Batman: Asilo Arkham

Batman: Asilo Arkham Grant Morrison




Resenhas - Asilo Arkham


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rubens.nt 27/03/2021

Cara que arte sensacional, casa completamente com a loucura desse roteiro maravilhoso.
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Guga 09/04/2021

A história mais conceitual do morcegão.
Asilo Arkham é algo totalmente experimental, que como o próprio autor diz "o roteiro foi delineado como um monstro híbrido de 'roteiro completo' de HQs com roteiro cinematográfico."
Outro grande diferencial, que completa a experiência de uma HQ experimental, é a arte magnífica do Dave McKean, que segue o estilo surrealista do leste europeu e casa perfeitamente com outro fator, que são as simbologias presentes por toda história, espalhadas pelo roteiro e pela arte. Essas simbologias e referências são tantas, que mesmo lendo pela 3ª vez, algumas eu só consegui sacar lendo os extras no final, que aliás são muito bons, com o roteiro completo do Morrison.
Pra finalizar, só quero avisar que apesar de eu ter dado 5 estrelas, não acho que essa seja uma HQ que agrade a todos, justamente por ser algo bem fora da caixinha. Como o Grant Morrison diz no final do roteiro, "na realidade reversa do Dia da Mentira, é o arquivilão que faz o bem maior, enquanto o herói é ineficiente e permanece perdido até a conclusão." E é exatamente isso. O Batman aqui, como a maioria dos outros personagens, não é como em nenhuma outra história do universo do herói, pois os personagem são representados mais de acordo com a seu lado interno e seus sentimentos.
É uma HQ que eu acho incrível e uma das minhas favoritas, sendo que essa é a terceira vez que a leio.

Anotação: 1ª leitura em 2016; 2ª leitura em 2017; 3ª leitura em 2021.
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Guilherme.Monteiro 17/07/2021

Um mergulho radical no lugar mais insano dos quadrinhos de super-heróis: o asilo arkham. E é uma das melhores combinações de roteiro e arte que já vi, pois um complementa e muito ao outro e criam uma atmosfera de terror e paranóia que é assustador e alucinante. Acompanhar a dinâmica do Batman no asilo arkham é uma jornada hipnótica de surrealismo que eleva toda a essência de loucura do lugar e da narrativa, fazendo essa história ser algo marcante e bem impactante no universo do homem morcego.
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Marc 26/03/2013

A Ordem e o Caos
Costuma-se dizer que Asilo Arkham trata de um Batman diferente, mais frágil, porque seus horrores aparecem explicitamente. Mas desafio quem quiser a encontrar uma história dele em que a morte de seus pais não apareça. O caso aqui é que nos deparamos com uma maneira bastante inusitada de tratar esse drama. Aliado a um visual completamente diferente, ainda hoje, de tudo que havia sido produzido em quadrinhos.

Detesto definições, rótulos, pois servem apenas para enquadrar o mundo, dando um sentido à força, o sentido que desejamos impor; e toda a imensa força do imprevisto, da criação passa a ser negado a partir desse momento. Basta ver, por exemplo, a pressa com que geralmente definimos o tipo de música de uma banda que não conhecemos e estamos sendo apresentados, ou as influências na obra de alguém, etc. E o grande mérito dessa HQ, que podemos contraditoriamente portanto, classificar como adulta é exatamente conseguir fugir a essa rotulação. Porque até hoje as interpretações são as mais variadas, chegando, inclusive a leituras completamente opostas. E essa negação do rótulo, ou melhor, essa característica antiaderente, que impede o rótulo de se fixar, é o que a faz adulta, não uma cópia da realidade, mas algo que atua nela, modificando-a.

Carregada de simbolismo, numa clara alusão a Jung e seus arquétipos. Raramente vejo alguém dizer que poderia muito bem ser o sonho de Bruce Wayne, com suas viradas bruscas, inconsistência, repleta de uma lógica que não é a usual, mas que parece totalmente racional (uma grande característica do sonho é criar uma lógica só sua, que parece perfeitamente aceitável enquanto sonhamos e absurda quando acordados), sem começo, e com um fim abrupto. Dessa forma, tudo está dentro de sua cabeça e ele luta para escapar de um pesadelo.

Embora seja atraente, essa interpretação esconde uma armadilha cruel e muito usada quando se quer abrandar o impacto de uma obra: se nada aconteceu, não precisamos nem nos preocupar. É uma maneira de dizer coisas interessantes e meio que pedir desculpa depois, dizendo olha, não é bem assim, isso é sonho ou loucura.

Prefiro acreditar, ao contrário, que diante da força do caos que o Coringa representa, Batman escolhe o caminho da ordem. O caos em sentido real, que pode tanto ser destruidor, quanto criador e que sempre é imprevisível. E o grande embate, que deixa de ser particular de Bruce Wayne e passa a ser assunto de todos nós, é entre essas duas forças: o caos imprevisível de um lado e a ordem, sempre conservadora do outro. Daí a importância do Duas-Caras, porque no momento que ele ganha o tarô (e vale lembrar que este, além de tudo, é um objeto místico), o caos ganha força. Batman percebe isso e luta para trazê-lo à velha dualidade: bem contra o mal (e isso pode ser percebido no fim, nos pequenos textos sobre os personagens, onde Dionísio é simplesmente a expressão do Mal, e Apolo do Bem); pois é assim que a ordem conservadora concebe o mundo. Se permanecesse com o tarô, Duas-Caras perceberia que atrás da indecisão a que fora submetido, num primeiro momento, se esconde o pensamento, pois este é capaz de refletir sobre a validade da questão colocada a princípio. Mas Batman volta e lhe entrega a moeda, na luta pelo conceito da realidade, mostra que o mais confortável é nos mantermos dentro da prisão do pensamento estabelecido. Ou seja, para Grant Morrison, o pensamento leva sempre a um questionamento existencial, que pode ser expresso metalinguisticamente.

Embora isso pareça um pouco fora do âmbito de uma HQ, os leitores de Homem-Animal certamente vão reconhecer o procedimento do autor. Mas no caso de Asilo Arkham ele está muito mais refinado, menos óbvio. E é essa inserção da metalinguagem que faz com que nos percamos na interpretação dessa história, porque não aparece o momento em que não é mais o Batman, mas nós que fazemos o procedimento ordenador. A loucura, no caso de Amadeus Arkham, faz entrar no simbólico, em um mundo apenas suspeitado, mas nunca concreto o bastante para ter certeza. Assim, se fia mais e mais na magia, uma maneira de influenciar o desconhecido. E a loucura sempre andou de braços dados com o misticismo, como se trouxesse uma verdade impronunciável e que precisa ser trabalhada de outra forma.

Mas para o Coringa a loucura funciona em outro sentido. Ela faz com que simplesmente questione o fundamento da realidade mesma. Não um local de verdades tão sutis que não podem ser ditas por nenhuma lógica que conheçamos, mas a dúvida se essas verdades e esse local existem.

Essa é minha história preferida do Batman...
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João 11/06/2022

Insanidade
HQ bastante diferente da maioria que estamos acostumados, a história gira em torno da (in)sanidade do Batman e dos vilões presos no manicômio mais famoso da ficção.

A arte é insana igual a história e os personagens, não me agradou de todo, acho que poderia ter sido diferente, mas a composição é boa. Já o roteiro é excelente.

O que mais prejudicou nessa edição foi a escolha da fonte e da cor dela, tornou a leitura difícil e cansativa, acabando por quebrar por vezes a imersão na história.
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Tiago.Guedes 24/07/2023

Insano
Um quadrinho que foge muito de tudo que conhecemos de Batman.
Sombrio, perturbador, é como estar na mente se um insano.
As imagens nos faz cair neste mundo caótico de Alice no país das maravilhas, tendo Batman como um desbravador em meio as mentes obscuras de seus residentes.
Recomendo ler em duas tranquilos.
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Bráulio 05/04/2010

Um universo interior
Asilo Arkham é uma total imersão psicológica, um devaneio profundo à semelhança do pensamento louco que não conhece limites. A arte parece encontrar uma sintonia com o roteiro fazendo da sobreposição dos dois uma única película capaz de contar uma história simples mas de protagonistas tão complexos quanto humanos.
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Davi.Paiva 22/01/2023

Recomendo!
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Certa vez aprendi que algumas narrativas conseguem fazer de um cenário um personagem. E considerando a função e seus residentes, o Asilo Arkham é um personagem muito importante na vida do Batman.

O que me surpreendeu foi abordarem uma jornada do Morcegão pelos corredores do sanatório com uma arte tão realista para (não é um Alex Ross, mas ainda é muito boa e diferente para a sua época) ao mesmo tempo em que contam a história de seu fundador. Tudo bem paralelo sem fazer o leitor se sentir incomodado com a troca de narrativa.

Em suma, "Batman - Asilo Arkham" é uma das HQs mais distintas do universo do Cavaleiro das Trevas e vale muito a pena ler.

Recomendo!
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mu.sales 04/05/2023

Asilo Arkham
Não é uma história do Batman e nem do Coringa, mas sim do Asilo Arkham. Um lugar sujo e podre, onde que se qualquer um entrar, irá sair de lá diferente.
Se tornou uma das minhas histórias favoritas.
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Cesar Alcázar 25/03/2010

A mais sombria história de Batman
Brilhante, embora o roteiro possua algumas inconsistências. A arte de Dave McKean é soberba e combina perfeitamente com o lado mais sombrio do Batman, que nunca apareceu tão emocionalmente fragilizado. Pode chocar alguns fãs de HQs mais convencionais.
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Dango Yoshio 11/05/2023

Um conto de terror psicológico
Essa HQ é uma obra de arte. As composições de página, as pinceladas, as cores, uma mistura de pintura e fotografia. Lindo lindo lindo!

E a história é bem interessante. Me lembrou O Alienista do Machado de Assis com aquele questionamento de quem são realmente os loucos? E o desenvolvimento alternando entre o presente e o diário do Arkham vai construindo uma tensão crescente na trama.

Não ligo muito pra HQ de super herói mas esse é um título que gostei bastante!
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Sam 05/01/2023

Batman: Asilo Arkham
"A loucura é como a gravidade, só precisa de um empurrãozinho." - Joker (Heath ledger). Já vou começar falando que essa HQ não é para qualquer público, tem bastante gatilho de saúde mental.. dito isso, eu acho fascinante como o "universo Batman " tem as melhores histórias, principalmente quando focam na sanidade ou a falta dela no Batman e seus vilões, a arte eu achei maravilhosa e arrepiante, deixa o clima bem mais de terror e claustrofóbico... Grande história de origem do Arkham asylum e seu fundador enquanto rola oq rola com o morcego... Simplesmente perfeito
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Ludmila177 10/04/2021

Nenhuma outra palavra descreve melhor do que: lindo. Tanto as ilustrações, quanto o texto. As cores, junto com a construção do Coringa, foram capazes de me despertar tantos sentimentos que com certeza virou a minha preferida.
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