Ahmnat

Ahmnat Julien De Lucca




Resenhas - Ahmnat


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Chellot 24/02/2014

AHMNAT: OS AMORES DA MORTE
Ahmant é uma moça egípcia que tem verdadeira veneração por sua mãe. Fruto de uma relação complicada, Ahmnat é odiada pelos irmãos. A vida de Ahmnat vira de cabeça para baixo, quando um de seus irmãos, bêbado, em uma aposta com os amigos decide abusar da irmã. Seu infortúnio é interrompido por um ser, a quem Ahmnat chama de Maldito. Essa intromissão nesse evento fará com que uma simples moça, sem riqueza e sem poder, ser torne a própria Morte.

O livro conta sobre os amores da Morte. Tais amores, foram impostos por Destino, uma rapaz divertido e cruel que faz com que Morte seja tentada a se apaixonar por um humano que ele colocará em seu caminho.
Só que Ahmnat não é mais aquela menina inocente que fez um trato com o Maldito. Ela se tornou alvo de anjos, demônios e outros seres bem poderosos. Morte só faz o que quer e tira proveito de todas as situações que se apresentam em seu caminho.
Ahmnat é um livro repleto de crueldades, amores, tentações e traições. Uma leitura dinâmica, onde cada página lida é um encontro com algo surpreendente.

Só um aviso; aqueles que possuem uma crença arraigada devem ler o livro sem preconceitos, pois é uma obra de ficção.


Aqui estão algumas de minhas impressões ao decorrer da leitura:

-"Pode alguém ser mais do que a Morte? Ahmnat está sendo uma leitura mais do que agradável, excelente. Em alguns aspectos lembrei de Neil Gaiman com seus Perpétuos. No entanto, nesse livro suas personalidades se mostram mais intensas e Morte é alguém que pode ter sentimentos. Adorando cada página."

- "Ahmnat se depara com alguém muito importante. Nesse ponto percebo que o livro mescla fantasia com realidade. Ahmnat chega a ser cruel e zombador ao mesmo tempo. Morte não tem princípios."
"Morte é suscetível a diversos fatores e tem um temperamento bem explosivo."

- "Morte agora resolveu se meter com o Diabo. Boa coisa não vai sair daí. Religiosos fanáticos queimariam esse livro. Ainda bem que tenho mente aberta."

- "Mais um amor para a Morte. Curiosa pra saber a reação dela."
"Que ódio desse anjo! Mas até uma fênix renasce das cinzas mais forte e renovada."

- Um final espetacular. Adorei. Uma história para quem não tem preconceitos e tem consciência de que tudo o que se passou no livro é ficção."



site: http://labirintodosoledalua.blogspot.com.br/2014/02/resenha-ahmnat-e-os-amores-da-morte.html
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Izandra 24/10/2013

5 estrelas com louvor
Gente, tô passada. Não é à toa que eu queria ler há tanto tempo; se soubesse que era tão bom, já teria lido. Eu estava em 30% do livro quando pensei "o que mais esse autor colocou?", pois já tinha acontecido tanta coisa! E sem aquela sensação de história corrida, sabe?

Me surpreendeu demais. As reviravoltas que acontecem perto do final então...! Sem palavras para descrever. Leiam o livro, mas tenham consciência de que não é algo leve de se ler. É uma leitura densa, com algumas passagens pesadas, e um fundo de conhecimento muito além de uma literatura leviana. Mas vale muito à pena!!!
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Érica 17/09/2013

Ahmnat, Morte, meu amor!
Tive que fazer essa resenha, acabei de ler o livro e finalmente encontrei o livro que tanto procurava.
Todos têm um livro que o facionou, que o intrigou, que o amou... em fim, Ahmnat para mim foi tudo isso e muito mais, eu sempre li muito pois queria encontrar o livro que me fizesse sentir carinho, amor, adrenalina, compaixão, ódio, raiva, paixão, tristeza... para ser curta que me fizesse sentir todos os sentimentos ao mesmo tempo, eu só consegui sentir isso com Ahmnat!
A história é perfeita, para ser exata não há uma palavra que possa descrever o que essa história é, perfeita é pouco... maravilhosa não chega perto.
Estou ansiosíssima para ler Ahmnat - A mãe de todos os pecados, pois sinto uma tristeza imensa por ter acabado de ler essa história e consequentemente ter que dizer um doloroso "Até logo" para minha amada Ahmnat.
Gostaria de agradecer a Julien de Lucca por fazer essa história e dizê-lo que estou muito feliz de ter conhecido Ahmnat, não tenho palavras para descrever a minha gratidão. Esse livro me deixou sem palavras.
A cada página uma certeza vira dúvida, uma dúvida vira uma certeza, os menores detalhes servirão para um grande desfecho que deixa você ao mesmo tempo revoltado e feliz, pois assim Morte, Ahmnat ou qualquer outro nome que você deseje usar para mencionar essa personagem, se torna imortal na realidade e ainda mais viva e mortal.
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Patty Pizarro 23/05/2013minha estante
Concordo plenamente com tudo que vc escreveu.


Yanna 21/07/2013minha estante
Meu Deus! Comigo também foi sssim, hahaha. Amo esse livro!




Patty Pizarro 23/05/2013

TUDO DE BOM!!!!!!!!!!
O que posso dizer sobre esse livro? As palavras me faltam, pois tamanha foi minha surpresa ao conhecer a personagem. A sinopse me atraiu de uma forma que não poderia esperar muito tempo para lê-lo, então esse livro se tornou prioridade na minha meta de leitura, tomando a frente até mesmo de últimos livros de séries que venho acompanhando já faz um tempo. Uma palavra para descrevê-lo seria INCOMPARÁVEL. É muito bom ver que os autores brasileiros estão abraçando de forma tão criativa a literatura fantástica, Ahmnat é um presente para quem gosta dessa linha de leitura, não me arrependo de tê-lo colocado na frente, valeu a pena cada página.
O livro só tem um defeito, pelo menos a minha edição, quando você termina o capítulo O Poeta na página 244 tem início o capítulo A Filha de Lúcifer na página 245, porém o mesmo transcorre normalmente até a página 256, já a página seguinte retorna para 225 aí então se repete parte do capítulo O Poeta até a página 244 e tem início o próximo capítulo completo, além desse erro não encontrei nada que pudesse me desapontar.
A capa é linda, a personagem não sei nem como descrever, apesar de ser um tanto cruel em certos momentos, não tem como não gostar dela, torci durante toda a leitura para que ela se desse muito bem. É claro que não vou dizer se minhas expectativas foram atendidas, mas o final foi simplesmente tudo de bom, a última frase desse livro selou com chave de ouro as 366 páginas. Não vejo a hora de ter a sequência em minhas mãos. Parabéns ao autor, espero que a sequência seja tão boa quanto o primeiro.
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Jose 09/03/2013

De volta a leitura
AHMNAT:
Quando li o titulo e a sinopse deste livro, me interessei ,quando comecei
a ler pensei estou de volta a este fascinante mundo da imaginação.
O autor nos faz viajar com a personagem por uma trama com belas paisagens
e nos faz refletir um pouco sobre parte do que acontece em nossas vidas.
Eu gostei e estou aguardando o segundo livro
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Guilherme F. 19/01/2013

Confira mais aqui: http://osimbolista.blogspot.com.br/2012/05/resenha-ahmnat-os-amores-da-morte-de.html
A resenha de hoje é de um autor nacional, Julien de Lucca.

A história começa no Egito Antigo com a jovem Ahmnat, que depois de toda sua vida e do jeito horrível que ela morreu, ganha o posto de Morte e a partir de uma aposta com Destino começa a sua jornada como entidade.

"-Ah, era só o que me faltava.Acabaram os homens da França, e agora eles mandam qualquer um para morrer em combate.Daqui a pouco teremos bispos armados com colheres à nossa porta."

Achei bem legal essa nova escrita que o autor misturou com fatos históricos com consequências da influência das entidades e da morte, que o que levou alguns personagens históricos a fazerem tal ato e entrar na história foi isso.O autor usa uma visão do cristianismo para narrar a história, com Jesus, Deus, etc, e foi a Morte que influenciou Judas, mas é legal, como já disse, essa "influência" associada ao comportamento dos personagens.
Achei interessante também o autor ter usado não somente a visão européia da história, mas também colocando uma parte oriental, mas em minha opinião o autor poderia ter abordado outros fatos históricos antes de chegar ao final da história.

"Não existia mais raiva, ódio ou vontade de me vingar.Eu não era mais eu mesma, era apenas uma casca vazia usada para satisfazer um monstro surgido do nada.Um monstro meu."

Os Amores da Morte é o primeiro livro da série, estou bem curioso quanto ao segundo: "A Mãe de Todos os Pecados", pois não foram deixados muitos assuntos sem conclusões, e também, sem querer dar spoiler, como Ahmnat vai voltar a história depois do final, que não foi totalmente previsível.
O autor utiliza uma linguagem simples, com uma narrativa alternada entre 1º e 3ª pessoa.

"-Esqueça o que elas dizem.Você não precisa de amigas nesta região.E, quanto a se apaixonar, você não saberá, amada filha .Como lhe falei, o amor é uma doença que já existe em você.Existe em todos nós.Quando chegar a hora, ele acontecerá, e você não terá como impedi-lo.É como a morte.Está em todos nós .Quando chegada a hora , ela acontece, fria inevitável."

A ilustração da capa é muito linda, com acabamento fosco e verniz prateado no título da capa e na borda, a diagramação é simples e ao início de cada parte/capítulo vem uma folha inteira preta; as páginas tem uma gramatura maior e com isso são um pouco mais grossas, mas também gostosas de ler.
Por hoje é só, comentem, participem do sorteio abaixo e leiam Ahmnat!

"-Sim, eu sei.Na verdade estou apenas pensando alto.Ah!Estou usando você como terapeuta.Não me entenda mal, mas acho que insistir no mesmo erro é a forma mais ignorante de masoquismo."

Playlist:

-Army of Me - Björk
-Pagan Poetry - Björk
-Paradise - Coldplay
-Conversations With My 13 Year Old Self - P!nk

Guilherme Franco / O SIMBOLISTA
http://osimbolista.blogspot.com.br/2012/05/resenha-ahmnat-os-amores-da-morte-de.html
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Natana 28/11/2012

Apaixonante esse livro!
Quando li essa sinopse fiquei louca pra ler o livro! Assim que saiu comprei, mas como já tinha vários outros livros na frente dele, demorei um pouco para enfim lê-lo!
Julien cria uma personagem cheia de luxuria, egoísta e sem escrúpulos. Isso mesmo. Ahmnat era uma garota comum, que morre de uma maneira aterrorizante e injusta, sem poder aproveitar a juventude e o amor. Tornando-se Morte, ela pode agora se vingar de todos aqueles que a machucaram.

"Ouvi os gritos de todas as pessoas em meio às chamas que faziam sucumbir seu corpos frágeis. Seu frágeis corpos mortais. Casas, ruas, habitantes de uma civilização poderosa, agora incineravam a meu favor. Queimem desgraçados! Gritem por suas vidas! Sejam vocês os primeiros a sentir meu poder, a ajoelhar em dor diante de mim.'

O livro é bastante violento, ela não tem pena de matar, trair e usar o ser humano. Como Morte ela deveria sufocar suas emoções, mas são elas que fazem Ahmnat ser quem é! A mais temida Morte de todos os tempos.
A autor nos leva a um mundo onde o destino dos seres humanos, as emoções, o tempo e a vida deles são controlados pelas milenares entidades. Onde nada acontece por acaso. Para cada alma há um livro com sua história e seu futuro. É ai que entra Destino, o garoto mimado que gosta de brincar com as vidas humanas. Ele se frusta com Ahmnat, pois seu destino não era ser Morte. Destino irá tentar de todas as maneiras reescrever a história dela, nem que para isso tenha que trapacear na aposta que fez com a jovem. Eles vão se digladiar a maior parte do tempo, sem trégua, sem pena.
Anjos, arcanjos, demônios e o próprio Diabo estarão em guera. O bem, o mal e o livre arbítrio serão postos a prova, nos levando a descobrir que nada é o que parece ser. Viajamos pelo Egito antigo, passando por milênios de intrigas e paixões até chegar os dias de hoje, onde a história é contada pela própria personagem a uma terceira e indispensável pessoa, o único amor que ela não ousou destruir.

No começo fiquei um pouco confusa e irritada, cheguei achar que tinha desperdiçado meu precioso tempo e que continuar a leitura era besteira, mas sempre que ela sofria um pouco eu era impulsionada a continuar, pois em algum ponto passei a gostar de vê-la sofrer e, para minha alegria, as últimas páginas salvaram todas as outras!! O desfecho de Destino não podia ser melhor e só isso já valeria o livro todo. Porém tenho que lhes contar que Ahmant, apesar de tudo, conseguiu conquistar o meu respeito nas últimas linhas. Conseguiu se redimir e acredito que ela teve o destino que merecia.

Não foi o melhor livro que já li, mas também não posso dizer que foi o pior. Claro que não!! Longe disso! Só foi muito, mas muito diferente do que eu tinha imaginado que seria. Esse é o risco que corremos ao ler um livro, não é verdade? Podemos morrer de amores por ele ou não! Talvez seja isso que nos motive a gastar horas mergulhados em uma leitura. Apesar da minha opinião não ser a melhor possível, vou ler, com certeza, o próximo volume. Há pontas soltas que precisam ser atadas e estou curiosa para saber o que acontecerá com nossa odiosa querida personagem.

Se você é uma dessas pessoas que gosta de desafios, eu lhe aconselho a ler, vai descobrir que é possível gostar e odiar um personagem ao mesmo tempo.

Acompanhe o Blog!!

site: www.colecionandolivros.com
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Rapousa (Andreia) 22/11/2012

Não.
Talvez tenha ajudado meu desgosto pelo livro pois eu havia acabado de encerrar a leitura de Deuses Americanos, do Neil Gaiman. Livro onde deuses das mais diversas culturas convivem e há uma explicação excelente para suas existências. Não desceu pela minha garganta a visão centrada no cristianismo de Ahmnat, como se desprezasse os deuses e as culturas anteriores.

Porém, além disso, não curti o estilo narrativo e a premissa de uma história de amor exagerada e mamão com açúcar demais. Me enjoou. Ahmnat parece apenas uma garota meio emo, que não há explicação para ter atraído a morte ou qualquer outro ente divino. É aquele básico clichê crepusculiano: uma menina sem nada demais, ganha papel central e é alvo de um amor descabido e sem muitas explicações sustentado no "amor verdadeiro". Bobo. Desisti da leitura pois nem me forçar a continuar consegui (já fiz isso com diversos livros).
ReTomines 18/04/2013minha estante
Este livro também não me agradou, e creio que por motivos bem parecidos.
Achei Ahmnat uma personagem muito 'crepusculesca'. Assim como Bella(Crepúsculo), Ahmnat não tem nada de relamente especial para atrair tantos olhares e atenções. Como assim ela consegue ter mais poderes que um arcanjo ou que outras entidades mais antigas? Achei forçado e a leitura acabou por se tornar enjoada.
Ganhei esse livro a 2 anos de amigo oculto, comecei a ler praticamente assim que ganhei, mas na metade do capítulo 3 a leitura já tinha se tornado maçante.

No início desta semana resolvi dar mais uma chance ao livro, até porque não gosto de deixar um livro pela metade. Porém, continuei com a mesma impressão, e a cada capítulo que passava ficava pior e mais poluida para mim a história.
O desfecho do livro, pelo menos para mim, foi algo bem óbvio. E a revelação de que era o Maldito também.
Resumindo, achei um livro cansativo e com personagens nada carismáticos, principalmente a que dá nome ao livro.
Bem provável que a continuação não esteja entre minhas próximas aquisições.




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Yorsh 12/06/2012

Ahmnat: Neutra? Jamais!
Decidi escrever a resenha de Ahmnat sem antes ler a de outros leitores como costumo fazer. Comprei o livro pela sinopse, uma vez que o assunto sobre "a morte personificada" é algo que costuma me chamar a atenção.

Julien de Lucca fez uma pesquisa minuciosa para escrever a história pois podemos ver ao longo do livro várias referências históricas, mescladas a um grande nivel de fantasia.

Em resumo. Ahmnat foi uma humana que após sua trágica vida deseja se tornar a Morte em pessoa e assim se torna tendo o controle sobre tudo o que é vivo. Teoricamente, a Morte deveria ser uma entidade neutra, como todas as outras (Caos, Era, Destino, entre outras não apresentadas.)

No entanto, ao fazer a aposta com Destino, na qual ele criaria dez amores humanos. E se ela realmente quisesse ficar com um dos humanos criados, perderia a aposta tornando-se humana. Caso contrário, ele se tornaria humano e ela poderia levá-lo. Tal aposta se mostra apenas o início da peculiariedade de Ahmnat, mesmo sofrendo as consequências, ela não exita em desafiar por diversas vezes outros imortais além de Destino, como Lúcifer e até mesmo Deus.

Gostaria de adiantar que não é uma leitura leve, por diversas partes, troquei o ônibus pelo conforto da minha cama para prestar mais atenção aos detalhes. Além do fato que todo leitor deve lembrar-se que se trata de uma obra de ficção. Os pontos históricos apenas deixam a história mais identificável.

Mostrando uma visão diferente e consideravelmente original. Ahmnat é um livro que poderá trazê-lo a emoções conflitantes, as mesmas sentidas pela protagonista. Os próximos livros terão que se esforçar para me surpreender no final. Pois a maior surpresa que tive por hora foi nesse.

Acho que não preciso dizer que aguardo notícias quanto a continuação. O final é satisfatório. Não termina em um gancho interminado. Mas há ainda respostas a serem reveladas. Tais respostas serão deixadas para o restante da série.
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Adriana 30/05/2012

Nossa! Que livro confuso!!!

Apesar da idéia do autor ser ótima e o enredo, perfeito, faltou executá-la bem ao longo da narrativa. Ahmnat: Os Amores da Morte foi uma leitura muito difícil principalmente porque comecei a lê-lo, parei na metade para apreciar a perfeição da obra de Paula Pimenta em Fazendo Meu Filme 4 e depois retornei para concluí-lo.

Confesso que isso acabou influenciando diretamente na minha avaliação. Claro, pois quando acabamos de ler algo maravilhosamente insuperável, não há como deixar de comparar.

A trama de Ahmnat é bastante complexa e demora um tempo até o leitor conseguir entrar no mundo criado por Julien de Lucca. A personagem que dá título a história é uma garota egípcia que abriu mão do fim de sua vida de sofrimentos para se tornar a própria Morte.

Não quero e nem vou entrar em detalhes, pois canso só de pensar neles imaginem lendo então. Mas posso adiantar que o livro narra os milênios da existência de Morte, contando suas experiências com as demais entidades que regem este universo e o eterno jogo de trapaças entre os conceitos difusos de Bem e Mal.

Digo que o livro foi mal executado porque se extrairmos a história apenas, não dá pra negar que é genial, muito criativa. O final foi uma prova surpreendente disso. Porém, chegar até ele é o complicado. O livro é denso, tem ritmo lento, parágrafos desnecessários e muitos personagens que não precisavam estar ali, mas estão, e acabam te irritando.

Isso sem falar no meu principal problema: a gana de dar uns tapas em Ahmnat que peguei ao longo de toda história. A menina é mimada, malévola, sempre acha que estão maltratando-a, quando na verdade ela merece todo aquele castigo!

Não consegui me afeiçoar a ela e isso atrapalhou tudo, porque ela contando sua vida de infortúnios me dava uma felicidade suprema! Quando conseguiam passar a perna nela, eu sorria. Quando ela se demonstrava força insuperável, só faltava eu chorar.

No fim das contas, acabei ficando curiosa com o próximo volume, graças ao epílogo. Acho que, quando lançarem, irei ler. Até porque, se o autor corrigir algumas falhas que já foram apontadas em outras resenhas que li (e que estou reforçando na minha), tem tudo para ser sucesso Com certeza Ahmnat: A Mãe de Todos os Pecados não será uma prioridade de leitura, mas fiquei verdadeiramente curiosa!

Se você gosta de histórias diferentes e não tem medo de um livro mais complexo e difícil, aposte nesta obra.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3740
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Veneella 12/04/2012

Mais em http://www.bookpetit.com/
Resenha Completa: http://www.bookpetit.com/2011/12/ahmnat-os-amores-da-morte-julien-de.html

Como eu disse, o que me chamou a atenção foi a proposta do livro, essa aposta do Destino e da Morte envolvendo os mortais, eu achei a ideia muito legal e diferente e fiquei louca para ler, talvez por toda essa expectativa é que eu tenha ficado tão decepcionada com o livro depois.

Julien escreve muito bem, a leitura não é cansativa e os diálogos são bem montados. A forma como ele descreve as entidades, como Caos, Destino, Era e a como seus poderes agem sobre o mundo também é muito interessante; A coisa toda de usar fatos reais da história para ajudar o leitor a se localizar também da uma dinâmica muito legal ao livro. O livro teria sido ótimo, se o autor não tivesse se preocupado tanto com o envolvimento da Morte nos fatos e com outras questões, como as intrigas do mundo espiritual, inferno x paraíso e outras coisas do gênero.
(...)

Realmente, eu queria ter lido o que havia na proposta da sinopse, e acabei me deparando com outra coisa. Mas já que a escrita é muito boa, eu com certeza me disporia a ler outro livro do autor se a sinopse despertasse meu interesse e se alguém me garantisse que é aquilo ali mesmo.
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Lola 09/04/2012

Ahmnat - Os Amores da Morte
Uma jogada de mestre.
Começo assim a complicada missão que é colocar em palavras a perfeição de detalhes bem amarrados que Julien de Lucca usou para criar a história de Ahmnat, uma garota egípcia que não conhece amor senão o que sente pela mãe. Após uma vida curta e sofrida ela é designada para se tornar a Morte. Em pessoa. (?)
Julien tem uma escrita segura, experiente, que passa ao leitor veracidade nos fatos que ele narra. Um enredo original, criativo, completamente denso e carregado de emoções, contudo, que não deixa de ser interessante ao longo das páginas.

Ahmnat estava em perigo quando um ser que com certeza não era humano apareceu. Sua vida a partir desse encontro jamais seria ‘normal’. Nos últimos suspiros de uma morte trágica ela faz um pedido. E é aí que ela é transformada na senhora dos mortos. Ahmnat agora era uma das mais poderosas entidades e já deveria saber que isso não seria tão fácil quanto parecia.

Após estar integrada em seu cargo ela depara-se com a visita de Destino, o responsável por escrever o rumo da vida dos mortais. Junto dessa visita vem uma proposta. Destino se dispõe a criar 10 vidas mortais com características bem especiais e se Ahmnat se apaixonar por algum deles terá que desistir de seu posto e voltar a ser humana proporcionando a Destino a chance de reescrever a história dela. Caso contrário Destino se tornará mortal e Morte poderá buscá-lo pessoalmente.

Durante incontáveis séculos Ahmnat aprende a usar e aperfeiçoar seus poderes enquanto desfruta de passeios por inúmeros lugares da Terra, acompanhando a evolução dos humanos.

Ela também recebe a visita de outras entidades, aprendendo com elas algumas lições. Dentre os visitantes também está o Filho da Aurora, ou mundialmente conhecido por Lúcifer.

Neste ponto da narrativa Julien aborda conceitos sobre céu e inferno por um ângulo diferente do qual estamos acostumados. Confesso a vocês que fiquei surpresa. Mas foi pelo lado bom! Não pense porém que Julien dá uma de Todo Poderoso e quer modificar as crenças que existem, nada disso. Este não é um livro sobre religião e nem está preocupado em achar um lado certo e um lado errado. Mas é interessante ser apresentado a possibilidades diferentes das quais somos doutrinados desde pequenos.

O livro tem uma narração em grande parte na 1ª pessoa, apenas nos momentos em que Ahmnat nos deixa crer que está narrando a sua história a uma pessoa que está junto com ela é que passa a ser em 3ª pessoa.
Quanto a erros de digitação, encontrei apenas um, mas nada que tire o brilho da leitura. Os capítulos são grandes, então em boa parte deles você tem que parar para tomar um fôlego.

Eu poderia apontar diversos pontos/personagens positivos da história. Mas aí estaria contando muito e tirando a graça do livro, que é justamente ser surpreendente e inesperado.

Um ponto que achei super interessante e bem aplicado foram os fatos históricos que Julien inseriu no livro, e serviram como um bom pano de fundo para as experiências de Ahmnat.

Enredo irresistível, conhecimento por parte do autor dos fatos que aborda e um trabalho gráfico incrível por parte da Editora Gutenberg, fazem de Ahmnat – Os Amores da Morte um dos livros mais belos e bem escritos que já li. Por isso nem vou comentar muito sobre o final que me deixou boquiaberta e em surto pelo segundo volume intitulado “Ahmnat, A Mãe de Todos os Pecados”.

A única sugestão que eu daria fica a cargo da gramatura das páginas que se possível poderia ser diminuída a fim de deixar o livro mais leve.
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Marileide 08/04/2012

Ahmnat os amores da morte
Sinopse - Ahmnat - Os Amores da Morte - Julien De Lucca
O que pode acontecer quando Morte e Destino brincam com o sentimento mais perigoso? Ahmnat é uma garota egípcia que, após uma vida cheia de turbulências, tristezas e mágoas, assume o cargo de Morte e passa a viver entre este mundo e o além-vida. Porém ela não está sozinha. Logo conhece Destino, responsável por escrever as vidas mortais, que fica surpreso e abismado ao vê-la no lugar de poderosa entidade. Destino propõe, então, um sádico jogo a Ahmnat: criará dez vidas mortais, humanos bem especiais, para tentar fazê-la se apaixonar por eles. Se Ahmnat se apaixonar por qualquer um, ela volta para a Terra como mortal novamente, dando a oportunidade de Destino reescrever sua vida. Caso contrário, será Destino quem se tornará mortal, permitindo que Morte venha buscá-lo pessoalmente.

Ahmnat - Os Amores da Morte - Julien De Lucca
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Ale 21/02/2012

Blog Introducing you a Book
Como eu estava ansiosa para começar a ler este livro. Quando bati o olho nele na livraria, não pude deixá-lo para trás. Tinha altas expectativas! Impressionante que logo nas primeiras páginas, tudo isso se perdeu um pouco... :( Infelizmente, peguei-me pensando: "poderia ter começado outro livro...". Pois é... apesar dos meus pensamentos não terem sido muito legais em relação a esse livro, tiveram sim pontos positivos que devo passar pra vocês.

A história começa há muito tempo atrás, na época em que o Egito era governado por Faraós, e termina no ano de 2004. Como é de se notar, o período prolongado favorece a utilização de diversos acontecimentos históricos. Foi com extrema inteligência que o autor Julien de Lucca interligou tais fatos, como o nascimento de Jesus, as realizações de Joana d'Arc, entre outros, com a ficção inventada por ele. Tudo se complementa.

Outro ponto positivo foi a forma que o autor fechou esse livro - admito que, graças a esse fechamento, eu decidi continuar e dar mais uma chance para a série. Com certeza, foi algo que me surpreendeu positivamente, o que é muito bom. A última frase me deixou com a 'pulga atrás da orelha' e abre possibilidade para uma ótima sequência. É devido à isso que eu acho que o segundo volume tem tudo para melhorar e, quem sabe, acabe me conquistando (às vezes, acontece do primeiro livro de uma série ser um tanto enfadonho e cansativo pela quantidade de explicações necessárias para a história).

Bom, mas até chegar ao final do livro, tive que encarar alguns pontos que me desanimaram bastante.

Leia mais: http://www.introducingyouabook.com/2012/02/os-amores-da-morte-de-julien-de-lucca.html
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