O Moleque Ricardo

O Moleque Ricardo José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - O Moleque Ricardo


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Suênya 24/10/2023

"Moleque sozinho, sem amor, sem dor grande para sarar, ficava alheio, sem saber o que fizesse de sua vida. A vida para ele era tão sem preocupações e sofria tão pouco, que se esquecia dele mesmo."
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Helena 16/05/2022

Não rolou!
José Lins de Rego é o escritor que gosto mais de ler, porém esse não deu certo!

Foi um livro muito arrastado para mim!
Creio que não seja por causa da obra, e sim pelo momento que me encontro, ou seja, com uma mino ressaca literária.

Lerei novamente depois só pra ter certeza que o problema fui eu, contudo, dessa vez não foi muito legal a experiência!

????
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Edmar.Candeia 26/04/2022

Surpeendeu
Depois de ler algumas obras do autor, sendo que as duas últimas haviam sido muito semelhantes, eis que em surpreendo com a mudança na temática, que foi positiva por sinal. A descrição dos personagens e dos ambientes em que vivem é muito bem feita, Os conflitos pessoais, e as iterações sociais também abrilhantam o tema. Como todo bom livro, o final surpreende.
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Armando 19/12/2021

Três mulheres que lhe haviam secado a alma
Engenho, proletário, greve, cidade grande? O romance de José Lins do Rego é um dos melhores retratos da realidade nordestina do século passado.
O amadurecimento do moleque Ricardo nas ruas de Recife reflete um grande dilema entre o espaço urbano e rural. Com saudades, arrependimentos e frustrações, Ricardo vive como um padeiro esforçado, conhecendo os ideias socialistas dos seus colegas operários e trabalhando com os amores da vida jovem.
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Mafe 07/04/2021

Livro excepcional! Retrata muito bem o regionalismo e tantas realidades do nosso país. Tocante em inúmeras partes.
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Lilica 24/09/2020

É um livro bem simples, conta a história de um garoto chamado Ricardo que saiu do interior pra tentar a vida na cidade. Durante a narrativa vemos contextos cotidianos vivenciados na época dita e que ainda vemos atualmente, principalmente em relação a pobreza. É um livro rico em detalhes históricos do nordeste, assim como Menino de Engenho, do mesmo autor. Muito bom e simples, sem uma grande trama.
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joaopaulo.gurgeldemedeiros 01/03/2015

Sofrimento
Realismo no Recife! Livro triste!
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Prof. Edivaldo 15/02/2015

Em busca de outros lugares...
Romance narrado em terceira pessoa. Conta a história de Ricardo, que foge de sua terra natal em busca de melhores condições de vida em Recife. Nesta cidade passa a trabalhar e morar na padaria do português Alexandre, conhece muita gente, sempre levando uma vida honesta. Apesar de não ganhar grandes coisas, ele é feliz, namora, casa-se. A cidade, naquela época, vivia em polvorosa com rumores de revolução operária. Ricardo, porém, não simpatizava com isso e vivia sua vida. Até que um dia...
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Mitsuo 12/11/2014

É incrível a narrativa!

Descreve o retrato Recifense de uma época sob a perspectiva de uma pessoa simples. Vai desde a simplicidade e tranquilidade conformada da vida do vendedor de pães da Av. João de Barros que mora num quarto dentro da padaria, passa pela angústia dos habitantes da rua do Cisco, rodeada pelo mangue e pelo sufocante odor do ambiente, a miséria vivida pelas crianças que precisam se meter na lama para arranjar o caranguejo de cada dia, a esperança de uma mudança social para os trabalhadores enganados por um líder carismático mas com grande interesse individual, até a monotonia de um casamento que inquieta o protagonista que não esquece o calor da mulata Isaura. Entre outros detalhes de um livro que transporta o leitor para o passado.

Mas o pior ainda estava por vir na vida do moleque Ricardo..........

Rumo ao próximo livro que finaliza o ciclo da cana-de-açúcar: Usina.
Natalie Lagedo 28/10/2016minha estante
Não sabia da existência deste livro. Gostei.


Mitsuo 01/11/2016minha estante
Muito bom, Natalie! Um dos melhores que compõem o ciclo da cana de açucar de José Lins do Rêgo.


Celso 22/08/2017minha estante
Do ciclo cana-de-açúcar esse é um dos meus preferidos, história legal, que prende a atenção. Gostei muito da descrição do Recife antigo, sua resenha é muito boa.




Ramon 23/06/2014

A leitura desse livro beneficia-se da leitura prévia dos primeiros três livros do chamado ciclo da cana de açúcar: "Menino de engenho", "Doidinho" e "Bangue". Embora não se encaixe perfeitamente no dito ciclo, "O moleque Ricardo" está vinculado a ele inextricavelmente. Diferentemente dos três cronologicamente anteriores, que são centrados em Carlos de Melo, herdeiro da classe senhorial, e na várzea do rio Paraíba, este toma, como protagonista, um negro nascido na bagaceira que vai tentar a vida na zona urbana, no Recife. São fartas as referências ao mundo do engenho e a suas personagens, porque constituíam a referência de Ricardo, para ler a cidade. O ambiente representado por José Lins do Rego é rico e vivo e inclui imigrantes, operários em início de mobilização sindical, candomblé, carnaval, o núcleo universitário da faculdade de Direito do Recife e a vida miserável junto aos manguezais. O encontro do descendente de escravos egresso do decadente mundo do engenho com a cidade em vias de modernização social e política. A prosa excelente do autor fala em "tardes tristes de cigarras", em caranguejo que ali "era mesmo que vaca leiteira" e em um terreiro iluminado pela Lua o qual "parecia uma toalha de madapolão estendida". Aliada ao olhar de sociólogo, resulta em um livro interessante como reconstituição histórica e prazeroso como boa literatura.
Veneno 15/04/2023minha estante
A primeira vez que li "O Moleque Ricardo" foi aos 13 anos, quando descobri toda a obra de José Lins do Rego. Além de tudo o que você mencionou sobre o romance, algo de que me lembro, das primeiras leituras, era o quanto a realidade do romance reapareceria na música de Chico Science & Nação Zumbi. Estava tudo lá: o mangue, a miséria, os urubus e os caranguejos. Na minha cabeça de menino, 'Da Lama ao Caos" era a trilha sonora de "O Moleque Ricardo".

A propósito, excelente resenha a sua. Parabéns!




z..... 10/11/2013

Mais um romance do ciclo da cana-de-açucar. O livro faz um caminho inverso de "Menino de Engenho" retratando o inconformismo de um adolescente negro por melhores oportunidades na cidade (Recife), deixando aquela condição de subserviência para buscar o trabalho assalariado. O que se reserva aos menos favorecidos... Na cidade o jovem conhece na prática as dificuldades dos operários com patrões autoritários, operários se organizando para greves e corrupção, mesmo na organização para representar os trabalhadores. Algo familiar hoje, e esse romance é de 1935. O rapaz acaba infeliz, fracassado no casamento e desejoso de voltar às suas origens na Fazenda Santa Rosa, mas, envolvido pelas questões de trabalhadores, acaba sendo exilado para Fernando de Noronha.
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BibliotecaCCBNB 11/10/2011

O adolescente Ricardo, personagem principal deste romance, atraído pelo apito dos trens que passam diante do engenho onde vive, desembarca na cidade de Recife, onde faz novas descobertas. Publicado em 1935, este livro aponta o destino imposto por um sistema econômico e social aos que pouco ou nada têm
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