O Sapo Que Queria Ser Príncipe

O Sapo Que Queria Ser Príncipe Rubem Alves




Resenhas - O sapo que queria ser príncipe


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Maria 11/05/2023

Rubem Alves, um querido.
Gostei muito do livro, da forma como é escrita e o assunto que trata.
Rubem conta como foi a vida da infância ao pastorado. Conta como foi crescer e daí vai introduzindo algumas filosofias de vida. No entanto, o que eu mais gostei foram seu pensamentos sobre religião e como ele introduz esse pensamento para o leitor...
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Wesley - @quemleganhamais 23/02/2022

Divertido e reflexivo
Primeira vez que leio Rubem Alves. Foi uma experiência muito agradável ler o autor e ao mesmo tempo conhecê-lo, pois essa obra é uma biografia que acompanha o período da sua adolescência e juventude.

Rubem se muda de Minas para o Rio e a partir desse mudança começamos a entender e conhecer esse grande autor. Suas histórias são divertidíssimas e em muitos momentos ria de nervoso, pois alguns dos problemas sociais daquela época estão presente até os nosso dias.

A parte que ele fala de religião foi a que mais mexeu comigo. Tenho a crença de que nossas atitudes podem fechar as portas para a alguém se tornar cristão e como é feio ver isso. Rubem conta algumas de suas histórias no ministério pastoral e alguns dos seus membros não davam bom testemunho.

Um livro gostoso de ler e que me fez querer mais sobre o autor.
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leonardo.capis 24/06/2021

Recentemente, tive nas minhas mãos um livro repleto de singelas e deliciosas lições. Como é possível tamanha simplicidade e sabedoria por meio das palavras que contam sua própria vida (ou pelo menos uma parte dela)? É o que Rubem Alves realizou nesta obra através do seu talento de contar histórias: nos comove, nos ensina e, de quebra, ainda nos diverte.

No livro, o psicanalista nos conta um pouco da sua trajetória durante a adolescência até a juventude. Desde o momento em que saiu com seus pais de trem de Minas Gerais para o Rio de Janeiro até a sua vida como pastor. A vida simples, a escola, as pessoas que conheceu, as humilhações, as frustrações… tudo parecia, através dos detalhes, ainda muito vivo na memória do educador. "A raiva tem memória boa", ele nos fala em certa altura, mas, talvez, a ternura também, pois esta está muito presente através das recordações sensíveis e alegres do autor. Durante a leitura senti como se Rubem estivesse se dirigindo a um amigo a quem quer muitíssimo bem.

Já nas recordações do seminário, o ex-pastor conta da sua rotina, suas críticas à formação dos pastores e aos dogmas da igreja. O senso de humor de Rubem é simples e genial, me fez rir diversas vezes com suas ironias e comparações. É admirável como consegue fazer pensar, refletir e dali a pouco estou rindo. O livro todo tem esse compasso, até mesmo nos momentos mais delicados.

Rubem tinha o dom de traduzir sua erudição em coisas simples, compreensíveis para todos. Seu jeito de cortar é sutil, manso, e o de fazer rir, sublime. Não deve haver pessoa no mundo que seja impassível a sensibilidade deste homem tão afável no seu modo de lembrar de si mesmo e das pessoas e coisas que fizeram parte da sua vida. Se tivesse que indicar um livro de memórias para alguém, certamente este seria minha primeira opção; é certo que alguma página ou frase irá capturar o leitor e fará com que este queira conhecer melhor a história dessa alma tão nobre que foi Rubem Alves.

site: https://trincheirasdoocio.wordpress.com/2021/01/18/o-sapo-que-queria-ser-principe/
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Gisele567 06/04/2020

Sempre bom...
A obra é composta por memória do autor. São textos curtos e cheios de conteúdos, onde encontramos as ideias marcantes de Alves, seu ponto de vista e seus pensamentos.
Como as demais obras do autor... muito bom ler.
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marcosm 27/06/2016

Doído, doloroso e dolorido
Rubem tinha uma facilidade com as palavras, uma simplicidade para encontrar beleza que desfaz a complexidade de muitos temas. Neste livro não é diferente, mas a dor está mais presente, ora de forma sutil, ora gritante. Como sempre, um livro pra ler e pensar, sentir.
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Andira 07/07/2015

Simplesmente delicioso viajar de Minas Gerais para o Rio de Janeiro pegando carona na infância de Rubem Alves.
Me identifico com essa leitura, não só porque também saí de uma cidade pequena e vim para a capital quando criança, mas também porque, mesmo já adulta, sonho, desejo, foco em algo que por muitas vezes está longe do meu alcance, das minhas condições, das minhas mãos. Mas nem por isso deixo, assim como o Rubem, de admirar a beleza e as tristezas do cotidiano e viver intensamente as surpresas e os segredos que a vida nos reserva.
Trecho tocante: "As cartas de amor não são para comunicar informações. Elas são para serem tocadas, beijadas, guardadas debaixo do travesseiro, dentro da carteira." (...) escreve-se uma carta não para dar notícias, mas para abraçar de longe e, assim, burlar um pouco a saudade."
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Lu 13/09/2012

Memórias de Rubem Alves
Termino de ler um exemplar de Rubem Alves que adquiri na última ida a Campinas. Sofri ao vê-lo por um tempo, pois gastei mais de dez reais do preço que poderia ter encontrado pela Internet. Até comentei com meus alunos, que deram risada. Mas não suporto perder dinheiro... Por isso que as vendas por esse meio aumentaram, já que os sites são confiáveis, conseguimos parcelar a compra e temos o conforto de receber em casa, pagando um preço muita vezes muito inferior em relação ao da loja.
Pensando bem há tantas vantagens... Podemos analisar o quanto queremos o livro, não há um atendente querendo nos empurrar um exemplar com seu conhecimento superficial da obra, ou simplesmente pessoas lançando-nos olhares.
Por outro lado, nada substitui minha alegria de entrar numa livraria, tocar os livros, observar inúmeros romances novos, dos mais variados tipos. Sou apaixonada por esse universo a ponto de perder, eu diria, na verdade, ganhar horas em companhia dos livros...

Deixo aqui minha lamentação por não ter ido à Bienal este ano! Há dois anos, voltei apenas com um livro nas mãos, mas com todo encanto do lugar, dividindo o espaço com milhares de apaixonados como eu... Vale dizer que também era um exemplar de Rubem Alves.

Conheci Rubem Alves por meio de uma professora na época da escola ainda, que me presenteara com um livro dele: "Concerto para o corpo e alma". Foi assim que o descobri e me apaixonei. No decorrer dos tempos, pude vê-lo em muitas palestras, assisti a vídeos de entrevistas, ouvi um audiolivro e tudo isso só aumentou minha admiração, além de permitir carregar comigo sua voz. Sim, quando leio, posso ouvi-lo dizendo as mesmas palavras.....

"O sapo que queria ser príncipe" é um título poético, e como tudo que evoca beleza, carrega também, em suas entrelinhas, tristeza. Ele tinha vontade de ser príncipe, mas não era. Em suas memórias, ouvimos o coaxar desse sapo menino, passagens marcantes e marcadas de sua vida.

Eu me divirto com os pontos em comum que estabeleço entre eu e Rubem Alves: nesse exemplar ele conta de um professor que queria que ele subisse na corda... e ele nunca conseguiu. Somos dois... Gostar de caipirinha é outro. Além do modo como se refere às verdades incontestáveis da religião. Somos crentes meio descrentes em algumas coisas... Isso sem contar o amor por Campinas, pelas belezas da vida, pelo amor, paixão, pecados......

Termino com um trecho que diz tudo sobre Rubem Alves, sobre "nosso relacionamento" entre livros:

"Um jovem desconhecido, sem se apresentar, fez-me uma pergunta brusca: Quem lhe deu permissão para entrar dentro da minha alma? (...) Respondi: Nunca entrei dentro da sua alma. Entrei dentro da minha alma e a sua estava lá"
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