Midwinterblood

Midwinterblood Marcus Sedgwick




Resenhas - Midwinterblood


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Psychobooks 21/07/2014

Midwinterblood foi o vencedor do Printz Awards desse ano e isso foi o suficiente para me fazer querer lê-lo. A sinopse não explica muita coisa, o que só aumentou minha curiosidade. Claro que minhas expectativas estavam altíssimas e, quando terminei a leitura, fiquei surpresa ao constatar que o livro conseguiu superá-las!

- Enredo

Eric Seven é um jornalista e, no começo da história, está indo para a ilha Blessed a fim de escrever um artigo sobre essa misteriosa ilha - lá o sol não se põe, ninguém nasce nem morre e há uma flor, cuja forma lembra a de um dragão, que aparentemente possui certos poderes.
Ao desembarcar na ilha, Eric é recebido por alguns moradores locais, entre eles Merle, uma jovem que chama sua atenção imediatamente. A atmosfera na ilha é peculiar: na maior parte do tempo ele não se lembra do motivo de estar lá, mas em seus momentos de "lucidez" ele sente algo estranho e explora a ilha em busca de respostas. Não é raro Merle aparecer ao seu lado e ele sente uma profunda ligação com ela.

- Desenvolvimento do enredo, Narrativa e Personagens

O livro é dividido em 7 partes. A primeira apresenta Eric Seven, a ilha e seus habitantes e Merle em 2073. A segunda fala de uma equipe de escavação explorando a mesma ilha em 2011. A terceira conta a história de um aviador que, devido a um acidente, caiu na ilha em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. A quarta é sobre a amizade entre uma menina e um pintor de quadros idoso em 1902. A quinta é sobre dois irmãos em 1848. A sexta traz a história de vampiros que viveram na ilha no século X. A sétima se passa num tempo remoto, desconhecido, e fala sobre um rei que se sacrificou para que sua ilha, que estava passando por dificuldades, voltasse a prosperar.

À primeira vista, a estrutura do livro não faz sentido e as histórias não parecem estar relacionadas. Conforme avançamos na leitura, percebemos que, embora as histórias sejam diferentes, os personagens são os mesmos, com pequenas variações nos nomes, assim como os papéis que têm em cada história. No epílogo há o fechamento das histórias e entendemos como elas estão ligadas, mas a graça do livro está justamente aqui e por isso não vou contar.

Em cada uma das histórias é possível identificar vários elementos e personagens em comum, adaptados e modificados de acordo com cada uma das situações. A narrativa é feita em terceira pessoa e cada uma das sete partes é dividida em capítulos menores.

- Conclusão

É impossível expressar em uma resenha a riqueza desse livro. Dei aqui um panorama geral e assim vocês conseguem ter uma ideia da genialidade do autor, mas é leitura obrigatória para que todas as nuances possam ser apreendidas.

Durante a leitura vamos percebendo as semelhanças entre as histórias e formando teorias para explicar a ligação entre elas, aí chegamos no epílogo, tudo é amarrado e nossa cabeça explode! Como eu disse acima, li no começo do ano e ainda estou pensando em tudo que aconteceu, tamanha a força dessa história. É o preferido do ano até aqui com certeza e duvido muito que outro livro consiga tirar seu posto (e olha que li The Dream Thieves, da série The Raven Boys - pela qual estou completamente obcecada -, e o terceiro volume sai em outubro). Aliás, é preferido da vida, tanto que li em ebook e quero comprar uma cópia física em breve e reler até o fim do ano, para ir captando mais nuances durante a leitura agora que sei o final.

Amor, muito amor, apenas < 3

"If a life can be ruined in a single moment, a moment of betrayal, or violence, or ill luck, then why can a life not also be saved, be worth living, be made, by just a few pure moments of perfection?"


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