Confissões de um turista profissional

Confissões de um turista profissional Kiko Nogueira




Resenhas - Confissões de um turista profissional


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Nati 02/06/2012

Veja mais em: meninadelivro.com.br
Recebi o livro da editora Novo Conceito e demorei um pouquinho para ler, mas quando peguei pra ler li em um dia só! Aliás, isso não é nem um pouco difícil: são 37 crônicas divididas em 94 páginas, e, quando você dá por si, acabaram as páginas para se virar.

Como sou fã de viagens e mundo e malas e tudo o que o tema envolve, logo me vi interessada por este livro. E como eu adoro crônicas também, foi um pacote completo!

Kiko nos fala sobre Brasil, Estados Unidos, Europa, África, japoneses, a diferença entre viajante e turista, etc etc.

Não há muito o que falar das crônicas, além de serem bem escritas, repletas de realidade, humor e sarcasmo, tudo flui rapidinho, te dando boas dicas para seguir por aí nesse mundo gigante.
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ElisaMarianaUF 21/05/2012

Quem gosta de viajar, e viaja mesmo (isto é, não faz turismo pra inglês ver), sente uma vontade danada de falar a verdade sobre os lugares que visitou.
Coisas como: vale a pena todo aquele trabalho no Louvre para não ver a Monalisa? Existe algum lugar mais insalubre do que uma barraca de praia no Nordeste? Ou ainda: por que o Brasil precisa de mais uma obra de Oscar Niemeyer, o veterano arquiteto que deixa um rastro de concreto aonde quer que vá?
Mas falar essas coisas é, no mínimo, tornar-se um chato. Pois Jota Pinto Fernandes, alter ego de Kiko Nogueira, é o chato que vive em cada viajante.
Corajoso e desbocado o suficiente para dizer o que as agências e seu amigo que acabou de chegar de Nova York nunca falarão.
Escrito pelo ex-diretor da revista Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas, da Editora Abril, Confissões de um Turista Profissional é uma leitura para quem quer olhar as lindas fotinhos no celular, na volta daquele pacote inesquecível, e pensar: “E não é que era isso mesmo...?”
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Literatura 04/05/2012

Turismo como nunca se viu
Olá, amigos leitores!

Então, quando recebo a pequena pilha de livros do Danilo (Amooooor da minha viiida, daquiii até a…), o meu sistema de leitura é bem simples, nada de complicações. Eu leio dos mais finos para os mais grossos. Preconceito contra livros grandes? Que isso, vocês devem ter lido minhas resenhas das Crônicas do Gelo e do Fogo. Eu faço isso, porque mesmo que o livro seja complexo, consigo lê-lo em um ou dois dias, e assim posso dar mais tempo aos livros grandes sem correr com a leitura, afinal todo mundo tem prazo, né tio Dan?

Portanto quando os livros do Danilo chegaram, os coloquei em uma pequena pilha, do maior para o menor, e o que ficou no topo foi o Confissões de um turista profissional - tudo o que você queria saber sobre viagens e que os guias jamais irão contar (94 páginas, Novo Conceito), deu para perceber o porquê, né?

Mas apesar de ser pequeno em tamanho, mesmo o titulo sendo absurdamente grande, ele é compensa na questão de conteúdo.

O livro propõe falar de turismo como nenhum outro guia turístico jamais falou, e ele cumpre o que promete. Nas suas poucas paginas Kiko Nogueira, o dito “turista profissional” mete a boca no trombone e fala tudo o que acha de estranho, hipócrita e errado no mundo dos turistas, viajantes e mochileiros.

Quer viajar nessa resenha? Acesse o Literatura:
http://bit.ly/JwDvqm
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Vanessa Vieira 02/05/2012

Confissões de Um Turista Profissional_Kiko Nogueira
O livro Confissões de Um Turista Profissional, de Kiko Nogueira, é uma espécie de guia de turismo sátiro, em que o alter ego do autor, Jota Pinto Fernandes, nos retrata os pontos negativos dos principais pontos turísticos do mundo. Jota Pinto Fernandes nos mostra a sua insatisfação em viagens realizadas pelos estados do Brasil ao Museu do Louvre, salientando todos os detalhes, inclusive as acomodações na classe econômica das empresas aéreas, por vezes, bem desfavoráveis.

Ele não poupa críticas aos quiosques de praia do nordeste brasileiro, como também ao renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que segundo as suas palavras, "deixa um rastro de concreto por onde passa".

Confissões de Um Turista Profissional possui alguns tópicos em que eu concordo, como a desvalorização da mulher brasileira no exterior, que é vista como mero objeto sexual, infelizmente. Porém, não concordo com muitas das conotações do autor, que foram infundadas e sem conteúdo.

Todos nós possuímos a nossa carga de satisfações e insatisfações, e isso é variável de pessoa para pessoa. Eu posso não ter tido uma boa experiência em determinado local, mas para outro alguém, foi uma verdadeira viagem dos sonhos e que marcou a sua vida. E isso não se torna um referencial para julgar ou denegrir uma determinada região.

Mas creio que por ser um livro de crônicas e escrito de forma cômica, esse foi o real objetivo do autor, demonstrar a sua opinião sem papas na língua, e sem a intenção de agradar gregos ou troianos. Simplesmente embasar a sua teoria.

O livro não conseguiu me agradar, mesmo eu gostando muito de crônicas. Achei muitas das conotações preconceituosas e arrogantes, mas enfim, essa é a minha opinião, o que não impede que um outro leitor venha a gostar do livro. E por esse motivo, não deixo de recomendá-lo, mas saliento não ter sido uma leitura totalmente prazerosa.

http://www.newsnessa.com/
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Bookaholic Girl 18/04/2012

Em poucas páginas e através de capítulos curtos Jota Pinto faz críticas aos mais diversos elementos que envolvem viagens de longa distância. Numa coisa a sinopse acertou em cheio, volta e meia você se depara com os comentários sarcásticos dele e pensa “e não é que é isso mesmo?” e vendo assim torna a leitura um pouco divertida. Mas por outro lado, sendo um livro curto, acabou não transmitindo exatamente o que se imagina ao lê-lo, pelo menos não o que eu imaginava.
Pensei que seriam como crônicas, pequenos textos fazendo graça de situações constrangedoras ou irritantes que sempre acontecem durante as viagens, como poltronas trocadas, aquele cara chato ao seu lado, perder alguma coisa, pela sinopse imaginei que de um jeito divertido o autor mostraria o que não se deve fazer nessas viagens, como as coisas podem dar errado.
Mas não é bem assim.
Em capítulos de duas páginas o autor constrói uma crítica a algo que há de errado, como ensinar inglês a prostitutas no Rio de Janeiro, mas ser 100% contra o turismo sexual, ou os passageiros da primeira classe, que você nunca vê entrar nem sair do avião e como é viajar na classe econômica. Alguns textos fazem sentido, porque mostram a realidade. Mas outros eu achei totalmente sem pé nem cabeça, o que acabou fazendo do livro algo confuso e até cansativo de ler (mesmo sendo tão curto!).
A diagramação ficou ótima, o início dos capítulos contam com ilustrações e a capa ficou bem feita. Mas quanto ao texto, infelizmente não posso dizer o mesmo. Daria para selecionar alguns desses textos como bons, mas outros são sem sentido! O que é uma pena.
Assim, mesmo sendo desbocado Jota Pinto não me conquistou.

http://www.bookaholicgirls.com/2012/01/confissoes-de-um-turista-profissional.html
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Marina 13/04/2012

Onde não ir!
Livro muito rápido de ler. Não se trata de um romance, por isso, temática diferente do que estou acostumada.

O autor dá dicas do que fazer ou não em determinadas cidades, por exemplo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, São Paulo, Orlando.

O ponto interessante é que não se trata de um guia turístico, ele critica certas áreas do turismo. Cita os "mochileiros" que se acham melhores que os turistas normais por dormirem em albergues e fugirem do fast-food.

Critica quem critica que fazer tour com ônibus é brega, porque realmente dá para conhecer uma cidade por esse meio. Fala mal de Orlando, como se a Disney fosse uma coisa ruim.

Pensando bem, todo o livro é baseado em críticas, por isso que a capa anuncia que Kiko vai falar o que nenhum turista fala.

Mas em relação às sugestões, como a feirinha de San Thelmo - Buenos Aires, são dicas relevantes. Menciona vantagens de comer em restaurantes menores e mais baratos. Adverte quanto às promoções de voôs áreos, que podem levar ao caos áereo. Enaltece os japoneses, os turistas mais gentis.

Realmente, um ponto de vista peculiar dos lugares turísticos mais procurados. Vale a pena para quem é viajante.
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Melian 08/04/2012

Resenha - Blog Mell Books
É um livro de crônicas onde o autor fala sobre as mazelas das viagens e a postura das pessoas, além daquele misticismo em alguns lugares, tem gente que acha que alguns lugares turísticos são perfeitos ou o paraíso, esse livro veio mostrar que não.
O escritor viajou por vários lugares do mundo e observou muitas coisas, ele passa essas impressões no livro.
É um livro curtinho, de ler de uma vez só.
Mas é bem interessante para quem viaja ou gosta de viajar, já te previne de muita coisa, porque realmente a gente tem aqueles sonhos a cerca de determinados lugares, mas melhor descobrir certas coisas em um livro do que na viajem e voltar desiludido.
Tem vários comentários pertinentes, quais eu concordei, mas alguns achei exagerado, não acho o serviço das companhias aérias tão ruim assim, afinal quando viajei paguei uma bagatela pela viagem que durou 40 minutos, não esperei nada de empresa e ainda ganhei um lanchinho, vamos lá né gente? 40 minutos de viagem dar lanche? Não precisa disso, eu fico 1 hora e meia no ônibus e nem lugar para sentar tem.

Enfim gostei, foi uma leitura legal, coisas a acrescentar e parar para reparar.


Leia resenha completa em: http://mellbooks.blogspot.com.br/2012/03/resenha-confissoes-de-um-turista.html
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Bruna.Mateus 04/04/2012

Útil para quem gosta de viajar!
Sabe aquele livro que te faz dar uns risinhos de coisas irônicas da vida? É esse.

Confissões de um turista profissional, relatada através de crônicas humoradas, narradas por Jota Pinto, um cara sincero. Jota Pinto nos conta sobre suas viagens turísticas desde o quanto se gasta em comida, e hotéis baratos. Mas além de tudo ele é um crítico quando fala de governo, não do tipo crítico que humilha, mas que faz o leitor pensar em como a vida é nesta área.
“Ipanema, 10 da manhã. Alguém, por favor, poderia tirar essa gigoga fedorenta que se enroscou no meu pé?”

Relato de Jota Pinto após falar sobre as maravilhas do Rio de Janeiro, e da praia de Ipanema… Este é um livro gostoso de ler sem pressa, apesar de que eu li ele em dois dias.
Achei interessante as dicas que contém em cada crônica, desde aquelas lembrancinhas de artesanato a museus renomados, Jota Pinto diz que, é perda de tempo ir a museus… E pelo ponto de vista dele, eu concordei. =P

Só tive uma impressão, que poderia ser menos crônicas relacionada a transportes aéreos… teve um momento que já sabia o que seria da crônica. Tirando isso, um bom livro para você que precisa de uma leiturinha rápida e de certa forma descompromissada.

Obs.: Resenha curta pelo fato de o livro ser curto, e eu não querer contar a vocês sobre as crônicas para não perder a graça.
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Fabiane Ribeiro 03/04/2012

Resenha – Confissões de um turista profissional
Confissões de um turista profissional foi um livro que me surpreendeu muito. Resolvi ler alguns capítulos, mas acabei lendo o livro todo de uma vez só. Ele é curto e de fácil leitura e, o principal, é muito divertido. Jota Pinto, o alter ego do autor Kiko Nogueira, não mede suas palavras e críticas sociais e, confesso, concordei com a maioria delas... O livro todo nos remete às férias em família ou aos passeios com os amigos que, no final das contas, nunca foram exatamente como as fotos retratam. Com bom-humor, sarcasmo e uma visão realista, o livro deveria ser lido por todos os “turistas”... ou seria melhor dizer, por todos os “viajantes”? Quer saber a diferença?... Pergunte ao Jota Pinto.
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Kazinha 03/04/2012

Resenha: Confissões de um turista profissional, Kiko Nogueira
Kiko Nogueira é jornalista e ex-diretor de direção da revista Viagem e Turismo e do guia Quatro Rodas. Com esse currículo já podemos esperar um ótimo guia de viagens, certo?! É... Mais ou menos, no bom sentido!

Vamos começar pela sinopse oficial do livro: “Quem gosta de viajar, e viaja mesmo (isto é, não faz turismo pra inglês ver), sente uma vontade danada de falar a verdade sobre os lugares que visitou. Coisas como: vale a pena todo aquele trabalho no Louvre para não ver a Monalisa? Existe algum lugar mais insalubre do que uma barraca de praia no Nordeste? Ou ainda: por que o Brasil precisa de mais uma obra do Oscar Niemeyer, o veterano arquiteto que deixa um rastro de concreto aonde quer que vá? Mas falar dessas coisas é, no mínimo, tornar-se um chato.
Pois Jota Pinto Fernandes, alter ego de Kiko Nogueira, é o chato que vive em cada viajante. Corajoso e desbocado o suficiente para dizer o que as agências e seu amigo que acabou de chegar de Nova York nunca falarão.”


Um livro bem curtinho, que você consegue ler em 1h30, no máximo. Curto, mas que rende muitas risadas, coisas para refletir e viagens para planejar!!!
Como eu disse, não é um guia de viagens, e sim um livro com crônicas sobre viagens, mas você pode aproveitar muitas dicas que ali estão... Eu, por exemplo, não passei o sufoco para tentar ver a Monalisa no Louvre, na verdade nem entrei no museu, mas nem por isso meu passeio deixou de ser interessante.
A visão de Kiko sobre os diversos tipos de turista é mais do que hilária. Ele vai falar de brasileiros no exterior, estrangeiros no Brasil, mochileiros, aventureiros e a diferença entre turistas e viajantes... Uma horda de figuras facilmente identificáveis durante uma viagem, ou uma simples ida ao aeroporto.
“Caro turista amante da natureza e da aventura, campista ou não, bicho-grilo reformado ou não, aceita um conselho? Cuide da natureza deixando sua barraca em casa.”
“Hoje, mochilar é uma religião com adeptos fanáticos. Na hierarquia mundial do turismo, ficam eles lá no topo. Em seguida, muitos degraus abaixo, os turistas, esses panacas vestidos de camisa florida e bermuda. [...] Ainda que papai e mamãe tenham lhes dado um bom dinheiro para não fazer muita coisa, os mochileiros se acharão melhores que o senhor e a senhora, que pagam a viagem com a crianças em dez suaves prestações.”
A maioria das crônicas são sobre viagens dentro do Brasil, América do Sul, Europa ou Estados Unidos. O foco da abordagem são as situações (e quantas situações!), porém sobre os locais em si, pouca coisa é dita.


Teve uma crônica em especial que chamou muito a minha atenção. Primeiro eu fiquei surpresa; quando eu terminei, eu estava com raiva, mas depois de uma reflexão, me senti orgulhosa! Do que ele falava no texto? “Viva a rua Javari, meu!”. Sim, o meu amado bairro: a Mooca. Onde nasci, cresci e vivo até hoje!
A surpresa foi porque eu não esperava encontrar em um livro de crônicas turísticas, uma crônica sobre a Mooca. A raiva veio com os comentários irônicos sobre o bairro e o orgulho que os moradores têm de viver aqui, tanto que usamos camisetas com dizeres do tipo “Eu sou da Mooca!” (eu não tenho uma). Por outro lado, ele “exalta” o nosso time, o Juventus, e os jogos de domingo que acontecem na rua Javari (eu nunca fui!). E o orgulho veio por aí... Ele poderia ter falado de tantos outros bairros, ou de algum outro país, mas não... Ele falou da Mooca!!!

Recebeu 5 estrelas por ter a combinação perfeita, mesmo para quem não gosta de ler: é curto, fácil, divertido e útil.

http://www.booklanding.com.br
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Guilherme F. 03/04/2012

O Simbolista, http://www.osimbolista.blogspot.com - Guilherme Franco
"Tem gente que acredita que ser "viajante" é melhor que ser "turista".Os primeiros são basicamente, descolados, cidadãos do mundo, cosmopolitas, espertos.Nãoo viajam de pacote, falam 37 línguas, odeiam o McDonald's e conhecemtodos os lugarzinhos de todas as cidades(aquele insuportável lugarzinho que ninguém conhece.Quanto mais um mané como você).Os segundos são... pessoas fracas.Dependentes.Tristes.Sempre com uma câmera na mão e nenhuma ideia na cabeça."

Viagens, um dos melhores passatempos que se existe, tanto em deslocação de espaço como deslocando pensamentos.
Em Confissões de um Turista Profissional, Kiko Nogueiro sob o pseudônimo de Jota Pinto Fernandes nos traz algumas dicas e recomendações sobre os mais vairados lugares e passeios turísticos.

"Sempre me irritei com essa atitude dos irmãos do norte.Naquela hora, isso me bateu forte no meu vrio de tupiniquim.Como em um pequeno filme, começariam a pipocar flashes das já manjadas perguntas tortas dos americanos quando o assunto é o Brasil: Buenos Aires é a capital?Tem cobra nas ruas?E macacos?"


Como alguns, pensei que o livro seria sobre visitar aqueles lugares e atrações pouco conhecidas mas que valem a pena, ao contrário, ele critica com fortes argumentos, desde linhas aéreas até o comportamento de alguns turistas específicos(fumantes, idosos e crianças) e de lugares específicos(americanos do norte e paulistas),
É mais um pequeno diário de um viajante mostrando algumas situações que presenciou, conta com várias crônicas, achei divertidas, não é aquele livro que marcaria como favoritíssimo, mas como direi adiante, é bom para passar um tempo, dar um relax...
Indico para quem está desejando uma leitura rápida e até dinâmica.
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Mariana Melo 02/04/2012

A proposta do livro é muito boa: quem é que nunca foi parar em um lugar super sem graça que o vendedor da agência de viagens tinha indicado com fervor? Sim, minha gente, todos nós merecemos um livro que seja sincero conosco sobre os destinos de viagem. E seria ótimo se este fosse o caso.

Um dos lados positivos desta leitura é que o sarcasmo predomina no tom de Kiko - ou de Jota Pinto Fernandes, o alter-ego sob o qual o autor escreve Confissões de um Turista Profissional. Com isso, os textos são mais gostosos de ler, e há momentos em são dadas dicas preciosas, o que é sempre bom.

Porém assim que você folheia o livro já é possível ter uma noção do caminho que ele tomará, e a gente logo percebe que este não é um título de auto-ajuda. Não, não: se o que você busca é um guia sobre as furadas e os acertos em viagens - como promete a sinopse do livro - você pode acabar um pouco frustrado. Pelo que percebi, este é um apanhado de textos do colunista Kiko Nogueira, e seu foco muitas vezes é mais em críticas sociais do que nas experiências de viagem.

Mas sim, o tema de viagem permeia seus escritos e a experiência de leitura é bacana. Só não vá com muita sede ao pote - este livro não solucionará seus problemas turísticos, ele discursará sobre o viajar e temas adjacentes. O que, mesmo não sendo o prometido, também é muito interessante.
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Elis 28/03/2012

Li esse livro enquanto viajava e apesar de concordar em alguns pontos com o livro, o achei com um toque de humor agressivo, devido a algumas frases elaboradas pelo autor que não tem papas na língua. Sou da opinião de que se você deseja viajar para qualquer lugar deve-se programar e estudar as locomoções e hospedagens que deseja utilizar.
Porque se estamos querendo descobrir e conhecer um lugar distante temos sempre pontos negativos e positivos, seja durante o trajeto ou estadia, e vai da cabeça de cada um, se irão guardar os bons ou os piores momentos.
E vocês notam que quanto mais falamos de uma viagem, modificamos o que apreciamos?
Sempre que viajo procuro conhecer lugares onde não estive e se sou mau recebida ou não gosto do lugar eu nem dou bola me viro e vou procurar um lugar onde me sinta em casa.
No meu ponto de vista se estamos viajando devemos fazer o que queremos.

Dando minha opinião de leitora, que já leu vários estilos de literatura, tenho de lhes confessar que não achei interessante, nem divertida, as diversas passagens e momentos retratados pelo autor. Um livro curto onde ele opina e fala de viagens e outras coisas dando sua própria opinião, o que me leva a pensar que ele, ou se diverte muito ou se frustra demais em suas viagens. Mas quem gosta do estilo do autor em falar o que quer, sem se preocupar com o que as pessoas vão achar, deve conhecer Kiko Nogueira.

Infelizmente o autor não me prendeu em suas páginas, mas quem sabe, seja somente a maneira de ele se expressar. Não nego que daria outra chance a uma outra leitura do mesmo. E chego a pensar que se futuramente eu reler o livro, de repente mude de opinião.

Agradeço a editora pela oportunidade em conhecer o estilo do autor, pois sem ter lido, jamais teria uma opinião sobre suas palavras. Sabemos que nem tudo agrada a todo mundo e essa foi uma das vezes em que não me agradei.

Nota 4!!!!

Beijokas Elis!!!
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Cíntia Mara 20/03/2012

Confissões de um Turista Profissional é a compilação de algumas crônicas publicadas pelo autor numa revista. Adoro ler crônicas em jornais/revistas. Entre os escritores que mais estimularam o meu amor pela leitura, está Danuza Leão, com sua coluna na Folha de São Paulo. Esse formato acabou sendo a grande qualidade e o grande problema do livro.

A qualidade é que são textos divertidos, irônicos, rápidos e espontâneos. Daqueles que a gente pode começar a ler quando entra no elevador e terminar antes de chegar ao quarto andar.

Já o problema vem do fato de eu ter lido em sequência textos que, originalmente, deveriam ser lidos com intervalos maiores. A definição de crônica na Wikipedia, por exemplo, diz que são textos de vida curta. Leio uma hoje, amanhã já a esqueci. É pra chamar a minha atenção naquele momento. Na prática, não é bem assim, há aquelas que considero inesquecíveis. Mas, na maioria das vezes, não é um tipo de texto para ser imortalizado. Lendo várias crônicas em seguida, pude perceber que, em alguns momentos, o autor se repete e, em outros, se contradiz. Se eu tivesse dado o tempo de uma semana entre cada texto, provavelmente não teria notado e aproveitaria muito mais a leitura. Por isso perdeu uma estrelinha.

A outra estrelinha foi tirada pelo número de páginas. Só isso? Não dá nem pra uma viagem de ônibus ¬¬'

Apesar desses pontos fracos, eu gostei bastante do livro e recomendo. Destaque para o prefácio divertido de Tati Bernardi, contando como conheceu Kiko e J. Pinto. Fiquei até com vontade de ler algum livro dela.
--
www.cintiamcr.com.br
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