Primeira Alvorada

Primeira Alvorada J.H Paschoal




Resenhas - Primeira Alvorada - A Lua


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t.faiiry 08/06/2023

Não esperava por esse final.
Antes de lê-lo, tinha quase certeza que fosse um daqueles livros medianos, que a história é interessante, mas não é lá aquelas coisas.

Nunca julgue um livro pela capa (nem se ele for empresso em páginas brancas).

Me surpreendi muito com ele. A história em si é muito original e intrigante. As características dos personagens são fortes e as batalhas muito bem escritas, tão bem escritas que às vezes me dava um leve tédio, mas ainda sim, muito bem escritas.

O jeito em que esse mundo nos foi apresentado foi interessante, mas senti falta de algumas explicações, como por exemplo, a quanto tempo esse "Frio Eterno" começou? Por duas vezes, falaram que foi a cerca de 300 mil anos, mas, duvido muito que todas aquelas estruturas de nossas cidades ficassem em pé por TREZENTOS MIL ANOS SOB UMA NEVE QUE CAIA INCESSANTEMENTE.
Também gostaria de ter mais informações sobre as formas deles viverem, sobre o que eles comem, o que eles bebem, como são tratados os ferimentos e as doenças, e etc.
Quem sabe nos outros próximos dois livros isso não seja explicado para a gente?

E sobre o final, nem sei como comentar sobre, ainda estou em estado de negação e choque. Esperava de tudo, menos que aquilo acontecesse.

Ainda estou preocupada com a Ânia, sei que ela vai ser encontrada viva pois não faz o menor sentido construir uma personagem tão bem para que no final ela morra sem nos ajudar em muita coisa.
Ela é uma de minhas personagens preferidas, suas visões me assustam e a forma com que ela vem lidando com elas também, gostaria que o Arthur tivesse dado mais atenção a ela sobre tais poderes, mas por outro lado, entendo-o, ele estava liderando um grupo com pouco mais de 20 pessoas em uma missão para o desconhecido e as chances dessa missão falhar completamente eram muito grandes (e agora, maior ainda), então, conversar sobre sentimentos naquele momento talvez era meio difícil.

Por fim, a história é muito boa. É um livro curto e que vale a pena ser lido, além de ser um livro nacional, e livros nacionais deveriam ter muito mais reconhecimento. Estou ansiosa pelos próximos livros, não sei ao certo quando os terei em mãos, mas espero que seja logo, estou com uma grande curiosidade de explorar o site que o autor fez só para termos mais contos e imagens sobre a trilogia.
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thefy. 14/03/2023

Uma leitura muito interessante!
Eu realmente gostei bastante desse livro. Eu não tinha lido nenhum livro assim antes e foi isso que me fez gostar tanto. Arthur e Ânia os melhores que existem! Queria ter lido tudo de uma vez, talvez a experiência fosse diferente, mas a ressaca literária me pegou e só consegui terminar depois de uns dois meses.
Eu amei os personagens, apesar de achar que deveriam ser mais aprofundados. Achei as guerras muito longas e descritivas, eu sei que era necessário, mas achei cansativo. Também senti falta de mais diálogos, queria saber mais sobre os personagens.
Eu gostei da história, achei muito interessante e fiquei curiosa para ler os outros livros.
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Danilo.Andrade 29/09/2022

Adorei o mundo que o autor criou é bem diferente, a escrita do livro é ágil com capítulos curtos, e cheio de cenas de ação os personagens também são muito bons. Já vou ler as continuações.
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Petra 08/10/2013

Máquinas imensas, tecnologia avançada, vocabulário científico, quarta dimensão. Ficção científica ou fantasia científica? Não faço a mínima ideia e isso pouco importa também. O fato é que A Lua, primeiro livro da trilogia Primeira Alvorada, é sensacional!

A Lua se passa numa época futura onde as pessoas vivem sob a terra, em abrigos criados por seus ancestrais. Milhares de anos antes do momento em que a trama de Primeira Alvorada se desenvolve, a Terra passou por tempestades e o frio tomou conta do mundo todo, por isso as cidades foram abandonadas e esses abrigos passaram a ser a única forma de sobrevivência.
Toda a energia é reaproveitada através de máquinas (para ilustrar isso, cito uma cena em que um personagem morre e o seu corpo é absorvido por uma máquina que separa os nutrientes dos dejetos), e as pessoas só podem sair dos abrigos a noite (pois a claridade do Sol queima de uma maneira extrema) ou pilotando seus SAMs (Sistema Avançado de Movimento).
É nesse mundo completamente estranho aos nossos olhos que Arthur, após perder seu avô, descobre que é o último descendente dos di Drako. Assim, munido de seu SAM, Drakon, e das informações deixadas por seu avô, ele parte em busca de respostas, juntamente com sua amiga Ânia sinto cheiro de romance aí, será?.
Pra mim a história não teve um grande conflito, tanto que o clímax só vai acontecer lá nas últimas páginas do livro. Por isso, eu entendo que o desfecho só vai se dar no final da série mesmo, o que faz com que fiquemos maluco pra ler a continuação.
De qualquer forma a narrativa foi um exercício fantástico de imaginação. Eu amei o mundo que o autor criou, é tudo muito genial e totalmente diferente da nossa ideia de mundo, tanto os valores quanto o dia-a-dia dos personagens. Pra vocês terem ideia, o ato de chorar é, pra eles, um desperdício de água! Tem ainda a questão da quarta dimensão e dos seres que pertencem a essa esfera, só podendo ser vistos por equipamentos específicos ou por pessoas que possuem a quarta parte.
E pra melhorar ainda mais a experiência de leitura, foi criado um site (link) onde podemos encontrar uma infinidade de informações extras, explicações e desenhos de tudo que tem no livro, mapas, armas, abrigos, personagens. É sensacional! De verdade, eu estou impressionada com esse mundo todo que o J.H. Paschoal criou e apaixonada pela trilogia, lendo apenas o primeiro livro. Parabéns ao autor e a Editora Idea! A diagramação e a revisão do texto estão ótimas.

site: http://naproximapagina.blogspot.com.br/2013/10/pagina-1-lua-j-h-paschoal.html
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Sheila 28/02/2013

Resenha: "Primeira Alvorada - A Lua" (J. H. Paschoal)
Oi pessoas! Hoje trago a vocês "A Lua", primeiro livro da trilogia Primeira Alvorada, do autor J. H. Paschoal. Esse é um daqueles livros que surge para quebrar conceitos; assim, para quem pensa que para entrar em contato com uma trama com muita ação de ficção científica, fantasia, envolvendo lutas épicas num mundo pós apocalíptico, envolvendo guerreiros valorosos e robôs gigantes é preciso ir até o cinema (pausa para tomar fôlego), está totalmente enganado. Este livro tem tudo isso e muito mais.

Bom, começamos pelo começo. Planeta Terra. O ano, algum situado em um futuro onde nosso planeta parece ter sido tomado completamente pelo gelo. A humanidade, para conseguir sobreviver, teve de se esconder em abrigos subterrâneos. O único momento em que as pessoas podem se aventurar a sair, e respirar ar puro, é à noite, pois os raios solares são mortíferos.

Arthur é um jovem de 25 anos, que aprendeu a gostar de sair da proteção do abrigo para olhar a lua com seu avô, um pastor do abrigo. Todos os outros moradores do subterrâneo tem uma grande resistência a sair, mesmo à noite. Afinal, nos abrigos é seguro, e a tecnologia obtida pelo ser humano antes deste período "glacial" os permite viver dentro deles permanentemente, sem contato com os perigos do mundo exterior: O Sol, outros clãs, bandidos itinerantes, animais mutantes, entre outros.

Com a morte de seu avô Rontar, Arthur descobre algo totalmente inesperado: seu avô não era um simples pastor. Era um guerreiro, único sobrevivente do abrigo Drako, último descendente da família di Drako, líderes do abrigo com seu nome. Essa revelação torna-s um choque para Arthur, afinal, o abrigo di Drako nada mais é que uma lenda para as pessoas com quem cresceu. Agora, de pastor ele passará a um posto na guarda superior, local de grande prestígio em seu abrigo.

"Isto explicava o posto na guarda superior. O nome di Drako vinculava-se à lenda, famosa entre os adolescentes, de um abrigo destruído por um líder cheio de esperança. Tamanha era sua esperança de um dia poder olhar para o sol sem equipamento algum, que seu abrigo caiu em desgraça. A lenda chamava-se "A Maldição do Dragão do Sol" ... De repente, Arthur começou a entender se avô e sua fixação no horizonte. O horizonte era a referência de onde Rontar viera, a linha que mostrava seu passado."

Num primeiro momento perplexo e desorientado com sua nova posição de prestígio e, principalmente, com sua herança - um robô guerreiro chamado Drakon e que o reconhece por sua assinatura digital - Arthur terá que se adaptar rapidamente a ser um guerreiro, pois um acontecimento inesperado vem acabar com a paz de seu abrigo: um ataque surpresa de bandidos faz com que todos os moradores do abrigo fiquem profundamente abalados e com que Arthur passe a questionar o que seu avô teria buscado no horizonte.

Com a permissão da família lider do abrigo, Arthur sairá em uma jornada difícil, acompanhado por sua inseparável amiga Ânia e o valoroso guerreiro Sora, a fim de resgatar suas origens, se encaminhando dentro do valoroso Drakon para além do horizonte desconhecido.

"Vestiu o capacete e saiu pela porta, deixando Arthur parado e sorrindo. O jovem não viu mais Eleno Leholt nem conversou com ele. Foram as últimas palavras que ouviu do líder do abrigo onde havia nascido. Por um momento, sentiu tristeza. Olhou para todos os soldados e SAMs espalhados pelo vale. Sentiu que estava indo embora de casa. Não havia outra opção. Precisava entender o que havia acontecido com o abrigo de seu avô e a razão pelo qual nunca soube a verdade sobre seu passado. Para isso, como Eleno disse, precisaria ganhar o mundo."

Agora, Arthur se dirige com aqueles que ousaram segui-lo, numa jornada em que não se sabe muito bem aonde se vai, ou se algum dia voltarão para casa com as respostas para as perguntas que motivaram o início desta jornada.


A escrita do livro é ágil e simples e, para quem gosta de cenas de ação, o livro vem recheado delas. Eu, particularmente, não colocaria este livro em minha lista de preferidos. Achei o final um pouco frustrante mas, ao mesmo tempo instigante, ou seja, só lendo os outros dois livros vou conseguir dizer se realmente gostei da estória ou não. Mesmo assim, recomendo!



site: http://www.dear-book.net/2013/02/resenha-primeira-alvorada-lua-j-h.html
Beth 25/10/2015minha estante
Eu não recomendo. Um abrigo com alta tecnologia obrigado a reciclar os mortos (ver "Duna") para obter água. No entanto, está imerso em um deserto de gelo e neve, que, informo ao autor, são água em estado sólido. E por aí vai o livro. Uma decepção atrás da outra.




Diego.Guzzi 15/02/2012

É um livro raro na literatura, não só na utilização de robos gigantes, mas que faz com que nos importamos com os personagens e seu conflitos. Os robos não servem como enfeite ou como masturbação nerd, além do seu mundo ser mais palatavel. Apesar de não se aprofundar em muitas questões que propõe num primeiro momento, o autor mostra um bom desenvolvimento dos personagens principais tornando-os reais. E nada no livro é por acaso, quando os robos entram eles tem uma utilidade não so como arma como meios de transpote capazes de percorrer através da neve eterna, além de protegerem dos mortais raios solares, fazendo com que os humanos vivam em abrigos liderados por famílias nobres e trocam o dia pela noite. Reconta a jornado do herói de uma maneira menos obvia e interesante para os leitores atuais.
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