O Cavaleiro da Esperança

O Cavaleiro da Esperança Jorge Amado




Resenhas - O cavaleiro da esperança


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Felipi Fraga 14/10/2023

#Livro LIDO 19 de 2023:
Desde o final da minha graduação em Letras em 2008 que estava nos meus planos voltar a ler Jorge Amado, e meu interesse por suas posições políticas me fizeram retornar ao autor pela série de livros Os Subterrâneos da Liberdade. Porém, ao começar a ler o primeiro volume cheguei a conclusão que as referências a O Cavaleiro da Esperança, tanto a personalidade Luís Carlos Prestes, quanto ao livro-homenagem de mesmo nome escrito por Jorge Amado, me fizeram ler a biografia literária e a acadêmica sobre Prestes antes de retornar a série. Como o próprio Jorge Amado disse na introdução do livro, O Cavaleiro da Esperança é um livro "ingênuo escrito por fã", mas tendo eu o lido, entendi que foi um livro, no mínimo oportuno e necessário em sua época, provavelmente um tipo de leitura que faça falta para a classe trabalhadora atualmente. Agora, estou pagando outra dívida histórica de todo leitor brasileiro, estou lendo OLGA de Fernando Morais.

site: https://www.facebook.com/fvfraga
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Rachel 16/07/2023

É incrível a trajetória de Prestes, ainda mais narrada por Jorge. Meu próximo livro será outra biografia dele. Recomendo.
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Edu Trindade 30/12/2022

Registro histórico inestimável
Jorge Amado não era um biografista excepcional e sabia disso. Neste livro, há momentos em que o texto se torna arrastado e cansativo, principalmente para leitores como nós, distantes dos fatos narrados. No entanto, o que poderia ser um demérito acaba sendo sua principal qualidade: trata-se de um livro escrito no calor do momento, no meio de uma guerra mundial e sob um regime ditatorial. Isso mais que justifica o tom de exaltado libelo empregado conscientemente pelo autor. É um livro escrito na urgência da luta, durante o exílio, e tudo isso faz dele um valioso documento histórico sobre a República Velha e a Era Vargas. Não esperem encontrar um livro “completo” ou “definitivo” sobre Prestes, mas esperem sim encontrar uma narrativa apaixonada de quem viveu e sentiu na pele aqueles anos. De quebra, fica a lição para o momento atual (2022): quem são os que, hoje, têm coragem de enfrentar de cabeça erguida as injustiças na luta pela sua visão de um mundo melhor e quem são os que fogem e se escondem?
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Rodrigo 18/12/2022

A luta por um ideal
Conhecer a trajetória de Carlos Prestes a partir da escrita de Jorge Amado foi a grande surpresa do ano.
Quanta verdade em busca de um sonho e de um ideal.
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Vanessa.Lago 16/09/2022

Demorei um pouquinho pra concluir a leitura pois o livro é bem denso. Traz detalhes muito tristes da história de Luiz Carlos Prestes e dos que com ele conviveram, as injustiças que sofreram e o destino deles. Muito semelhante ao que vivemos hoje, a desinformação parece que é proposital por parte de grande parte da população. Quem luta pelos direitos, os seus e dos demais, é tido como revolucionário. É triste ver que o tempo passa e as gentes não melhoram
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Siqueira 22/04/2022

Maçante
Jorge Amado com sua escrita maravilhosa fazem essa biografia , mas a leitura fica muito arrastada e maçante pelo excesso de elogios, talvez se fosse mais enxuto ficasse a leitura mais fluída, mas o livro trás partes interessantes.
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Vitor.Hugo 24/02/2022

Interessante, mas um tanto maçante. O livro é meio que uma ode ao Prestes, porque foi escrito quando este estava preso e o livro servia para denunciar a repressão política do Estado Novo e a consequente justa libertação do líder comunista. É um relato pormenorizado da Coluna, parte mais interessante do livro, com parte de ode ao gaúcho e análises de conjuntura de Jorge Amado sobre os períodos históricos perpassados pelo livro. Esta última parte um outro ponto forte do livro, porque Amado tem uma visão interessante e escreve bem demais. Contudo, se fosse enxugado os imensos elogios a Prestes, e suas repetições, a obra seria mais prazerosa de ler.
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Biblioteca Álvaro Guerra 03/12/2021

O livro foi publicado inicialmente na Argentina, em espanhol, e só chegou no Brasil em 1945, no bojo da democratização. Depois ganhou tradução para mais de vinte idiomas. O objetivo imediato do texto, segundo o autor, era o de "servir á causa da anistia aos presos ( e exilados) políticos". Mas O Cavaleiro da Esperança transcendeu esse intuito e permanece até hoje não apenas como um comovente e sincero preito á um herói popular, mas também como documento de um "tempo de homens paridos".
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Rodolfo Vilar 16/09/2021

Esperança
Confesso que não tinha ouvido muito falar sobre Luís Carlos Prestes e é exatamente esse o papel que o romance-barra-biografia de Jorge Amado faz, ela resgata e faz vivo a presença de uma figura tão importante na história da política brasileira, principalmente num momento tão obscuro como a década de 20-30. Assim como faz em ABC de Castro Alves, aqui Jorge Amado também inflamado pela sua paixão por uma figura tão complexa e heróica retrata a vida do personagem que se desdobra diante dos nossos olhos. Tido como um símbolo político e revolucionário, conhecemos a vida e a vida política de Prestes, desde sua formação militar, a origem da chamada "coluna Prestes" que desbravou o País de norte a sul, conhecendo de perto e na pele os problemas internos e fazendo da pessoa de Carlos Prestes um símbolo de interesse da população e pela transformação das trevas a esperança. Por fim, conhecemos também sobre a formação da aliança libertadora da década de 30, assim como a construção de grandes centros políticos e sociais que se formavam na época. Apesar da leitura ser um pouco lenta e pesada em alguns momentos, ler o "cavaleiro da esperança" é conhecer um pouco sobre o retrato do Brasil de uma época, a formação do Estado Novo e o início do que seria o período mais sombrio do Brasil, um ensaio para a ditadura que se formava. Deixo aqui a indicação.
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@caldaslavinia 01/05/2021

uma carta de amor ao Brasil, um suspiro de esperança em tempos tão nefastos. obrigada, Luís Carlos Prestes! obrigada, Jorge Amado!

?Já vem a liberdade, amiga, se aproxima o fim da noite. Já vem sobre o cais, os olhos já a descortinam, ela vem com a madrugada, a estrela da manhã surge nos céus.”?
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Pudima 12/03/2021

Um livro chato que eu demorei pra ler.
Não sou muito chegada nesses livros que são muita "babação de ovo". Entendo o carinho do autor pelo personagem e o fato de ser uma biografia, mas a forma como tudo foi apresentado se mostrou bem arrastada e deixou a leitura bem cansativa.
Houve sim trechos interessantes e que, apesar do tema pesado, permitiram uma leitura mais fluida. Mas, no geral, uma linguagem e abordagem difíceis, e que não prenderam minha atenção e não conquistaram meu interesse.
Paz, amor e bem.
JosA.Allan 19/06/2021minha estante
Estou começando o livro, está bem na lógica do que normalmente e os livros do Jorge Amado.


Pudima 30/06/2021minha estante
Então, confesso que não lembro de já ter lido Jorge Amado anteriormente. Mas não foi uma experiência que gostei. Boa sorte na leitura!


PAULINHO VELOSO 07/05/2022minha estante
A figura de Prestes sempre me fascinou. Não necessariamente pela sua ideologia, bem mais pela sua intervenção em quase todos os grandes movimentos brasileiros no séc. XX. Não acreditei quando eu, ainda adolescente, soube que aquele personagem histórico ainda vivia, estava na ativa (e deu uma entrevista histórica ao Roda Viva). Enfim, por isto tudo, começo a ler o livro com motivação extra, por crer que estarei entrando num mundo mítico e amoroso.




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@Matcholo 22/11/2016

Salve Jorge
Tudo em que Jorge Amado coloca as mão vira romance, até mesmo uma biografia de Luiz Carlos Prestes, é do que se trata este livro, carregado de ideais políticos, ele contém um lirismo bem maior que o de costume nas obras do autor, é sem dúvida muito diferente das outras publicações a começar pelo diálogo constante do autor com o leitor (a) taratado no texto por amiga, como se a história estivesse sendo falada e não escrita.
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Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: Vida de Luís Carlos Prestes - o Cavaleiro da Esperança, de Jorge Amado
“Nunca é caro, amiga, o preço da liberdade, mesmo quando é mais que a morte, é a vida no exilo ou na prisão.”
*
“O povo foi uma bandeira para estes homens da Coluna Prestes e o chamado do povo é poderoso como nenhum chamado.”
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“Getúlio apoiava-se em uma trilogia trágica: Rao, Filinto e Plínio Salgado. Latifúndio, imperialismo e fascismo. O programa de um Governo Popular Nacional Revolucionário era exatamente o de combate a estes inimigos do povo.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2008/08/vida-de-lus-carlos-prestes-o-cavaleiro.html
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Sonic 19/05/2012

O Cavaleiro da Esperança: Vida de Luis Carlos Prestes

J. Amado


Como seria falar de presos políticos na era Vargas? Ou tratar de questões delicadas numa época de segredos e mentiras onde o Integralismo se fazia de defensor dos bons costumes e da identidade nacional? Como seria levantar-se para pedir a anistia a esses presos e exilados? Essas são algumas das questões tratadas em “O Cavaleiro da Esperança”.

Escrito em 1942, em um período que o mundo enfrentava uma guerra contra o fascismo e o nazismo, assim como o Brasil se encontrava sobre a ditadura do Estado Novo, a ousadia de Jorge é motivo de comemoração. Jorge Amado é mais conhecido no Brasil por obras como: “Capitães da Areia”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “Gabriela, Cravo e Canela”; principalmente depois das adaptações das mesmas por grandes emissoras de TV nacionais. Embora as obras citadas tenham sido escritas em momentos diferentes de sua vida, é possível encontrar características singulares em cada uma delas, em especial a preocupação de Jorge com o povo nordestino, oprimido e pobre do Brasil. Essas características o levaram a fazer parte dos romancistas Regionalistas da 2ª Geração do Modernismo, juntamente com expoentes da literatura nacional como Graciliano Ramos e Raquel de Queiros.

Sua literatura é fortemente carregada de ideais marxistas, especialmente os livros escritos em sua época de partido comunista. Isso explica a forte ligação e admiração pela pessoa de Luis Carlos Prestes, companheiro de luta e de partido que se encontrava preso pelo governo do presidente Getúlio Vargas. O escritor baiano também sofreu perseguição política, foi preso, impedido de sair de Salvador, chegou a ser eleito deputado pelo PCB pouco antes do partido entrar na ilegalidade.

Logo na introdução o autor fala de seu livro “ABC de Castro Alves” escrito um ano antes, o que reafirma um período de intensa atividade política. Faz comparações ao decorrer de todo o livro sobre os dois personagens históricos, mais precisamente com relação à aproximação destes e o povo, o que faz do “Cavaleiro da Esperança” uma continuidade de um trabalho mais importante do que uma simples carta de alforria de presos políticos, mas uma verdadeira exaltação do que considera genuínos heróis nacionais.

O livro está dividido em cinco partes, cada uma representando uma etapa da construção do herói do povo. Na primeira parte Jorge trás informações sobre os pais do cavaleiro, sua origens, uma nobre (a mãe, descendente de uma guarda- roupas do imperador) e outra plebéia (do pai, filho de calafate), gerando um conflito sócio-econômico entre seus progenitores e suas famílias para reforçar o seio familiar valoroso no qual foi concebido. Trás ainda episódios de sua infância pobre e difícil, a absorção de valores do pai e da mãe e uma sensibilidade que desde cedo aprendeu a ter, a capacidade de perceber e entender a realidade em que vive e sua predisposição de fazer as pessoas felizes faz parte de sua formação pessoal, nas palavras do autor: “Nos seus natais ele via que Papai Noel era feito apenas para os filhos daqueles que souberam armazenar moedas”.
A segunda parte constitui o maior capítulo, onde ele dá ênfase ao caráter indelével de Prestes, remonta o contexto histórico que antecederam as primeiras revoltas tenentistas e as introduz, trazendo consigo outros personagens que tanto contribuíram com essas revoltas. Ressalta a importância dessa geração de cadetes formada com Prestes e a Escola Militar do Realengo para as futuras revoltas. Traço marcante na literatura de Jorge também se encontra muito presente nessa narrativa, as religiões africanas, que Jorge Amado sempre teve forte ligação aparecem em comparações diretas do personagem a Oxóssi (Deus da Caça nas florestas), Xangó (Deus do Raio e do Trovão), além de trazer também como elemento comparativo Zumbi dos Palmares que segundo Jorge, é símbolo da luta e resistência para a nação.
Durante os primeiros capítulos ele nunca deixa de denunciar os problemas da Republica Velha e oligárquica, critica veementemente a literatura da época como “vendida”, que nunca era direcionada ao povo, elogia muitíssimo o furor ideológico de alguns tenentes atribuindo-lhes características de Benjamim Constant, que foi militar, estadista e professor, na visão de Jorge era um exemplo a ser seguido. Isto, juntamente com os acontecimentos mundiais, que também são muito bem explorados pelo autor em toda a sua obra, o leva a introduzir a criação do Partido Comunista Brasileiro ainda no primeiro capítulo e depois é reforçado no segundo.
Ainda na segunda parte, sem sombra de dúvidas a mais importante para compreender o pensamento e intenções de Jorge do personagem central da coluna, tanto quanto o pensamento do próprio autor para com esse assunto. É ai onde percebe-se o traço mais marcante da literatura de Jorge, ele fala sobre a força das mulheres que acompanhavam a marcha, narra feitos heróicos e paixões destas mulheres e sobre os filhos que nasceram dessas paixões, conta sobre o papel dos negros, caboclos, mulatos e sertanejos que largaram os seus afazeres para engrossar a Coluna. Narra ainda o heroísmo de figuras como Siqueira Campos, Miguel Costa, Raul Pompéia, Costa Leite e muitos outros da Coluna ou que a apoiavam em outras partes do Brasil.
Quanto a terceira e quarta partes de seu livro, Jorge dedica aos feitos de Luis Carlos Prestes em seu tempo de exílio, na Bolívia e principalmente na União Soviética. Sobre seu trabalho na Bolívia para ajudar seus companheiros a voltar para casa, seus primeiros estudos marxistas e sobre o seu desejo de fazer um governo do povo no Brasil. Na União Soviética, conta episódios de Prestes no Partido Comunista e os primeiros planos de uma revolução que trouxesse o comunismo ao Brasil. Nesses capítulos o escritor critica ferrenhamente o governo Vargas, o Integralismo e aos companheiros que traíram a revolução, compara o governo ao fascismo e ao nazismo, conta da Aliança Nacional Libertadora, da sua oposição ao governo, da entrada na ilegalidade e a caça aos seus lideres como criminosos e subversivos, processos que aproximam Prestes e Jorge, pois ambos eram já nesse período companheiros de luta e de partido.
Na quinta e ultima parte, que leva o título do livro “O Cavaleiro da Esperança”, o autor trás elementos da vida adulta de Prestes, de sua paixão por Olga Benário, seus planos que ficaram conhecidos como “Revolta Vermelha” ou “A Intentona Comunista” que planejava depor o presidente Getúlio em 1935. A tentativa fracassou o que levou Prestes e outros revoltosos para a prisão, muitos foram torturados e mortos ou enlouqueceram durante o cárcere, membros do ex Partido Comunista foram perseguidos e muitos deixaram o país após a criação do Estado Novo, Olga Benário foi entregue à Alemanha Nazista e acabou por ser morta numa câmera de gás. Esse ultimo capítulo vem como uma denuncia dos maus tratos que os presos políticos sofriam e também como uma apelo a sociedade para que essa abra os olhos para o que está acontecendo no País.
O autor termina o seu livro com um grito de liberdade para Luiz Carlos Prestes e com a promessa de que um dia terminará de contar a história, com as palavras do próprio autor: “Um dia, amiga, te narrarei o resto da história. No dia da liberdade, quando o Herói partir novamente no seio do povo para a festa da democracia. Te falei dele nos dias de luta, de triunfo, de exílio e de sofrimento. Te disse da sua grandeza, do seu gênio, do seu heroísmo. E, agora que o conheces, jamais o desespero habitará o teu coração por mais densa que seja a noite da tirania. Sabes que em breve despontará o amanhã da liberdade. Quando ele e o povo romperem as cadeias e partirem. Iremos com eles, negra, será uma festa, cordial e alegre, a liberdade e o amor.”(p. 350).
O livro foi publicado no dia 3 de janeiro de 1942, em Buenos Aires, no dia em que Prestes completou seu quadragésimo aniversário, ainda sob o cárcere. A narrativa é feita com dois personagens, um que conta a história, que passa a idéia de que é o próprio autor, e um que ouve a história, uma mulher que Jorge descreve como negra e amiga. O livro foi relançado em 1979 quando novamente o Brasil precisava de um grito de esperança para os presos políticos do Regime Militar e é importantíssimo para entendermos o contexto sócio-político nesses dois momentos muito delicados da história do nosso país. A narrativa é literária mas não ignora uma preocupação jornalística, apesar de Jorge não especificar suas fontes, cita sucintamente cartas e jornais da época, além de trazer durante todo o livro, poemas e versos compostos em homenagem ao Cavaleiro, um trabalho densamente palatável para amantes da História.


Maycon Jhossys Costa de Souza. Estudante de História pela Universitade Federal da Bahia.
Paulinho 23/05/2012minha estante
Excelente resenha Maycon com certeza lerei essa obra!


Josuel 22/08/2013minha estante
Prestes não tem nada de herói do povo. Ele queria implantar aqui uma ditadura comunista. Não seja hipócrita.


Sonic 01/05/2016minha estante
Você é burro cara! Isso que vc falou ai é uma burrice! Vc fala de uma maneira tão burra que dá pra perceber que nem você sabe do que você ta falando..!




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