Sete Minutos Depois da Meia-Noite

Sete Minutos Depois da Meia-Noite Patrick Ness




Resenhas - O Chamado do Monstro


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Joel.Martins 16/03/2022

Emocionante
Sabia que esse livro iria me emocionar. Mas, no fim, ele acabou tirando meu chão ?
Quem já leu sabe do que estou falando. E quem já leu e viveu o mesmo sofrimento do Conor, se emociona demais ?

"- Você não escreve sua vida com palavras -- explicou o monstro. - Você escreve com ações. O que você pensa não é tão importante. Só é importante o que você FAZ. "
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Diego1127 13/03/2023

Adorei
Amei ler esse livro! Além de ter uma escrita objetiva, ser uma leitura rápida e misturar fantasia com a realidade (coisa que eu adoro nos livros) ele trás lições muito importantes, e fala de coisas das quais eu passei! Gostaria de ter lido antes? Mesmo assim, nota 10! Um dos melhores que li esse ano ?
Mel 13/03/2023minha estante
eu também amo esse livro e fico muito feliz em finalmente vê alguém que compartilha esse sentimento.


Diego1127 14/03/2023minha estante
aaaaa tão bom ser entendido né!




Maria4556 05/10/2021

.
Puts?o final é um pouco previsível, mas como os eventos vão se desenrolando é muito bom. Curti bastante
Laura.Novelli 05/10/2021minha estante
Parece muito bom! Adorei a capa!


Maria4556 05/10/2021minha estante
Recomendo, e é super rapido de ler


Laura.Novelli 05/10/2021minha estante
Vou colocar na lista!! :)




Coruja 16/12/2014

Creio que a primeira vez em que ouvi falar desse livro foi em alguma lista do Goodreads. Não me preocupei muito à época com a sinopse – gostei da capa, gostei do título e entendi que a história seria alguma espécie de fantasia sombria, de forma que o coloquei o título no meu inventário de futuras leituras.

Passou-se um tempo, o livro saiu em português, e encontrei-o para trocar. Fiz a troca, recebi o livro, enfie-o na estante e passei mais um tempo esquecida dele. Mas, finalmente, com a minha meta de ler esse ano todos os livros que me tinham chegado em mãos até o fim do ano passado, chegou a vez dele.

Quando terminei de ler – e de enxugar as lágrimas – passei o resto do dia meio atarantada, olhando para as paredes e tentando racionalizar o efeito que a história de O Chamado do Monstro tinha exercido sobre mim, tentando lidar com o aperto no peito causado por ela.

Pra começo de conversa... o livro não é exatamente uma fantasia como eu pensei que fosse. Existe um monstro, existe magia, existem histórias; mas o drama pelo qual Conor passa é bastante real e, em sua realidade, bastante doloroso.

Conor tem treze anos e sua mãe está em estado terminal. Seu pai tem outra família e mora em outro país; a pessoa que está cuidando dele no momento é sua avó e ele não se dá muito particularmente bem com ela. Na escola ele é tratado pelos professores como um boneco de vidro prestes a se partir se não for manuseado com cuidado, e pelos alunos, com bullying.

Ele parece tímido e bastante retraído, mas a verdade é que Conor caminha carregando no peito uma raiva efervescente do mundo e de quase todos que estão ao seu redor – uma raiva que a custo ele tenta conter.

É nesse contexto que aparece o Monstro: o velho Teixo atrás da casa de Conor que abandona suas raízes para assombrar o garoto, exigindo dele uma história. Mas não qualquer história: o Monstro quer uma história verdadeira.

O Chamado do Monstro é um livro doloroso sim, mas surpreendentemente belo. É uma história sobre as formas que temos de lidar com a perda e com o abandono. Sobre pesadelos e despedidas. É um livro curto, repleto de ilustrações em preto e branco, mas não menos intenso por sua brevidade.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2014/12/para-ler-o-chamado-do-monstro.html
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Acaui 07/10/2021

SIMPLESMENTE PERFEITO!
Esse livro nos ensina uma lição valiosa. Pode parecer um livro bobo para crianças mas vai MUITO além disso.
O livro nos mostra a dor de perder alguém próximo, a dor te ter um parente doente e saber que em breve ele irá partir. A obra nós mostra que as vezes é bom deixar partir, mesmo você não querendo, mesmo exitando, mostra que vai ser muito melhor e que a dor que você carregar ira diminuir, e os problemas que isso gera em nossas vidas.
"Vocês creem em mentiras confortáveis embora saibam a verdade dolorosa que torna essas mentiras necessárias?
Ninguém quer perder alguém próximo, por isso colocamos na cabeça que tudo vai ficar bem, mesmo sabendo que não vai ficar tudo bem, esses dois sentimentos divididos em nossa mente podem causar um estrago horrível.
"Fé é metade da cura. Sua crença é valiosa, então você deve prestar atenção onde a coloca e em quem?
A crença e metade da cura, mas não é a cura completa.

Esse "Sete Minutos Depois da Meia-Noite" não é apenas um livro, é uma lição de vida!
camii 07/10/2021minha estante
QUE RESENHA LINDAA


Acaui 07/10/2021minha estante
Obrigada!




Silveira 19/01/2022

Por onde eu começo?
Em 2020 eu havia assistido ao filme e tinha adorado a obra, pouco tempo depois descobri que tinha o livro e resolvi esperar para ler, até esquecer um pouco da história antes de visitá-la novamente.
Definitivamente é uma obra necessária, o autor traz questões muito importantes, contadas através das histórias do monstro, a situação que o Conor vive, a relação dele com o pai, os colegas, a amizade dele com a Lily, a relação com a vó, mas principalmente, a culpa que ele carrega por uma questão ai. Tudo isso em um enredo dramático, um cenário que é a realidade de muitos (doenças na família, separação), e toda a trajetória do luto, em todas as suas fases.

Muito emocionante! Eu sou uma pessoa muito difícil de chorar com livros, mas essa obra me fez sentir o peso de dizer a verdade em uma situação onde aquela mentira, é tudo que se tem. Eu amei! Eu super recomendo, o livro e a adaptação em filme.
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Lice 20/01/2022

Perfeito, muito mais que perfeito.
Já tinha assistido o filme alguns anos atrás, acho que já deve fazer uns 5 anos, e tinha amado e quando soube do livro comprei, demorei para ler porque estava com medo do livro não são tão bom quanto eu lembrava do filmes ou que o livro fosse tão bom que estragasse o filme para mim.
Mas o livro é perfeito e o filme igual, recomendo muito ler e assistir (tem na Netflix) ele ajuda um pouco na questão da perda e do luto, sei que não é o motivo do livro, mas me ajudou a tirar um peso que eu tinha desde que meu vô faleceu.
Esse livro é sobre aceitação, aceitar que a pessoa que você ama morre, que não adianta o que você fazer não é sua responsabilidade, não importa o que você fez ou não quando é assim não é a sua culpa. Câncer uma doença que mata muitas pessoas por dia, não é nossa culpa, mas mesmo assim sentimos culpados pela doença, pela pessoa não ter 100 anos para dar a alguém, e pela sensação de alívio que no final da batalha sentimos, não pela pessoa ter falecido, mas por ela estar em um lugar melhor, sem precisar lutar e sentir dor, ficamos aliviados que podemos respirar novamente, mas ao mesmo tempo sentimos tão culpados.
E esse livro me ajudou a tirar esse sentimento, entender que devemos deixar a pessoa ir, mesmo que doa, mesmo que sentimos culpados, ele me mostrou que posso sentir tudo, menos culpa. E eu o agradeço.
Leiam por favor.
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Queria Estar Lendo 10/01/2017

Resenha: Sete Minutos Depois da Meia-Noite
Lançamento da editora Novo Conceito, Sete Minutos Depois da Meia-Noite fala sobre um menino, um monstro e sobre aceitar que nem todas as histórias carregam um final feliz, mas talvez a promessa de um.

Conor O'Malley é um garoto solitário. A mãe está doente, a escola é um inferno e as pessoas parecem tratá-lo com uma invisibilidade piedosa; por causa da condição da mãe, ele é quase invisível aos professores e aos colegas. Numa noite, um monstro vem visitá-lo, e isso poderia ser parte de um sonho ou do pesadelo horrendo que Conor vem tendo, não fossem as provas físicas de que esse monstro é real. Ele está ali para contar três histórias, e essas histórias prometem ajudar Conor a entender algo que está escondido em seu subconsciente, o que vem causando o terrível pesadelo do qual ele não quer se lembrar.

"- Mas o que é um sonho, Conor O'Malley? - perguntou o monstro, abaixando-se para que seu rosto ficasse próximo ao do menino. - Quem pode dizer que a vida real que não é um sonho?"

A ideia principal trabalhada por Patrick Ness não é dele. Veio de Siobhan Dowd, uma escritora famosa que já se foi, deixando para trás os personagens, a ideia e a premissa. Patrick resolveu contar essa história do jeito dele, e o resultado não poderia ter sido melhor.

"- Histórias são criaturas selvagens. - afirmou o monstro. - Quando você as solta, quem sabe o que podem causar?"

Com uma narrativa emocionante e simples, o autor nos entrega uma obra espetacular. Conor é um garoto carismático, ainda que extremamente afundado em suas tristezas e na solidão. Suas interações com a mãe são de arrancar lágrimas de todo mundo, principalmente pelo fato de o destino dela ser tão incerto. Você torce e anseia para que a mãe dele se salve, mas a história desenvolve a incerteza com um pouco de esperança e um pouco de melancolia. Não é uma promessa de salvação e nem de morte, mas um meio termo, e por isso Conor é tão ressentido.

"- E então um dia o homem invisível decidiu: eu farei com que me vejam.
- Como? Como o homem fez isso?
- Ele chamou - disse - um monstro."

O monstro, por sua vez, é muito e nada. Ele é uma metáfora e uma criatura e um contador de histórias. Ele está ali nos momentos em Conor precisa extravasar, quando o garoto precisa gritar e quebrar coisas e quando ele precisa pedir ajuda para alguém; qualquer coisa, qualquer pessoa. Mesmo um monstro.

A situação fora de casa também não é das melhores. Na escola, todos tratam Conor como uma sombra. Ele está ali, mas o ignoram. E os únicos que lhe dão atenção são os bullies, determinados a fazer da sua vida um inferno. Achei muito interessante como o autor trabalhou essa dinâmica, especialmente com o Harry, o "chefe" do bando. O modo horrendo com que ele trata o Conor desencadeia uma reação incrível do garoto, e essa reação é acompanhada pela presença do próprio monstro - e é a partir daí que começamos a questionar o motivo dessa presença.

Em casa, sua avó aparece para ajudar a cuidar da mãe, e ela é muito séria e independente e ressentida, o tipo de pessoa com quem Conor bate de frente, especialmente por ele estar tão tomado por ressentimentos também. O pai é ausente, e suas aparições significam muito para mostrar como Conor depende da mãe e como ela é tudo de mais importante que ele tem. Mas a maneira como a história desenvolve sua relação com o pai e com a avó também mostra muito amadurecimento de todas as partes.

"- Queria ter cem anos. Cem anos para poder lhe dar."

A jornada dentro desse livro é rápida, sem grandes reviravoltas, mas incrivelmente marcante. As três histórias contadas pelo monstro constroem a parte fantástica ao mesmo tempo em que te entregam lições importantes. Ele ajuda o Conor a se ajudar. A relação do menino com a avó tem os maiores e mais grandiosos momentos. Tudo dentro da história contribui para o crescimento da narrativa e o desenvolvimento do menino, e o final é, sem sombra de dúvidas, um dos mais lindos que já li na vida.

"- Você pode ter a raiva que quiser. Não deixe que ninguém lhe diga o contrário. Nem sua avó, nem seu pai, nem ninguém. E, se você quiser quebrar as coisas, então, por Deus, quebre-as com vontade!"

"- A crença é metade da cura. Crença na cura, crença no futuro que nos aguarda."

A edição da Novo Conceito está impecável. É um livro curto, então as letras têm um formato agradável para a leitura, e combinando isso ao fato de a história ser tão cativante e emocionante, esse é o tipo de obra que você lê em um dia e fica implorando por mais.

Sete Minutos Depois da Meia-Noite fala sobre um menino e um monstro e quatro histórias entre eles. Sobre perdas e ganhos e sobre a verdade por trás de tudo isso.
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Tarcila de Oliveira 27/06/2021

Perfeito
Muito bom... Chorei muito no final... Nos faz pensar muito sobre perda, sobre certo e errado...
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Beatriz Kath 11/12/2021

Sete Minutos Depois da Meia-Noite
"Histórias são criaturas selvagens - afirmou o monstro. - Quando você as solta, quem sabe o que podem causar?"

Este foi um livro bem rápido de se ler, mas que mesmo sendo uma história relativamente curta e concisa, não deixa de ser também bastante envolvente e reflexiva.

Ela acompanha o cotidiano de um garoto de 13 anos com diversos problemas que o afetam, mas para os quais não parece haver qualquer solução que esteja ao alcance dele, o que o obriga a continuar encarando aquela mesma realidade, triste e cruel, sem nada que ele possa fazer para mudar.

Ao meu ver essa é, basicamente, uma história sobre encarar a verdade, mesmo quando ela parece dura e cruel demais para suportar; mas é, também, uma história sobre várias outras coisas. É sobre a impotência das pessoas diante de certas situações; sobre perdoar a si mesmo por essas situações em que não há nada mais que poderia ter sido feito; e também sobre como a realidade pode ser, por vezes, tão dolorosa e difícil de encarar que até mesmo um monstro pode parecer menos assustador.

"- Mas você disse que eu morreria de medo antes do fim de tudo isso, e isso não parece nada assustador.
- Você sabe que não é verdade - disse o monstro. - Você sabe que sua verdade, a verdade que você esconde, Conor O'Malley, é o que você mais teme."
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Thiago Araujo 25/11/2020

Luta e paz
Acredito que as grandes e mais difíceis lutas que enfrentramos são quando brigamos com nós mesmos.

Ao perceber que aquilo que tomamos como verdades nos prejudicam de alguma forma, precisamos nos desfazer de bases que nos ajudaram a formar quem somos. Um processo difícil e doloroso.

Superar tudo isso, nos traz a paz. Foi o que fez Conor pra vencer o que o instigava a admitir a verdade e se transformar.

Lido despretensiosamente, Sete Minutos Depois da Meia Noite me surpreendeu positivamente. Foi rápido, mas marcou profundamente. Um ensinamento de como lidar com os problemas da vida, independente de seus tamanhos ou proporções.

Em caso de emergência, chame seu monstro.
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Anne.Liack 04/02/2022

Isso não é uma resenha...
"Sua mente vai acreditar em mentiras agradáveis e ao mesmo tempo vai reconhecer as verdades dolorosas que tornam essas mentiras necessárias. E sua mente vai puni-lo por acreditar nas duas coisas". (disse o monstro)

Esse quote fez a minha cabeça explodir enquanto eu lia esse livro. Especialmente porque dias anteriores eu tinha conversado com uma amiga sobre "admitir a verdade, nem que seja para você mesmo." Foi como se o universo de alguma maneira estivesse me confirmando que eu estava certa no meu pensamento.

A luta de Conor (uma garoto de 13 anos), e depois, a revelação da sua verdade pode parecer até simples, algo não tão espetacular, apenas uma constatação de que é assim que as coisas são. Mas, o processo interno que isso ocasionou e o sofrimento dele, que foi simbolizado por um terrível pesadelo recorrente, mostra o quanto admitir algumas verdade é algo doloroso para qualquer ser humano. E que muitas vezes vivemos uma vida inteira sem saber essas verdades, a verdade sobre nós mesmo, e como isso nos afasta da pessoa que realmente somos.

Como eu disse: isso não é uma resenha. É apenas um comentário sobre o quanto eu achei esse livro genial.
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Ingrid_mayara 22/05/2017

Uma viagem entre a imaginação e a realidade
Você já perdeu alguém especial? Essa pessoa passou por um rígido tratamento de saúde que todos sabiam que seria apenas paliativo e o óbito inevitável, mas ao mesmo tempo acreditavam na cura? Se a resposta for sim, provavelmente Sete Minutos Depois da Meia-noite foi escrito para você. Com linguagem simples e fluida, porém, surpreendente, só quem consegue viver dentro da história realmente compreende por que vários leitores já choraram, necessitando parar a leitura um pouquinho para secar as lágrimas.
Também intitulado como O Chamado do Monstro, esse livro conta a história de Conor O’ Malley, um garoto solitário que está passando por uma fase extremamente difícil na vida. A enfermidade de sua mãe o submete a ter a força e a responsabilidade de um adulto, e os dois fingem um para o outro que está tudo bem, mesmo sabendo que não está; ou ainda, estão convictos de que logo a doença vai embora e voltarão a viver como antes.
Durante as noites de insônia, o garoto recebe a visita de um monstro que conta três histórias a ele, sendo que a quarta história é o próprio Conor quem conta, desvendando pensamentos que nem ele era capaz de acreditar: “Sua mente vai acreditar em histórias agradáveis e ao mesmo tempo vai reconhecer as verdades dolorosas que tornam essas mentiras necessárias. E sua mente vai puni-lo por acreditar nas duas coisas”.
Além da doença da mãe, a narrativa fala sobre bullying na escola, solidão, aceitação e principalmente sobre autoconhecimento e superação. Uma história bastante sensível, que fez minha mente viajar entre realidade e imaginação.
Se quiser acompanhar meus escritos, clique no link abaixo:

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
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Erik56 08/11/2020

Final decepcionante!
Livro maravilhoso até a penúltima página, pois o final é a própria caçamba de lixo.
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Debs @DeboraMaryn 24/01/2021

Sete minutos depois da meia-noite é um livro sensível, profundo e emocionante. Foi uma leitura rápida, pois o livro é curto e tem uma linguagem simples, mas a cada momento que a leitura avançava mais eu me emocionava com a história. Dá pra sentir toda a raiva, frustração e dor do Connor e confesso que chorei nos últimos capítulos. Recomendo demais.
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