A Colher Que Desaparece

A Colher Que Desaparece Sam Kean




Resenhas - A colher que desaparece


30 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Antonio Luiz 17/12/2012

Um autor fraco, com uma tradução pior
Dá para aprender alguma coisa de química com esse livro, mas vale mais a pena procurar outro melhor. O autor, jornalista de ciência, escreve mal e é provinciano no sentido de ver mal (e entender pior) o que existe fora dos EUA e da especialidade científica que pesquisou para esse livro. O americanocentrismo inclui comparar a tabela periódica ao mapa dos EUA (o que, naturalmente, faz pouco sentido para quem não é de lá) e a falta de noção de tratar os cientistas estadunidenses que desenvolveram e aperfeiçoaram a bomba atômica e a bomba de hidrogênio como heróis brilhantes, logo depois de descrever Fritz Haber, o químico alemão responsável pelo desenvolvimento das armas químicas na I Guerra Mundial, praticamente como um vilão de gibi.

A tradução inepta, que comete erros óbvios aos olhos de qualquer leigo bem informado, também não ajuda.
Felipe 10/09/2013minha estante
Caro Antônio, e eu pensando que fui o único que percebeu isto, pois todas as resenhas que li só tecem bons comentários sobre o livro. Há erros conceituais bobos, escrita mal elaborada e, como você mesmo colocou, o americanocentrismo (boa palavra!) é tão descaradamente evidente que chegou a me dar raiva.


Rafael 02/10/2013minha estante
concordo com o irritante americanismo que contamina o ponto de vista do autor, mas acredito que isso não diminui o valor da obra, basta perdoar seu nacionalismo um pouco babaca e aproveitar uma leitura leve e agradável e mesmo assim recheada de informações, achei a obra inspiradora. o sr disse valer a pena procurar um livro melhor, por acaso teve a felicidade de encontrar?




André 17/08/2016

Divulgação científica baseada na tabela periódica
Livros de divulgação científica existem vários. A novidade geralmente fica por conta de como o autor decide fazer a narrativa de forma que o livro não seja um compilado de contos soltos. Nesse caso e linha que faz essa ligação entre as histórias é a tabela periódica dos elementos!
O autor passa por praticamente todos os elementos da tabela periódica comentando como foram suas descobertas e o desenvolvimento científico que foram obtidos na busca desses elementos. Como os elementos químicos são base de tudo, o autor consegue passar pelas descobertas de química, física, biologia, medicina e etc.. Em todas as áreas da ciência existe uma interface com os elementos químicos e isso que faz esse livro ter uma unidade.
O livro é feito para divulgação de ciência para todas as pessoas, mas se você tiver alguma formação em alguma área científica certamente vai achar algum relato correlacionado com seu campo de atuação nesse livro e se identificar mais com ele.
A única coisa que eu não entendi é o título desse livro que me pareceu totalmente desinteressante, ao contrário do livro em si.

site: www.exatamente.com.br
Maria.Gracas 25/01/2017minha estante
gostei do seu ponto de vista, este livro foi indicado por um professor de química e foi bem recomendado!!!! Do ponto de vista literário não conhecia mesmo este autor, mas como sou estudante de quimica tenho certeza de que toda leitura é muito preciosa!!!!


Nayara 14/04/2017minha estante
Acredito que o título faz uma referência a " brincadiera da colher de Gálio", a qual ele cita no livro. O Gálio é facilmente moldável e se aparece com o alumínio porém possui baixo ponto de fusão, dessa maneira , fabrica-se uma colher com um aspecto igual àquela normal porém quanto utiliza-se a mesma, ela desaparece dentro do líquido.




Enzo.Moura 25/02/2022

Um livro agradável de se ler, especialmente para leigos.
Se tu é um estudante de química ou de algo da área rapidamente perceberá isso, provavelmente esse livro não foi feito para você, mas tu consegue aproveitar, o autor trata dos assuntos com uma simplicidade que crianças conseguem compreender, o que é um defeito para quem é mais versado, mas tem a vantagem de deixar a leitura sucinta, breve e simples.
Seu maior problema é ser ultra americanizado, muitas analogias não se aplicam aos não americanos, dito isto este é um problema leve considerando que se tu não viveu em uma pedra nos últimos 30 anos já acostumou a isso.
No fim do livro tu terá uma noção básica da história da química, só por favor tenha consciência que isso é uma simplificação e que tu não vai fazer um reator nuclear no teu quintal, por mais que alguém já tenha tentado.
@PinkLemonade 26/02/2022minha estante
Dá até curiosidade de ler quando colocas as coisas dessa forma.




Cesar 22/06/2012

Neste livro, o autor conta como foi a descoberta dos elementos da tabela periódica e como esta procura incansável tocou a vida de seus descobridores e transformou a ciência, sem deixar de abordar os fatos curiosos, a competição entre os pesquisadores, suas vaidades, ilusões, desilusões, vitórias e derrotas, verdades e mentiras. Deduções apressadas, apropriação de idéias criativas, manipulações e política foram armas frequentemente utilizadas durante as descobertas, evidenciando os aspectos essencialmente humanos de homens e instituições aparentemente tão circunspectos e honoráveis.
comentários(0)comente



Ju_Araujo 14/07/2012

Fantástico
Fantástico resumo da parte humana da história da ciência (viajando, sempre, através de todos os 109 elementos da tabela periódica). Nesse livro, Sam Kean mostra fatos científicos interessantíssimos (como a própria colher que "desaparece", que dá nome ao livro)e também os cientistas por trás de grandes descobertas, suas reações inusitadas ao ganhar o Prêmio Nobel, sua vida pessoal. Tudo isso com uma linguagem bem simples. Recomendo.
comentários(0)comente



Tiago 13/03/2013

Excelente livro! Torna o aprendizado de química, em especial dos elementos da tabela, algo simples e fascinante.
comentários(0)comente



Clara 22/04/2013

Desde sempre fui apaixonada por química, e esse livro só me fez amar ainda mais! Recomendo a todos os que realmente apreciam uma boa tabela periódica, misturada com fatos históricos... simplesmente cativante!
comentários(0)comente



Oscar 21/02/2015

A magia da tabela periódica química
Sam Kean fez contribuições excelentes na ciência, escreveu o livro “O polegar do violinista” uma aula de genética além desta obra, uma aula de química. Quem é professor de química tem que ler este livro para enriquecer as suas aulas e motivar aos alunos no estudo da tabela periódica.
Cada capítulo tem excelentes histórias sobre os elementos químicos, aqui estão alguns em destaque:
1.- Tungstênio com símbolo W (wolfram em alemão), Wolf (lobo em inglês) símbolo da guerra. Este metal foi muito utilizado pelos alemães como armamentos na II guerra mundial para furar os tanques inimigos dos nazistas. Quem forneceu este valioso metal era um pais neutro na guerra, Portugal que por meio do seu líder o ditador Antonio Salazar fez um ótimo negocio, em 1940 a tonelada de Tungstênio valia 1.100 dólares logo em 1941 valia 20.000 dólares. Salazar também ajudava os aliados liberando a ilha Açores para as tropas inglesas.
2.- Alumínio (Al) era um metal muito valioso tanto que os americanos cobrirão o monumento de Washington com o metal mais caro do mundo em 1884, logo o valor do metal cai no mercado depois que Hall com 23 anos descobre como produzir alumínio utilizando uma corrente elétrica tornando-o barato o alumínio, hoje temos latinhas de alumínio nos refrigerantes e cervejas.
3.- Prata (Ag) um metal medicinal utilizado para desinfetar os vírus contaminantes e letais para humanidade. Uma das razões porque o exercito romano era tão sadio e dominador era porque os pratos dos soldados eram feitos de prata. A nariz de Tycho Brahe (professor de Kepler) era uma próteses de prata já que ele perdeu sua nariz num dia de bebedeira, a prótese de prata era mais higiênica que a de madeira. Os pioneiros americanos guardavam as moedas de prata dentro dos tambores de leite, não só para esconder as moedas, mas para o leite não azedar. Os filtros de água de cerâmica que se utilizam nas casas de São Paulo são mais caros os recobertos de prata. Geralmente os corrimãos das escadas dos hospitais são de metal geralmente de cobre ou prata para eliminar micróbios em abundancia nestes locais.
Este livro dei de presente para minha aluna Priscila quem é apaixonada pela química.
comentários(0)comente



Juliana-- 25/07/2016

Bolhas
O autor consegue agregar um pouco de história citando as curiosidades e descobertas sobre os elementos químicos. Escorrega um pouco nas explicações sobre mecânica quântica, mas como não há muito aprofundamento não afeta a compreensão.
Uma das partes mais fascinantes trata-se das bolhas que ele consegue expor de forma envolvente. Viajamos longe.
comentários(0)comente



Tiago 16/08/2017

A COLHER QUE DESAPARECE

Em química é comum atribuir nomes da mitologia aos elementos devido a suas propriedade. Na mitologia grega Tântalo foi condenado a sofrer eternamente de sede ainda que seu corpo estivesse mergulhado em um rio. Sempre que ele se curvava para beber de suas águas estas se afastavam de sua boca.
O elemento de numero atômico 73 recebeu esse nome devido a sua característica de não se misturar facilmente em água. O Tântalo é um elemento que normalmente se encontra no solo misturado a outros metais, geralmente é encontrado associado ao Nióbio. Na mitologia grega Nióbia era filha de Tântalo e por isso o elemento de numero atômico 41 recebeu foi batizado de Nióbio – pois ambos possuem propriedades físicas e químicas semelhantes.
Tântalo e Nióbio são elementos resistentes a corrosão, ou seja, são difíceis de sofrerem oxidação (perda de elétrons). Isso torna a ambos excelentes alternativos para a produção de baterias de aparelhos eletrônicos como celulares uma vez que ambos seguram bem uma carga elétrica.
O principal fornecedor de Nióbio na década de 90 era a República Democrática do Congo – antigo Zaire. Tribos do Zaire estavam em guerra com rivais de Ruanda, na África Central. Em 1996 os terríveis massacres de Ruanda sinalizaram ao mundo o caráter brutal do conflito. O governo do Zaire precisava de dinheiro para manter a guerra e os massacres e esse dinheiro veio das empresas de componentes eletrônicos européias e ocidentais.
No Zaire o Tântalo e o Nióbio era retirados do solo de forma simples e rudimentar: bastava uma simples pá para recolher o barro cinzento que ficava nas margens dos rios e que era chamado de Coltran – basicamente uma mistura rica em Nióbio. Centenas de família se embrenharam nas matas em busca do ouro barrento que sustentava a guerra. Como passavam dias, e em alguns casos vários meses, no meio das matas as pessoas buscavam meios alternativos para se alimentar. A caça ao gorila africano atingiu o auge neste período.
Os garimpeiros passaram a se alimentar de carne de gorila para não morrer de fome. Esse contato entre humanos e gorilas provocou a ameaça de extinção do ultimo e alguns pesquisadores acreditam que foi esse contato que promoveu o desenvolvimento do vírus HIV – um vírus que se desenvolveu inicialmente nas células do gorila africano. O contato de seres humanos portadores de vírus patogenos a sua espécie - como a gripe comum – pode ter entrado em contato com o vírus HIV primitivo do gorila. Desse contato uma provável mutação permitiu ao vírus HIV adquirir receptores que permitissem sua entrada em células humanas, dando inicio a uma das maiores tragédias da historia do homem.
Essa é apenas uma das centenas de historias que preenchem a interessante obra de S.Kean “A colher que desaparece”. Como alguém apaixonado por química, como eu, a historia dos elementos químicos sempre foi um foco de minha atenção. O Nióbio vem ganhando destaque junto a mídia devido a expectativa representada por sua exploração econômica. Resta a nos torcer para que o seu passado sangrento não volte a se repetir.


AUTOR
TIAGO RODRIGUES CARVALHO


site: http://cafe-musain.blogspot.com.br/2017/08/a-colher-que-desaparece.html
comentários(0)comente



Gabriel 09/01/2020

Uma história para cada elemento
O autor utiliza a tabela periódica e seus elementos como fio condutor para amarrar narrativas diversas relacionadas à evolução das ciências, aplicações curiosas de elementos e fatos históricos (tanto no âmbito geral quanto na vida de cientistas famosos). Pessoas que ficam azuis por consumir prata, discussões sobre a nomenclatura de elementos durante a Guerra Fria, chumbo radioativo para provar que a carne estava sendo reutilizada... estas e outras histórias fascinantes mostram que a química está por toda parte.
O livro possui uma alta quantidade de informações, mas também é possível destacar alguns pontos negativos. Algumas explicações de conceitos científicos não são tão fáceis de assimilar. Diria que para lê-lo e conseguir absorver um número satisfatório de conhecimento, é necessário que a pessoa tenha estudado e relembre pelo menos a química do ensino médio. Até para mim, formado em química, alguns tópicos ficaram um pouco nebulosos, principalmente os voltados para a física moderna. Entretanto, não é escopo do livro ensiná-los, assim o leitor pode considerar isso como um incentivo para buscar o domínio deste conhecimento. Algumas explicações poderiam ter ficado mais claras com o auxílio de figuras, cuja presença é escassa na obra. Também encontrei erros de tradução, o que pode ser relevado para pessoas da área, mas pode confundir e criar concepções alternativas em leigos.
Entretanto, de modo geral, é um bom livro de divulgação científica, principalmente se levarmos em conta a raridade de publicações na área (e em química, especificamente) em português.
#leiamaisciencia
comentários(0)comente



Carol 20/01/2020

É interessante perceber como o autor coloca a ciência no cotidiano das pessoas, mostrando conceitos complexos em linguagem um pouco mais didática e em objetos ou situações do nosso dia a dia, ou que é de nosso conhecimento e nem imaginávamos que poderia ter ciência pesada envolvida. Isso traz a ciência para mais perto das pessoas. Além de mostrar que os cientistas, na verdade, são “gente como a gente”, com suas falhas, suas dúvidas, amizades e inimizades, sonhos e decepções.

site: Leia mais em: https://papoliterario.com.br/2019/12/20/a-colher-que-desaparece/
comentários(0)comente



Roberto 24/02/2020

A tabela em nossas vidas
O estudo e o ensino da química esbarram na dificuldade de apreensão daquilo que está muito longe da nossa experiência ordinária, macroscópica. Sean Kean ajuda-nos a entrar em contato com a química além do conceito (ideia), a entender a tabela periódica e os elementos em sua manifestação no mundo, e não apenas como modelos matemáticos.
comentários(0)comente



George 23/04/2020

Curiosidades da Química maravilhosa
Sou Eng químico de formação....amo química, amo este tipo de leitura, o autor consegue ser muito agradável relatando enventos históricos da descoberta dos elementos....muito válido o livro
comentários(0)comente



Tialfi 06/06/2020

Muito Curioso
Um livro interessante para todos aqueles que queiram ir além dos números e letras da tabela periódica.
O autor foi buscar a história, fatos e fofocas do mundo da química para compor este livro.
Recomendo.
comentários(0)comente



30 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR