A Mulher de Branco

A Mulher de Branco Wilkie Collins




Resenhas - A Mulher de Branco


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Wes 03/05/2023minha estante
É curioso como, mesmo que não tenha adorado, o mesmo foi capaz de lhe direcionar para um outro que, aí sim, foi capaz de lhe empolgar! O que só denota sua importância nessa trajetória.


ogatoleu 03/05/2023minha estante
Concordo ???? E não diria que a experiência do próprio livro não tenha me trazido coisas boas também ??




Luhran 28/11/2021

Digna de todos os elogios possíveis
Walter Hartright é professor de desenho e anos após viver no chalé de sua mãe em Londres, decide por fim aceitar uma proposta de emprego de Frederick Fairlie para ensinar sua arte para ele e suas filhas em Cumberland.

Mas antes de chegar na mansão Limmeridge, o astuto professor se depara com uma mulher coberta por um vestido branco, de touca na cabeça e um esvoaçante xalé da mesma cor, que o questiona e o intriga loucamente numa curta conversa.

O que Walter não esperava, é que a mulher de branco estava sendo procurada por fugir de um sanatório e que uma de suas alunas de Limmeridge, a bela Laura Fairlie, era praticamente idêntica a misteriosa moça que encontrou horas antes numa empreitada suspeita.

Com uma paixão proibida prestes a aflorar na mansão de Frederick, os depoimentos de Marian, Walter, Vincent e outros personagens que fazem parte deste romance misterioso serão essenciais para enxergarmos todos os lados da trama.

A Mulher de branco se faz presente em todos os caminhos neste livro narrados e causa um alvoroço em nossa curiosidade sobre seu aparecimento repentino em diversas ocasiões com teor sombrio e levemente macabro.

Numa Inglaterra machista que desmembra a figura da mulher de qualquer poder e qualquer direito patrimonial, levando-as ao diagnóstico de loucura e rebeldia para serem aprisionadas num sanatório, a mulher de branco que vaga na cidade de Cumberland causará o máximo possível para reivindicar o seu lugar nos livros sobre revolução.

A obra de Wilkie Collins foi escrita e exposta para leitores em 1859 e até os dias atuais acumula mais e mais admiradores de seu romance repleto de suspense e aflição.

Digna de todos os elogios possíveis, A mulher de branco é uma obra memorável que fecha todos os seus arcos perfeitamente e demonstra em toda sua narrativa um poder surpreendente de como prender o leitor neste enredo.
luzarxc 12/01/2023minha estante
verdade ???




taisa r 31/10/2021

Minhas impressões
Quando iniciei essa leitura, não havia lido nenhuma resenha, nem fazia ideia do que o livro tratava, simplesmente aceitei a leitura coletiva que uma amiga propunha.
Fui me inteirar um pouquinho do contexto histórico da época de sua escrita, como foi publicado e saber um pouquinho do autor.
Posso dizer que em vários momentos só insisti com a leitura pelo encorajamento da leitura coletiva, pois a história intercala momentos de suspense e empolgação com outros de cenas bastante detalhadas e acontecimentos arrastados.
Valeu muito a leitura pois me tirou da zona de conforto e conheci a riqueza de escrita desse consagrado autor.
A história traz muito os costumes da época e a dependência que a mulher era obrigada a ter em uma figura masculina, mesmo mostrando claramente que a inteligência de muitas superava outras pessoas.
Não vou me deter no enredo da história, só queria mesmo deixar registrado a admiração por esse autor que naquela época já precisava prender e conquistar novos leitores pelo encantamento de sua narrativa.
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elainegomes 05/12/2021

Mulher de branco

Mistérios e suspense
São receitas perfeitas para me conquistar, mas não foi o caso, o livro foi tão lento, que eu até esquecia qual era o suspense, o segredo.

Para no derradeiro final o grande segredo ser tão tolo, foi muito decepcionante.

Não considero um livro ruim, mas suas 800 páginas me deixaram bem cansadas, e fiquei com a sensação que a história poderia ficar bem mais interessante com a metade de páginas.

Recheado de clichês, como por exemplo mulher bonita ser tola e burra, enquanto a inteligente, ser comparada a um homem em razão de sua sagacidade e força, além de outros clichês, como o fato da personagem bonita se apaixonar enquanto a feia permanecer encalhada. Mas é claro que merece um desconto por ter sido escrito em outro século, ok.

Mas foi justamente a ?feia? que prefiro referir-me a ela com a personagem mais inteligente e interessante de todo o livro que me fez continuar lendo, achei (e esperei por isso) que toda a reviravolta e soluções partiriam dela, e novamente me frustrei, ela ganha um espaço muito coadjuvante para o desfecho que por sua vez foi tão ?romântico? que só faltaram os aplausos dos camponeses (ops? teve isso).
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Elaine Messias 25/01/2022

Marco do estilo. Escrito em 1860
O estilo excessivamente dramático, e que chega a criar um volume intenso de suspense mistério que, para um leitor do século XXI, fazem com que as revelações sejam um pouco frustrantes. Mas isso apenas porque temos uma visão extremamente mais avançada do que a época em que foi escrito. Quando o leitor consegue se colocar no nível de consciência e aceitação dos estados mentais e psicológicos da época em que o livro foi escrito, percebe A riqueza deste clássico.?
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Denise 09/02/2022

Livro escrito em 1859 e publicado em 3 volumes. Neste período surgiu o novo subgênero do gótico vitoriano: o romance de sensação.
Neste livro, onde a trilogia foi unificada, a escrita do autor traz narrativas de seus personagens, com detalhes de conexões estabelecidas, como datas, local de acontecimentos, entre outros detalhes, fazendo com que nós, leitores possamos fazer nossas deduções e tirar nossas conclusões, muitas das vezes mudando nossas opiniões de acordo com os relatos de cada personagem.
Mistério e segredos fazem com que nos prendamos à leitura, nos levando a ser surpreendidos com o desembaralhar da trama.
Apesar do livro ser realmente muito bom, o mesmo é um pouco cansativo por trazer capítulos extremamente longos e por se tratar em suas 822 páginas apenas narrativas dos acontecimentos e opiniões de seus personagens.
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Emiliane.Yamada 22/03/2022

Quando as Aparências cobram o pior preço.
Ela apareceu toda de branco em seu caminho. Parecia um fantasma, mas para sua surpresa era alguém que traria para sua vida grandes mudanças.

Ao chegar em seu novo emprego como professor de arte Walter encontra um novo sentindo para sua vida e as melhores companhias que poderia ter: Laura e Marian.

Com uma narrativa que nos prende e nos envolve por todo um cenário tão profundamente construído, uma trama muito bem elaborada e um mistério que nos instiga , A Mulher De Branco é um livro que esconde várias facetas e personagens ricos complexos que faz a curiosidade dominar por completo a nossa imaginação.

Afinal quem é a mulher de branco? Qual é a verdade sobre ela?

Tudo nos levas por uma jornada que nos intriga e os cenários criados nos transportam para cada acontecimento como um fato que realmente estivesse se desenrolando diante de nossos olhos.
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Arla.Campos 22/05/2022

Uma experiência fora da caixa (pelo menos da minha).
"A mulher de branco" é um livro longo, de ritmo mais lento do que estou acostumada, mas ainda assim foi uma leitura surpreendentemente prazerosa. Mesmo em seus momentos de passagem a narrativa que conta com muitos focos ao decorrer das páginas tem o poder de enlaçar o leitor na teia dos mais surpreendentes e por vezes misteriosos acontecimentos. Com personagens de uma grandiosidade e complexidade fascinantes, a obra me acompanhou em meio a rotina, como uma boa amiga, me empolgou com as peças de seu quebra cabeças e me alimentou com uma experiência de leitura, que quando completa, me trouxe uma sensação de ter chegado ao topo da montanha no final de uma longa caminhada.

Não fiz comentários ao longo da leitura desse livro, não por falta de empolgação ou interesse, mas porque cada página me apresentava pequenas peças que foram se juntando de maneira tão natural que criar teorias não parecia pertinente.

Para uma leitura muito diferente do que estou acostumada, "A mulher de branco" foi uma experiência muito diferente e muitíssimo interessante. Me fez descobrir novos gostos e novos estilos.
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IvaldoRocha 20/06/2022

Apesar de ser um romance gótico, pode ler sem medo.
Escrito em 1859, o romance foi inspirado em uma série de assassinatos ocorridos em Londres entre 1849 e 1850, amplamente noticiados pelos jornais sensacionalistas da época.

Wilkie Collins é convidado por Charles Dickens, o fundador da revista “All the Year Round” e passa a escrever “A Mulher de Branco” em fascículos publicados com enorme sucesso. A publicação em fascículos leva a história a ter uma infinidade de reviravoltas, todas bem estruturadas e sem pontas soltas, era a necessidade de manter a expectativa do leitor, assim Wilkie torna-se o criador do “romance de sensação” que busca prender a atenção do leitor com uma forte dose de emoção do início ao fim do texto.

A publicação dos 40 fascículos na revista teve um sucesso tão grande que obrigou a publicação do livro em três volumes. Para se ter uma ideia do sucesso a primeira edição se esgotou no primeiro dia. A segunda na primeira semana.

“A Mulher de Branco” apesar de ser considerada um romance gótico tinha um perfil inovador ao tentar desvendar os mistérios à luz da razão, sendo assim quando se encontra uma mulher de branco em uma estrada escura de Londres em plena madrugada, apesar do susto inicial, se busca entender o que realmente está acontecendo.

Quando da publicação do livro, Collins fez algumas correções importantes para dar a credibilidade da estória, “tudo se resumia em uma data”, além disso buscou um consultor jurídico que avaliasse a estória do ponto de vista da legalidade.

O romance tem um aspecto documental e como se em um julgamento a estória é contada, por depoimento de personagens, além da utilização de diários, recibos, declarações etc.

Alguns personagens se mostram, únicos como o Sr. Fairlie e seu crítico estado de saúde e o Conde Fosco e seu intelecto privilegiado.

Apesar de ser um “tijolão” de 822 páginas, o que assusta alguns leitores, ele irá prender a sua atenção de uma maneira incomum.
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Mariana.Vilela 14/02/2023

A mulher de branco
Esse foi um livro interessante e ele é basicamente de mistério (já que a sinopse não ajuda muito a entender). Temos aqui um cara que é abordado por uma mulher na estrada e ela está toda vestida de branco. Depois de ajudá-la, ele escuta pessoas procurando por uma mulher que acabou de fugir do hospício. Sem saber se fez a coisa certa ou não, ele segue o seu caminho achando que não vai vê-la mais. Só que ele foi chamado para trabalhar na casa em que a a mulher de branco diz ter tido bons momentos. O único inimigo dela é Sr. Percival Glyde. E qual não é a surpresa quando nosso protagonista se apaixona pela mocinha da casa em que ele está trabalhando (dando aula de desenho) e ela está prometida em casamento para esse mesmo Percival? Pois é.
A trama vai se desenrolando nessa onde de mistério sobre quem era a mulher de branco e qual era a ligação dela com Percival. E as coisas só vão aumentando de intensidade.
Gostei da narrativa ser em relatos contando sobre o caso como se estivéssemos julgando o que aconteceu. É algo que eu já tinha gostado em "Lolita", por exemplo.
Não vou dizer que certos plots não fossem previsíveis (ou talvez só pra quem já leu muitos livros de suspense), mas a forma como ele foi costurando tudo foi interessante.
Meus maiores problemas foram que em alguns momentos eu achei a narrativa um pouco arrastada. Talvez um momento de encher linguiça antes de chegarmos no final.
E as outras questões forem em relação aos discursos. Primeiro, a gordofobia. O Percival tinha um amigo chamado Conde Fesco, que é muito importante na narrativa da história, mas toda vez que iam descrevê-lo era com "o homem mais gordo que eu já vi", "nunca levei uma pessoa com tanto peso", "as pessoas ficaram assustadas com aquele homem tão gordo"... E por aí vai. Desnecessário. E além disso, ele ainda era imigrante. Então, mesmo que o autor tem feito um mini discurso de apoio em certo momento, jogar toda a "maldade" dele para as questões dele como imigrante é complexo. Mesmo que você coloque um outro personagem "bonzinho" pra ser imigrante também. E ambos os imigrantes tinham questões de aparência, o que só vai piorando.
No mais, a trama é interessante e dá para passar pelas oitocentas páginas (na edição da Martin Claret) desse livro sem muito esforço.
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Ray.Cass 02/04/2023

Suspense e Mistério na era Vitoriana
Um dos meus primeiros livros de época que não é, principalmente, um romance e eu o achei maravilhoso! Me apeguei muito aos personagens e passei a maior parte do livro quase tendo uma síncope porque absolutamente tudo parecia estar dando errado e sem chance de as coisas se resolverem.
Depois que a história realmente engrenou, quando passaram a tentar resolver os mistérios e encontrar uma maneira de provar a identidade da personagem, eu simplesmente não consegui parar de ler até tudo estar resolvido.
Algo interessante nos livros antigos, principalmente nos que eu li, é que não há muitas passagens que não são relevantes para a história em si, o que acaba tornando mais agradável e menos maçante ler um calhamaço como é A mulher de branco. Acho que alguns autores atuais poderiam retomar essa ideia!
Os personagens são muito bem escritos e desenvolvidos, pelo menos os principal, obviamente. Apesar da Laura ser uma personagem interessante, ela é muito passiva, o melhor momento dela foi quando enfrentou Sir Percival sobre a assinatura do documento, na maior parte do livro ela não tem pulso firme ou determinação, algo que parece ser recorrente sobre as personagens femininas nos livros da época, o que, considerando a maneira subserviente com que são tratadas, até dá para relevar. Enquanto isso, temos Marian, por quem eu não nutria grande apreço no começo, mas acabou se mostrando uma das personagens mais sagazes e dinâmicas do livro, e que certamente se tornou minha personagem favorita!
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Corquiola 12/04/2023

Eu gostei da história, dito isso, preciso deixar claro que apesar de ser uma história envolvente e com um mistério dentro de outro, fiquei com vontade de ignorar as últimas 200 páginas. Isso porque minúcias em alguns momentos, pesam e tornam a história cansativa. Vamos dar um desconto, pois é aquele tipo de romance publicado em fascículos, em que o autor ganhava por página (se não m engano) ?.
Mas é preciso que seja dado crédito ao autor, pois sua história me ganhou em 90% do tempo, me deixando muitas vezes sem vontade de largar o livro, com um enredo sem pontas soltas!
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Policaio 19/04/2023

Um calhamaço entre o gótico e o policial
A Mulher de Branco foi publicado integralmente pela primeira em 1859, criação de Wilkie Collins. Antes de ser publicado integralmente, era publicado em fascículos e foi uma febre para a sociedade vitoriana, justamente por sua trama cheia de mistérios.

A história se inicia com uma proposta de emprego para um professor de desenho chamado Walter Hartright, este aceita ministrar aulas para duas jovens moradoras de uma mansão que têm um tio recluso e rico como tutor. Todavia, antes de chegar à mansão, Walter se depara com uma espectral mulher de branco vagando pela rua. Posteriormente descobre que esta figura está ligada a uma de suas alunas (o qual se apaixona), além de estar ligada ao noivo desta aluna que carrega um terrível segredo.

Embora o calhamaço tenha mais de 800 e levei cerca de três semanas para terminar, a leitura prende. A narrativa se divide em cartas e relatórios de vários narradores, similar à Drácula de Bram Stoker.

Embora a crítica tenha levantado argumentos negativos para a obra em sua época, é um livro muito importante, pois Collins é um dos autores precursores da literatura policial e a obra contribuiu para a História da Cultura das Massas. É interessante imaginar que obra seria o que chamamos de cultura pop hoje para a Era Vitoriana, como alguma série de sucesso na Netflix cheia de mistérios e que nos faz ansiar desvendar os mistérios.

Outros aspectos interessantes do livro é seus elementos do Gótico Doméstico, não tendo elementos sobrenaturais, mas tendo uma boa dose de suspense.
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