A festa ao ar livre e outras histórias

A festa ao ar livre e outras histórias Katherine Mansfield




Resenhas - A Festa ao Ar Livre e Outras Histórias


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Fe_h 14/09/2021

"Não levar as coisas tão a sério, não lutar contra a corrente, o fluxo da vida, mas entregar-se a ela - era isso o que devia fazer."
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Katherine Mansfield é uma escritora neozelandesa e é considerada uma das maiores do modernismo, inspirando nomes como Virginia Woolf. Seus contos tem como temas as relações sociais, papel de gênero na sociedade, a vida e a morte.
Como todo livro de contos, ele possue altos e baixos, temos obras incríveis como a que dá nome a coletânea de contos "festa ao ar livre" e outras que não me chamaram tanta atenção.
Muitos de seus contos se passam na Nova Zelândia, mas alguns se passam na Inglaterra. A escrita é fluída, expressando sentimentos que não necessariamente estão explícitos na obra.
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Fabiene.Barbosa 24/11/2022

Um livro atemporal, que trata de diversos assuntos como, por exemplo: relações familiares, feminismo, maternidade, desigualdades sociais. A escrita é leve mas com uma capacidade enorme de te prender, pois a autora é muito detalhista e descritiva. É como se cada um desses contos representassem um pouco a nossa própria vida.
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Ricardo Rocha 11/07/2011

Longas conversas durante a noite


Perfeccionista, Katherine Mansfield parece recitar seus textos, não escreve-los; apaixonada pela técnica, aprimora sua escrita de modo que exista sempre uma assinatura nas entrelinhas; sensual, desperta em seus contos um desejo que tanto pode ter sido proibido ou esquecido, mas é sem dúvida a libido feminina que precisa ser satisfeita de algum modo – um êxtase que sentia mas o que fazer dele?, como se pergunta em “Bliss”. Todos as contribuições da vanguarda do início do século passado estão em suas histórias e algumas que ainda hoje são apenas suas, como a forma como mistura imaginação e realidade sem ter a menor intenção de precisar o que é o que, e o monólogo interior que não se detém nas pessoas vivas, mas chega aos animais, às árvores e aos mortos. Se esses contos não são perfeitos, é que a perfeição não existe... Difícil escolher algum como favorito. Mas digamos que A festa ao ar livre, Na baía, Êxtase e A família ideal são especiais.

Trecho:

Queria que alguém descobrisse a Beryl que nenhum deles conhecia, alguém que a desejasse, assim como era, para sempre. Queria alguém que a amasse. Leva-me para longe dessa gente, amor. Vamos para muito longe. Vamos viver nossa vida, vamos vive-la de novo a partir do princípio. Sentemo-nos para fazer a refeição juntos. Tenhamos longas conversas durante a noite. E o pensamento era sempre o mesmo: Salva-me, meu amor. Salva-me.

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Márcia 19/08/2023

A leitura é cheia de altos e baixos? Alguns contos muito bons, que mereciam mais páginas, e outros, nem tanto, o que torna a leitura, por vezes, arrastada.
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Divina Comedia Humana 21/12/2020

Questionário sobre "A festa ao ar livre".
1) O que achou do conto? O que você consegue trazer do texto para apoiar esta sua impressão?

2) Sobre os personagens. O critério para estabelecer a importância de um personagem é a impossibilidade de imaginar a história sem ele. Por esta razão, além da protagonista Laura, consideramos seu irmão Laurie e sua mãe como os principais. Nesta linha perguntamos: Quem é a Laura? Quem é o Laurie? Quem é a mãe? Como você caracteriza a personalidade de cada um? Qual a função que eles exercem na história?

3) Sobre o narrador do conto. É em primeira pessoa; é em terceira pessoa? É onisciente ou fala de algum ponto de vista? E nesta hipótese, de qual? Os diálogos são diretos ou indiretos?

4) O conto trabalha bastante em cima de um contraste entre a interioridade do lar e a exterioridade do jardim. A privacidade é bem marcada neste conto. O papel da exterioridade é fundamental, pois mostra o quão fechada e protegida é a vida das meninas. Pegando esse gancho acerca da interioridade, como se dá a evolução do sentir da protagonista? Quais conflitos interiores podemos entrever? Se possível, destaque, ao longo do conto, as poucas passagens que explicitam tais conflitos, que deságuam em "Perdoe meu chapéu".

5) "Perdoe meu chapéu" (Forgive my hat) é considerada uma das frases mais comoventes da literatura mundial. Na sua opinião, o que a Laura quis dizer com esta frase?

6) Katherine Mansfield dedica este conto ao Tchekhov, pois ele foi o primeiro a consagrar os contos curtos. Contudo, há uma distância grande entre Mansfield e Tchekhov, em particular, porque os contos de Mansfield buscam sempre produzir um efeito emotivo para fins de uma lição de moral. Já Tchekhov nunca moraliza. Neste sentido, perguntamos: qual lição de vida, de conduta, de moral, você extraiu da leitura desse conto? Ele lhe comoveu? Como?
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underlou 20/03/2022

Felicidade boa dura pouco
Katherine Mansfield é sempre impressionante. Cada visita aos seus textos proporciona uma experiência provocativa e enriquecedora a um só tempo. Neste "A Festa ao Ar Livre" temos um volume de contos sobre sentimentos e visões do cotidiano, alguns mais bem-sucedidos que outros, como é comum em livros do gênero.

Dentre os textos selecionados, o conto-título é o melhor exemplar e quiçá se apresenta como um grande compêndio da obra de Mansfield. Sua solução para falar de algo tão banal é muito pungente e avassalador a ponto de embasbacar o leitor com tamanha vivacidade; mas, é claro, há outras histórias interessantes como "As Filhas do Falecido Coronel" e "Casamento à la mode".

Por fim, é preciso dizer que invariavelmente o tema da felicidade percorre todos os contos desse volume. Sem nenhum pudor, a autora incendeia seus personagens com uma felicidade absoluta, resignada ou inesperada, na mesma medida em que os transborda com o seu revés, às vezes em ações alternadas, como é o caso de Laurie do conto-título: no início, ela se mostra uma jovem entusiasmada com a festa ao ar livre que sua família organiza, mas rapidamente, devido a um acontecimento fortuito, ela se depara com um melancolia angustiante. E tal (in) felicidade é externalizada a todo momento ao longo das narrativas, por vezes associada ao sonho (o elemento tão efêmero), como em

"Sentia uma felicidade tão grande que já não conseguia continuar a sonhar." (O sr. e a sra. Pombo); e

"Sua infelicidade era tão tremenda que ela pôs o chapéu, vestiu a jaqueta e saiu do apartamento como alguém num sonho." (A vida de Mãe Parker).
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Julinho 12/01/2024

Lendo essa coletânea a gente entende a Virginia Woolf ter um certo recalque com a Katherine Mansfield: enquanto as produções da autora de Orlando, principalmente os contos, são calculados, disruptivos e a gente consegue enxergar as engrenagens da autora trabalhando atrás de suas obras, os escritos de Mansfield parecem um vislumbre natural da vida real, um flash de um universo verdadeiro.

É um deleite ler as descrições da natureza, tão lindas e sinestésicas, as futilidades da alta sociedade e apreciar uma certa dose de consciência social, muita delicadeza e entendimento da alma humana que a autora possuía.
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Nana 15/10/2023

Livro nr 47 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Nova Zelândia"

Mais uma vez comprovei que não gosto de livros de contos. Não foi por falta de tentativas, já dei chance a vários, mas realmente não consigo gostar.
Acho sempre as histórias muito rasas, e nesse livro em especial, achei tão bobas que parecia escritas por uma iniciante, sendo que a autora é considerada escritora de clássicos. Então o problema deve ser comigo mesmo...rs rs
Enfim, não gostei, mas cumpri minha meta de ler o livro de uma escritora da Nova Zelândia.
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bela 10/09/2021

Melancolia em contos
Conheci a autora na faculdade, através do conto Casa de Bonecas. Mas me apaixonei mesmo pelo conto Bliss, traduzido como Êxtase. Bliss tem um plot twist de tirar o fôlego, então esperei encontrar algo parecido nessa coletânea. Mas me decepcionei. A obra não traz nada muito excitante. São histórias da vida cotidiana, sem reviravoltas. Cotidiano familiar, diferenças de classe, perdas, envelhecimento e solidão. Para mim o que sobressaiu foi o ar melancólico, que perpassa todo o livro. Eu terminava cada leitura com uma pontadinha de tristeza no coração.
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Vicky 25/07/2022

Pequenas epifanias da vida
A autora retrata cenas e pequenas histórias ocorridas com gente da alta sociedade na transição do século XIX para o XX. Algumas são sutis, outras mais óbvias, mas em todas há sempre uma descoberta - acerca da sociedade, da família ou sobre si mesmo. São várias narrativas introspectivas, curiosas e delicadas.
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Marcelo.Victor 21/11/2020

Questionário sobre "A festa ao ar livre" de K. Mansfield.
1) O que você achou do conto? O que você consegue trazer do texto para apoiar esta sua impressão?

2) Sobre os personagens. O critério para estabelecer a importância de um personagem é a impossibilidade de imaginar a história sem ele. Por esta razão, além da protagonista Laura, consideramos seu irmão Laurie e sua mãe como os principais. Nesta linha perguntamos: Quem é a Laura? Quem é o Laurie? Quem é a mãe? Como você caracteriza a personalidade de cada um? Qual a função que eles exercem na história?

3) Sobre o narrador do conto. É em primeira pessoa; é em terceira pessoa? É onisciente ou fala de algum ponto de vista? E nesta hipótese, de qual? Os diálogos são diretos ou indiretos?

4) O conto trabalha bastante em cima de um contraste entre a interioridade do lar e a exterioridade do jardim. A privacidade é bem marcada neste conto. O papel da exterioridade é fundamental, pois mostra o quão fechada e protegida é a vida das meninas. Pegando esse gancho acerca da interioridade, como se dá a evolução do sentir da protagonista? Quais conflitos interiores podemos entrevê? Se possível, destaque, ao longo do conto, as poucas passagens que explicitam tais conflitos, que deságuam em "Perdoe meu chapéu".

5) "Perdoe meu chapéu" (Forgive my hat) é considerada uma das frases mais comoventes da literatura mundial. Na sua opinião, o que a Laura quis dizer com esta frase?

6) Katherine Mansfield dedica este conto ao Tchekhov, pois ele foi o primeiro a consagrar os contos curtos. Contudo, há uma distância grande entre Mansfield e Tchekhov, em particular, porque os contos de Mansfield buscam sempre produzir um efeito emotivo para fins de uma lição de moral. Já Tchekhov nunca moraliza. Neste sentido, perguntamos: qual lição de vida, de conduta, de moral, você extraiu da leitura desse conto? Ele lhe comoveu? Como?
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lorena 17/08/2021

as vzs vc precisa ser meio gay pra escrever bem. a katherine mansfield da um show de sensbilidade e inteligência nesses contos, é inacreditável. ainda bem que a virginia woolf disse que tinha inveja dela, alguem tinha que dizer
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Klelber 07/11/2022

Bom livro...
Katherine Mansfield é considerada uma das maiores escritoras do Modernismo. Sua pungente obra é marcada por temas como as relações sociais, os papéis de gênero na sociedade, o isolamento, a vida e a morte. Os contos reunidos em A festa ao ar livre e outras histórias figuram entre os mais típicos da autora, revelando seu perfeito domínio da técnica de rápidas percepções psicológicas. Inovadoras e perspicazes, essas quinze histórias foram escritas no final da vida tragicamente curta de Mansfield. Muitas são ambientadas na Nova Zelândia, país nativo da autora, outras na Inglaterra e na Riviera Francesa. Todas expressam emoções não ditas e pouco compreendidas que compõem a experiência cotidiana.
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Pedro.Tejera 30/11/2022

Meu primeiro contato com Katherine Mansfield
Devido à coleção de clássicos lançada pela TAG, pude ter meu primeiro contato com os contos da autora. Essa, a quem Virginia Woolf disse ser a única de quem tinha inveja da escrita, sabe descrever cenários e ambientes com um realismo impressionante. Conseguimos nos sentir parte do ambiente. Destaque para dois contos: A festa ao ar livre e A criada.
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Pericinoto 25/01/2023

Contos de katherine Mansfield
Com contos aparentemente triviais, mostra-se a morte e vida, relações familiares e angústias da vida íntima te transportando para fazer mundo dos personagens.
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