Nêmesis

Nêmesis Philip Roth




Resenhas - Nêmesis


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Thales 14/06/2021

Roth, o profeta
E se do nada surgisse uma doença estranha, que ninguém sabe de onde vem e pra onde vai, e começasse a incapacitar e matar um bando de gente do seu convívio? E se a população e o poder público tivessem receio de cobrar e implantar medidas mais sérias para "não espalhar o medo", fazendo com que a epidemia não fosse devidamente combatida?

Eu acho profético que o último livro lançado por Philip Roth fosse um prelúdio do que o mundo enfrentaria dez anos após a sua publicação.

Aqui a gente acompanha Cantor, ou Bucky, um jovem com um sério problema de visão que, por isso, fora dispensado da Segunda Guerra. Foi obrigado a ficar em Newark enquanto os jovens de sua idade, incluindo seus melhores amigos, foram para a Europa derrotar o nazismo. Como era professor de educação física de um colégio primário - o desgosto pelo problema de visão fez com que ele se tornasse um esportista invejável - tinha a responsabilidade de tomar conta do pátio nas férias. No verão de 1944, portanto, enquanto o natural seria estar matando alemão na França, estava tomando conta de criança remelenta durante a temporada de pólio. Ele assume isso como sua missão patriótica.

Problema: as crianças começam a, literalmente, cair duras. A pólio estava sendo muito mais agressiva que o normal. Algumas famílias cobravam o fechamento dos locais de recreação, outras queriam justamente que os filhos se mantivessem ativos para robustecer o sistema imunológico. Os médicos e o poder público pouco se mexiam para tomar medidas mais duras, afinal ninguém sabia como a pólio se espalhava. O que fazer? As paralisias avançavam, as mortes idem, e a gente segue com a vida normal? Arrisca a vida das crianças em nome de não espalhar o medo?

Essas são as reflexões que permeiam o livro. O debate sobre a diferença entre medo e histeria, a questão da culpa, o moral do povo em tempos de exceção, a ética envolvida quando queremos fugir - da doença ou de qualquer situação extrema - para manter a saúde e a sanidade mas ao mesmo tempo temos uma "missão" a cumprir; tá tudo em "Nêmesis".

A principal questão, porém, é a relação de Bucky com Deus. Ele era um judeu não praticante numa vizinhança judia, então Deus era parte integrante de sua vida e de sua comunidade. Mas a pólio faz ele colocar o criador em xeque. Não que ele passe a duvidar da existência de Deus, pior: passa a acreditar que Deus é ruim, sádico e cruel. Tem um trecho muito forte que resume isso:

"A concepção que ele fazia de Deus era de um ser onipotente que representava a união não de três pessoas em uma Divindade, como preconizava o cristianismo, mas de apenas duas: um filho da puta maluco e um gênio do mal."

Como viver em paz se tu acredita que o criador de tudo, a força que nos rege, é um maníaco homicida assassino de crianças?

A última das três partes do livro vai quase que totalmente nessa toada aí. Qual o papel de Deus no mundo, porque o que acontece de ruim acontece e qual a nossa quantidade de culpa nisso? Cantor, afinal, era realmente responsável pelo que ele achava ser responsável ou tudo aconteceria independentemente dele por causa de Deus?

Livraço aço aço. Devo confessar que a leitura até a metade é meio arrastadinha, o ritmo é bem bem devagar, além de ser angustiante pra chuchu. Depois ele flui que é uma beleza - mas não que deixe de ser angustiante pra chuchu, muito pelo contrário.
Carolina.Gomes 14/06/2021minha estante
Nunca li Roth. Ainda n tive coragem. ?


Thales 14/06/2021minha estante
Roth não morde não Carol ?? eu já quero ler tudo o que esse homem escreveu


Carolina.Gomes 14/06/2021minha estante
Eu n encarei ainda pq todo mundo fala q é um soco no estômago.


Thales 14/06/2021minha estante
Isso é. Pelo menos eu não achei difícil como muita gente diz que é... só lendo os outros livros pra saber. Meu próximo deve ser Portnoy




Robson68 02/02/2023

Escrita esplendorosa
Mais um desafio do @book.ster, agora do mês de fevereiro. A temática histórica desse desafio me deixa ansioso pelas leituras e não posso deixar de dizer que essa me agradou demais. Embora nunca tenha lido Philip Roth, de primeira já me encantei pela escrita. Suas primeiras páginas me levaram ao choro, sendo eu pai, ler o desespero de outro pai que perdeu o filho, me doeu. É um livro precioso, que trata a epidemia de poliomielite nos EUA da década de 40 de forma muito própria. No meio perde um pouco a mão no ritmo, mas ao final a gente devora na curiosidade para saber como tudo fundou. Obrigado, @book.ster!
Paulo.Jose 04/02/2023minha estante
Roth é fantástico!


Robson68 04/02/2023minha estante
Primeiro livro dele que li. Qual você indica?


Paulo.Jose 04/02/2023minha estante
Ano passado li A Marca Humana e gostei muito. Complô contra América tb é bacana. Li tb O Complexo de Portnoy e achei bom. Desses, o primeiro foi o melhor.


Robson68 04/02/2023minha estante
Anotado




Roberta.Chamberlain 10/08/2023

2° livro do #DesafioBookster2023
Diversas partes me lembraram sobre o infeliz momento pelo qual passamos: a pandemia do COVID. A primeira parte conta bem como a epidemia de pólio começou e se espalhou e as semelhanças com o COVID são gritantes. Acredito que se não tivesse vivido uma crise sanitária esse livro não teria tanto impacto quanto teve para mim. Não posso dizer que amei o livro, a primeira parte é imensamente melhor que as outras duas, que achei maçantes e meio chatas, mas não nego seu valor histórico.

Ver o desespero das pessoas, as crianças sendo acometidas por essa doença terrível que as tornava reféns de ?pulmões de aço?; e o pior de tudo: a sensação de impotência que sentiram por não saber qual era o causador da doença, como ela estava se proliferando e nem como tratar (exatamente como nos sentimos com o COVID). Muitas teorias surgiram, como ?quem tomou sorvete nessa sorveteria pegou pólio, então deve ser o sorvete o causador da doença? e outras afirmativas parecidas, que não podemos condenar as pessoas por pensar assim, até porque nós mesmos criamos diversas teorias sobre o que poderia estar causando o COVID.

?No entanto, seria justo dizer que não fora suficientemente desejado quando criança? Por que a ternura genuína de uma avó que o amava era menos satisfatória que o carinho de uma mãe??
Gleidson 10/08/2023minha estante
Ótima resenha! Esse livro é um que fico esperando o preço baixar pra comprar. Rs


Roberta.Chamberlain 10/08/2023minha estante
Vale muito a pena lê-lo, é uma experiência bem rica, embora a história não tenha me agradado tanto


Gleidson 10/08/2023minha estante
Ah valeu pela dica. Eu sou muito fã do Roth! Quero ler todos os livros dele. Se não me engano, esse foi o último que ele escreveu.




Carol 04/02/2023

Mais um do desafio do @book.ster! O livro me prendeu bastante no começou, mas do meio pra frente achei muito monótono... e no final achei que as partes mais importantes, ou mais interessantes pra mim, foram descritas muito rapidamente... um bom livro, mas não me ganhou...
Natalie Jolie 04/02/2023minha estante
Tenho a mesma opinião.


Thalia58 10/02/2023minha estante
Também concordo contigo




jdelisiario 05/02/2023

Nêmesis
Segundo livro do #desafiobookster2023.

Nele temos a história de alguns personagens, mas foco no que podemos chamar de principal: Buck Cantor.

A história se passa em um dos anos em que a poliomielite não tinha cura e se alastrou com muita força, causando deficiências e até a morte. Além de citar momentos da segunda guerra mundial.

Que forte, que triste e intenso.

#leituraTerapia
Gisele.Lima 08/02/2023minha estante
Tbm estou lendo pelo desafio


jdelisiario 08/02/2023minha estante
Espero que goste, Gisele! ??




Mari Pereira 11/04/2021

Sobre a culpa
A história contada pelo livro de desenvolve a partir de um pano de fundo complexo: II Guerra Mundial, uma epidemia de poliomielite e o crescimento do antissemitismo.
A escrita é bastante fluida e traz algumas camadas de reflexão.
Para mim, mais do que qualquer outro tema, é um livro sobre a culpa. Sobre como uma pessoa se permite ser esmagada pela culpa, pela covardia e pela auto piedade.
Achei o livro interessante... Mas não sei, faltou algo mais. Não consegui me envolver com a história e os personagens.
No fim, me parece que o protagonista vive numa frustração infantil e imatura, reflexo uma grande síndrome de herói mal resolvida.
Robert125 11/04/2021minha estante
Você devorou o livro!


Mari Pereira 11/04/2021minha estante
É bem pequeno




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Náthali 05/06/2021minha estante
Eu sofri pra terminar o livro em


Karina.Carvalho 05/06/2021minha estante
O tema é pesado para o momento e o personagem principal não me cativou tb




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Margô 19/05/2022minha estante
Rick você é show!!! Que resenha é essa rapaz!! Precisa estar nos cadernos da TAG...eu estou adiando a leitura desse livro há séculos. E aí? Você me convenceu a priorizar esta leitura!!!????????


Alê | @alexandrejjr 05/09/2022minha estante
Baita resenha mesmo, como destacou a Rúbia. É o tipo de resenha que procuro ler aqui no Skoob, na verdade. Garimpando aqui e ali a gente sempre encontra um leitor mais atento e o resultado é sempre gratificante.




Johnny 29/10/2012

Um livro perturbador
Na mesma época em que jovens norte-americanos morriam nos campos de batalha da Segunda Guerra, outros ainda mais jovens ficavam deformados ou morriam com a epidemia de poliomielite. Corria o flamejante verão do ano de 1944. Diante da menção a uma doença tão grave, a um assunto tão desagradável, é possível que o leitor pare de ler esta resenha, que assuma expressão contrafeita e, desapontado, resolva abandoná-la. O próximo passo é desistir do romance. Permita-me, antes disso, dizer: não dá para negar que o tema é amargo, o sofrimento é uma constante na história, mas, convenhamos, quem se interessa por uma resenha sobre um romance de Philip Roth certamente já é crescidinho, pode muito bem encarar a realidade e depois descobrir que valeu a pena. Eu descobri.

Este é um livro sobre a culpa. Trata-se de uma história bem triste, escrita com a clareza característica do autor, aquela clareza do tipo pé no chão, capaz de oferecer uma certa segurança ao leitor para que se interesse por um assunto de natureza perturbadora. O romance tem uma evolução psicológica engenhosa, em que uma decisão tomada pelo protagonista transforma definitivamente toda a sua vida interior. Uma sequência de círculos concêntricos e de tamanhos cada vez maiores, cada um representando uma bolha de culpa, sobrepõem-se até o desfecho final.

O protagonista é um instrutor de educação física do interior dos Estados Unidos. O pátio onde trabalha, em uma escola de bairro judeu, é a arena das atividades de um grupo de adolescentes com vontade de queimar energias e exercitar a clássica competitividade escolar norte-americana. Bucky protege, orienta e incentiva os garotos, é um profissional competente e cioso de suas responsabilidades.

Do seu passado, vem a tristeza de ter perdido a mãe ao nascer e a vergonha de ter tido um pai acusado de ladroagem. Este é o primeiro círculo da culpa no roteiro do romance. Bucky sente-se culpado pela morte da mãe. Sua disciplina diária e sua correção cidadã resultam de uma jornada interior para vencer o passado.

A guerra evolui para os seus estertores. Ele gostaria de ter partido para a luta, queria defender o seu país, mas foi dispensado do serviço militar pela baixa estatura e por problemas com a visão. Instala-se outro círculo de culpa. O ágil e musculoso professor sente-se culpado por saber que seus amigos foram para a guerra, enquanto ele fica no pátio tomando conta dos meninos.

Os casos de poliomielite se sucedem, alguns dos seus alunos são postos em pulmões de aço, outros ficam deformados para sempre. Os pais choram seus mortos. O pânico toma conta de todos. Bucky esbraveja contra a suposta bondade divina.

No auge da crise, sua namorada, Márcia, consegue para ele uma vaga como diretor de esportes aquáticos em uma colônia de verão, localizada em um lugar afastado dos registros diários da poliomielite. Ele tem a chance de sair do inferno e entrar no paraíso. Sua decisão de aceitar o cargo, contudo, acrescentará mais uma camada de culpa à sua pesada consciência e constituirá, pela ordem inesperada dos acontecimentos, uma transformação radical em sua vida.

O autor trata de nossas limitações como viventes e empreendedores de nossas vidas. Somos limitados e, por causa disso, falhamos. O sentimento de culpa pode representar um fardo pesado, principalmente se procuramos obter alguma recompensa em nossos exercícios de piedade e punição. Nêmesis é um romance curto, denso, sensível e humano, daqueles que alargam nossa experiência e são capazes de nos tornar pessoas mais fortes diante das adversidades.

site: https://sites.google.com/view/literaturaemosaico


Zelinha.Rossi 12/04/2021

Qualquer semelhança não é mera coincidência
?Está sendo difícil para todo mundo, Ken. Você não é o único na vizinhança que está sentindo a pressão da doença... não há ninguém que não esteja no limite de suas forças?. Ler este livro me levou a fazer um paralelo constante com a realidade que vivemos atualmente. A época era outra (década de 40), a doença era outra (a poliomielite), o grupo de risco eram as crianças. E mesmo assim, tanto se parece: o fato de que todos estavam sujeitos a desenvolver a forma grave da doença (inclusive aqueles que eram esportistas e que ninguém consideraria que corriam risco), a dúvida sempre presente de como e onde uma pessoa contraiu o vírus (embora naquele caso fosse pior, porque a ciência até então não sabia exatamente como se dava a transmissão da pólio), o desespero que levava as pessoas a se acusarem e a terem medo uns dos outros, as indagações sobre a fé e o porquê de Deus estar permitindo tanto horror, a destruição de sonhos e futuros pelas vidas ceifadas e, principalmente, ele: o pânico generalizado, presente em cada página do livro e em cada dia de nossa existência atual. Ler este livro em outro momento talvez não me impactaria de forma tão palpável como me impactou por lê-lo agora. Ler este livro me fez valorizar ainda mais os avanços da ciência atualmente, que permitiram conhecer em pouco tempo a forma de transmissão, as características do vírus e as formas de prevenção, bem como desenvolver em um ano diversas vacinas (a da pólio só surgiu cerca de dez anos depois do ano em que se passa a história). Ler este livro me fez reforçar a crença de que, em momentos como estes, precisamos ser gentis com os outros (ninguém está bem) mas sem nos esquecer de que também precisamos ser gentis com nós mesmos e saber os limites daquilo que somos ou não capazes de mudar. Precisamos - e devemos - ser responsáveis, mas também é preciso ter cuidado para não atribuirmos a nós responsabilidades insensatas como fez o protagonista. E, por fim, ler este livro me fez conhecer Philip Roth e já ansiar por ler mais livros deste autor que, para mim, foi fenomenal.
Alê | @alexandrejjr 25/04/2021minha estante
Fantástico o teu texto, Zelinha.




Adonai 12/07/2021

Uma travessia epidêmica (intensa)
Esse livro é daqueles que você vai percebendo o apodecrer de um personagem e consegue criar relações com sua própria vida e de quem está próximo.

Cantor, o cara que se cobra por não ter participado da guerra, por não "servir" para algo maior que sua vida, vai derretendo ainda mais quando entra em uma cadeia de pensamentos, a qual a principal culpa é: talvez ser o responsável por transmitir poliomielite para inúmeras crianças.

É um livro simples, porém não é um livro fácil de se ler enquanto ainda estamos atravessando uma pandemia. Um surto de poliomielite em um bairro judeu, onde desperta falas e visões preconceituosas de pessoas de outras ascendências, muito se aproxima do que é hoje quando tentam culpar uma nacionalidade por conta da propagação do coronavírus.
Grizi 19/02/2023minha estante
Não gostei , achei muito piegas !
Cantor fica se lamentando o tempo todo , por coisas que ele não tem controle. Abandonei faltando 1/3 .




Nazrat 07/04/2021

Sobre a culpa
Este é mais um daqueles livros pesados para se ler em tempos de pandemia. Sem entrar em spoilers, trata do drama se um professor/fiscal de pátio durante uma epidemia de poliomielite durante a segunda guerra mundial. A narrativa ganha corpo em sua porção final, onde vemos o motivo de certas coisas contadas anteriormente que pareciam supérfluas. Terminei realmente emocionado o livro. História com uma perspectiva bem tocante.
Ruan 07/04/2021minha estante
Opa! Fiquei curioso!




Bookster Pedro Pacifico 30/03/2023

Nêmesis, de Philip Roth
Hoje, dia 19 de março, Philip Roth completaria 90 anos. Publicado em 2010, Nêmesis foi o último romance escrito pelo autor norte-americano e o escolhido para o mês de fevereiro do #DesafioBookster2023, em que a proposta era buscar um livro relacionado com o tema das epidemias/pandemias.

Em “Nêmesis”, Roth narra a epidemia de poliomielite que fez inúmeras vítimas na década de 40 e 50 nos Estados Unidos. O cenário para o romance é um bairro judeu periférico, mais especificamente o pátio de sua escola. Bucky Cantor, um jovem professor de educação física, é o responsável por tomar conta dos estudantes que brincam no pátio.

A vida de Bucky toma rumos desafiadores quando adolescentes cospem no chão do pátio para tentar disseminar a doença contra os judeus daquele bairro. A partir disso, o medo de contrair a doença, que naquela época podia ser fatal, e a falta de informação acabam tornando a vida dos cidadãos um pesadelo. Em um verão muito quente, as crianças se veem presas em casa. As mortes de crianças começam a surgir e a impotência diante de uma doença incontrolável toma conta do protagonista.

Ao longo da leitura, foi impossível não se identificar com a narrativa diante do que vivenciamos com a pandemia do Coronavirus nos últimos anos. A doença invisível toma conta da vida daquela cidade e, quando não faz uma vítima fatal, acaba deixando graves sequelas irreversíveis. O que torna ainda pior a situação é o desconhecimento sobre a doença, quando os avanços da medicina ainda eram mais limitados.

O livro, que venceu o International Booker Prize de 2011, é denso e para alguns leitores pode parecer arrastado. Um dos temas mais presentes no livro é a sensação de culpa que passa a acometer Bucky e o persegue no decorrer da história. Eu gostei do desenvolvimento da narrativa e, para mim, o ritmo mais lento serviu para mostrar a própria impotência do personagem principal. Um destaque para a parte final, que mostra o lado mais subjetivo de quem não consegue superar os fantasmas interiores.

Nota 9/10

Para mais resenhas, siga o @books.ter no instagram:

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JP Scofield 30/03/2023minha estante
Esse é o primeiro livro da tetralogia?




Marcelle 01/04/2021

Atual de 1944
Um cenário de pandemia muito parecido com o atual. Um vírus que faz das crianças suas principais vítimas.

Acho que da pra perceber que atualmente temos muitos recursos e conhecimento, o que antigamente era mais raro.

Até quando haverão negacionistas?
Marcia 24/04/2021minha estante
Impressiona o paralelo que pode ser traçado entre a epidemia de pólio no pós guerra e a situação atual. Um livro que nos faz refletir.




Amanda Ciarlo 31/03/2021

Primeiro livro que leio do autor e já nas primeiras páginas me encantei pela escrita dele. Rapidamente fui procurar outros livros dele para comprar e já estou ansiosa para lê-los. Philip Roth escreve muito bem, de forma muito envolvente e direta, constrói personagens complexos. Este não é um livro leve, difícil não ficar angustiada acompanhando a epidemia de pólio, ainda mais quando estamos neste momento vivendo uma pandemia. A angústia de não saber se vamos adoecer, quem podemos perder... Por isso não é um livro leve ou fácil de ler. Também trabalha com a questão da culpa de forma bem marcante, assim como o medo. Adorei o livro e gostaria de agradecer a TAG por ter me dado a oportunidade de ter contato com Philip Roth, pois sei que não será o único livro dele que lerei.
31/03/2021minha estante
Também comecei agora e estou adorando o estilo de narrativa. Consegue ser contundente e fluido. Com certeza lerei mais livros dele




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