desenvolvido? foi mais uma citação ou uma lampejo de uma lembrança. Mas, isso não tira o valor desse livro! Ele é muito bom!
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Diane Ramos 19/11/2021

A CASA DAS LEMBRANÇAS PERDIDAS
Desde que a Arqueiro anunciou que relançaria A Casa das Lembranças Perdidas fiquei animadíssima e muito ansiosa para realizar a leitura, pois a autora Kate Morton é a minha autora favorita e nunca me canso de admirar e panfletar suas obras... pode parecer tietagem e exagero de fã, mas, se você tem um autor favorito, certamente entende do que estou falando! A Casa das Lembranças Perdidas já tinha sido lançado aqui no Brasil por outra editora, mas estava indisponível há anos e, pra nossa felicidade, a Arqueiro o relançou e ainda trouxe um prefácio escrito pela própria autora, como um presente aos fãs. Iniciei a leitura muito animada, da mesma forma que uma criança aguarda por um doce!



O livro traz a história de Grace Bradley, uma jovem que foi trabalhar na Mansão Riverton como criada quando era apenas uma menina, antes da Primeira Guerra Mundial. Durante anos, sua vida esteve ligada à família Hartford, mais particularmente às filhas, Hannah e Emmeline. Sempre vivendo nas sombras, Grace foi crescendo e acompanhando os mais diversos segredos dessa família tão imponente.


No verão de 1924, em uma festa na casa, o belo, rebelde e misterioso poeta Robbie Hunter se mata com um tiro durante uma das festas que decretam os últimos suspiros da poderosa aristocracia inglesa. As únicas testemunhas foram as duas meninas e apenas elas – e Grace – sabem a verdade daquele fatídico dia.


Muitos anos depois, em 1999, Grace tem 98 anos e vive seus últimos dias em uma casa de repouso quando recebe a visita de uma diretora que está fazendo um filme sobre os acontecimentos daquele verão. E, com isso, vem resgatar todos os detalhes de um passado cheio de segredos que permanecem guardados na memória de Grace Bradley, única testemunha ainda viva do drama vivido por uma família e das profundas transformações vividas pela sociedade da época.


A diretora leva Grace de volta para a Mansão Riverton e desperta suas memórias e seus fantasmas. Há tempos escondidos nos recantos da mente da senhora, eles voltam a assombrá-la. Um terrível segredo ameaça vir à tona, algo que a história apagou, mas que Grace ainda lembra.



Com uma trama misteriosa e emocionante, A Casa das Lembranças Perdidas é o retrato fascinante de uma época, uma reflexão sobre a memória e a devastação da guerra. Um romance vívido de suspense e paixão, com personagens e um final que o leitor nunca vai esquecer.





A Casa das Lembranças Perdidas é narrado em primeira pessoa pela Grace, a criada da família Hartford, e, assim, acompanhamos pelo ponto de vista de uma empregada, a exuberância e a decadência de um família da aristocracia inglesa. Intercalando o passado de Grace, na época que ela era uma criada, com os dias atuais, onde ela está numa casa de repouso, a narrativa funciona com se a Grace idosa nos contasse a história dos Hartford, tudo sob o ponto de vista da “ala de serviço”. Diferente dos outros livros da autora, A Casa das Lembranças Perdidas é menos enigmático que os outros já publicados, o livro possui menos mistérios também, e, alguns deles, até consegui desvendar antes de serem revelados, o que nunca tinha conseguido antes! Porém, aquela sensação de “quero saber como foi” me fez ficar agoniada com alguns personagens durante vários momentos da leitura.



O livro possui vários personagens, cada um ocupando o seu devido espaço e contribuindo para a demonstração de grandiosidade da aristocracia inglesa. A narradora Grace, é uma velhinha encantadora, que já viu muito do mundo, e que relata através de suas lentes, uma vida inteira de segredos, de fidelidade, de amores e de suas próprias tristezas. Não vou descrever todos os personagens, pois, o mais legal é ter a surpresa de conhecer quem é quem durante a leitura, mas, posso dizer, que o personagem por quem mais afeiçoei foi Hannah, ela é uma mulher decidida, á frente de seu tempo, mas, que vive aprisionada por causa dos costumes ingleses. Ela me fez rir, me fez ter esperanças, partiu meu coração e me fez chorar muito durante a leitura... sem dúvida, uma personagem que vai ficar por muito tempo na minha memória.



A Casa das Lembranças Perdidas é um livro muito enriquecedor, onde a autora nos apresenta os hábitos dos ingleses muito ricos, suas perspectivas e realidades, perdas e ganhos durante a Primeira Guerra e a engenhosidade dos aristocratas em “parecer ser”, apesar de nada condizer com a realidade. Com uma aura sombria, Kate Morton foi extremamente competente em descrever os anos que antecederam a Grande Guerra. A divisão de classes, a nobreza e a classe inferior, a fome, e, como os empregados domésticos de alguns nobres ainda agradeciam pela “dádiva” de serem serviçais deste ou daquele nobre. Tudo isso é muito bem colocado no decorrer da trama e eu simplesmente amei! Já na segunda parte, o livro aborda os impactos da Grande Guerra, já mostra a derrocada de muitos nobres, as ruínas, a crueldade, mostra também a luta pelos direitos dos trabalhadores, pela liberdade das mulheres. Por isso, digo que o livro é sombrio, afinal, a história do mundo é sombria.



Apesar da sinopse prometer um mistério a cerca da morte do poeta Robbie Hunter, o livro não é somente sobre isso, A Casa das Lembranças Perdidas é um livro que fala sobre o passado que vem assombrar o presente, a insistência em manter debaixo de sete chaves os segredos de família, a centralidade da herança (material, psicológica e física), mulheres aprisionadas (seja física ou socialmente), a diferença entre classes e a necessidade de manter as aparências. A Casa das Lembranças Perdidas é um livro que fala sobre o tempo, como ele nos molda e como ele pode ser implacável, e, parafraseando a própria Grace, “o tempo é o senhor da perspectiva. Um senhor desapaixonado, mas extremamente eficiente.”



Enfim, essa resenha está parecendo uma aula de História, mas, os livros da Kate Morton tem muito dessa mistura de real e fictício mesmo. A Casa das Lembranças Perdidas já ocupa um lugar especial no meu coração e já anseio por novas obras da autora! Se você procura uma história viciante, que mistura crueldade e paixão, romance e suspense, tenho certeza que esse livro é pra você!!!






Curiosidade.: Apesar de ser o quarto livro publicado pela arqueiro, A Casa das Lembranças Perdidas, é o romance de estreia da Kate Morton. Esse título é o mais bem-sucedido na Inglaterra desde O código da Vinci, com direitos de tradução vendidos para dezenas de países.



site: https://coisasdediane.blogspot.com/2021/11/resenha-231-casa-das-lembrancas-perdidas.html
Patrícia 23/11/2021minha estante
Que resenha maravilhosa ?? Irei ler, com certeza.




andrealog 07/11/2021

Maravilhoso
Grace nos mostra a imensidão que foi a cidade todas suas modificações na rotina inglesa no entorno da I Grande Guerra
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Clarissa 03/11/2021

Um livro maravilhoso! Que nos prende do início ao fim, com uma narrativa de fácil compreensão onde encontramos amor, conflitos e mistério.
Tudo começa quando uma jovem cineasta procura Grace, uma idosa de 98 anos que vive numa casa de repouso.
A idosa é a única pessoa viva que presenciou, como camareira, na vida da família Hartford.
A partir desse encontro com a cineasta, que Grace revive seu passado.
Aos 14 anos, Grace vai trabalhar na mansão Riverton, no interior da Inglaterra e lá acaba criando um vínculo pelos filhos do seu padrão, mais precisamente pela jovem Hannah.
Esse laço, ainda inexplicável, faz com que Grace se dedique e muitas vezes cúmplice de Hannah.
É um enredo que começa na primeira guerra mundial, onde também observamos suas consequências tanto no meio social, financeiro e psicológico.
É incrível que a cada capítulo, a história vai se tornando mais envolvente...
Melhor ainda é o desfeixo dos acontecimentos... acontecimentos surpreendentes!
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ritita 09/10/2021

Bom drama familiar
Raramente leio livros longos em ebook, mas este é daqueles que se começar nem dá tempo de esperar pela chegada do físico.
O bicho é tããão interessante, que deixei redes sociais de lado, viajei e passei horas entocada no quarto do hotel lendo, levei-o até p manicure - enquanto cuidava dos pés eu lia, ainda assim demorei mais de uma semana lendo, são mais de 500 pgs.
Que história sensacional, que talento de Kate em amarrar tantos personagens, cenários e épócas sem deixar a leitura desconfortável.
Como quem narra é Grace aos 98 anos, me atrapalhei um pouco com idas e vindas de sua memória, mas com esta idade o que eu esperava? Espero, sim, estar com as lembranças tão boas quanto as dela nesta idade, se eu chegar até lá.
Ainda que algumas situações sejam definidas apenas no final, durante a leitura é fácil imaginá-las, não com detalhes, mas para dar gostinho de "quero saber como foi".
O mote é a absurda lealdade de Grace, a menina pobre e recatada, com um desejo profundo e aparentemente sem explicação de tornar-se eternamente ligada a Hannah, à custa de qualquer outro relacionamento.
Em tempos difíceis para os pobres (sempre é difícil), conseguir emprego como criada de muito ricos é tido como benção - casa, comida e salário? Por pior que sejam é melhor que fome e frio, mas a lealdade - quase fixação de Grace em Hannah me incomodou bastante.
Grace não conhecia outra vida - sofreu, amou, chorou, silenciou e alegrou-se pela menina/moça/mulher. Teve uma vida feita de negação em prol da vida, tristeza, amores e segredos da outra.
Durante a narrativa conheci os hábitos dos ingleses muito ricos, suas perspectivas e realidades, perdas e ganhos durante a primeira guerra, soube também dos conceitos, preceitos e preconceitos relativo às mulheres, e conheci a falácia de "parecer ser" tão comum a todos os muito ricos, principalmente quando deixam de ser.
Não é um romance histórico, não é biografia, é simplesmente uma história bem contada de uma longuíssima vida.
Uma frase no final da vida de Grace pode definir o livro: "o tempo é o senhor da perspectiva. Um senhor desapaixonado, mas extremamente eficiente."
Quase ia esquecendo de contar que na belíssima casa dos Hartford havia uma biblioteca com mais de 9000 volumes, hipermegaultra bem cuidada, a ponto de só os empregados mais delicados poderem limpá-la de alto a baixo uma vez por mês. Sim, eles liam muito, inclusive Grace.
Dificilmente outro livro me agradará tanto em 2021.
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Julinho 01/03/2021

Dor & sofrimento
"A casa das lembranças perdidas" me remeteu a séries/filmes ingleses como "Downton Abbey", "Downstairs, upstairs", "Gosford Park" - obra sobre estratificação social na rígida sociedade inglesa da primeira metade do século XX.
E assim como "A casa do lago", está para a obra de Charles Dickens, esse livro é uma homenagem para a obra de Agatha Christie - não você não vai encontrar uma história de detetive, mas existem citações afetivas a obra da autora e uma passagem fictícia que alude a um jantar entre os protagonistas e a dama do mistério.
Christie tematiza as regras sociais inglesas, quase intransponíveis em um de seus melhores livros "Noite sem fim", no original "Endless night" - o final do romance remete diretamente a autora, mas é anti-climatico, pois passamos o romance inteiro "achando" que sabemos a verdade sobre a morte de Robbie, mas não:
Hannah matá-lo pra salvar Emmeline é puramente Aghateano, o desentendimento com o bilhete cifrado também é uma saída inteligente digna dos romances da autora.
Eu particularmente não senti a morte de Robbie, não tivemos tempo pra simpatizar com o romance dele ou com a personagem e sim, e ele foi um cafajeste (sua versão adulta não lembrava em nada a infantil, e não há trauma de guerra que justificasse essa mudança).
Hannah também foi uma personagem intragável - o romance tentou a vender como uma mulher forte, a frente do seu tempo, mas na verdade ela foi uma dondoca egoísta, que sacrificou a felicidade de todas as pessoas ao seu redor por alguns caprichos.
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Edna 01/06/2020

Escolhas
A Casa das Lembranças Perdidas de Kate Morton é uma ficção com cenários reais do século XX, com recursos da literatura gótica, o passado assombrado recheado de segredos obscuros; de famílias; mulheres aprisionadas; e toda a história tem referências magníficas de peças, novelas, obras escritas por muitos autores como O assassino cego de Margaret Atwood; Daphine du Maurier, F. Scott Fitzgerald, Evelyn Waugh e fontes de um período histórico como: The Edwardian Country; The Brontë Myth de Lucasta Miller; Paris 1919 de Margaret Macmillan; O retrato do Artista quando jovem de James Joyce e muitas outras referências.

Entre o passado 1919 que vai desde o princípio da Primeira Guerra com todo o desencadeamento dos fantasmas do "passado" o que a guerra devastou, ceifando vidas; devolvendo restos e mentes perturbadas, arrastando a economia e arrastando famílias inteiras e epidemias como a Gripe espanhola são citadas, e o "presente" 2001; narrado por Grace 98 anos que desde os 11 anos de idade como criada de Hannah, uma jovem idealista em família vitoriana e sobre a ligação entre as duas.

Uma Cineasta que está produzindo um filme sobre o suicídio de um poeta e faz uma visita à Greice que vai reviver e reconstituir toda a história; como viveu com suas verdades detalhando e narrando os cenários entre Londres e Paris, e fatos num contexto histórico e detalhado tão nítido que conseguimos sentir, e ela guardou na própria memória, carregado de melancolia.

Embora a capa sugira uma história leve, banal, essa é uma história magnífica que te faz refletir muito sobre o que pequenos erros ou mesmo nossas escolhas podem resultar em fatos ou tragédias imensas, com uma escrita maravilhosa te prendendo mas te levando a pesquisar sobre fatos que marcaram, reconstituído na íntegra, mas com um envolvente elemento fazendo com que o Leitor se sinta acolhido pela leitura.

#Trechosdolivro

"Ela ñ sabe que eu choro pela mudança dos tempos. Que assim como releio meus livros favoritos e uma parte de mim torce por um final diferente, eu alimento a esperança impossível que a guerra ñ venha nunca."

"Um dia nós subimos o Forte di Belvedere e avistamos toda a Toscana. Foi tão bonito, deu até vontade de chorar."

"Eu estou escorregando para fora do tempo. As marcações que observei durante a vida inteira estão subitamente perdendo os sentidos. ...meras palavras. Tudo o que tenho são momentos."

#Bagagemliteraria
#Acasadaslembrançasperdidas
#KateMorton
#Bookstagram
#Instalivros
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