randradesd 18/03/2024
A mente é o nosso maior ativo
Confesso que não esperava muito do livro, principalmente pelo título ser bem simplista, mas que surpresa. Esse trecho do final me marcou demais:
?Quando um homem está sem nada, jogado na rua da amargura, incapaz de obter qualquer emprego, algo lhe acontece ao espírito, que pode ser
observado pelo arcar dos ombros, a posição do chapéu, o andar, o olhar. Não consegue fugir à sensação de inferioridade diante de gente que tem emprego, mesmo sabendo, com certeza, que não são seus iguais em caráter, inteligência ou
capacidade.
Essa gente ? mesmo os amigos ? sentem, por outro lado, uma sensação de superioridade e o encaram, talvez inconscientemente, como acidente. Esse poderá pedir dinheiro emprestado, por algum tempo, mas não o suficiente para continuar sua vida costumeira e nem poderá fazê-lo por muito tempo.
Mas o próprio fato de pedir emprestado, quando se trata simplesmente de sobreviver, é uma experiência
deprimente e falta ao dinheiro emprestado o poder que têm o dinheiro ganho, para animá-lo.?
Eu vi o meu pai viver essa situação de desânimo e tristeza por conta do desemprego, que o levou à depressão e ao alcoolismo, até que veio a morte aos 42 anos. Ler esse trecho me tocou muito. O senso comum diz que dinheiro não traz felicidade, dinheiro não importa, etc. porém, na prática é outra história. Dinheiro proporciona dignidade, a alegria de realizar os sonhos, de levar o sustento para a família, ter um lar confortável, de andar de cabeça erguida sabendo que é capaz de trabalhar e receber por isso. Enfim, proporciona condições de vida e realizar o seu propósito.
Não existe vergonha em buscar dinheiro, desejar, lutar, ter ambição, vergonha é aceitar uma vida sem perspectiva.
E aos que pensam não precisar de dinheiro: que paguem as contas e vivam com amor e boas vibrações.