Confissões de um turista profissional

Confissões de um turista profissional Kiko Nogueira




Resenhas - Confissões de um turista profissional


72 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Sa 09/12/2011

Divertido, rápido, mas meio de direita em suas opiniões
'Confissões' se trata de um livro composto de 37 crônicas de Kiko Nogueira sob o pseudônimo de Jota Pinto Fernandes na revista Viagem e Turismo. O livro é fino, de apenas 94 páginas, e é extremamente delicioso de se ler! Com crônicas pequenas e com um tom bem divertido, não provocam nenhum cansaço ao leitor e ainda provocam risadas e algumas identificações.

Agora, eu sou historiadora. E é muito fácil identificar um ex-jornalista da Veja. Mesmo escrevendo de modo irônico, quando realiza algumas críticas sócio-culturais é perceptível o tom conservador e de direita que predomina naquela revista. Mas isso foi uma ressalva minha que já internalizei esse comportamento crítico e meio cult... rs. No âmbito geral, super recomendo àqueles que gostam de viajar ou que apenas curtem uma boa e divertida leitura.
comentários(0)comente



Amanda Melanie 23/11/2011

Jota Pinto (Kiko Nogueira) conta suas experiências de viagem neste pequeno livro. De uma maneira super divertida, ele descreve alguns lugares que foi, experiências no avião, dá dicas, fala sobre viajantes x turistas, faz críticas sociais de forma bem humorada e justa.
Gostei bastante das histórias; li os capítulos alternadamente e foi bem rápido. Cada um começa com uma pequena ilustração sobre o tema, tudo muito bem feito.
As histórias que mais gostei foram a “Ela está rindo de você” que fala um pouco sobre Paris e Monalisa e “Viva o portunhol”, título auto-explicativo.
É uma leitura bem gostosa, para quem viaja bastante ou nem tanto. Me fez ver várias coisas com outros olhos.
comentários(0)comente



Adriana 10/01/2012

Sinceramente, ainda não sei o que pensar sobre este livro. Escrito por Kiko Nogueira, que já escreveu para a revista Viagens & Turismo e para o Guia Quatro Rodas, em Confissões de um turista profissional conhecemos 37 crônicas do pseudônimo do autor, chamado Jota Pinto.

A obra não foi o que eu esperava, porque achei que se tratariam de crônicas divertidas sobre os problemas enfrentados em uma viagem, micos que podemos pagar, lugares ou situações que devemos evitar, etc. Realmente esperava o que o subtítulo prometeu: tudo que você queria saber sobre viagens e que os guias jamais vão contar.

Pois é, não é que não haja crônicas falando sobre alguns micos, lugares que Jota Pinto detestou como Orlando, que eu sinceramente não concordo com a opinião do autor sobre o lugar, mas não existem dicas que eu esperava, do tipo: o que fazer se eu for roubado em uma viagem, como se comportar e a quem recorrer caso eu me perca, minha bagagem seja extraviada e outras situações realmente relevantes e objetivas de uma viagem.

O livro todo são crônicas, cuja metade eu discordei fervorosamente, falando apenas de algumas impressões do autor de lugares e pessoas que ele encontrou, qual o tipo de turista que os hotéis preferem, como eles se comportam, etc.

Eu não sou a maior fã de livros de crônicas porque gosto de linearidade nos pensamentos, uma sequência de ações. E, compilando vários textos extraídos de revistas, a obra se tornou meio inverossímil em alguns pontos.

Um exemplo: uma das crônicas fala sobre como o autor foi mal atendido nos Estados Unidos, onde ele expressa sua revolta com os EUA por se apoderar do Continente Americano todo (nós os chamamos de americanos, quando, na verdade, também somos). Na crônica seguinte, ele fala sobre como existem muitos turistas que não gostam dos americanos e vão aos EUA reclamar do atendimento que recebem! Perceberam a falta de lógica? Num texto o autor expressa uma opinião que condena tal coisa, no próximo ele condena quem tem aquela opinião que ele mesmo expressou anteriormente. Isso me deixou muito confusa e irritada em certos momentos.

Outra coisa que detestei foi a forma como o autor falou mal muito mal de Oscar Niemeyer. Jota Pinto esculachou as obras do arquiteto de maior prestígio brasileiro, que trabalhou ao lado do gênio Le Corbusier e do qual qualquer estudante de arquitetura é grande fã. Falando francamente, quase abandonei o livro de raiva depois de ler uma dessas crônicas.

Gente, eu estudo muito para, um dia, ser uma arquiteta com um décimo do talento destes caras! Sem entrar em méritos de inspirações, formas e arquitetura moderna (cujo pai foi Le Corbusier, só para vocês saberem), alguém escrever um texto falando mal de algo que não conhece e não entende me revolta muito. Tudo bem que cada um tem seu gosto. Eu posso não gostar de todos os livros que li e vou criticar aqui como faço agora, mas é preciso ter respeito e consideração na hora de expressar suas ideias, principalmente com grandes nomes como o de Niemeyer. Não gosto quando tentam fazer humor deste tipo.

Portanto, como deu pra perceber, grande parte da minha revolta com o livro foi de inspiração puramente pessoal. Não quer dizer que você lerá e não achará o máximo, um livro divertido e engraçado.

Só não leiam esperando saber tudo que é preciso sobre viagens, o máximo que vão conseguir são as opiniões de uma pessoa, experiente na área, sobre algumas situações e lugares.

Outra coisa, se você já foi Orlando e gostou, com certeza não vai curtir a negatividade que Jota Pinto colocou em cima do lugar sério, ele falou muuuuito mal de lá também!

Pois bem, chega de falar deste livro porque já me estendi demais. Não sei bem se recomendo a obra ou não. Acho que é uma experiência válida para quem curte viagens, mas não é um livro que irá mudar sua vida ou forma de encarar as coisas, muito menos que irá lhe ajudar na hora de escolher um destino.

Resenha em http://mundodaleitura.wordpress.com/2012/01/05/kiko-nogueira-confissoes-de-um-turista-profissional/
comentários(0)comente



Pablo Arcáry 15/12/2011

Resenha: Confissões de um turista profissional - Kiko Nogueira
Depois dessa sinopse (jumbo) retirada do skoob vamos ao comentários.
O livro conta em 37 crônicas, super bem humoradas, tudo aquilo que você não encontraria em um guia normal de turismo. As crônicas são bem curtinhas, isso faz com que não sejam cansativas e não percam a veia humorística. O livro tem histórias (se é que isso pode ser chamado de "histórias") de viagens desde o nordeste brasileiro até países da Europa.

Em certos momentos do livro podemos encontrar algumas criticas sociais feitas pelo autor. E é claro, o sarcasmo rola solto. Talvez seja isso que deixe o livro bem humorado. Todas as crônicas se iniciam com uma ilustração do tema abordado. Super criativo.

A crônica que mais gostei tem o título "Ráu Mãtch". Que resumindo em poucas palavras conta que durante o Pan Americano do Rio de Janeiro o governo teria investido em cursos de inglês para prostitutas (O.o). Afinal em épocas de muitos americanos nas terra Tupiniquins devemos diversificar a nossa "língua" para que possamos atender bem todos os nossos visitantes!!!
comentários(0)comente



Hannah Monise 05/12/2011

Um Guia Divertido
Um livro divertido, dividido em crônicas de 4 páginas no máximo e fácil de ler!
O livro é composto das crônicas que o autor escreveu para uma coluna na revista Viagens e Turismos. Nelas estão escritas algumas experiências de viagens do autor e curiosidades sobre lugares que ele visitou, coisas de quem só foi mesmo para saber e contar os detalhes a outras pessoas. Ele diverte com os fatos e os comentários engraçados sobre as coisas, pessoas e etc. Diz sobre o que fazemos em viagens que passa despercebido por nós e ao ler você pensa "é verdade!". Além de comentar coisas que, acho eu, pouca gente saiba.
Para quem gosta de crônicas e de se divertir com livros, essa é uma boa escolha. Leve, direto e divertido! E ainda dá uma vontadezinha de sair viajando por aí...
Aline ig @escape.abacharel 01/12/2021minha estante
Adorei a resenha! Estou ansiosa pra ler esse livro!




tiagoodesouza 28/11/2011

http://ocapitulodolivro.blogspot.com
Olá, leitores. Vamos viajar um pouco por vários lugares do mundo? Mas que tal ler antes um pequeno livro com crônicas sobre as verdadeiras coisas que nos aguardam em nossos destinos?

Jota Pinto é o pseudônimo de Kiko Nogueira e vai nos contar sobre as coisas que você normalmente não ouvirá de um guia turístico ou de um agente de viagem. Se o seu destino for Paris, não vá aos museus. Este é um conselho que Jota oferece. Mas se você for teimoso e se arriscar a enfrentar a longa espera para observar a obra de arte mais famosa do museu, a Monalisa, saiba que seu tempo será de pouco segundos antes de alguém de empurrar para poder observá-la também. E sem falar ainda das filas para conhecer a Torre Eiffel.

Mas não são só os destinos no estrangeiros que são revelados pelo sarcástico, debochado e várias vezes engraçado Jota Pinto. O Brasil não escapa. Vocês sabiam que o governo já ofereceu um curso de inglês para as "meninas" da Vila Formosa devido ao aumento do turismo americano?

"É um sinal de esquizofrenia, para dizer o mínimo. A ministra na época, Marta Suplicy, sinalizou que uma de suas maiores bandeiras seria o combate ao turismo sexual. Então, como é que no cartão-postal do paísas profissionais são treinadas para atender melhor?" Pág. 14.

As crônicas são curtinhas, mas várias delas carregadas de sarcasmo, ironia e piadas, fazendo do livro uma leitura leve. E por ele ser bem curtinho, rapidamente chegamos ao fim. Jota nos mostra as pequenas diferenças entre viajantes, turistas e mochileiros. Gostei dos "esclarecimentos" sobre algumas gafes, o que podemos fazer para curtir melhor os locais que visitamos, os cuidados que temos de ter para não sermos enrolados. E, sim, podemos muito bem pedir um autógrafo se virmos um famoso andando por algum desses lugares, mas claro, não podemos ser histéricos! E use o "portunhol", ele pode te salvar numa conversação.

Fiquei com vontade de viajar depois de ler haha.
comentários(0)comente



Beatriz Gosmin 14/12/2011

Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.blogspot.com :)
Este livro é formado por crônicas escritas por um turista profissional (pelo menos ele diz), mas conhecido como Jota Pinto Fernandes, que é o alter ego o pseudônimo) do autor, Kiko Nogueira.

O livro diz mostrar a outra face das viagens, aquilo que os guias de viagens tradicionais não mostram para seus compradores.

Com relatos rápidos e curtos (não passam de 2 folhas e meia cada um), o autor conseguiu prender minha atenção em várias histórias, mostrando seu lado irônico e crítico na maioria das vezes.

O mico em uma viagem é algo que nos engrandece. Você só se torna um ser humano completo depois de encarar uma situação constrangedora. Bem constrangedora.

O autor é ousado e critica sem medo vários aspectos que envolvem viagens e outros que possuem ligação com o fato também, mesmo que indiretamente. Ele também como expõe ao mundo informações que muitos de nós não sabemos, como o fato de que o governo já ofereceu curso de inglês para as “mulheres” da Vila Formosa para aumentar o turismo sexual americano. É.

Um vídeo clássico, no youtube, mostra o ator Arnold Schwarzenegger, atual governador da Califórnia, em 1980, no Rio de Janeiro, a prendendo a falar “bunda”. É lindo.

Este livro, apesar de pequeno, é em minha opinião, uma grande fonte de conhecimento. Não só porque ele abre nossos olhos e estimula nosso lado crítico, mas porque ele cita atualidades e fatos que geralmente não estão estampados em comerciais ou outros meios de comunicação.

É um ótimo livro para aqueles que adoram conhecer o mundo, viajantes, mochileiros e turistas, (cada um no seu galho, claro) pois darão ótimas risadas e com certeza se familiarizarão com o personagem e seus relatos.

Ótimo presente para dar à quele tio que adora sair do país. :)

Beijos

Bia.
comentários(0)comente



@leitoraincomum 12/02/2012

Uma decepção
Resenha postada originalmente no blog
http://leitoraincomum.blogspot.com/2012/01/resenha-confissoes-de-um-turista.html
Proibida a reprodução parcial ou total.


Posso dizer que essa foi a resenha mais difícil de escrever até agora - apesar de ter escrito poucas.
Assim que vi os parceiros recebendo esse livro, minhas expectativas eram imensas, afinal já li algumas crônicas do Kiko Nogueira, achei que seria uma coletânea de crônicas sensacionais dele, mas gostei de poucas das que estão no livro.
O motivo de ter gostado pouco é simples, achei que a maioria das crônicas não cumpre o que o subtítulo nos faz esperar que é saber de coisas que nunca ninguém nos diria. Isso não é porque não concordei com a opinião dele e as reflexões que ele propõe, muito pelo contrário, muitas coisas do que ele disse estou em pleno acordo, como na parte da exploração das favelas no Brasil como ponto turístico. Mas em outras eu fiquei totalmente confusa com a posição do autor, por exemplo, que hora reclama dos turistas que tiram muitas fotos, hora diz que não há como ficar sem uma boa foto de um lugar, além de ironizar os corpos a mostra em toda parte do Brasil, para depois falar mal da marginalização da mulata, me dava a impressão de uma bipolaridade no autor e me irritou. Eu ficava pensando a todo momento onde ele queria chegar. Enfim, achei que ele (ou seja lá quem foi), selecionou mal as crônicas e elas não se completaram, o que deixou o livro vago.
Para mim, o objetivo do livro não foi alcançado, não tirei dúvida de nada a maioria das coisas faladas eu já havia lido em uma ou outra revista, mas não posso deixar de destacar algumas crônicas que eu gostei de verdade, que são:

- Lê grande micô
- Sem Fidel não dá
- A natureza chama
- O fascínio do risco
- Comprar também é cultura

A que eu mais gostei com certeza foi A natureza chama, que destaca essa mania de turismo ecológico de luxo que vem com força total e que colabora ainda mais para a destruição da natureza.
O livro é sim cheio de humor, com uma leitura leve e rápida, porém não correspondeu as minhas expectativas.
comentários(0)comente



jacdeoliveira 09/12/2011

Esse livro irá nos trazer uma história bem diferente, afinal ele é como um "guia" para viajantes. O autor nos conta um pouco sobre cada cidade que conheceu de uma maneira bem diferente e divertida.
Sem contar nas dicas e curiosidades que o livro trás.
Você acha que é feio ver um famoso e pedir um autógrafo ou para tirar uma foto? Segundo Jota Pinto (pseudônimo de Kiko Nogueira) isso é algo normal e que deve ser feito!
Por mais que tenha muita coisa sobre o Brasil no livro, Jota Pinto nos conta também sobre suas experiências no exterior, o que acaba sendo ainda mais divertido.

O livro é bem fininho e por isso se eu continuar dizendo o que eu achei do livro vou acabar soltando spoiller's indesejados.
No início achei que o livro serial totalmente diferente, não que seria divertido do jeito que foi.
Uma leitura rápida, divertida e bem interessante. Descobri muitas coisas com esse livro e confesso que fiquei indignada com algumas, como assim Rio de Janeiro? =O hahahahaha
Por me surpreender e por ser bem legal esse livro ganha minhas 4 estrelas e claro a minha recomendação. Sabe aquele Domingo que não tem nada pra fazer e você está com vontade de ler? Leia esse livro, você não irá se arrepender!
comentários(0)comente



blog.damands 10/11/2012

Tenho que começar dizendo que não gosto nem um pouco de crônicas, e esse livro é uma crônica. Então deve ter percebido o porquê da minha nota.

Kiko Nogueira escreveu um guia “divertido” falando sobre viagens. E ainda tudo o que você sempre quis saber sobre viagens.

Eu só li mesmo esse livro porque a editora me mandou, se não eu não leria. Mas eu dei uma chance pra ele. Eu pensei: “Não gosto de crônicas, mas vai que esse é legal”. Argh! Não é legal. Não pra mim claro. Definitivamente crônica não é pra mim.

Mas o livro é engraçado. Isso é o que gostei nele.

Só porque eu não gostei, não quer dizer que VOCÊ não possa gostar, não é mesmo? Se você gosta desse gênero, e por acaso que saber tudo sobre viagens (mas isso não é necessário) leia o livro. Vai que você gosta.

Eu vi uma resenha esses dias desse livro, e a pessoa adorou. Deu até 5 estrelas pra ele. E quando eu vi aquilo, eu me senti péssima. Porque eu ia dar 1 estrela (no meu caso coração) e é horrível só você não ter gostado de um livro, sabe?

Como eu tenho que ser sempre sincera em minhas resenhas, tinha que falar a verdade. E isso é o que eu achei. Mas como disse, você pode gostar. Igual essa pessoa que eu citei (não falei o nome, porque não é necessário, rs, tá?).

Mais resenhas: http://bookandcupcake.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Mila F. @delivroemlivro_ 27/12/2011

Se vai viajar é bom saber...
Confissões de um Turista Profissional, Kiko Nogueira, São Paulo: Novo Conceito, 2011, 94 pág.

Em “Confissões de um Turista Profissional: tudo o que você queria saber sobre viagens e que os guias jamais vão contar” é um livro de pequenas crônicas, contadas pelo alter ego de Kiko Nogueira: Pinto Fernandes.
Neste livro são apresentadas 37 crônicas cujo assunto é turismo, viagens, etc., além de um prefácio especial da Tati Bernardi. As crônicas apesar de breves apresentam-se bem sutis e vêm entremeadas de um humor por vezes ácido e irônico, ou melhor, Pinto Fernandes (Kiko se preferirem) não tem papas na língua.
De certa forma o livro é realmente um guia: conta fatos reais e algumas pegadinhas que o turista por vezes cai sem saber – por serem turistas muitos estabelecimentos comerciais querem explorá-los financeiramente, etc. – conta micos que quem viaja geralmente paga, também retrata as diferenças que as pessoas colocam entre turista, viajante e mochileiro. Enfim, o livro é bem realista e muito bom.
Ainda gostaria de falar um pouco sobre o título que é bem interessante e tem tudo a ver com o conteúdo, pois acredito que o livro seja realmente uma confissão, tendo em vista que ninguém nem mesmo os mais ‘turistados’ teriam coragem de sair por aí falando as coisas ruins que aconteceram nas viagens, geralmente as pessoas só falam das coisas boas mostrando que as viagens são perfeitas! O que quero dizer é que Kiko mostra as duas faces da moeda: pontos bons e ruins. E em algumas viagens os pontos ruins suplantam os bons ou vice-versa.
Entretanto, achei meio exagerado o subtítulo “tudo o que você queria saber sobre viagens e que os guias jamais vão contar”, claro que realmente o que tem no livro nenhum guia de viagem vai contar, pois eles sempre se prendem aos detalhes positivos, mas apenas uma palavra do subtítulo me deixou angustiada: “tudo”, acho desnecessário, porque não se pode generalizar “tudo” (que é muita coisa) em um livro de 94 páginas, acho que cortando a palavra “tudo” que realmente não se encaixa (pelo menos para mim) o título e o subtítulo ficariam perfeitos! (Confissões de um Turista Profissional: tudo o que você queria saber sobre viagens e que os guias jamais vão contar). Apesar disso, reconheço que essa palavra no subtítulo é bem impactante do tipo “Puxa, preciso desse livro porque ali tem t-u-d-o o que eu preciso saber em apenas 94 páginas!”, uau... é um milagre...
Valendo também dizer que o livro começa e fecha com chave de ouro, a primeira crônica “Ráu match?” e a última “Viva o portunhol!!” são muito, muito boas, claro que no decorrer do livro somos apresentados a muitas crônicas ótimas, entre minhas preferidas estão: Made in Brazil”, “O Rio do João”, “Le grand micô”, “Selva de Pedra” (na verdade gostei de todas).
Enfim, só tenho a dizer que o livro é bem bacana. É sempre bom saber umas dicas de viagens, porque querendo ou não sempre viajamos. O livro é bem curto, se tiver tempo você consegue ler em uma única tarde ou dia, a linguagem é bem fluída. Muito bom. Indicadíssimo!

Lembrem-se:

"O mico em uma viagem é algo que nos engrandece. Você só se torna um ser humano completo depois de encarar uma situação constrangedora. Bem constrangedora." (Le grand mico, p. 44)

"Nenhum viajante é invencível." (O fascínio do rico, p. 69)


Camila Márcia
comentários(0)comente



Irene Moreira 11/01/2012

Boas dicas de viagem de um Turista Profissional !!!
Aqui estou curtindo umas férias e claro aproveitando para contar um pouquinho deste livro do jornalista Kiko Nogueira da Editora Novo Conceito. Olha que ele fala umas verdades que muitas eu já até sabia, mas quem sou eu para julgar este homem com tantas milhas de viagens que tem em seu currículo. Temos mais é que aprender muito com esse turista profissional.

Adoro viajar e agora mesmo acabei de chegar de Bogotá e cheguei à conclusão que tenho muito que aprender para me tornar uma turista profissional. Será que chego lá minha gente? Se todos os meus sonhos de viagem realizarem já estou mais do que orientada com a experiência e dicas que estão neste livro. Tem acontecimentos hilários como também alguns que temos mais é que levar a serio e ficar atento.

As confissões falam desde o investimento que é feito pelos Países / Cidades em relação ao turismo, da imagem como é visto pelos outros, de todo tipo de viajante - do mochileiro, da classe econômica e até uma pitada na primeira classe em grande estilo.

É tão interessante que li em menos de um dia e recomendo que aproveitem para viajar nessa leitura. Vou ressaltar alguns trechos que achei interessante e entre eles quem sabe se posso ter passado por algo parecido ...


"... hoje qualquer mané acha que é fotógrafo. Não só fotógrafo. Qualquer mané com um Iphone se considera um Helmut Newton, um Cartier-Bresson, uma Annie Leibovitz."

"Cartagena é uma linda cidade colombiana. ... é também um porto estratégico mo país, é possuidora daquele elemento clássico de grandes metrópoles sul americanas: é cercado de favelas."

"Tem gente que acredita que ser "viajante" é melhor que ser "turista". Os primeiros são, basicamente, descolados do mundo, cosmopolitas, bonitos, espertos. Não viajam de pacote, falam 37 línguas, odeiam o Mac Donald's e conehcem todos os lugarzinhos que ninguém conhece... Os segundos são... pessoas fracas. ... Sempre com uma câmera na mão e nenhuma idéia na cabeça."

" Só tem uma coisa melhor que viajar; falar sobre a viagem. ... Penso nisso ao olhar as fotos dos leitores na seção Viajantes. Cada foto de família num cruzeiro, cada imagem de casal na Europa, cada um desses flagrantes traz, consigo, um livro de contos."

"Da próxima vez que você pensar em fazer economia, lembre-se daquela musiquinha: "Varig, Varig, Varig. Não é porque você paga "pouco" que tem que ser tratado como lixo. Não precisa ser primeira classe. Mas chega de falta de classe."

Como sempre a Editora Novo Conceito prima por bons livros e esse não fica de fora. Pequeno, mas com um conteúdo gigante. Para você que está de viagem marcada não deixe de ler.

comentários(0)comente



Jaqueline 01/12/2011

Confissões de um turista profissional é um livro que trás crônicas de Jota Pinto que é pseudônimo de Kiko Nogueira. Neste livro você encontra coisas que normalmente você não ouvirá de nenhum guia ou agente turístico.

Vai á Paris? Não visite a Monalisa no Louvre . Mas se você for muito teimoso e resolver ir assim mesmo, então se prepare, pois você será empurrado por um bando de turista em um piscar de olhos, bem no momento em que você achar que está decifrando os segredos da Gioconda.

Deu de cara com um famoso durante a viagem? Jota Pinto diz que não precisa envergonhar-se de pedir autógrafos.

Não só os destinos estrangeiros são revelados pelo sarcástico Jota Pinto, mas o Brasil também não escapa.

“O fato é que Niemeyer não deixa as cidades mais bonitas. Seus projetos não revitalizam áreas degradadas. Eles são feitos para carros e não pessoas. Nos anos de 1950 e 1960 quando se achava que os automóveis iriam salvar o mundo e o progresso do mundo, isso fazia sentido. Hoje, não."
Pág. 85

Enfim, são crônicas curtíssimas, é um livro pequeno (94 páginas), a capa eu achei bonita, e no começo de cada capítulo tem um desenho e uma observação embaixo.

É uma ótima leitura para uma tarde, manhã ou noite. Enfim, fiquei com muita vontade de viajar lendo esse livro.

p.s: Através desse livro fiquei sabendo que o Rio iniciou um curso de inglês para prostitutas por causa do pan. :O

"Bonito isso. Os controladores de voo, aqueles que estão sendo satanizados pelo caos nos aeroportos, não sabem falar inglês. Mas as prostitutas da Vila Mimosa, no Rio, logo estarão falando"
Pág 13
comentários(0)comente



Jung Angel 29/06/2012

Minha Opinião sobre:
O Livro conta a história do turista Jota Pinto, onde ele relata/conta suas experiências de viagem de uma maneira sagaz, divertida. Jota descreve alguns lugares que foi e suas experiências, nos deixa dicas, e argumenta ainda sobre a diferença entre Viajantes & Turistas, se esqueçer das suas críticas sociais escritas de forma bem humorada.

"É um sinal de esquizofrenia, para dizer o mínimo. A ministra na época, Marta Suplicy, sinalizou que uma de suas maiores bandeiras seria o combate ao turismo sexual. Então, como é que no cartão-postal do paísas profissionais são treinadas para atender melhor?" (Pág. 14)

"Às vezes, o perigo, é mais forte do que nós. A vontade desafiar o perigo a coragem de não se dobrar diante de obstáculos é louvável e o que nos empurra adiante. O grande lance, porém é conseguir encergar o momento de parar - e quando é o caso, voltar para casa." (Pág 69)


P.S:
O Livro é pequeno e bonito. A Diagramação está muito bem trabalhada, cada novo capitulo se inicia com um desenho e uma pequena observação abaixo, as letras são medianas, folhas amarelas.

Gostei das histórias, algumas mais que outras. Umas me fizeram pensar e outras me fizeram rir. As histórias que mais gostei foram a “Ela está rindo de você”, "Ame-os ou deixe-os", "No, we can't".

É uma fácil e bem gostosa, para quem viaja bastante ou não. Me fez ver várias coisas com outros olhos. Uma ótima leitura para uma tarde. Faça você também aproveite a leitura e viaje com Jota de uma maneira diferente, divertida e sagaz.

Gostei dos' esclarecimentos' sobre algumas 'gafes', o que podemos fazer para curtir melhor os locais que visitamos os cuidados que temos de ter para não sermos enrolados. E, sim, podemos muito bem pedir um autógrafo se virmos um famoso andando por algum desses lugares, mas claro, não podemos ser histéricos (algo que eu concordo, pois acho ridícula a histeria de muitos fãs)! E claro não se esquecer de usar o ‘portunhol’, ele pode te salvar numa conversação.


Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
comentários(0)comente



Amy 14/12/2011

[Introdução]
Finalmente chegaram meus livros de parceria com a editora Novo Conceito e vieram alguns exemplares para sorteio também (saberão em breve quais são *-*). O que não é o caso desse livro (veio somente um) e tomei a liberdade de após lê-lo e passá-lo a diante pois achei a cara de um amigo meu, então acabei por doá-lo ao necessitado amigo que está realmente precisando de algo para se distrair (kkk). Era o livro mais curtinho e como hoje meu dia foi cheio, peguei-o para ler em poucas horas de espera que tive durante o dia.

[Narrativa]
O livro é bem direto, dentro dele há temáticas diversas sobre os clichês e micos que os turistas sempre pagam. Ela é uma leitura bem despojada e objetiva. Há um toque bem forte de humor em todos os temas. A generalização e o esteriótipo incomoda quem lê na chave puramente crítica e filosófica. Pois não há muito para onde correr. Ele não demora em comentar, ou seja é um livro mais de comentários do que uma narrativa linear e tradicional.

[Momento Favorito]
Quem já foi ao Louvre, saberá e rirá pois lembrará como foi a experiência de conhecer a tal Monalisa (um quadro minúsculo e que os flashes não param de serem mirados). É uma visita tão traumática quando ver os quadros do Salvador Dali no MoMA. Que são minúsculos mas que possuem detalhes que assustam/encantam e esses eu realmente adorei vê-los de perto e com calma.

[Considerações Finais]
É um livro bem humorado e bem simples em suas argumentações. Esperava algo um pouco mais trabalhado, mas nele há algumas afirmações “verdadeiras” outros bem hiperbólicos e generalizados.
Existiam outros assuntos para serem inseridos no livro sobre as cidades que comentam (as traumáticas filas no Empire State, a loucura e sujeira do metrô em NY, as situações malucas que acontecem quando se vai a Porto Seguro, experiências malucas com o McDonalds em outros países que possuem cardápios bem diferenciados, a coroa da estátua da liberdade que fica exposta após ela ter sido reformada atrás da estátua na Ellis Island e a reação do público ao vê-la).
Outras um pouco exageradas demais (não me senti ofendida com as citações ao modo com ele define os paulistas, mas confesso que nunca imaginava algo do tipo e nem havia ouvido alguma piadinha do gênero: os paulistas estão para o brasil como os americanos estão para o mundo? (oi?)).
Ou seja não é um livro que se compre para viajar e conhecer o lugar e sim que lembre de experiências parecidas das quais passou e dê boas gargalhadas com isso.
Permite uma chave de entendimento pouco séria. Mas é um ótimo livro para quem quer o prazer instantâneo.

LINK DA POSTAGEM: http://thislovebug.net/macchiato/eu-li-confissoes-de-um-turista-profissional
comentários(0)comente



72 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR