Tarântula

Tarântula Thierry Jonquet




Resenhas - Tarântula


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Duh17 15/09/2014

Um suspense pertubador
Um livro curto, que vai se tornando cada vez mais instigante ao decorrer de cada página, difere dos outros livros do gênero, não é nenhum pouco clichê (que é ótimo)numa história onde uma mulher é prisioneira numa mansão por um cirurgião plástico, um homem é sequestrado e não sabe por que e por quem e um bandido se esconde depois de um crime mal realizado. O que esses personagens tem em comum?Só deixando ser capturado pelas teias dessa tarântula(desculpem o trocadilho rsrs) para descobrir o segredo chocante. Em relação ao filme A Pele que Hábito, o livro foi bem adaptado apenas ganhou uma nova visão do diretor, mas toda sua essência está lá.
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Alex 17/11/2018

Muito bom, mas...
Poxa, o livro começou meio chato talvez porque tenha vindo de uma sequência de leituras de livros mais dinâmicos, mas não demora muito pra você ficar intrigado com a história e o porque de tudo que acontece.
Quando vc começa a descobrir toda a trama, o livro fica fantástico e, de uma hora pra outra a história acaba da forma mais ?besta? possível.
Que decepção....
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luan_dal 15/03/2022

se a marina joyce ou a mamacita existissem no século passado, essa história não existiria
Comparar o livro com o filme "A Pele que Habito" é inevitável. Como dito no trailer pavoroso porém charmoso, "loucura, fúria, paixão" se unem para formar uma história bizarra, voyerística, macabra e potente que só poderia ser fruto dos anos 1980 pré-militância-do-twitter, pré-discussões sobre porque você não pode prender uma pessoa em seu porão e fazer o que quiser só porque você é médico, rico e branco e pós-formulação das relações de poder de dominação e subordinação, da criação do panóptico, do "Outro" como estranho e diferente, e das violações dos direitos humanos.
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Jonatas44 02/04/2023

Gostei muito
O livro é muito bom, contudo as partes com o personagem "Alex" foram extremamente chatas, mas isso não atrapalha em nada a leitura ou a qualidade do livro.
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Jéssica Maria 25/10/2018

Incrivelmente pertubador (e envolvente)
Vi A Pele que Habito há alguns anos com uns amigos. Achei o filme incrível e perturbador. Há uns dois anos vi novamente, agora com o namorado, para demonstrar uma questão sobre identidade.
Comprei esse livro na Bienal do Livro de SP, em 2016, por um achado de R$10,00 dilmas, na época.
Li praticamente em uma sentada. A história de Jonquet é curta, interessante, envolvente, bem dividida. É incrível ver as histórias individuais dos personagens se cruzando. Hoje consigo problematizar novas questões para além da "identidade", que me fez rever o filme de Almodóvar. É aquele livro que você quer que os amigos leiam pra você conversar sobre.
Tendo visto o filme ou não, acredito que a experiência com a leitura será fascinante!
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Joy - @criativoocio 13/01/2023

O ápice da maldade humana
A alguns anos atrás eu assisti o filme a Pele em que hábito e fiquei completamente chocada com a trama, mas ligo fiquei louca para ler o livro.

A princípio fiquei com medo de né decepcionar com a história, mas é então boa quanto o filme, os melhores plots twist que já vi.

Porém, aviso a quem se entrar pela leitura, não é uma história fácil de se ler, há momentos repugnantes, mas ainda sim é boa para quem gosta de thriller psicologico.
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danilo_barbosa 13/03/2012

A melhor vingança
Veja mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

Meus queridos, não canso de assumir que, quando o assunto fala de vinganças criativas e livros intensos, eu estou dentro! E, qual não foi a minha surpresa ao terminar de ver o filme do maravilhoso Almodóvar, A pele que habito, descobrir que ele era baseado em um livro francês?!

Curioso para conhecer a obra original, mais que rapidamente pedi para os meus caros parceiros da Editora Record um exemplar do espetacular Tarântula (158 páginas) de Thierry Jonquet.
E, gente, que obra é essa?!
Fiquei embasbacado com a riqueza que a trama é tecida. Apesar de poucas páginas, o livro tem uma profundidade e uma riqueza de sentimentos tremenda. O autor divide a história em quatro vozes, mesclando presente e passado de forma extremamente bem colocadas. E, como em uma colcha de retalhos que estampa o melhor e o pior do ser humano, ele se apodera de nossos olhos que não conseguem largar as páginas.

Para quem ainda não conhece, podem ficar tranquilos que não sou de soltar spoilers, mas com certeza tenho de explicar um pouco da história, né?
Neste livro, vemos quatro narrativas que, em um primeiro momento, parecem que não tem nada a ver uma com a outra. Richard é um genial cirurgião que tem a vida marcada pela tragédia. Sua única fonte de prazer é castigar Éve, uma bela mulher que ele mantém prisioneira em um luxuoso quarto.
Por outro lado, a moça se submete aos mais perversos jogos de Richard, sem nos contar porque vive neste constante estado de subversão, chegando cada vez mais perto do ponto de enlouquecer.

Paralelas a essas duas histórias, conhecemos um outro relacionamento entre vítima e algoz. É o caso de Vincent, que se encontra preso em um porão escuro, vítima do Tarântula, um ser misterioso e cruel que destrói toda sua identidade vagarosamente. E aos poucos, descobrimos que as teias que envolvem o pobre moço querem consumir muito mais do que ele pensa...

E, finalmente, também nos tornamos cúmplices de Alex, um assaltante sem escrúpulos que elabora um delirante plano de fuga... Pois é, como eu disse e repito, apesar de não parecer, essas pessoas irão se chocar e revelar um retaliação verdadeiramente surpreendente...
Pois é, gente, o que mais posso garantir?
Que cada fato narrado é muito bem escrito, com um toque plenamente poético e sombrio como poucas obras do gênero. Gostei do livro porque ele me surpreendeu, fugindo do senso comum, deturpando e denegrindo tudo que consideramos essenciais para nós como pessoas. É o tipo de obra que, ao final, você pára e pensa "Puxa, eu nunca vi nada assim"...

"Você desistira de chorar, de se lamentar. Em termos materiais, sua vida nova nada mais tinha de penoso. Nessa época do ano - fevereiro? março? - você deveria estar no liceu, no último ano, mas ali jazia, cativo naquele cubo de cimento. E a nudez tornara-se um hábito. O pudor extinguira-se. Apenas as correntes eram insuportáveis."

Venha se perder no meio desta teia!
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Débora 26/10/2019

Maravilhoso!
Assisti "A pele que habito" há muitos anos e quando soube que esse livro tinha inspirado o filme, fiquei louca pra ler. Leitura rápida, fácil, curta, mas cheia de suspense... Super recomendo.
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Gladis 29/06/2020

A vingança é um prato, que se esquenta no microondas!?
"Você desistira de chorar, de se lamentar. Em termos materiais, sua vida nova nada mais tinha de penoso. Nessa época do ano - fevereiro? março? - você deveria estar no liceu, no último ano, mas ali jazia, cativo naquele cubo de cimento. E a nudez tornara-se um hábito. O pudor extingue-se. Apenas as correntes eram insuportáveis"
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03/01/2022

Muito bom
Não consegui parar de ler.
Intrigante, este livro te prende em sua teia.
Um médico, uma menina em uma clínica psiquiátrica, uma esposa mau tratada, um fugitivo e um cara preso em um porão. O que eles tem em comum? Precisa ler para descobrir
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Guilherme 26/03/2023

Tarântula
Achei extremamente sucinto no desenvolvimento psicológico dos personagens. Ainda mais pelo final, acho bem coerente com a narrativa construída, diferindo da adaptação. Um drama surreal, de causar perplexidade.
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Sofia688 23/04/2023

Um mistério que me deixou de queixo caído!
Vários personagens, que até a metade do livro não pareciam apresentar nenhuma ligação entre eles! Conforme a história vai se desenvolvendo, uma teia entre as pessoas da obra vai dando origem à explicação de acontecimentos assustadores e cheios de vingança! O livro que inspirou o filme ?A Pele que Habito? tem um final surpreendente que gera um frio na espinha. É de arrepiar!
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 24/11/2014

Thriller dos bons!
Um renomado cirurgião, um assaltante foragido, uma mulher prisioneira e submissa, um rapaz acorrentado num porão escuro. Como é que a existência desses indivíduos poderia, em dado momento, se tocar? Pois isso eu lhes digo: da mais louca e improvável das maneiras.

Thriller que inspirou o filme A pele que habito, do Almodóvar, Tarântula promete manter o nível de tensão nas alturas. Mantida presa em um dos quartos de uma mansão, Ève é objeto do ódio e do desejo de vingança de Richard Lafargue, que tem no sofrimento dela seu único apaziguamento. Em paralelo, acompanhamos o misterioso sequestro do jovem Vincent que, acorrentado em um cativeiro escuro, é mantido em condições subumanas; pouco a pouco, sequestrado e sequestrador avançam em uma estranha relação. Para completar, ainda temos Alex, o criminoso que precisa a todo custo arrumar uma maneira de sumir do mapa; e também Viviane, filha do Doutor Lafargue, que vive em um hospício.

Neste thriller, cada peça é meticulosamente moldada e trabalhada, para só então ser revelada. O resultado é um quebra-cabeça perfeito cuja imagem – surpreendente – é construída às custas da angústia e arrebatamento do leitor.

Ah, o leitor..., pobre dele que nem sequer imagina o que o espera aqui. O autor, como a própria tarântula do título, mostra-se capaz de tecer uma intrincada teia, a armadilha ideal para atar cada personagem e também o leitor. Armadilha da qual, aliás, nenhum deles sairá ileso.

Não é apenas a trama que cultiva e mantém a tensão em permanência; também a narrativa cumpre papel de destaque aí. Estrutura interessante: o narrador ora nos conta a história em terceira pessoa ora se dirige diretamente ao personagem, qual um observador cruel e onisciente, que relata a um impotente sequestrado tudo o que lhe aconteceu para que chegasse aonde chegou. E acredite, o porão e as correntes são só o início.

Em todo caso, sinto que preciso adverti-los: a leitura dos que já assistiram à adaptação do Almodóvar será bem diferente daquela do leitor que chegou zerado, sem nada saber exceto a sinopse. Apesar de livro e filme terem suas divergências, a essência da trama é uma só. Já tendo visto o filme – mais de uma vez, aliás –, fui sacando antecipadamente grande parte do que estava acontecendo na trama. E mesmo assim me surpreendi: tudo ali é muito bem bolado. Agora, imagino o que devem sentir aqueles que não viram o filme e, portanto, não conhecem a história. Loucura total!

Outro aviso: não se deixem enganar pela quantidade modesta de páginas. Um bom thriller é aquele que libera aos poucos cada peça do quebra-cabeça, mas sem encaixá-la (cabe ao leitor fazê-lo), culminando numa imagem ainda mais assustadora do que cada peça sozinha permite entrever. O número de páginas é mero detalhe aqui.

Leiam Tarântula, mas estejam preparados: não há escolha senão permitir-se envolver e entrar na loucura da trama e de cada um de seus elementos.

LEIA PORQUE...
Tarântula é um thriller dos bons. Tem gente perturbada, mentes doentias, tem mistério e é macabro. E inspirou um filme do Almodóvar.

DA EXPERIÊNCIA...
Apesar de conhecer de antemão todo o mistério que esconde a trama por já ter visto o filme, me surpreendeu a força da narrativa e a construção cuidadosa de cada etapa da história.

FEZ PENSAR EM...
Se ninguém menos que Franck Thilliez recomenda o livro (falei disso no blog, quando listei 5 motivos para ler Franck Thilliez), o negócio só podia valer a pena. Valeu, e muito.


site: http://livrolab.blogspot.com
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BJekyll0 30/03/2023

Afiado como um bisturi
"Mas Tarântula porque ele era como uma aranha, lenta e secreta, cruel e feroz, ávida e imponderável em seus desígnios, escondido em algum lugar naquele covil onde o mantinha sequestrado há meses, uma teia de luxo, uma armadilha dourada, de que você era carcereiro e detento."
O livro é fantástico. Não vou entrar no mérito do filme. O livro é totalmente psicológico, com várias reviravoltas. Extremamente bem escrito e com uma narrativa visceral e cirúrgica.
Achei genial a forma que as histórias se conectaram mas....sempre tem um "mas", eu achei "que foi é pouco". Talvez pela brevidade do livro minha espectativa não foi saciada, estava esperando um pouco mais de ódio ou tortura.
No geral é um ótimo livro, desses que você não quer largar, justamente porque a narrativa é tão imersiva que todas as conexões te fazem querer devorar a história em um suspiro.
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Gab 18/02/2016

Na teia da aranha.
Lembro como se fosse ontem de quando descobri que o filme A Pele Que Habito do Almodóvar tinha livro e fui correndo procurá-lo. E que bela surpresa me foi Tarântula…
Quando finalmente peguei o livro em mãos, enrolei para lê-lo, mas quando a leitura começou a me prender terminei ele rapidamente. Não tinha como não querer mais deste livro, ele te instiga a descobri toda a teia que envolve os personagens. O livro em si é fino – 160 páginas – e achei que não conseguiria contar toda a história que vi no filme, mas conheci sair ainda mais surpresa com todo o modo como Thierry Jonquet desenvolve seus personagens, nos faz ter pena deles e logo após odiá-los, e cria uma trama absurda e crível ao mesmo tempo. E confesso que o final do livro é exatamente o que Almodóvar “teve medo” em fazer, e me deixa muito mais saciada com a história.

Adorei o livro e é facilmente 4 estrelas.

site: https://infiniteonhigh.blogspot.com.br/
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