Farda Fardão Camisola de Dormir

Farda Fardão Camisola de Dormir Jorge Amado




Resenhas - Farda Fardão Camisola de Dormir


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Sa | @umadose.de.literatura 03/02/2024

Jorge Amado nunca decepciona
Uma história super interessante trazendo um período histórico obscuro, onde velhos literários da ABL tentam impedir que um coronel nazista se torne um imortal.
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amoragamora 16/04/2023

Incrível!
Muito interessante o livro! Vale a pena a leitura. Jorge Amado mais uma vez fez uma obra interessantíssima.
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Mumartins 03/08/2022

Uma mensagem de esperança
“Uma fábula para acender a esperança”, é como Jorge Amado se referia ao seu livro Farda Fardão camisola de Dormir. E de fato o é. A obra, ambientada na ditadura do Estado Novo, quando Vargas ainda flertava com o eixo fascista, busca tratar da sucessão de Antônio Bruno na Academia Brasileira de Letras. Bruno morreu de insatisfação após a tomada de Paris por parte dos nazistas, tendo em vista que ele era apaixonado pela cidade e que viveu grande parte de sua vida por lá. No entanto, apesar de seu desgosto, antes de morrer o poeta legou à posteridade um último poema: Canto de amor para uma cidade ocupada.
A disputa pela vaga na ABL se deu entre o Coronel Agnaldo Sampaio Pereira, ligado ao aparelho repressivo do Estado Novo e apoiador da Alemanha, e o general da reserva Waldomiro Moreira. A candidatura do segundo foi uma resposta, por parte de Mestre Afrânio Portela e outros literatos, que tinha o objetivo de afrontar Vargas e sua ditadura, tendo em vista que o General Waldomiro era um oposicionista ferrenho que participou, inclusive, da Revolução Constitucionalista de 1932. Mas até mesmo seus apoiadores discordavam de sua indicação, tendo apenas o apoiado com o objetivo de impedir a entrada de um nazista na instituição.
No decorrer da trama, as amantes de Bruno ajudaram a candidatura do general com o objetivo de honrar a cadeira antes ocupada pelo poeta. Mas ao longo do livro, Moreira demonstrou ser um tanto autoritário. A partir daí, o dilema que é instituído é de terem trocado o fascista pelo autoritário. O autor consegue dar um final esperançoso e nada óbvio para esta situação.
A obra é repleta de passagens que caracterizam a conjuntura social da época: as repercussões da Segunda Guerra no Brasil, o constante medo e a constante perseguição ao comunismo, a censura e a normatização do fascismo. A escrita de Jorge Amado é apaixonante e fluida, não obstante tratar de temas tão complexos. Ler Farda Fardão Camisola de Dormir é se debruçar sobre um dos momentos mais sombrios da história , mas também é um convite para nos tornarmos sujeitos pensantes sobre tempos de miséria humana.
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EvaíOliveira 16/03/2022

Quando o Estado Novo de Getúlio Vargas ainda flerta com o eixo nazifascista, a morte súbita e prematura do poeta Antônio Bruno abre uma vaga na Academia Brasileira de Letras. Quem prontamente se candidata é o coronel Sampaio Pereira, chefe da repressão política do regime e simpatizante do nazismo.
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DTK 09/01/2022

Brilhante
O livro tem como foco uma disputa por cadeira da Academia Brasileira de Letras, com mortes, reviravoltas, suborno e traições envolvidas.

Escrito como que na época do governo do Estado Novo conta com diversas referências políticas e literárias. Conta com um final inesperado e moral libertária como mais aprecio.

A história, como qualquer outra de Jorge Amado, é fluida e prende o leitor até o final, trazendo interesse em assuntos não antes contemplados. A partir do livro já estou convencida a conhecer mais profundamente nossos acadêmicos atuais da ABL.
Qualquer um que aprecie a obra do autor gostará também desse livro, eu indico.
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@ninh@ 15/12/2021

FARDA FARDÃO CAMISOLA DE DORMIR - JORGE AMADO
O livro é fascinante, geralmente os livros que Jorge Amado escreveu são ótimos no início deste livro tive uma dificuldade em ler, pois achei um pouco monótono, quando chegou na página 130 em diante o desenrolar da história ficou interessante, não consegui mais de parar de ler. A história ficou gostosa de ler, ele possui um humor leve. O livro fala sobre a disputa por uma vaga na Academia Brasileira de Letras, menciona até sua eleição. O enredo retrata como viveu o personagem Antonio Bruno (Poeta de "A Camisola de dormir" ), ocorre durante a Segunda Guerra Mundial e Ascensão do Nazismo, o nosso país vivia no regime do Estado Novo, onde o autor sofria com a censura e a perseguição por sua filiação ao Partido Comunista. Pelo fato de o livro ter sido publicado ainda na época da ditadura, trazendo a tona o autoritarismo do passado, relatos daquela época da história.
A livro queria mostrar e despertar no leitor que ainda havia possibilidade de mudança e ainda poderia existir a liberdade de expressão.
Recomendo a leitura.

site: https://detalhefeminino.blogspot.com/2012/08/farda-fardao-camisola-de-dormir-jorge.html
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André Ortelan 03/12/2021

Não comece a obra de mestre Jorge por aqui.
O meu conselho se dá pelo medo de você começar por este, decepcionar-se e nunca se deliciar com "Gabriela, Cravo e Canela", "Capitães da Areia", entre outros. Palavras de um verdadeiro fã que é este que vos escreve.
Honestamente, a história mostra potencial para ser, de fato, interessante e envolvente, mas não. Realmente não a achei nada disso.
Fora o desfecho surpreendente, Jorge Amado parece ter feito escavações rasas no enredo principal, que é a disputa por uma cadeira vaga na glamourosa e disputada Academia Brasileira de Letras entre dois candidatos "peculiares".
Além disso, o abundância de aparecimentos de personagens, com seus nomes, apelidos e sobrenomes completos, tendo cada um os fios de suas histórias pessoais puxados à exaustão, torna a leitura confusa, com excesso de informações dispensáveis (acima de todos, o falecido poeta que desocupou a cadeira, parecendo ser ele em si o tema principal do livro).
Afinal, apesar de tudo, podemos tirar conclusões pertinentes a respeito de temas sensíveis. Jogos de poder, a ética (ou falta dela) entre cidadãos ditos ilustres, ideologias radicais, entre outras análises melhores encaradas, quando lidas com nossos próprios olhos e valores.
Por conseguinte, concluo: não gostei, não indico, mas não me arrependo de ter lido.
Flávia Menezes 06/12/2021minha estante
André, não posso deixar de comentar aqui? Que resenha incrível! É tão difícil ver uma crítica bem feita e fundamentada, que tenho que deixar aqui meus parabéns por uma resenha tão bem pontuada! ????????????




Gois 23/08/2021

Literatura e Guerra
Eu amo Jorge Amado. Tenho que assumir que esse não é um dos livros mais geniais dele, é mais uma anedota do que um livro, é mais uma metáfora do que algo real (mistura fatos e personagens reais com imaginarios). Ele faz um comparativo entre a luta da segunda guerra mundial e uma eleição da Academia Brasileira de Letras ( da qual Jorge Amado e a esposa fizeram parte). Aproveita para criticar ditaturas, criticar a hipocrisia da sociedade, falar da repressão ao livre pensar, e incentivar o comunismo (sim, claramente ele é a favor do comunismo no livro hehe). E claro, os temas habituais de amor, sexo, mulheres, poesia. O livro é interessante e ágil, em alguns momentos com escrita um pouco confusa, mas vale a leitura.
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Lorenzo.Vidal 20/05/2021

Jorge Amado e sua fábula...
Meu segundo livro lido do gênio, li logo após de ler sua obra prima, Capitões de Areia, a régua estava alta, e não me decepcionou! Jorge Amado cria uma guerra entorno da morte de poeta Antônio Bruno, e nos faz refletir e questionar certas coisas, porém nos diverte facilmente com a ironia de certas situações. Não é perfeito (5/5) por conta das quebras narrativas. Os personagens são INCRÍVEIS! Recomendo esta fábula! Não irá se arrepender!
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Pedro.Gondim 25/02/2021

Oh, Santa Academia!
"? (...) Nas eleições realizadas nos últimos anos, houvera evidente abandono de alguns princípios que norteavam a escolha dos acadêmicos desde a fundação da Casa. Antes, a prioridade era dada aos expoentes das categorias superiores da sociedade. Hoje, a preferênciavai para os escritores, mesmo quando não possuem outra qualificação além da literária. A tal ponto que a Ilustre Companhia ficara sem representantes das Forças Armadas, um absurdo!" (p. 167)
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Gabrielle.Ecks 15/01/2021

Humor político
Esse livro definitivamente não é pra mim. É uma eterna briga de direita e esquerda, puxassaquismo e jantares. O livro é bem escrito, mas precisa levar em conta o contexto sócio-histórico em que foi escrito para que faça mais sentido. Tem humor, mas não é pra todo mundo. Eu mesma tive dificuldades de compreender o humor, que como disse, muito político e histórico. A moral da história para mim poderia ser: cuidem dos corações para não morrerem na hora errada.
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Rodrigo 04/07/2020

Manipulação
Nessa fábula contemporânea Jorge Amado mostra -nos o que o poder, o desejo, a manipulação é capaz de fazer na vida das pessoas. Lógico que temos as personagens femininas e fortes que só nosso escritor baiano consegue criar, como a Mariana, Cecília, Maria João e a Maria Manuela que mostram a força da mulher brasileira.
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Antonio Maluco 03/07/2019

Política
O livro mostra a política brasileira mas pode ver a política mundial
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