Deus máquina

Deus máquina Leonel Caldela




Resenhas - Deus máquina


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Matheus 17/06/2020

"Não há um deus no céu, nada exceto as nuvens."
Pedi, antes de começar este livro, que ele fosse mais cativante do que o primeiro. E pelas graças de Urag, ele foi. Assim como a "frase-título", todos os aspectos presentes no primeiro volume ganham novos ares e são explorados de maneira muito melhor neste volume final.

O narrador e personagem, Iago, com opiniões inseridas constantemente mesmo em histórias que não esteve presente, mantem na mente do leitor uma narrativa em primeira pessoa, o que gera uma maior conexão com ele do que no primeiro volume, um ponto muito positivo.

O livro na primeira parte tem um ritmo mais lento (mas necessário), um bom final, e seu brilho máximo acontece na segunda parte. Nela acontecem diversas reviravoltas com explorações da mitologia, do passado e de todos os mistérios que os envolvem; cada página é tomada de angústia e curiosidade, o que não te deixa fechar o livro até terminar.

No final é uma boa história que gerou um universo incrível, que vale muito a pena ser explorado por novas narrativas.

Que Urag me conceda mais este desejo. Afinal, depois de tudo, quem não acreditaria no poder de Deus?
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anisios 10/06/2020

Um boa história encerrada sem surpresas previsíveis
A continuação do Caçador de Apóstolos, preenche lacunas e responde várias viradas absurdas/imprevisíveis ( que gostei muito) do caçador pelos "delírios" do passado que Iago recebe. A história se divide em vários personagens que ficaram com função rasa no desenvolvimento, principalmente no final: Penélope, Ganimedes e Dragomir. Atreu é deixado de lado boa parte do livro e Iago tomou um protagonismo ao conversar com o leitor e participar de vários eventos. Senti mais falta do senso de urgência do livro anterior. O final de Pugna foi rápido e previsível. 4 estelas.
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Mengarios 01/03/2017

Não há nada no céu.
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Pedro Cortat 13/08/2014

Melhor desfecho para essa história impossível, espero que o autor revisite esse mundo sensacional que criou em outras histórias.
Aliás o livro destoa bastante do clima do primeiro, renasce completamente e isso é o que o faz melhor, você termina o Caçador e vem procurando por mais do mesmo.
E encontra uma outra obra com os mesmo elementos mas tão rica e tão diferente.
Aliás tão bom quanto o presente da história do livro é o passado e melhor ainda é todo o Background para a "doença".
Muito bom!
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Maisa 23/07/2013

Aventura memorável
Deus Máquina é a continuação da obra O Caçador de Apóstolos e o fim da saga do nosso querido narrador Iago.

A primeira coisa que acredito que possa falar dos livros do Leonel Caldela é que definitivamente não são nenhum pouco cansativos de ler. A história se mantém num ritmo intenso durante toda sua extensão, Deus Máquina ainda foi alem, a trama chegou a pontos inimaginados ! Aqui, novamente o autor faz muito bem o recurso de desenvolver histórias em paralelo e ao longo da narrativa uni-las e tornando a ficcão totalmente coerente.

Outro aspecto importante a ressaltar foram os personagens que Caldela criou. Simplesmente são fodas !! Os heróis foram muito bem montados, claro que nem todos tiveram a mesma atenção ou relevância mas todos no geral foram excelentes. São exatamente do jeito que o leitor espera que um herói seja. Isso sem falar nos vilões !! Os vilões realmente ficaram sem palavras, principalmente nosso maquiavelico Derionde. Simplesmente awesome !! E muito singulares, se você parar para pensar em cada um.

Uma história de muitas aventuras, confesso que me assustei um pouco no meio do livro. Não tenho muitos livros de fantasia no meu curriculo skoob e acabou que teve momentos em que pensei: "wtf ?! to lendo o mesmo livro ?" Mas rapidamente, se ve elementos que vão
te contextualizando com o que já foi dito anteriormente.

Muito satisfeita por saber que existem autores brasileiros focados neste estilo de escrita e voltado para os jovens. Ótimo livro !!! Recomendadíssimo. Depois de Deus Máquina, posso falar que ganhei uma nova heroína: Penelope, a fera ! hehehe...
Hector 23/07/2013minha estante
Muito bem dito e escrito! Com certeza deu vontade de ler. Adoro personagens bem elaborados, os vilões então, são o segredo de qualquer obra de sucesso!

Quero conhecer essa Penélope aí!

Excelente resenha!




Douglas MCT 09/04/2013

A doença não tem cura
Deus Máquina é a continuação do ótimo O Caçador de Apóstolos, do meu autor nacional predileto, Leonel Caldela ( Jambô Editora).

Diferente do primeiro livro, que seguia um caminho interessante de fantasia, dando passos sutis pro new weird, esta continuação - e também desfecho - assume-se inteiramente no segundo gênero, ousando e arriscando numa proposta intrigante.

Em épocas de Feliciano, DM nunca foi tão atual, abordando magnificamente temas como fé, crenças, descrenças e religiosidade (e a visão disso na trama, da qual também compartilho, é o ponto alto do livro).

Contudo, DM teria sido o melhor livro do autor se tivesse 200 páginas a menos. Boa parte do enredo é arrastado e repetitivo, num vai pra lá e vem pra cá sem fim, que chegam a cansar - mas não desgastam por completo, porque a trama imprevisível continua sustentando o todo.

Outra positividade são os flashbacks em Nugaland, onde Caldela mostra-se mais à vontade no terreno weird, sem perder-se nos deslizes que citei acima. As cenas em Contago também merecem admiração.

A escrita, a forma, suas saídas narrativas, também, nunca estiveram tão bem polidas, fluídas, revelando a evolução do autor (que acompanho desde os primórdios) e sua nítida maestria com as palavras e construção de frases. E batalhas.

Deus Máquina, acima de tudo, coloca os escritores em uma posição curiosa, fantástica e realística ao mesmo tempo, enquanto revela de maneira épica esse nosso papel.
nerito 29/09/2013minha estante
Sua resenha foi equilibrada e sensata, Douglas. Realmente Caldela é um dos melhores escritores de fantasia que conheço. Realmente, o universo que ele imaginou em Nungaland é incrível. Pena que em alguns momentos ele se perca dentro de sua própria capacidade de narrador. Ou seja, ele é tão bom que chega a contar demais. Abraço.


Douglas MCT 06/08/2014minha estante
Obrigado, Nerito :)




RoFolDo 02/08/2012

Um desfecho épico para uma saga épica!
Confira a resenha no blog Elhanor
http://elhanor.blogspot.com.br/2011/12/resenha-deus-maquina.html
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Literatura 01/06/2012

Conheça o Deus dos homens
Todo mundo que acompanha minha trajetória no Literatura, sabe que não consigo mentir em resenhas. Apesar de tentar ser o mais imparcial possível, não tem como deixar de me empolgar com algumas obras que realmente me tiram o fôlego. Por isso, depois de ser arrebatado pela escrita de Leonel Caldela em seu primeiro volume de As profecias de Urag, contei os dias para ver o final daquela trama tão bem elaborada.

Finalmente chegou. Ao pegar Deus Máquina (Jambô, 478 páginas) em minhas mãos trêmulas de abstinência literária, fiquei morrendo de medo. Cercado de "e ses..." decidi conter a minha ansiedade e ler quando conseguisse me controlar se por acaso o autor me decepcionasse. Tudo isso por que o primeiro volume havia terminado com uma frase tão emblemática e poderosa, que me deixou sem palavras. Fiquei matutando com meus botões se ele seria tão ousado para continuar na mesma linha de pensamento, quebrando todos os rótulos que os livros atuais querem passar.

Foi aí que abri a primeira página. E me f...
Leonel Caldela veio ao mundo para cumprir o seu destino - ser um brilhante escritor. E mesmo em meio aos negros augúrios em que se inicia este segundo volume, ele consegue nos jogar dentro da história, despertando coisas impressionantes.
Reiniciando exatamente o volume anterior havia sido finalizado, acompanhamos a derrota dos rebeldes nas mãos da Igreja de Urag e Jocasta tomando o poder de uma maneira perigosa até para o clero que lhe deu poder. Afinal, Jocasta acredita em um Deus, na força salvadora além das forças e maquinarias humanas. E dar poder a alguém que não podemos ver prejudicará até quem se encontra seguro em seu cargo de alto poder. Como o Cardeal Derionde, a grande mão por trás do poder clerical do Reino.
Usando a busca de Jocasta pelo verdadeiro Deus, ele dá o golpe de misericórdia na religião e nas instituições como conhecemos. Cria personagens que mentem, enganam, ludibriam e fazem de tudo para conseguir seus objetivos. Remete a fé e os conceitos da religião para atitudes humanas e cheias de egoísmo e busca desenfreada pelo poder.

Veja mais no Literatura:
http://bit.ly/L3k9M0
Renan 15/09/2012minha estante
É sem dúvida um dos melhores livros do gênero que eu já pude ler. Eu fiz até uma tatuagem na panturrilha com o simbolo que está na capa do livro. O Sol do Atreu com as 3 trombetas da Igreja. Sensacional !




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