Os Sete

Os Sete André Vianco




Resenhas - Os Sete


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Kizzy 25/02/2018

AHHH a Literatura brasileira
Conheci o texto de André Vianco há muitos anos atrás, ele era um dos autores preferidos de um ex namorado meu e um dia dei "O senhor da chuva" de presente pra ele. Acabei lendo num fim de semana e achei o texto muito bom, sempre indicava quando me pediam indicações, mas na época eu ainda era uma jovem muito preconceituosa para as coisas "nao racionais" e a literatura de fantasia estava lá no fim da minha lista de preferências. Eu achava que ler coisas que não existiam não fazia o menor sentido, parecia perda de tempo.
Hoje, mais de 10 anos depois, descobri que fantasia é o meu gênero preferido de leitura e adquiri a convicção de que só é possível ser racional através do fantástico e da arte. Redescobrir André Vianco nessa aventura pela literatura fantástica foi um presente.
O texto é de uma qualidade indescritível. É inteligente, coerente, rápido e complexo ao mesmo tempo. O roteiro é instigante e cheio de descrições e embasamento histórico e o cenário é meu preferido, o Brasil. André Vianco faz parecer completamente palatável e natural a vivência de vampiros em nosso país tropical.
A construção do universo sobrenatural e a natureza dos vampiros é maravilhosamente delineada. Todo o desenvolvimento do mundo fantástico é natural, lógico e extremamente interessante. Você sente por eles, torce por eles, torce pelos humanos, entende os dilemas morais e internos, é uma leitura que te faz emergir.
As ligações entre passado e presente propiciam também uma viagem, ainda que pequena, sobre a história do Brasil, além de mergulhos e conservação de material histórico. É encantador.
E o mais importante, a aventura é uma delícia de ler. É desses livros que você promete ler um capítulo, quando vê já leu 5 e já são 3 da manha. Espero ter muitas aventuras desse universo pela frente ainda.
Viva a literatura de fantasia brasileira
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CrisVieira~ 29/12/2017

Nota: 4,5.
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Dávine 30/11/2017

Os sete
Uma das minhas obras preferidas dos poucos autores brasileiros que eu gosto e que venho falar um pouco é Os Sete do André Vianco. Foi o primeiro livro do André publicado de forma independente e sua escrita me cativou a partir do momento em que ele apresentou o mito do vampiro de uma forma diferente, sem suavizar a natureza sanguinária da criatura, e mantendo o ar de mistério e tensão constantemente no decorrer da história.
O livro fala sobre a descoberta de uma caravela portuguesa naufragada no litoral brasileiro. Através da exploração marinha da caravela, Tiago encontra um item incomum - uma caixa de prata, que possui o seguinte aviso: ?Nobres homens de bem, jamais ouseis profanar este túmulo maldito. Aqui estão sepultados demônios viciados no mal e aqui devem permanecer eternamente. Que o Santo Deus e o Santo Papa vos protejam.?
Mas como todo jovem curioso, Tiago ignora o aviso e abre a caixa da mesma forma. Dentro dela há sete cadáveres com seus nomes escritos. Parece que está tudo sob controle até o despertar de um deles.
O que me chama para esta narrativa são todos os acontecimentos e cenários serem ambientados no Brasil. Ele descreve com uma fidelidade maravilhosa situações que ocorrem no centro da cidade de São Paulo como músicas que tocavam na época, carros utilizados e costumes dos brasileiros, o que contribui muito na imersão. Ao ler o livro, como ex- moradora da cidade, me vejo em todas as situações com muita clareza, e adoro sentir isso.
Fazia tempo que não me apresentavam uma visão diferente de vampiros, deixando-os mais ?humanizados? por assim dizer. Apesar de serem criaturas fictícias, nos trechos em que descrevem os vampiros descobrindo as tecnologias atuais, e utilizando a linguagem lusitana, foi onde o livro me conquistou na ambientação, pois imaginar como seria conhecer um carro sem nunca ter visto um e ouvir Raimundos dentro do carro sem nunca imaginar aquele tipo de música é maravilhoso. Amei exercitar minha empatia nesses momentos.
O romance possui uma linguagem simples, leitura leve e objetiva, que nos faz consumi-lo de forma rápida, absorvendo o conteúdo com clareza. O André consegue utilizar referências sem perder a essência, e o apesar de ser um tema sombrio e misterioso, acaba tornando-se um livro muito divertido, que te deixa com a sensação de querer uma continuação eterna.
Por @davinederecife @tamolendo
#TamoLendo #AndreVianco #OsSete #ExperiênciadeLeitura
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ReinaldoFerraz 12/11/2017

Começa devagar mas depois melhora
O livro começa bem devagar, mas as últimas 100 páginas valem a espera. Os vampiros começam meio bobos e atrapalhados, mas alguns deles se destacam como ótimos personagens. Interessante a contextualização com nomes de ruas, programas e apresentadores de TV brasileiros. As vezes soa estranho, mas é legal pensar no cenário perto da gente.
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Guuh 10/06/2017

Muito bom o livro
Eis aqui um livro que me surpreendeu pela qualidade editorial e pela qualidade da escrita de André Vianco. A capa do livro é um primor e mostra bem cada um dos sete vampiros descritos pelo autor em sua história. Por aí já dá para se ter uma ideia do que vem pela frente. São trinta e cinco capítulos recheados de mistério, suspense, ação e terror; além de ótimos diálogos, personagens carismáticos, boa ambientação, construção impecável das personalidades principais e, o melhor de tudo, vampiros com poderes sobrenaturais.
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Kath 09/05/2017

O livro é bom, mas...
Vou começar a resenha dizendo que meu primeiro erro foi ler esse livro em ebook. Sabe aquela sensação de que o livro não acaba nunca? Pois é, foi o que aconteceu comigo. Os Sete, a grande aposta do autor André Vianco que é o cabeça do Vivendo de Inventar, acho que, atualmente é um dos melhores cursos de escrita criativa que o Brasil tem (Depois do de Raimundo Carrero, obrigada), contudo, esse livro - considerado o melhor dele - não funcionou comigo. Acontece, né? Foi a mesma coisa com a Paula Pimenta, todo mundo ama, mas não funcionou comigo, simplesmente. Achei que a narrativa às vezes se arrasta um pouco, sei que tem uma edição nova, mas essa que eu li foi uma experiência meio sofrível em boa parte. A mitologia do livro lembra um pouco Drácula e até mesmo (incrivelmente) true blood só que sem a parte da pornografia. O livro tem sim pontos fortes e tiveram partes que eu realmente gostei, mas avaliando num geral não foi uma leitura que me pegou, sabe? Não é um livro que eu leria de novo. Mas vamos ao enredo.
A história se passa no litoral do Rio Grande do Sul em uma cidadezinha (mais vilarejo que cidade) chamada Amarração onde um par de amigos, Tiago e César, encontram no fundo do mar uma caravela naufragada. Aparentemente o artefato era considerado lixo marinho, ninguém parava para reparar o valor histórico daquilo, mas os amigos sabiam sim tirar proveito daquilo. Imagens, moedas, qualquer coisa de valor histórico era tirada do barco e vendida por uma boa quantia a entendedores do assunto. Pensando em ganhar uma bolada, eles decidem gravar uma de suas visitinhas ao barco e, ao entrar, encontram uma espécie de caixa de prata com uma palavra gravada: INVERNO. Eles imaginam que dentro da caixa possa haver algo de extremo valor por isso, decidem levar o vídeo para Eliana, uma amiga de infância e estudante de história da Universidade de Porto Alegre já prevendo que eles se interessariam demais no artefato e pagariam o que pedissem para pôr as mãos nele.
Assim, começa uma verdadeira operação resgate na pequena cidade litorânea que se torna uma base de pesquisa a fim de desvendar os segredos da caravela portugesa que, ao que consta, foi naufragada propositalmente. A caixa de prata, o objeto mais desejado, continha sete nomes gravados: Inverno, Acordador, Espelho, Gentil, Tepestade e Sétimo. Sob ela, gravada na prata, uma advertência para que nunca a abrissem, pois ela aprisionava em si demônios. Como cientistas são ateus (em sua enorme maioria) o aviso foi ignorado e a caixa, aberta, revelando não documentos e tesouros como era esperado, mas sete cadáveres secos trajando farrapos de roupas antigas. Enquanto se amontoavam para olhá-los, Eliana acaba se cortando em uma das serras e, ao apoiar-se na caixa, gotas do seu sangue caem sobre um dos cadáveres.
Enquanto os cientistas, liderados por Delvechio o mentor de Eliana, observam o cadáver e estimam suas curiosas mortes suspeitando serem acusados de bruxaria, um deles começa a se regenerar absurdamente. Com sua regeneração, um frio incomum devora a cidade e o laboratório improvisado. Tiago - o menos cético de todos - adverte-os de que seria melhor devolvê-los à caixa e encerrá-los novamente, mas os cientistas não lhe dão atenção. Ele alerta ainda para os nomes gravados na caixa fazendo a conexão do nome Inverno com o cadáver se recompondo, mas novamente ninguém lhe dá ouvidos.
Quando o cadáver se recupera totalmente e, por fim, acorda, descobrem que ele é português, pois sua fala é bem característica, ele faz um monólogo desconexo para Eliana enquanto olha admirado ao redor e, pegando um dos cadáveres secos, vai embora. Três soldados tentam impedi-los de sair de lá e são congelados até a morte. Com a libertação de Inverno uma espécie de caos se espalha pela cidade. Paralelamente, vamos acompanhando algumas subtramas na história que, mais tarde, vão se interligar aos vampiros. Depois de colocar o corpo em um lugar seguro - e descobrimos que aquele é o cadáver de Sétimo, o irmão aparentemente odiado mais que os outros -, ele decide voltar para resgatar seus irmãos e devolver-lhes a vida contudo não contava com as novidades que lhe cercam, sabe que não está na terra que um dia chamou de lar.

Nesse ponto eu abro um parêntese para falar desse aspecto dos vampiros que eu achei muito legal. É super engraçado - e muito pertinente - o modo como eles lidam com os avanços da humanidade, afinal eles passaram quase 500 anos trancados na caixa de prata. Por 493 anos eles estiveram "mortos" para a instituição da república e os avanços tecnológicos, a história do livro se passa no ano de 1999, final do século XX. É muito engraçado e interessante como eles agem e se interessam pelas coisas mais bobas do nosso cotidiano como luz elétrica, geladeira, trens, carros, aviões, etc. E os nomes que eles dão a essas coisas também. Uma das partes que mais ri foi quando eles invadiram um trem de carga e se perguntaram porque os humanos guardavam roupas "nas caixas do fórum". Essa cena foi hilária. Achei esse ponto do livro muito bacana e bem coerente com a história. A maneira como eles falam também ficou bem colocada e adequada à época e ao país do qual vieram. Para mim esses foram os pontos mais fortes do livro.
Bem, voltando ao enredo, Tiago começa a se preocupar com o que o vampiro havia dito antes de partir e sugere a Eliana que os dois partam sem deixar rastros, pois a criatura voltaria por causa dela. Fica meio que na cara que eles tem ou tiveram um rolo. Ela aceita ir com ele e os dois partem para São Paulo sem dizer a ninguém. Contudo, após enfrentar uma horda policial e conseguir seu segundo irmão, Manuel, Inverno descobre que os outros irmãos desapareceram. Ele e Manuel saem da brigada policial - não sem matar uma dezena de soldados - e partem para buscar um abrigo do sol para, em seguir, partir em busca dos irmãos. Os vampiros de Vianco são "alérgicos" a prata e alho. Morrem com a cabeça decepada e os corpos queimados. Ao contrário dos mitos não são subjugados por crucifixos embora não entrem em igrejas - creio eu que pelo pacto com Lúcifer.
Na empreitada de ir atrás dos outros irmãos a gente vai descobrindo um pouco mais da discórdia que os "une" e do medo em comum por Sétimo, embora não saibamos inicialmente por que. Manuel é o Acordador, seu poder é despertar os mortos. Inverno se chama Guilherme. Conhecemos logo em seguida (e de uma vez) Fernando, o "Espelho" capaz de se transformar em qualquer pessoa, Afonso, Lobo, transforma-se em uma fera letal, Baptista, Tempestade, manipula os ventos e é capaz de fazer juz ao seu apelidinho de criar tormentas e, Miguel, gentil, o que tem o poder maior de todos; parar o tempo. Quanto a Sétimo, suas "habilidades singulares" só são reveladas no fim do livro, ele é conhecido como o Irresponsável. Por aí vocês já tiram. Com todos reunidos, São Paulo, Porto Alegre e Amarração vão conhecer um terror e uma confusão nunca antes imaginada por ninguém, um rastro de morte e sangue segue com os monstros agora à solta e a confusão entre eles aumenta a tensão de velhas mágoas.
Quando Eliana é sequestrada por eles, Tiago vai atrás dela, mas como um simples humano pode ser capaz de salvá-la? Poderia Miguel, o gentil, servir-lhe de arma uma vez que não compactua com o sadismo dos outros?
Um outro parêntese que abro aqui é para as personagens. Essa Eliana é uma completa inútil. Sabe aquele tipo de personagem que não serve para porcaria nenhuma? Submissa, patética, mocinha indefesa a espera do príncipe? Pois bem, é ela. Claro que a gente avalia a situação, mas teve vários momentos que ela poderia ter agido por si mesma e pelo outro, mas nada. É uma morta. Das demais personagens eu não consegui simpatizar com ninguém. Sério, a história gira em torno de umas 10 personagens e eu não consegui gostar de ninguém. Na verdade, em boa parte eu torcia mesmo era pros vampiros por incrível que pareça. Para não generalizar e dizer que detestei todos, gostei de Miguel, ele conta a história de como foram parar naquela caixa, a gente entende seus motivos no final, apesar de no começo ele parecer bem chato. Não curti o fim dele. De resto, achei todos os outros personagens vazios, não consegui sentir simpatia com nenhum.
Tiago é aquele metido a sabidinho, mas que na maior parte do livro não raciocina NADA. O cérebro dele é basicamente inútil. César é quase um avarento sem graça. Delvechio é um cético pateta, O padre Cantor que eu pensei que seria de alguma serventia não serviu de nada. E a brigada militar brasileira eu nem vou comentar. As partes do livro que envolvem história também ficaram muito legais, fazem a gente pensar que nunca deu muita bola para a história do próprio país e que ela pode sim ser fascinante. Tiveram algumas cenas que me incomodaram bastante, principalmente pelo fato de serem muito detalhadas, como a cena do assassinato do caminhoneiro e do estupro da guria de SP. O livro tem cenas desse tipo, bem grotescas, se chegasse a ser adaptado com certeza eu não veria, seria muito 'sangue grátis' e eu não curto.
Eu dei 3 de 5 estrelas, fazendo um balanço geral da história a minha experiência de leitura não foi de um todo prazerosa, não sei se por ter lido em ebook ou porque a história não me envolveu mesmo. Mas acho que foi principalmente pelo fato de ela se arrastar um pouco as vezes, tinha umas coisas que na minha opinião poderia ter enxugado mais. Contudo, é um bom livro, tem um enredo interessante, só não funcionou comigo, acontece.
Manoela Pontual 31/12/2017minha estante
Estou com a mesma sensação que você teve, parece que o livro não acaba nunca, também estou lendo e ebook e parece que tem mais de mil páginas. Tem algumas partes boas, mas outras muito arrastadas, chega dar sono. Há dois meses que tento terminar esse livro infinito.


Kath 31/12/2017minha estante
Pois é, flor. Acho que o erro de um livro desse é justamente tentar o ebook, ele é daqueles livros extensos demais pra ficar no tablet ou no celular. De um modo geral, ele não é ruim, mas não funcionou comigo. Tem umas partes que são bem arrastadas mesmo, mas a proposta é interessante de algum modo. Aconselho a dar uma chance, pode ser que no balanço geral você acabe gostando. Obrigada pelo comentário! E feliz 2018 pra você


klaramyk 13/07/2018minha estante
Ué, eu li como ebook também, mas terminei em menos de 24h. Na real, lendo, acho que devo ter gasto umas 14h, apenas, já que dormi e segui com a minha vida normalmente. o_O




Taverneiro 04/05/2017

Livro de importância histórica, ótimo início de carreira
Esse é o primeiro livro do André Vianco, publicado de maneira independente no final do último milênio, logo fez sucesso com o público e foi adotado por editoras maiores, tendo várias edições ao longo dos anos. A que eu li é a mais recente da Editora Aleph e com ilustração de Rodrigo Bastos Didier. Ficou bem bacana a edição, hein!

O André Vianco é um grande nome na ficção especulativa nacional e eu demorei bastante tempo até para pegar um dos livros dele. Uma de suas obras que mais me chamou a atenção foi o Dartana, que é de fantasia (uma área que eu particularmente curto mais). No entanto, a fim de conhecer mais sobre o estilo do autor e até mesmo para averiguar sua evolução na carreira, optei por ler primeiro Os Sete, seu primeiro livro. Confesso que não me arrependi dessa decisão não. ^^

Eu realmente torci o nariz no início por um preconceito que tenho com as histórias de vampiros. Acho o conceito deles fascinante, mas já foram tão usados que não consigo acreditar que isso vai ser explorado de uma maneira diferente. O autor conseguiu fazer isso aqui, mas não da maneira que eu esperava…

A história tem um começo muito interessante, com toda a exploração marinha e o encontro do grande caixão de prata. Ele cria um clima de mistério e tensão crescente em volta daquela descoberta, o que nos leva além no livro. Eu consegui observar umas “barrigas” de narração, mas elas combinavam com o desenvolvimento do mistério, então até isso se encaixou bem.

Esse clima todo continua até o primeiro vampiro despertar: Inverno. Um vampiro com poderes de manipulação do frio. Um pouco depois desse despertar o livro muda bastante o seu clima (fiz uma piada sem querer, desculpa).

A história vinha conduzindo uns personagens humanos até esse ponto. Nenhum muito bacana, mas eles davam para o gasto. Quando os vampiros começam a despertar, a atenção é dividida entre os núcleos humanos e os vampiros, o que eu achei inapropriado porque os desmortos são muito mais interessantes.

Eu não achei que os núcleos humanos funcionaram. Talvez por ser sua primeira tentativa, André explorou muitos clichês da ficção e, tirando um humano, os outros não têm arcos narrativos de nenhum tipo e mesmo aqueles que têm mais atenção não chegam a evoluir. A maior utilidade deles é servirem de olhos para que o leitor possa observar os vampiros.

Os personagens vampiros tem uma simpatia muito maior. São sete ao total, Inverno, Gentil, Tempestade, Lobo, Espelho, Acordador e Sétimo. Todos são interessantes conceitualmente, mas apenas Inverno, Acordador e Gentil tem um tempo de livro maior e, curiosamente, Sétimo é o mais bem apresentado em minha opinião, embora mal apareça no livro XD.

Cada vampiro tem um poder sobrenatural diferente e isso é um ponto alto da mitologia, que explora essa “cafonice” que lembra muito as histórias mais super- heroicas, o que é excelente. Misturando essas referências a história fica divertida sem perder a própria essência e eu sinto falta disso atualmente, de mais autores não tendo vergonha de criar livros mais divertidos.

Mas mesmo com personagens mais carismáticos, o livro perde o ritmo bastante depois deles apareceram. Tem muitas cenas que parecem não ter propósito e não saberem para onde vão, não avançando muito com a trama. Um bom corte impiedoso em alguns trechos deixaria o livro muito mais agradável. Embora eu tenha que admitir que as cenas dos vampiros descobrindo as tecnologias de hoje em dia são bem legais e me lembraram muito o humor usado no documentário O Que Fazemos Nas Sombras.

E é claro, tem também o detalhe que mais me chamou atenção na época de lançamento do livro que foi o fato dele se passar todo no Brasil. Os vampiros são todos portugueses e a maioria dos humanos de Porto Alegre, e isso tudo é refletido no texto do Vianco, com regionalismos e o sotaque português. Eu não tenho convivência com essas duas coisas para dizer se ele fez certo, mas achei que ficou bem legal na leitura.

André Vianco lançou diversos livros depois desse. Os Sete pode não ser um primor de perfeição, mas tem uma importância histórica e acaba sendo também uma leitura necessária para entender a carreira desse autor.

Finalizando, os pontos fortes desse livro são sua mitologia estilizada vampiresca (me lembrando os RPGs de vampiro) e sua falta de vergonha em ser divertido. Ele tem muitas falhas no desenvolvimento de personagens e tramas, além do uso de clichês, mas ambos são bem comuns em escritores no começo da carreira. Mesmo com suas falhas, ele ainda me motivou a ler sua continuação direta, Sétimo, e ver para aonde André Vianco levou esse universo de vampiros. Também vou ler o Dartana, que é um dos mais recentes dele, e conto aqui para vocês o quanto ele mudou em toda sua carreira e estilo.

site: https://tavernablog.com/2017/04/21/os-sete-de-andre-vianco-resenha/
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Café & Espadas 17/03/2017

Não Abra a Urna! Mas eles sempre abrem...
Os Sete é um derivado do primeiro romance de André Vianco "O Senhor da Chuva" publicado em 1998 e mais tarde republicado pela Editora Novo Século.

Apesar do que pode se pensar, Andre não começou explorando a imagem do vampiro logo de início. Anjos e demônios é que estão na raiz do que viria posteriormente. Mas a consagração do autor só viria realmente com a história dos vampiros do D’Ouro.

No enredo, acompanhamos a história do descobrimento de uma caravela naufragada no litoral do Rio Grande do Sul. Thiago e César, dois mergulhadores amadores, foram os responsáveis pelo achado, que logo atraiu a atenção do departamento de história da fictícia USPA, Universidade Soares de Porto Alegre.

Em meio a várias relíquias encontradas dentro da caravela, a mais enigmática é uma urna feita de prata datando do século XVI (por volta de 1500) contendo 7 corpos mumificados.

Essa múmias logo se revelam ser os vampiros ao qual o título se refere. Um a um eles vão despertando e causando o caos por onde passam.

A história evolui a partir desse ponto. E aí começam os problemas da obra de André Vianco.

- Leia a resenha na íntegra no site do Café & Espadas. Link abaixo:

site: https://cafeespadas.com/os-sete/
Bruna Araujo 13/10/2017minha estante
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Carol 15/03/2017

Deveria virar filme ou série, queria muito ver como seria. Livro sensacional
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Fragmentos Literarios 04/03/2017

OS SETE - ANDRE VIANCO
Não é segredo para ninguém o quanto sou apaixonada por literatura, o que muitos não sabem é que além das histórias agua com açúcar e hot eu também curto outros gêneros, por isso a resenha de hoje é de um autor nacional que eu amoooo e que escreve livros de terror e suspense.

A história começa com uma aventura entre amigos, 3 amigos, que a busca de um tesouro no litoral brasileiro para fazerem fortuna e ter reconhecimento. O que a principio é algo normal e até prazeroso e se transforma em um pesadelo de proporção jamais imaginada. Eles encontram uma velha caravela portuguesa no fundo do oceano e correm para contar à uma amiga que trabalha como assistente de um conceituado historiador. O velho navio é resgatado e nele está uma caixa de prata. Uma caixa que serve como túmulo para seres que não foram “devidamente” mortos. No decorrer do livro, o leitor conhece um pouco de cada um dos 7 seres: Inverno, Acordador, Tempestade, Espelho, Lobo, Gentil e Sétimo cada um com uma personalidade especifica e desejos diferentes.: temos os mais malignos, perversos, e os que simplesmente querem voltar a “vida”. Vianco trabalha bem na individualidade de cada um deixando a critério do leitor o julgamento. Mesmo com todo o terror em volta deles, o resquício de humanidade ou uma certa questão de honra é deixada em evidencia.


“Tem gente que não acredita em vampiros...”.

Publicado no ano 2000 de forma independente pelo autor (só um ano depois o livro foi publicado pela Editora Novo Século), o livro é seguido por mais quatro volumes: Sétimo (2002), O Turno da Noite - Os Filhos De Setimo Vol.1 (2006), O Turno Da Noite - Revelações Vol.2 (2006) e O Turno Da Noite - O Livro de Jó Vol.3 (2007).
Os sete conta o que aconteceu depois que uma caravela de cinco séculos é resgatada de um naufrágio no litoral brasileiro. Dentro desta caravela foi encontrada, além de alguns tesouros, uma caixa de prata com estranhas inscrições, e uma advertências para que a caixa jamais seja aberta ! Apesar do aviso deixado por portugueses da época, os cientistas, extremamente curiosos, ignoram o aviso e resolvem abrir a caixa, e dentro encontram sete cadáveres. O que eles não imaginavam é que ao abrir a caixa os corpos voltariam a vida e espalhariam terror e destruição.

“Todos sabiam que aquela não era uma criatura natural. Fora todo o episodio de ter-se regenerado completamente, um homem normal já estaria totalmente congelado dentro do laboratório. Ele, entretanto, caminhava tranqüilo, como se tivesse em seu hábitat”.

Enquanto espalham terror pela pequena cidade de Amarração, os vampiros vão descobrindo um novo mundo, com novas tecnologias. Ao mesmo tempo em que eles colocam medo em todo mundo, também se assustam com coisas como lâmpadas, por exemplo, essa mistura de maldade e inocência é um dos pontos mais legais do livro e diferente dos vampiros “bonzinhos” que normalmente nos são apresentados, o autor nos presenteia com vampiros maus em sua essência o que torna a leitura ainda mais prazerosa.
Cada um dos 7 vampiros tem um poder especifico e uma personalidade única. Inverno é o mais cruel e o primeiro a querer aprender tudo que este novo mundo traz, mas o principal objetivo por traz de tudo é encontra SETIMO, o irmão mais temido deles.
“Os Sete” não possui como personagens principais apenas os vampiros, pelo contrario, Tiago, Eliana, Olavo, Delvechio dentre outros têm partes fundamentais que enriquecem essa estória, criando segmentos a fim de estruturar a narrativa para o leitor obter todas as sensações que o autor deseja demonstrar.
É uma história envolvente e muito bem escrita, com momentos tensos e engraçados. Como disse no inicio dessa postagem, sou suspeita para falar, mas tenho certeza que vale muito a pena a leitura!!!!



Por Dany Sousa


site: https://nodivadaleitura.blogspot.com.br/2016/04/resenha-os-sete-andre-vianco.html
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HELO 01/03/2017

AVENTURA DARK
Como fã de literatura de tudo que diga respeito a terror e suas derivações, comecei a ler este livro sem muita certeza se iria ou não gostar, embora já tivesse lido a respeito do autor, que vem se consagrando dentro do gênero. Na verdade como coloquei no título, não se trata exatamente de um livro de terror, como Drácula ou Frankenstein, mas a partir de mais ou menos metade do livro ele realmente diz a que veio, e me peguei com vontade de continuar a ler só pra saber o que iria acontecer depois de determinado trecho. Estou iniciando a leitura do livro-sequencia, se é que posso chamá-lo assim, seu nome é SÉTIMO, e do pouco que li até agora estou gostando bastante, depois faço minha resenha dele também.
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Kellbet 31/01/2017

O povo não dá muita credibilidade a coisas antigas, principalmente superstições.
Não sei se acho "bem feito" ou se fico com pena.
A ganância exagerada fez com que eles abrissem a caixa prateada e conhecessem os 'maravilhosos' sete. (Risos)
Envolvente, criativo e cansativo. No bom sentido. Você tenta ler tudo muito rápido e o cansaço vence, mas o livro não acaba. (Risos)
Muito bom mesmo!
;)

site: https://kellbet.blogspot.com/
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Dy 29/01/2017

Os Sete | Por Minha Fuga da Realidade
Tiago, César e Olavo são três amigos que gostam de mergulhar e explorar as águas do litoral de onde moram. Num desses passeios eles encontram uma caravela portuguesa de quase quinhentos anos. Além deste magnífico achado, o interior dela está cheio de artefatos, como moedas e imagens de santos e uma gigantesca caixa de prata, ao que parece bem vedada. Os três resolvem contatar uma amiga que é apaixonada por história, curiosos em saber mais sobre aquele achado e quanto ganhariam com isso. O pessoal da USPA, universidade em que Eliana trabalha, ficam interessados instantaneamente. Estavam animadíssimos com o que iriam estudar e fizeram um acordo com os rapazes. O que mais lhes interessava era descobrir o conteúdo da misteriosa caixa. Alguns apostavam que eram documentos, outros achavam que teria mais imagens e moedas, mas apenas um estava certo. Ao abrirem descobriram haver sete cadáveres. A curiosidade era tanta, que todos se acotovelavam para olhar, no meio disso, Eliana cortou a mão, tonta, apoiou-se na caixa. Seus amigos a levaram dali e ainda assim a confusão continuou. Passada a euforia, era hora de tentar entender porque haviam setes pessoas ali. Segundo as inscrições naquele sinistro sarcófago, aquelas criaturas eram acusadas de bruxaria. Mas como Professor Delvechio era cético, não acreditou nessa baboseira mística. Mas sua opinião começa a mudar quando um dos espécimes começa a se regenerar e enfim, acorda.
A história é situada no Rio Grande do Sul. Após acordar, Inverno foge do laboratório improvisado levando um dos irmãos ainda "morto" e gerando caos a cada passo. Por ele ter mostrado certo fascínio por Eliana, Tiago acha que a amiga corre perigo, e decidi levá-la para São Paulo. A trama se desenvolve mostrando o trabalho que Inverno tem para recuperar seus irmãos, sequestrar Eliana e voltar para seu castelo no D'Ouro, em Portugal.
A premissa é bem interessante, mas não despertou em mim aquele fascínio. Muitas vezes o autor utiliza gírias que talvez quem não for do Sul, demore a entender. Há algumas pontas soltas que ao meu ver foi mais para encher páginas, alguns personagens recorrentes na trama simplesmente param de aparecer sem um desfecho para eles. Uma parte que li e pensei "Nossa, certamente vai ter alguma relação com o resto da história" não teve. está ali apenas por estar ou para fazer o leitor pensar isso. O final foi um tanto surpreendente, e possivelmente saberemos o desfecho do que aconteceu, no segundo livro, intitulado "Sétimo".
A parte físicas está muito boa, diagramação confortável e folhas amareladas. E a capa da edição de 2011 (a que li) é prateada com uma mancha como se fosse sangue com a imagem de uma caravela.
Os Sete não atendeu minhas expectativas, Ainda assim, desejo saber o que acontecerá no próximo livro. Mas por favor, não deixe de conferir esta obra por causa de minhas palavras.

site: https://minha-fuga-da-realidade13.blogspot.com.br/2017/01/resenhando-os-sete.html
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João Paulo 13/01/2017

Vc acredita em vampiros?
Gostei do livro, André Vianco usa todos os clichês existentes para vampirismo porém usando os artifíciospara o desenrolar da história. Apensar de que em alguns momentos a narrativa fica bem arrastada e o autor parece ter uma vontade mais forte do que ele de dar detalhes de tudo, inclusive de vestuário ou de nome de mercado, o que fica cansativo. No todo o livro é muito bom, prende a atenção e me deixou com vontade de ler Sétimo.
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