Soler 20/06/2020
O início da jornada atual
Lembro que quando li este livro, há vários anos, foi minha transição de achar tudo complexo e mil voltas que os filósofos davam, usando as mesmas palavras para descrever o que queriam, para um rapaz que começaram a brotar infinitas informações em sua mente, como se houvesse aberto algo fechado desde o nascimento. Informações estas, que me conduziram a tudo que vivi e hoje compreendo, em relação ao mundo e a mim. Eu gostava de todos os pre socráticos. Principalmente Anaximandro, pois o Ilimitado, Apeiron, era o que mais se aproximava à conexão desta realidade com sua Origem, ou Deus, para aquele jovem que descobriu a Filosofia quando trabalhava numa tabacaria, através de Longas conversas com um senhor caminhoneiro, que havia lido mais livros do que todos da faculdade de Filosofia que veio a cursar meses depois. Aqueles pré socraticos alcançavam compreensão base, pois abrangiam o todo, que depois de Sócrates foi se dispersando na separação, do que não se separa, o todo do qual fazemos parte. Eis a ilusão que será dissolvida após o progresso exponencial que se desenrola. Recomendo a leitura destes mestres. E não se assuste com o dar mil voltas para cavar fundo nas questões essenciais, pois faríamos o mesmo no lugar deles, pois é o instrumento que nos leva à compreensão. A profundidade é alcançável, e leva à Verdade deixada de lado em prol da ilusão. A árvore não desconecta do que pertence, por isso é tão bela e real. O ser humano acha que pode apenas aparentar ser, e que isso o nutre. Levou a uma Ciência debilitada e perdida, e assim as milhares de categorias. Agora é hora de voltar ao princípio, deixar o egoísmo e separação de lado, pro que está por vir. A Verdade não aceita propagar uma árvore desconectada à Terra e a tudo o que se liga. Pois a Verdade não é uma criação do Homem. A Verdade é descoberta pelo Homem, conforme ele rompe os véus que ele próprio criou.