Resenhas - Piaf

Biblioteca Álvaro Guerra 11/12/2019

Nesta importante biografia de Edith Piaf, a autora Carolyn Burke nos transporta par ao mundo da cantora e da Paris da primeira metade do século XX. Com sua coragem, sua arte incomparável e seu encanto universal, "o pequeno pardal" permanece um símbolo da França e uma fonte de inspiração para artistas do mundo inteiro.

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Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580442663

Renata Céli 02/02/2013

A cada página que eu lia, eu ouvia e sentia as suas canções
Antes de falar do livro, vou contar rapidamente como descobri as músicas de Edith Piaf... Há alguns anos, eu fazia aula de francês e o local do curso sempre promovia eventos culturais. Um deles, foi um show de uma cantora e um pianista, que cantaram diversas músicas da Edith Piaf. Fiquei hipnotizada por aquelas canções tão lindas. Quando saí do show, fui logo para uma loja de CD e comprei o CD triplo da Edith Piaf, que reunia seus maiores sucessos. Devo dizer que enquanto eu ia até a loja de CD eu não estava andando e sim flutuando, tamanha era a minha felicidade por ter descoberto aquelas músicas e aquela cantora. Acabei virando uma grande fã de Edtih Piaf, ela canta com o coração, de uma forma muito intensa e linda! Impossível não se emocionar com suas músicas!

Um dia, eu dei de cara com esse livro na vitrine de uma livraria e, é claro, me interessei...

Agora falando do livro: Adorei essa biografia. Faz a gente ler com prazer. A autora nos conta a história desde a infância de Edith Piaf até o último dia da sua vida. E ainda nos mostra um panorama do que aconteceu após sua morte. No livro, vemos as conquistas e vitórias da cantora, mas também as suas dificuldades. Fiquei mais fã ainda, porque percebi a sua incrível capacidade de superação e a sua versatilidade. Tudo por causa do seu amor pela música. Ela nasceu e viveu para cantar. O livro também conta a cronologia de suas músicas. A cada página que eu lia, eu ouvia e sentia as suas canções. A gente vai entendendo a origem das suas músicas, cujas letras refletiam tanto a sua vida, os seus sentimentos, o seu amor, a sua coragem. Por isso suas canções nos tocam tanto. Porque ela era a música e a música era ela.

Para quem gosta da cantora, essa biografia é excelente! Recomendo!

Literatura 19/01/2012

A dor e o amor através da música
Apesar de não ser considerado muito velho por alguns (ás vésperas dos 33), sempre tive um gosto cultural que muita gente acha de "tio". Eu, pessoalmente, acho selecionado.
Entre as estrelas da música mundial que eu aprecio, Edith Piaf está entre as musas de marca maior. Sua capacidade de trazer as dores do amor para as músicas, na maioria de sua autoria, era de encher o coração. Sua voz portentosa e meio metálica chamou a atenção de todo o mundo na sua época.

As novas gerações tiveram acesso a vida de Piaf após o sucesso do filme Um hino ao amor lançado em 2007, que premiou a excelente atriz Marion Cotillard, expondo uma vida cheia de percalços. Criada pela avó dona de um bordel, Edith ganhou voz nas ruas onde cantava musiquetas em troca de dinheiro. Uma existência cercada de amores, desilusões e uma busca incessante de suprir sua solidão.

Na minha vontade de saber cada vez sobre esse mito, era mais do que óbvio que eu fosse ler a nova biografia que saiu pela Editora LeYa. Piaf, uma vida de Carolyn Burke (392 páginas) expõe a vida de Edith desde o seu nascimento até a triste morte em 1963, sem romancear os fatos (coisa que aconteceu no filme). De uma forma sucinta e direta, mas não menos atraente, ela desmistifica o ídolo e mostra a mulher que explorava seus sentimentos mais profundos através da músicas que cantava.

Nunca fui muito de ler biografias. Elas são 8 ou 80... Ou te prendem de verdade, ou o biógrafo tenta se manter tão isento dos fatos narrados que tudo acaba se tornando um reportagem entediante e sem sal. Mas como o tema me intessava, comecei... E não parei até acabar.
A autora tem um jeito peculiar de escrever. Com sua forma pautada, ela não se adentra ao universo da cantora, mas senta ao nosso lado, como espectadora, e sente conosco todas as tristezas de uma mulher que carregou o sofrimento pela vida afora.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/ydNFSA