A Menina de Vidro

A Menina de Vidro Jodi Picoult




Resenhas - A Menina de Vidro


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Mila.Mesquita 02/02/2022

Estou arrasada e de coração partido.
Digerindo ainda a leitura...

"Engraçado como você pode ter 100% de certeza da sua opinião sobre uma situação até que ela aconteça com você."

"Não é de surpreender que, na preparação de pães, como na vida, o custo do crescimento envolva sempre um pouco de violência."

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Lucimaura.0 18/07/2021

O livro é maravilhoso, eu tinha feito uma resenha aqui, mas infelizmente o aplicativo apagou o que eu escrevi.

Já nos deparamos com inúmeros clichês que mostram quanto uma mãe é capaz de fazer pelo filho, mas pela primeira vez me deparei com um único e muito conflitante:

Você seria capaz, em frente ao um júri, afirmar que a filha que tanto ama é fruto de um nascimento indevido?

A problemática do livro gira em torno do caos que acomete a vida dessa mulher desesperada, é uma decisão que irá afetar não apenas a relação mãe e filha, mas também o matrimônio, o círculo social e acima se tudo sua relação de amizade.
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Marcia Lopes 05/06/2012

Willow nasceu com OI (Osteogênese Imperfeita) a qualquer batida ou esfôrço físico seus ossos se quebram , no útero teve sete fraturas e ao nascer mais quatro que lhe perfurou o pulmão , quando massageada para que seu coração voltasse a bater.No entanto Willow é uma menina calma , meiga , sabe aquele ser humano perfeito em espírito? Assim é ela, o que não pôde se exercitar em músculos o fez com seu cérebro , aprendeu a ler com dois anos de idade e vive fazendo citações sobre tudo que lê na internet e nos livros.
Durante o crescimento de Willow seus pais entre altos e baixos financeiramente conseguiram suprir as necessidades da menina,mas sua mãe pensa mais a frente, sabe que ela sempre dependerá de alguém e precisa garantir-lhe o futuro, nem que para isso se torne a pior pessoa da espécie humana aos olhos de todos (e o pior ) aos olhos de sua melhor amiga, suas filhas e seu marido, quando decide dizer a todos no tribunal que sua filha não deveria ter nascido.
Charlotte uma mulher reservada, simpática e antes de saber do diagnóstico da doença durante a gravidez, trabalhava como confeiteira, extremamente talentosa e com futuro promissor na culinária , parou de trabalhar e sua vida é totalmente voltada para a filha e por vezes esquecendo da mais velha que teve quando solteira e que Sean seu marido adotou quando eles se casaram e a considera tanto quanto considera Willow. E não faz a menor ideia que ela também está precisando de ajuda, vivendo a sombra da irmã rouba objetos em lojas , se corta, come e vomita e graças a sua mãe não tem nenhum amigo.
Sean é policial respeitado e até o processo movido pela sua esposa se considerava um bom marido e bom pai, será que estava errado ? Como Charlotte tem coragem de dizer que abortaria se tivesse sido diagnosticado antes! Mesmo a amando não consegue a entender e as coisas só vão se complicando cada vez mais e as emoções sufocando todos os envolvidos.
E nesse enredo de conflitos que é narrado com os personagens descrevendo os fatos desde o nascimento até o julgamento diretamente para Willow e só vamos saber o que ela pensa no último capítulo o que dá um clima de leve suspense. A cada capítulo uma receita culinária expressando a emoção do momento.
O livro é de tirar o fôlego ,ao mesmo tempo comove e inquieta, de leitura fácil, boa diagramação e final surpreendente.
Todas as vezes que leio uma obra de Jodi Picout fico sem saber o que pensar, ela consegue expor aquele sentimentos que "escondemos" até mesmo de Deus. Em todos seus livros tem um assunto polêmico , quem já leu sabe do que estou falando.De seus livros já li O Pacto, Piedade e A Guardiã da Minha Irmã que deu origem ao filme Uma Prova de Amor , Picoult sempre põe o amor em prova até seu máximo limite e ao contrário dos poetas que "morrem" por amor , ela os "mata" por amor. Vale a pena ler!


site: http://www.mundoliterando.com.br/
GeMartt 01/04/2020minha estante
Estou terminando de ler "A Guardiã da Minha Irmã" e me fez pensar muito ( confesso que em certa parte do livro eu chorei ). Picoult fez um ótimo trabalho. Quero ler esse livro o quanto antes.




Dan 04/01/2022

"Você pode dizer a si mesma que está disposta a perder tudo o que tem a fim de conseguir algo que deseja. Mas é uma armadilha: tudo o que você está disposta a perder é o que a torna reconhecível. Se você as perder, perde a si mesma"
Estou abismada com a capacidade que essa mulher tem de escrever, sério, já li quatro livros dela e todos eram muito bons. Uma coisa que me agrada nos livros dela, é que por mais longos que sejam eles geralmente fluem bem, o que foi exatamente o caso desse aqui. Demorei um tempo para terminar porque ler está sendo um fardo para mim, inclusive antes de começar esse livro cheguei até considerar a possibilidade de deixar o hábito da leitura para trás. Felizmente não fiz isso, porque senão teria perdido uma trama incrível que foi A menina de vidro.

A menina de vidro aborda um tema muito pouco usual, como já deixa evidente no titulo, ele aborda a doença conhecida popularmente como ossos de vidro ou em termos técnicos como osteogêneses imperfeita. Ao longo da trama, ele nos leva a conhecer uma menininha que sofre dessa doença, cuja família está praticamente falida, pois né, a cada ida ao medico é milhares de dólares e só um dos pais trabalham. Enfim, devido às montanhas de dividas e a falta de perspectiva de um futuro melhor para a Willow, eles acabam aceitando a proposta que uns advogados sugeriram, de processar por nascimento indevido a obstetra que não informou sobre a "OI" a tempo de realizar um aborto. O problema é que a obstetra é nada mais, nada menos do que a melhor amiga.

Narrado em primeira pessoa, o livro vai nos inserindo tanto na vida do querelante do processo, quanto na da ré em capítulos alternados. Cada um desses capítulos nos levam a entender o que um processo desse porte pode significar coisas diferentes para cada um. Para uma mãe pode significar um futuro melhor para a filha. Para uma irmã já negligenciada, pode apenas significar mais negligência e exclusão. Para um pai pode significar a quebra de confiança da filha com ele. Para Willow pode significar que eles nunca a quiseram. E para a Piper, obviamente, uma punhalada nas costas.

Durante os capítulos, víamos como eram os cuidados que tinham que ter com a Willow, como qualquer coisa poderia ocasionar uma fratura, mas víamos também uma garota inteligentíssima, que apesar de ser bem novinha era alguém incrivelmente resiliente. Além disso, víamos como essa doença pode afetar não só quem a possui, mas também uma família inteira.

Um exemplo de como isso afetou a família foi mostrado na negligência da família com a filha mais velha, o ódio que a filha mais velha começou a sentir de si pelo simples fato de que ela achava que não tinha o direito de reclamar de certas coisas tendo tudo o que a irmã não poderia ter,. Além do ódio a si, a primogênita acabou desenvolvendo hábitos prejudiciais físicos por se sentir menos importante. O pai tinha que trabalhar em dobro para suprir toda a demanda que alguém com essa condição precisa, assomando-se a o fato de que só ele trabalhava e que o seguro de saúde não cobria todos os gastos, então ele estava só o pó. A mãe precisando abrir mão do trabalho para se dedicar a cuidar da filha. E obviamente a Willow passando a vida sem poder fazer as mesmas coisas que ela via a irmã fazer.

Falando nisso, nunca senti tanta aflição e raiva por ter que ler a Charlotte esfaqueando a melhor amiga, claro que quando analisar, até dá para entender o porquê, as naquelas. Se ela queria dinheiro para o futuro dela, ela poderia aproveitar que a Willow já estava crescidinha e já ia para a creche, e nesse meio tempo começar a vender doce, o que teria dado certo, já que em um dado momento a gente vê que ela conseguiu uma parceria sem ao menos sair de casa.

Como se não bastasse, ela mal dava atenção para a filha primogênita, é compreensível não dar tanta atenção por motivos óbvios, porém ela quase parecia indiferente a Amelia e só soube o que ela fazia a si mesma porque a Piper informou eles. Nas horas em que a Amelia falava, eu fiquei péssima, ela só queria não ser esquecida de vez em quando.

No entanto, sou obrigada (a contra gosto) a admitir que ela foi uma super mãe para Willow e que estava disposta a fazer de tudo inclusive a largar a carreira promissora que ela tinha como chef confeiteira, e apesar dos pesares, também fora uma boa mãe para Amelia ( miliduques atrás). Já Sean, era um bom pai, se matava de trabalhar, e para mim foi o que mais se importou com a Amelia, e apesar de passar um pouco de nervoso simpatizei com ele, gostei mais ainda quando ele foi para o lado do "inimigo". E teria gostado mais se ele não tivesse voltado. Piper, foi uma personagens que mais me afeiçoei, foi foda ver como ela lidou com a facada que a melhor amiga deu nela, como ela não conseguia mais trabalhar com medicina e como ela teve que se refugiar nas reformas de casa. Amelia e Willow definitivamente foram as personagens que mais gostei, gostei de como a Amelia apesar de parecer alguém indiferente ainda sim era uma garota extremamente sensível. E Willow apesar de ter somente um capitulo sobre, foi a personagem mais cativante.

Falando dos personagens secundários, achei bacana a autora introduzir uma história como a que ela colocou para representar Marin, foi bem impactante e contrastou bem com o plot principal.

Enfim, analisando tudo, todo mundo cometeu erros - menos Amelia e Willow - mas para mim nenhum deles foi capaz de demonstrar tamanha frieza como a Charlotte, numa semana tava fazendo compras com a amiga, em outra estava lhe intimando. Depois de ler umas resenhas, eu até consegui entender mais ela, porém está tudo bem acabar com a vida de alguém indo ao litígio por não ter “dito” na hora certa algo (mesmo que se tivesse dito a tempo, ela não fosse aceitar) desde que isso fosse beneficiar financeiramente a filha?

Concluindo, o livro além de nos trazer tramas fascinantes, nos traz mensagens e questões válidas sobre processo de nascimento indevido, e principalmente sobre a decisão de determinar que ”uma vida é limitada demais para ser vivida” e que ao abrir este tipo de processo, abre margem para crianças com deficiência se sentirem inferiores e acreditarem que não podem ter uma vida completa e tudo mais. Pena que a autora ao dar esse veredicto ofuscou os contrapontos super válidos que ela colocou, né.

Agora falando das minúcias do livro, me senti em um tribunal e ao mesmo tempo em um hospital pelo jeito em que fora escrito, e apesar de não entender metades dos termos que ela usava, é inegável o fato de que a Jodi fez um bom trabalho de pesquisa, e não contente ela foi lá e colocou receitas, cujas receitas contrastava com o momento do livro. Além disso, foi bem escrito, os personagens bem construídos e bem condizente com a realidade. Gostei da forma como foi narrada, como se fosse um memorando para Willow. E obviamente gostei do final, por motivos de que eu me ligo mais com finais deprimentes do que felizes e irreais.
Gatilhos : Auto-mutilação, tentativa de suicídio e bulimia


Para este livro fantástico e com fim trágico, eu dou 4,5 estrelas.
Carolina165 04/01/2022minha estante
Ahh não pare de ler não, ler é mto bom, a melhor coisa do mundo. Meu conselho é pegar livros curtinhos, aí quando vc vê já pegou o ritmo novamente ? tô torcendo


Dan 04/01/2022minha estante
Valeu, sim eu não vou mesmo, mas é que peguei um livro tão ruim aquele não confie do charlie donlea que eu fiquei frustrada por não conseguir terminar que não consegui ler direito por meses.
Sim, vou fazer isso, pegar aguns contos e ver se recupero o ritmo.
Pior que nem sempre livros curtos dão jeito, tudo depende da escrita ser fluida ou arrastada, esse inclusive tinha quase 600 li e nem senti , mas teve outros de menos páginas que foi o meu tormento, tipo aniquilação e afins


Carolina165 05/01/2022minha estante
Eu até que gostei desse do Charlie, rsss. É verdade, tudo depende da escrita. Eu agora quando não estou conseguindo me envolver na leitura e fica aquela coisa arrastada, eu abandono logo e passo pra outro que acho que vai caber melhor no momento. Pq senão acaba ficando penoso mesmo e leio por prazer, de penoso já basta as outras coisas, kkkkkk.


Dan 05/01/2022minha estante
Parecia tão bom, mas achei a escrita arrastada demais. Eu tbm abandonava e arranjava outro, mas depois desse livro ai, eu acabei não conseguindo me empolgar com mais nada. Kkk psé


Carolina165 05/01/2022minha estante
Torcendo pra vc superar o Charlie e conseguir se empolgar novamente e ter leituras maravilhosas ?




Mah Mac Dowell 12/10/2021

Esse é um livro que traz um tema que eu também nunca tinha visto em outro livro: uma doença chamada osteogenese imperfeita.
Várias partes do livro da maior aflição e uma baita dó da criança.
O livro fala sobre superação, família, amor e amizade.
Ele me prendeu desde a primeira página. Apesar de ser um calhamaço, ele flui super bem.
Tombem gostei da discussão jurídica envolvida na história. Como uma boa advogada haha adoro quando os livros trazem essas discussões jurídicas diferentes que nos fazem pensar.
O final é muito triste.. deu pra entender, mas achei que faltou alguma coisa, algum esclarecimento final, mas não tira a grandeza do livro.
Recomendo super.
??Alerta para gatilhos: bulimia, mutilação, suicídio e divórcio??
Larissa.Giorgetti 11/01/2022minha estante
Pai amado, suicídio? Tô com medo, agora me preocupei com a Amélia ?
Mas até o ponto que estou, eu como mãe, entendo a Charlotte viu


Larissa.Giorgetti 11/01/2022minha estante
Se gostou desse pela parte jurídica tem tem ler dela "o pacto" e "um mundo a parte"
Se não leu, vc vai amar


Mah Mac Dowell 11/01/2022minha estante
Eu acho que esses já estão na minha listinha amiga. Obrigada pelas dicas ?




Debora 26/01/2012

Sou suspeita pra falar de qualquer livro da Jodi pois sou super fã da autora. Ela escreve de uma forma HUMANA demais, como se víssemos os personagens com raio-X, como se os virássemos do avesso e conseguíssemos enxergar mais a fundo.

Não vou falar sobre a sinopse do livro pois essa vocês já conhecem quando chegam até aqui. Vou falar do que mais gostei nele.

Cada capítulo do livro é escrito sob a "voz" de cada personagem - Charlotte, Sean, Amelia, Willow, Piper e Marin - e eles vão se alternando até o final. Não é que um mesmo assunto seja discutido por cada um deles, a história vai sendo contada aos poucos por eles.

A vida dos personagens vira de ponta cabeça quando Charlotte inicia o processo contra sua melhor amiga, Piper. Seu casamento entra em crise. Suas filhas também. E, no meio disso tudo, Piper - a amiga - desiste da carreira e Marin - a advogada de Charlotte - busca resolver um drama pessoal.

No final, acho que o que eu fiquei pensando mais foi: será que o que a gente TANTO quer, TANTO corre atrás, vale a pena TODO esforço que fazemos? Será que às vezes, as dificuldades não são pra fortalecer, mas sim pra mostrar que o caminho NÃO É AQUELE?

Jodi me bota pra pensar, e eu terminei o livro com um vazio sem fim, detesto abandonar livros que me preenchem demais (como este).

Se os ossos de Willow se partiram diversas vezes ao longo do livro, meu coração é terminou partido ao chegar ao final.

Um dos trechos que mais gostei:

"Pães diferentes crescem de modos diferentes. Alguns precisam de apenas um descanso; outros, de vários. Entre esses estágios, o padeiro tem que sovar a massa. Não é de surpreender que, na preparação de pães, como na vida, o custo do crescimento envolva sempre um pouco de violência." [Charlotte, falando sobre uma de suas receitas - outro ponto "diferente" do livro. Cada "módulo" do livro é iniciado por uma receita que Charlotte gosta de cozinha e entre os ingredientes e modo de preparo ela fala coisas que se encontram em receitas ou na vida de uma forma geral].
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Elisa.Binelli 20/06/2021minha estante
É exatamente isso que pensei quando terminei o livro! E eu prefiro não considerar aquele último capítulo (isso acabaria comigo). Mas todos os livros da Jodi são assim... É difícil tomar partido de alguém.


Carol 21/06/2021minha estante
Esse capítulo foi desnecessário. Quero ler mais livros dela mas não agora pq ainda não superei kkk


Elisa.Binelli 21/06/2021minha estante
Até agora gostei de todos que li da autora. Mas realmente são difíceis de digerir!




Ale Lima 08/12/2022

Apenas bom
A única coisa que me vem após o término desse livro é que a leitura foi boa. Como não concordei com a premissa de processo, fiquei esperando que o avanço das páginas me conquistasse, o que não aconteceu. Logo, esse é o primeiro livro da autora que foi aquém de minhas expectativas.
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Tiana 05/01/2023

Livro MARAVILHOSO
Leitura que te pende, fluida... emocionante...com "puxoes de orelha" e lição de vida.vale a pena a leitura.
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Nana 12/01/2012

Gostei e não gostei...dá pra entender?
Bom, eu sinceramente não sei direito como avaliar este livro. Eu gostei do tema abordado, foi interessante pois aprendi sobre uma doença grave que eu nunca tinha ouvido falar "Osteogênese imperfeita", que é quando a criança nasce com os ossos tão frágeis que se quebram com muita facilidade. É um drama familiar que me despertou curiosidade do início ao fim, mesmo tendo muitas páginas e algumas partes cansativas (como os problemas pessoais da advogada Marin).
O que me deixou um pouco decepcionada foi a maneira como a trama foi desenvolvida. Quem leu "A guardiã da minha irmã", desta autora, vai reconhecer neste livro o mesmo enredo. Parece que Jodi Picoult viu que deu certo em um livro e simplesmente mudou o tema, mas a fórmula é muito parecida. Uma criança doente, um advogado com problemas pessoais, o julgamento, os pais confusos e irmãos querendo a atenção que só é dispensada ao filho doente. Além disso, a personagem Charlotte (que é a mãe da menina de vidro) não conseguiu conquistar minha simpatia em nenhum momento. Detestei as atitudes dela e torci o tempo todo por Piper (a obstetra).
E para completar, achei o final péssimo!!!!!
Mas não vou ser injusta de avaliar com uma nota ruim, pois se eu li todas as 529 páginas sem me entediar, é porque no geral eu gostei. Provavelmente se eu ainda não tivesse lido "A guardiã da minha irmã", eu teria adorado este livro como adorei o anterior.

Debora 26/01/2012minha estante
Sempre me afeiçoo por livros que tem finais, de certa forma, infelizes. Acho que isso faz parecer mais real, já que na vida, nem tudo sempre dá certo, né? Mas realmente fiquei muito triste com o final, e também torci o tempo todo por Piper, ou pra que quando tudo aquilo terminasse, a amizade voltasse ao normal (mas na vida também nem sempre é assim...)

Também acho que ela repetiu a fórmula do A guardiã da minha irmã, mas nem perdi tempo lendo este, já que já havia visto o filme e já sabia da história.




Bell 11/03/2020

Finalizado!!
Quem conhece Jodi Picoult sabe que sua escrita é única. Ela sempre aborda temas polêmicos com muita sensibilidade e graça. Jodi tem o dom de criar personagens tão humanos e verdadeiros que é impossível não se conectar, ela desenvolve os personagens com características tão incisivas que você consegue entrar na cabeça de cada um deles e entender suas motivações.

Esse livro não foi diferente.
Emocionante, inquietante, tenso. Com diálogos incríveis. O livro é apresentado sob a perspectiva de vários personagens, como se eles estivessem contando a história para Willow, a menina de vidro. Isso torna o livro ainda mais intenso e envolvente. .

Terminei o livro com o coração em pedaços!!
Pra quem ama um drama fica a dica! E prepare os lencinhos!!
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Nann 21/09/2012

Um paradoxo!
É o tipo de livro que nos deixa desconfortáveis, mas ao mesmo tempo não conseguimos parar de ler.
A autora nos incomoda com sua descrição muito fiel das facetas de nossa humanidade, e é aí que ficamos incomodados. Ninguém quer se identificar com a a personagem que faz escolhas não tão bonitinhas e politicamente corretas.
Não consegui simpatizar em momento algum com Charlotte, mas pode ser por conta disso que comentei: ela é real demais, humana demais nas suas fraquezas.
E o tema do livro é inquietante. Você se pega a todo momento com medo de que uma realidade cruel dessas possa acontecer com quem você ama, e meio que dá graças a Deus que é com a Charlotte e não com você. Daí você se sente um verme por pensar assim.
Livro bem escrito, prende a leitura. Narrativa inteligente, com a perspectiva de diversos personagens. Sem contar as receitas culinárias com comentários e conselhos que podem servir tanto pra receita quanto pra vida.
Não terminou como eu gostaria, mas...cumpriu seu papel de bom livro.
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Iza 12/08/2021

Um dos melhores livros que já li
Brazil, I'm devastated
Esse foi o primeiro livro da Jodi Picoult que eu li. Confesso que comecei sem ler a sinopse e fui me surpreendendo a cada página . É incrível como a autora aborda o assunto de osteogênese imperfeita nos fazendo ficar completamente encantados pela Willow. A cada página a gente se pega questionando sobre quem está certo e quem está errado e no fim percebe que cada um estava lutando pelo que achava justo, e que já é difícil ver a situação de fora, mas estar dentro dela é mais complicado ainda. Adorei como a história de vida da Marin foi introduzida paralelamente ao drama principal e me identifiquei em alguns pontos com ela. Só fico grata por esse livro ter aparecido na minha vida e acho que todo mundo deveria ter a chance de ler essa história
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Lilian.Ladeira 12/05/2021

Um livro que faz nos pensar em quão longe podemos ir em prol dos nossos filhos e em detrimento aos demais proximos. Uma analise critica sobre as decisões dificeis que podem atingir toda uma familia. Muitas questões a se refletir.
O final do livro deixou um pouco a desejar, esperava que fosse mais elaborado e criativo, mesmo assim ainda considero uma ótima leitura.
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Valdir 13/06/2013

A menina que se quebra
Olha, eu não sei bem por onde começar, ainda estou em transe, não consegui digerir muito bem o final, prefiro acreditar que o livro acabou após o resultado do julgamento, mas essa não é a verdade.
Intensidade seria uma palavra que definiria esse livro perfeitamente, esse é exatamente isso. Não é um livro recomendado para todo mundo, ele é forte, não forte no adjetivo que é usado para descrever cenas de tortura, não é isso. O livro é doloroso, ele tem uma enorme carga dramática e é impossível não se emocionar com a história.

Algumas pessoas diriam que " A Menina de Vidro" é trágico e triste. Sim, realmente ele é, mas ele é muito mais do que isso. Jodi Picoult não limitou sua obra ao gênero "drama", ela foi além e criou uma trama em que prevalece todo o afeto e carinho que mantém essa família mesmo diante de uma enorme crise.

Durante 529 páginas (muito bem distribuídas, por sinal) eu me vi dividido. Não sabia pra quem torcer, não via mocinhos e nem vilões, via ali humanos, pessoas capazes de errar e acertar na mesma medida, mas acima de tudo capazes de admitir seus erros.

Não vou negar, me apaixonei pela Charlotte. A sua bravura, a sua capacidade em ser mãe no literal significado da palavra me deixou sem reação, é inegável todo o amor que ela sente por Willow e em alguns momentos me odiei por dolorosamente ter que concordar com ela, já em outros me orgulhei por saber que não sou como ela, ou sou? Charlotte é a personagem mais intrigante de todo o livro, a mais interessante também. Essa mulher não se limita a uma característica apenas, ela é uma personagem repleta de nuances que vão sendo desvendadas conforme o avanço do leitor. A premissa é a seguinte: ame ou odeie, mas nunca passe indiferente a Charlotte

Willow é uma gatinha apaixonante, as curiosidades que ela frequentemente proclamava foram um aprendizado sem igual, tal como a sua doença que eu não conhecia, através do livro tive a oportunidade de saber mais a respeito da osteogênese imperfeita e pesquisei mais profundamente a respeito da doença. Willow, por mais frágil que pareça, é forte. Só uma pessoa forte suportaria tantas fraturas durante toda a vida, somente uma guerreira sobreviveria a tudo o que ela enfrentou (psico e fisicamente), Willow é realmente filha da Charlotte, não há como negar, elas são grandes lutadoras.

Amelia é o que dá frescor ao contexto dramático que cerca o livro, mesmo sofrendo tanto quanto os outros ela diverte com sua ousadia, com suas piadas fora de hora, além de todo o seu sarcasmo. Ela é sim uma jovem rebelde, que tenta manter-se forte diante de toda a situação que a família enfrenta, mas que preenche todo o espaço vazio da sua vida com vômitos forçados e automutilação. Adorei ver o quanto Amelia cresceu durante o livro, tendo direito até a viver um amor de adolescente.

O livro deu espaço também pra Marin contar a sua história de busca pela mãe biológica, que por acaso teve um belo -e também chocante- desfecho. Acho que é do feitio das mulheres desse livro serem fortes, ou ao menos parecerem fortes. Marin é uma grande mulher e admirei a sua postura no tribunal, defendeu Charlotte com maestria e muito pulso firme, tudo o que ela demonstrou ter durante todo o livro.

Sean, a grande figura masculina do livro também teve momentos ótimos, um grande pai que faz um par perfeito com Charlotte, mesmo contrastando com ela em alguns momentos, chegando até a se opor no julgamento. A postura dele não me agradou 100%, mas soube compreender muito bem seus motivos, apesar de Sean ser, por uma grande ironia, o personagem mais sensível de todo o livro, muito mais sentimental do que racional.

Senti falta da Piper, não conhecemos ela a fundo, queria ter tido a oportunidade de lê-la mais, mas a sua participação valeu muito e doeu em mim quando ela descobre a traição de Charlotte, isso não se faz com um amigo, ainda mais com um amigo como Dra. Piper.

Ainda me sinto em dívida nessa resenha, eu poderia escrever muito mais, o livro merece muito mais do que isso, mas realmente não tenho mais palavras pra descrever tudo o que senti ao me deparar com Menina de Vidro. É um livro basicamente intrigante, que oferece várias versões de uma mesma história através do ponto de vida de personagens intensos e muito bem construídos, já dei uma olhada em outros títulos da Jodi Picoult e pretendo conhece-los o quanto antes, autora genial!
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