M. Dubas 28/04/2013
Este conto, foi originalmente publicado em 1891. É, já faz um tempinho desde então rsrsrs. Não se assuste com a data em que foi escrito, a narrativa é mais gostosa do que mousse de chocolate e torta de maçã combinados. Eu juro!
O conto é hilariante, porém há um fundo crítico ao patriotismo aparente.
O enredo, conta a história de um fantasma que assombra o castelo de CanterVille faz 300 anos, na Inglaterra. Ele era temido, e fez dezenas de ex-moradores da propriedade, morrer, entrar em crises de pânico, estado de demência e etc. todas as pessoas nas redondezas tinham pavor do temido fantasma de CanterVille.
Tudo isso muda quando a família Otis, recém chegada dos Estados Unidos, compram a propriedade, mesmo tendo sido formalmente avisados da presença de um fantasma nas dependências da propriedade. Eles dizem que são Americanos e que não acreditam em tal tolice, tanto que ao perceberem uma mancha de sangue que permanecia no chão no lugar onde o fantasma havia matado sua esposa há séculos atrás, o filho mais velho do casal Otis tratou logo de usar um detergente modelo Americano e em poucos minutos a mancha de sangue não estava no lugar onde esteve, desde sempre.
A coisa começa a tomar forma cômica, pois o fantasma se sente ofendido pelos Otis não temerem sua presença. Ele fica em um estado deplorável, gripado e com uma profunda depressão. Vê se pode! Ele, cria forças e usa toda sua experiencia e empenho para se vingar dos Otis, por terem ferido seu ego. Os gêmeos, filhos mais novos dos Otis, deixam o fantasma especialmente ofendido, eles não demonstravam respeito a ele, pelo contrario, arquitetavam trapassas para a pobre alma, que acaba ficando muito mais assustado do que assustador.
Enfim, a filha do meio dos Otis, Srta. Virginia desempenha um papel muito importante para o desfecho do conto.