Aventuras na História Nº 62 (Setembro de 2008)

Aventuras na História Nº 62 (Setembro de 2008) Abril



Resenhas - Aventuras na História - n 62


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z..... 14/03/2020

Abril de 2008
A reportagem sobre Roma desapontou, num basicão que não se diferencia de textos comuns na Net. Legal mesmo quando o leitor é surpreendido em informações e reflexão.
Em termos gerais, uma megalópole com disputas rotineiras em vários segmentos, onde a busca de status, poder e prazer estavam entre as prioridades.
Deu para perceber que existem mitos, como a luta comum de gladiadores até a morte, e, nesse formigueiro humano (expressão usada na reportagem), fiquei com curiosidade sobre os principais transtornos em saúde pública, o que não foi abordado.
Roma pode ser colocada em paralelo a realidade dos grandes centros urbanos da atualidade. Hedonismo, exploração, busca de status e poder, riqueza e pobreza, tudo continua...

Acho que teria surpresas interessantes com algumas dicas de leitura na edição, como:
- "Os crimes de Napoleão", de Claude Ribbe - mostra como de fato era, um tirano de práticas horríveis, servindo de espelho para Hitler. Era racista, machista, escravocrata, não poupando nem crianças de mortes violentas. Eita! Na atualidade é cercado de pompa romântica irreal...
- "O Diário De Hélène Berr" - lembra os relatos de Anne Frank, com a história de uma jovem judia testemunha da ocupação nazista em Paris, morrendo também em campo de concentração poucas semanas antes do fim da guerra. O Skoob tem referências positivas dessa leitura e estou na vontade...

Gostei da reportagem sobre Vasco de Balboa, espanhol considerado descobridor do Oceano Pacífico, ao fazer expedição pela região da Colômbia no início do século XVI. Curioso que foi de herói a vilão em curto período, morrendo decapitado ao ser considerado traidor da Espanha. Eita! Ilustra a história de ambições, traições, disputas, interesses escusos, assassinatos, genocídio e violência comum entre os chamados "conquistadores". Assim como outros, usou do poder e oportunidades para benefício próprio, omitindo para o reino. Era cada um mais rato que outro e todos como urubus se apropriando das nações e riquezas no chamado Novo Mundo...

Legal também a reportagem sobre a Fordlândia, no início do século XX em território paraense. Li recentemente o "Policarpo Quaresma" e, de certa maneira, o empreendimento trouxe lembrança do personagem. Houve sonho de progresso e realização, mas descuido metodológico e científico que culminou numa triste história de fracasso também. Além da falta de conhecimento científico, contribuíram para derrota a descoberta da borracha sintética e a terceirização na indústria, que passou a contar com serviços diversos, não centralizando toda a produção como fazia Henry Ford.
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